Consumo de cannabis é crescente entre praticantes de exercícios, revela estudo

A prática de exercícios, especialmente os que exigem grande esforço, pode ser marcada por dores, desgaste, ansiedade e batalhas psicológicas. Diante disso, uma nova pesquisa conduzida pela Universidade do Colorado, em Boulder, mostra que 82% dos usuários de maconha em estados onde a cannabis é legalizada nos Estados Unidos a utilizam uma hora antes ou até quatro horas depois de se exercitarem.

Segundo o estudo, muitos atletas afirmam que a droga — e suas várias ramificações — podem suprimir a náusea, aliviar a ansiedade, melhorar o humor, diminuir a dor e a inflamação e reduzir o tédio de atividades como maratonas e corridas de longa distância. Quase 80% dos 600 usuários de maconha que responderam à pesquisa disseram acreditar que o consumo da cannabis acelera a recuperação dos músculos, 70% afirmaram que ela torna seus treinos mais agradáveis e mais de 50% revelaram que ela melhora a motivação em relação à atividade.

“Foi surpreendente ver o que as pessoas disseram. […] Eles não apenas a usam imediatamente antes ou depois do exercício, mas percebem esses impactos positivos”, comentou a professora de Psicologia e Neurociência do Instituto de Ciência Cognitiva da CU Boulder e principal autora da pesquisa, Angela Bryan, à publicação Elemental. Ela explica, ainda, que não há como afirmar que esses benefícios são reais, devido às restrições federais a investigações sobre os reais efeitos fisiológicos do uso da maconha.

No entanto, a pesquisadora nota que nos nove estados (além do Distrito de Columbia) onde o uso recreativo da cannabis é legalizado — e onde os participantes da pesquisa viviam — estão entre os mais ativos fisicamente no país. Alguns deles são Califórnia, Colorado, Massachusetts, Oregon e Washington. Dessa maneira, as descobertas contradizem a imagem do “stoner sedentário”, largamente disseminada pela cultura pop.

Surpresa

De fato, o que motivou a pesquisa de Angela Bryan foi a preocupação de que o uso crescente de maconha poderia piorar a obesidade e outros problemas de saúde causados pela inatividade e o sedentarismo. Porém, o que ela descobriu foi que os entrevistados que disseram usar maconha, geralmente, se exercitam 43 minutos a mais por semana do que as pessoas que afirmaram não utilizar a droga.

“Quando você vê cannabis em filmes, é um garoto de 22 anos no sofá jogando videogames. […] Com a diversidade de usuários que vem com a legalização, esse é um estereótipo que não é mais tão preciso, se é que já foi”, ponderou a professora.

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Playlists para trabalhar são realmente eficazes?

Ouvir música durante o trabalho é um dos hacks de produtividade mais conhecidos entre trabalhadores, especialmente os criativos. Nos últimos anos, uma grande quantidade de playlists no Spotify e canais de YouTube foram criados com o objetivo de ajudar as pessoas a se concentrarem melhor durante a execução do ofício. Os canais Chillhop Music e ChilledCow, por exemplo, já somam mais de 5,3 milhões de assinantes e fazem livestreams diários de “sons para estudar/relaxar”. Mas, o que a ciência diz sobre isso?

Para a professora Maria A. G. Witek, do Departamento de Música da Universidade de Birmingham, não há uma resposta fácil para esta pergunta. Recentemente, ela foi co-autora de um estudo sobre o tipo de música que provoca uma “resposta de prazer” maior entre os ouvintes. Segundo a pesquisa, o efeito da música de fundo na concentração depende muito da personalidade e do gosto de uma pessoa, mas a música adequada ao trabalho tende a compartilhar algumas qualidades gerais.

São elas: não ter letras (que tendem a causar distrações), ser lenta, repetitiva e suave. Sons atmosféricos, como chuva, cascata ou barulhos da floresta tropical também são indicados por bloquearem os ruídos comuns do ambiente de trabalho, como carros passando na rua e conversas paralelas entre colegas. Além disso, elas podem ajudar a reorientar a atenção e a concentração. “Essas características irão promover o nível certo de excitação fisiológica e atencional nos ouvintes, agindo como um estimulante sem se distrair da tarefa”, disse Witek à publicação Elemental.

Tram Nguyen, que é membro do Time de Ciências Cerebrais de Cambridge, constatou, em um estudo de 2017, que é altamente provável que músicas de baixo ritmo beneficiem as regiões do cérebro responsáveis pela memória e por completar tarefas. Quanto às músicas de alto “grau de excitação”, a pesquisadora indica que elas podem “potencialmente distrair mais, porque o ouvinte está mais focado em processar a música do que em cuidar do que tem que fazer”.

Sem música

Witek alerta, ainda, para o fato de que ouvir música durante tarefas que exigem grande concentração pode não ajudar tanto quanto se imagina. “Muitas pesquisas parecem sugerir que é melhor não usar música de fundo quando se estuda. […] O argumento é que a música sempre reduzirá a quantidade de espaço disponível na atenção cerebral, afastando os recursos da tarefa em questão”, explicou.

Mas, por que as pessoas continuam a ouvir música durante o trabalho? Para a professora, a atividade é divertida e, consequentemente, mais motivadora. Ou seja, mesmo que a concentração possa ser comprometida, o bom humor ocasionado pela música contribui para as melhorias no desempenho.

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Síndrome de burnout é reconhecida como doença pela OMS

A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, foi adicionada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) à Classificação Internacional de Doenças, que lista enfermidades e estatísticas de saúde que devem prevalecer nos próximos anos. O problema é caracterizado por nervosismo, dor de barriga, cansaço, tontura e falta de apetite engatilhados pelo excesso de trabalho.

O nome burnout, do inglês, significa “esgotamento”, numa analogia à combustão, que queima o combustível até esgotá-lo. A doença, por sua vez, é uma síndrome ocupacional que, segundo a revista Superinteressante, “é quando você se vê exaurido por conta de situações vividas no ambiente profissional — excesso de cobranças, competitividade, acúmulo de responsabilidades. Policiais, professores, jornalistas, médicos e enfermeiros estão entre as profissões mais afetadas pela pane física e mental”.

A OMS descreve o burnout como “uma síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito”, atribuindo a doença exclusivamente ao contexto profissional. De acordo com dados da International Stress Management Association (Isma-BR), cerca de 32% dos trabalhadores brasileiros sofrem com esse tipo de estresse, ficando à frente de países como China e Estados Unidos.

Prevenção e tratamento

Segundo o Ministério da Saúde, ter uma vida prazerosa fora do trabalho é o jeito mais eficaz de evitar o burnout. Reduzir interações com pessoas “negativas” — como as que reclamam constantemente — também é uma boa estratégia, assim como não se automedicar ou recorrer a álcool e cigarro diante de um estresse profissional. O tratamento mais comum para a síndrome é a psicoterapia. Alguns casos podem incluir o uso de antidepressivos e ansiolíticos. E a prática de atividades físicas e de lazer ajuda a aliviar a tensão.

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Episódio do Greg News chama atenção para exageros na área de Coaching

Na última sexta-feira (24), o noticiário humorístico Greg News, da HBO Brasil, exibiu um episódio sobre Coaching. A prática, que vem se expandindo rapidamente pelo país, ganha adeptos na mesma medida que ganha críticos e o programa, apresentado por Gregório Duvivier, abordou seus objetivos e os aspectos negativos desse crescimento.

Segundo dados apresentados no episódio, “[…] o mercado de coaching movimenta US$ 2,3 bilhões, com 53 mil profissionais em todo o mundo” (Exame, 02/03/2018). E “a Bristol University aponta que 83% das empresas do Reino Unido já utilizam o Coaching” (InfoMoney, 10/05/2018). Apesar do tom de piada do programa, a profissão não deixa de ser reconhecida, como quando Duvivier afirma que “alguns desses profissionais são sérios, claro, e ajudam pessoas a desenvolverem suas habilidades e progredirem em suas carreiras”.

No entanto, ele faz um alerta para os muitos exageros observados na prática, justificando a atual “epidemia do coaching” em sua falta de regulamentação. “De acordo com um levantamento de 2012, existiam 7 mil coaches no Brasil. Em 2015, esse número já chegava a 25 mil. É um aumento de 300%. Hoje, parece que já são 73 mil”, afirmou utilizando dados.

Base teórica

O roteiro também se atém às origens do coaching e à base teórica que o sustenta. “A filosofia por trás das escolas de coaching, como eles se orgulham em dizer, vem da Psicologia Positiva, que surgiu a partir das teorias de um psicólogo americano chamado Martin Seligman. Ele levantou a hipótese do ‘desamparo aprendido’, que é a ideia de que a depressão pode ser causada pela sensação de que você não tem controle sobre a sua vida. E o caminho para sair desse beco […] é destruir essa percepção”, contou o apresentador.

Para ele, no entanto, “o problema é quando essa teoria é adaptada para qualquer área da vida e da sociedade, inclusive aquelas que realmente não dependem do indivíduo. É assim que o coach faz parecer que tudo é uma questão de força de vontade ou de encontrar um propósito”.

Em contrapartida, o programa apresenta a resposta de um psicanalista para o crescimento astronômico da prática: “Para Christian Dunker, […] o perigo da febre do coaching é mascarar problemas reais, para não descobrir coisas desagradáveis. E o que está por trás dessa moda é uma demanda imensa por alguém que te escute de maneira interessada. Não à toa, o Brasil é o país com maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo e é o quinto mais deprimido”.

Confira o episódio completo abaixo:

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Quais as expectativas dos profissionais criativos para o futuro?

O que o futuro reserva para profissionais criativos? Como eles vão se comunicar? Como incorporarão a tecnologia ao seu trabalho? Como se adaptarão às constantes mudanças? Essas são algumas das questões abordadas pelo The Creative Future Report, um relatório do site 99u, da Adobe, que coletou respostas de 3.641 criativos ao redor do mundo, entre os dias 16 de fevereiro e 3 de março de 2019. Os principais insights foram divulgados no início deste mês.

Segundo o relatório, 34% dos criativos estão “cuidadosamente otimistas” em relação ao que está por vir, enquanto 27% deles têm uma atitude positiva, 26% estão animados e apenas 2% estão assustados. O Diretor de Design de Experiência da Adobe Illustration, Matthew Richmond, comentou os dados: “O otimismo cauteloso não é sempre o melhor cenário? É literalmente a criatividade e o processo de design no seu melhor. […] Como criativos, precisamos ser — e podemos ser — deliberados e apaixonados em relação a todas as formas em que podemos mudar o mundo para um estado melhor”.

A pesquisa também mostra que a maioria dos criativos se vê trabalhando remotamente, em qualquer lugar que tenha Wi-Fi (40%), ou no home office (27%) nos próximos 5 a 10 anos. 25% dos entrevistados afirmaram preferir um escritório e apenas 11% citaram o coworking como principal opção de local de trabalho. Em relação à comunicação, 37% apontaram o contato pessoal como forma de interação primária. E-mail e plataformas de chat, como Slack, vieram em seguida (20% e 17%, respectivamente). Telefone e mensagens de texto ficaram em último lugar, com 4% cada.

Tecnologias emergentes

Um dado interessante apontado no relatório é o das tecnologias que os profissionais criativos estão mais motivados a incorporarem para que seus trabalhos continuem tendo relevância no futuro: 32% afirmaram estar interessados em Inteligência Artificial; impressão 3D aparece em segundo lugar, com 25%; seguido de Realidade Aumentada, 23%; e Realidade Virtual, com 16%. Blockchain é a última tecnologia da lista, com apenas 4% de interessados.

Segundo a Drª. Viviene Ming, fundadora do Socos Labs, “se você quer saber como a IA realmente deveria ser pensada: é uma ferramenta. É um pincel. Faz parte de todo um conjunto de ferramentas para explorar criativamente o mundo. Onde começamos a falhar é onde perdemos contato com isso; quando pensamos que a Inteligência Artificial é inteligente como nós somos ou resolverá nossos problemas para nós. Mas se uma pessoa genuinamente criativa tem uma ferramenta poderosa, então ela tem o poder de fazer ainda mais”.

Em relação ao Blockchain, no entanto, o CMO da Snark.art e fundador da Praise Shadows Art Partners, Yng-Ru Chen explicou: “A indústria criativa deve ter algumas mudanças importantes na dinâmica de poder de compensação e propriedade. Na sua forma mais fundamental, o blockchain tem a capacidade de pagar ao criador royalties de vendas secundárias. Mas também pode ser um meio criativo interessante. Na Snark.art, ajudamos os artistas de nível de museu a adaptarem seu trabalho ao blockchain, o que resultou em belos projetos baseados na propriedade da comunidade. É uma mudança bastante radical; dá ao artista um novo poder criativo e uma posição financeira melhorada”.

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Canudinhos, cotonetes e misturadores de plástico serão banidos na Inglaterra

O Governo da Inglaterra vai proibir a venda e o uso de canudinhos, cotonetes e misturadores de bebidas feitos de plástico a partir de abril do ano que vem. Segundo o jornal The Guardian, a mudança já está em andamento há mais de um ano e espera-se que a medida seja de grande contribuição para reduzir os impactos ambientais causados pelo uso anual de cerca de 5 bilhões de canudos, 300 metros de misturadores e 2 bilhões de cotonetes no país.

Uma parte considerável desses itens são, inclusive, despejados em vasos sanitários ou acabam nos canais de água por todo o Reino Unido, colocando em risco a vida selvagem. As principais alternativas ao uso do plástico são: servir bebidas sem os canudinhos ou misturadores; ou, então, usar esses produtos feitos de papel ou outras opções biodegradáveis.

Exceções

As exceções à nova regra serão as pessoas que tenham necessidades médicas ou deficiências, cujos canudos e outros materiais interfiram diretamente em sua qualidade de vida. Para elas, os produtos estarão disponíveis mediante solicitação. Farmácias registradas terão permissão para vender os canudos de plástico no balcão ou via internet. Restaurantes, bares e outros estabelecimentos de alimentação, no entanto, não poderão exibi-los ou fornecê-los automaticamente.

O Secretário do Meio Ambiente, Michael Gove, afirmou ao jornal que “é necessária uma ação urgente e decisiva para combater a poluição do plástico. Esses itens costumam ser usados ​​por apenas alguns minutos, mas levam centenas de anos para serem quebrados [pela natureza]”.

Ativismo

Ativistas ambientais receberam bem a iniciativa do governo britânico. Hugo Tagholm, da ONG Surfers Against Sewage (ou Surfistas Contra o Esgoto) se manifestou dizendo que “parar a produção e distribuição dessas ameaças de plástico de uso único os impedirá de poluir as praias em todo o país. É um passo muito positivo e corajoso na direção certa contra a poluição por plásticos”.

Para Emma Priestland, da ONG Friends of the Earth (ou Amigos da Terra), no entanto, esses itens são apenas parte do problema de plástico na Inglaterra e no mundo. “Esses três itens são apenas uma fração dos males de uso único que são usados por um pequeno período antes de poluir o meio ambiente por séculos”, disse ao Guardian.

“Em última análise, precisamos que os produtores assumam a responsabilidade pela poluição causada por todos os seus produtos, sejam eles bolsas, balões, pacotes, contêineres ou outros. É por isso que estamos fazendo campanha por uma legislação que reduza o uso de plástico sem sentido de uma vez por todas”, finalizou.

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De onde vem o interesse quase “religioso” dos millennials pelo trabalho?

Já parou para pensar em como você se apresenta quando conhece alguém? Geralmente, usa-se o nome e, em seguida, a profissão ou o lugar onde você trabalha. Principalmente se você tem menos de 40 anos. De acordo com um estudo recente do Pew Research Center, jovens estão se interessando menos por religiões e, consequentemente, transferindo seus sensos de comunidade, sentido e identidade para o trabalho.

Em reportagem para a Fast Company, o jornalista Jared Lindzon apresentou dados e argumentos que tentam identificar as origens e razões dessa tendência. Para Rachel Bitte, que é chefe de pessoas do software de recrutamento Jobvite — que recentemente publicou se relatório anual Job Seeker Nation —, colocar tantas expectativas no trabalho pode ser algo “fora da realidade”.

“Temos vidas espiritual e física, gostamos de ter estímulos intelectuais em nossas vidas, temos nossas comunidades e nossas famílias e amigos; os seres humanos são complexos, e ter um equilíbrio realmente saudável requer todos esses componentes. […] Esperar que tudo isso venha do seu trabalho pode ser uma expectativa irrealista”, ponderou.

Segundo Lindzon, ao longo da história, o trabalho era, geralmente, considerado um fardo e um meio para um determinado fim. O lazer, por sua vez, era não só a recompensa do trabalho, mas, também, a base da cultura e da sociedade. “Como resultado, muitos previram que a riqueza individual levaria a mais tempo de lazer, enquanto a riqueza da sociedade diminuiria a duração do dia de trabalho, eventualmente eliminando-a completamente”, escreveu.

Mas, o que aconteceu foi exatamente o contrário. De acordo com uma pesquisa compilada pelo jornalista da Atlantic, Derek Thompson, que também é autor do livro Hit Makers (link afiliado), em 2005, os 10% mais ricos dos homens casados dos Estados Unidos trabalhavam a maior média de horas já registrada. Em 1980, a média era a menor. “Eu sempre fui curioso sobre esse fenômeno; por que os ricos estavam optando por comprar mais trabalho, já que podem comprar o que quiserem? […] Ocorreu-me que eles estavam colocando o trabalho no topo do pedestal, e esse grupo de elites americanas […] tinha essencialmente substituído uma definição antiquada de Deus por uma nova definição de divindade, que foi o trabalho” contou à FC.

Insustentável

Para o professor de estudos do lazer da Universidade de Iowa e autor do livro Free Time: The Forgotten American Dream (link afiliado), Benjamin Hunnicutt, uma sociedade construída unicamente sobre o trabalho não se sustenta. “Trabalhar por definição, no mercado — que é um lugar de competição — é difícil [encará-lo] como um lugar que me parece para a cooperação, para a generosidade e doação, para a realização de toda a nossa humanidade. […] Por definição, até mesmo os melhores de nossos trabalhos são sobre competição, de superar as pessoas ao nosso redor”, argumentou.

Para ele, uma sociedade que elogia o trabalho é implacável em relação ao mundo natural e às outras pessoas. Muitos estudos, inclusive, apontam que o culto exagerado ao trabalho estaria por trás de muitas das tendências negativas que afetam os millennials e os trabalhadores de forma mais ampla.

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Xbox terá moderação de conteúdo para frear comentários tóxicos

Diante da dimensão dos comentários tóxicos e discursos de ódio presentes em plataformas como Facebook, YouTube e Twitter, a Microsoft decidiu investir na moderação de comentários entre os 63 milhões de usuários de Xbox. Mesmo que o mercado de jogos não seja o foco principal da empresa — que tira a maior parte de sua receita da infraestrutura de nuvem e dos aplicativos voltados à produtividade —, o segmento foi responsável por 10% de sua renda no último semestre.

Assim, para continuar apostando no gaming, a Microsoft precisa garantir que seus usuários não encontrem, dentro da plataforma, conteúdos que possam desanimá-los, decepcioná-los ou que afastem jogadores mais jovens. A moderação seguirá os recém-atualizados “padrões da comunidade”, que apontam uma série de práticas que não são aceitáveis no ambiente online.

“Neste verão, estamos capacitando nossos gerentes oficiais da comunidade do Club com recursos proativos de moderação de conteúdo que ajudarão a criar espaços seguros para os fãs discutirem seus jogos favoritos”, disse Phil Spencer, vice-presidente executivo de jogos da Microsoft, à CNBC. As alterações devem ser lançadas até o final do ano e incluirão os grupos e as salas de bate-papo do Xbox Live.

“A comunidade de jogos continua a crescer rapidamente, e a iminente implantação de novos serviços de jogos como Apple Arcade, Google Stadia e Microsoft Project xCloud disponibilizarão jogos para ainda mais pessoas em todo o mundo. […] Agora, nossa indústria deve responder à urgência feroz de jogar com a urgência feroz pela segurança”, finalizou.

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Este aplicativo permite que você alugue a sala de um vizinho como seu coworking

Pessoas que trabalham remotamente costumam lidar com questões como a solidão do home office, as distrações de um café ou os altos preços de um coworking. Estes são os problemas que o aplicativo Codi visa solucionar. A startup está em fase beta na região da Baía de São Francisco, na Califórnia, e transforma apartamentos e casas em coworkings temporários e com melhor custo-benefício para freelancers.

“Eu costumava trabalhar em casa, e é muito solitário. […] Quando você vai a cafeterias, elas podem ter muitas distrações. E não havia opções de [lugar de] trabalho por perto e os espaços de coworking no centro [de São Francisco] são muito caros”, explicou a CEO e fundadora do Codi, Christelle Rohaut à Fast Company. Recentemente, a empresária concluiu um mestrado em planejamento urbano na Universidade da Califórnia-Berkeley.

Trabalhando nas casas de amigos, ela percebeu que era mais produtiva nesses ambientes. Foi aí que viu o potencial da ideia: “Se quisermos disponibilizar [o serviço] para todos, é preciso ser um negócio”. A proposta do Codi é que pessoas que trabalham fora (ou que trabalhem em casa, mas tenham espaço extra) possam se tornar anfitriãs, num modelo de negócio similar ao do Airbnb.

“O anfitrião pode simplesmente compartilhar suas salas de estar não utilizadas durante o dia e, em seguida, continuar a desfrutar de sua casa à noite da mesma forma como antes, e não há sobreposição entre os dois”, diz Rohaut.

A empresa se encarrega de analisar cada candidato, para garantir que o local atenda às comodidades básicas do trabalho freelancer: Wi-Fi, tomadas e acesso a um banheiro limpo. Assim como no Airbnb, os anfitriões são protegidos via seguro contra qualquer dano causado pelos usuários do serviço.

Economia mútua

Para os anfitriões, o conceito representa uma maneira de compensar parte dos gastos com despesas de aluguel na região da Baía de São Francisco. Paralelamente, freelancers podem encontrar locais de trabalho mais convenientes às suas necessidades, localização e, também, aos seus bolsos. Além disso, o Codi tem o objetivo de fomentar a comunidade entre os profissionais de uma mesma vizinhança.

Com seu histórico em planejamento urbano, a CEO acredita que sua startup pode trazer benefícios ainda mais amplos para a cidade, pois as pessoas passariam mais tempo dentro dos bairros, gerando os efeitos positivos da “economia circular”, visto que o dinheiro gasto localmente, geralmente circula pelas empresas dos arredores. “Isso acaba gerando mais valor para mais pessoas do que se esse dólar fosse gasto fora do bairro, e isso pode ser aplicado não apenas ao dinheiro, mas também a outros tipos de ativos valiosos, como espaços”, diz ela.

A startup acabou de levantar uma rodada de investimentos e lançar as versões beta dos aplicativos para Android e iOS. A versão oficial deve começar a funcionar, na Baía de São Francisco, nos próximos meses e se expandir para outras cidades em seguida.

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Tiny house que pode ser montada em apenas 8 horas está à venda na Amazon

Apesar de recente no Brasil, o movimento de construção de tiny houses (ou “casas minúsculas”, em tradução livre) possui um número considerável de adeptos fiéis nos Estados Unidos e na Europa, especialmente com o aumento do preço dos aluguéis nas cidades grandes. Mas, ultimamente, elas também atendem um mercado de pessoas interessadas em customizar suas casas e áreas de lazer.

Hoje, há modelos de tiny houses equipadas com painéis solares, paredes conversíveis e até balanço interno. Outros modelos mais acessíveis, no entanto, são vendidos como kits DIY (do it yourself, ou “faça você mesmo”) e podem ser montados em quintais ou em topos de prédios. Um dos modelos mais baratos vendidos pela Amazon é um kit de US$ 7.250,00, para um pequeno estúdio que pode ser montado em apenas 8 horas, desde que duas pessoas estejam envolvidas no processo.

A tiny house em questão foi criada pela Allwood, que informou ao Business Insider que “a estrutura é destinada ao uso no quintal, como uma extensão de uma cozinha principal, não uma residência permanente. Também poderia funcionar como um estúdio de ioga ou casa de piscina”. No site da Amazon, o modelo foi categorizado como um “home office ou guest house ideal”.

Estrutura

O espaço é dividido entre uma sala fechada e um deck externo, adequado para churrascos. Com aproximadamente 16 m² de área, o ambiente não conta com banheiro ou cozinha, embora a empresa desenvolva modelos mais robustos com essas comodidades. E, apesar de muitas tiny houses serem móveis, esta foi criada para permanecer no mesmo lugar. Porém, ela pode ser desmontada e remontada em novos locais.

A média geral de preços das tiny houses gira em torno dos US$ 25 mil dólares, o que coloca o kit entre as opções mais baratas. No entanto, ele oferece pouco mais que paredes, janelas e teto e transformá-lo em um ambiente totalmente funcional aumentaria bastante o preço final. Segundo o BI, há poucos comentários de clientes no site da Amazon: apenas um elogiando o preço e outro considerando-o um roubo.

No entanto, se as vendas do produto decolarem — a Allwood pretende vender 250 kits até o final do ano —, isso pode indicar que tiny houses (e casas em geral) mais fáceis de comprar e construir podem ter um futuro no mercado, especialmente se não forem usadas como residência permanente.

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Investir na autonomia de pessoas com deficiência desponta como aspecto fundamental do design de produtos

Hoje (16/05), é o Dia Mundial da Conscientização sobre a Acessibilidade, ou Global Accessibility Awareness Day (GAAD). O evento, celebrado toda terceira quinta-feira do mês de maio, teve início em 2011 a partir de um artigo publicado pelo desenvolvedor Joe Devon, em seu blog. O objetivo é informar sobre a importância do acesso digital, da inclusão e de como a tecnologia pode ajudar a empoderar pessoas com deficiência.

A visão do GAAD ganhou vários adeptos ao longo dos anos e, apesar de não ser possível afirmar que os esforços voltados para a acessibilidade digital seja uma influência direta e exclusiva do evento, o foco e visibilidade desses aspectos no ambiente tecnológico tem melhorado bastante. E, com cerca de um bilhão de pessoas (ou 15% da população mundial) vivendo com algum tipo de limitação, é essencial que empresas invistam em produtos e serviços inclusivos.

Na prática

Nomes como Google e Microsoft, por exemplo, já desenvolveram várias ferramentas e funções voltadas para a assistência e autonomia de usuários com alguma deficiência. Ontem mesmo, a Microsoft publicou um vídeo de sua série animada, Explanimators, que aborda as principais características do design inclusivo.

Durante a Google I/O deste ano, a empresa anunciou vários produtos que integram o projeto AI for Social Good (ou IA para o Bem Social), que inclui iniciativas como o Live Caption, que irá adicionar legendas em tempo real a áudios e vídeos reproduzidos no telefone e o Live Relay, que fará a transcrição de chamadas telefônicas em tempo real.

Outros exemplos são o Projeto Euphonia, que, entre outras coisas, usa IA para possibilitar que pessoas com problemas na fala possam usar comandos de voz; o Projeto DIVA (de DIVersely Assisted, ou Diversamente Assistido), que é um botão que pode ser conectado ao Google Home Mini para tornar o Google Assistente mais amigável a pessoas não-verbais; e o Google’s Lookout, que ajuda usuários cegos ou com visão limitada terem mais liberdade de movimento.

Para o jornalista Ravie Lakshmanan, do site The Next Web, “essas aplicações são apenas o começo do que pode ser realizado usando tecnologia. Se a IA e a aprendizagem automática formam uma das extremidades do espectro da acessibilidade, a realidade virtual (RV) e a realidade aumentada (RA) formam a outra, dando às pessoas novas formas de interagir com o mundo e os mundos que constroem”.

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Milionário cria aplicativo que ajuda pessoas a mudarem o mundo

Integrante de uma das famílias mais ricas do mundo, Mark Rockefeller começou a se perguntar, há alguns anos, como poderia ajudar as pessoas a encontrarem mais oportunidades de ajudar o mundo e a fazerem isso com mais frequência. A solução é o aplicativo ThatHelps, que reúne diversas maneiras úteis para se causar um impacto positivo, desde enviar cartas a um deputado até participar de uma limpeza na praia ou ingressar em movimentos ativistas.

Além disso, a ferramenta também se volta para a criação de comunidades de pessoas com interesses voluntários comuns e tem potencial para crescer rapidamente. “Como você consegue envolver mais pessoas para ajudar o mundo regularmente, como um estilo de vida central? Essa é a questão. […] Nossa missão é democratizar o compromisso de ajudar o mundo”, disse à Forbes.

Tudo começou quando Rockefeller assumiu um cargo na empresa de cuidados domésticos Legacy Connect, em 2012. Em 2016, quando se tornou CEO, viu a chance de encontrar uma solução para engajar as pessoas nas causas filantrópicas. A resposta, ele concluiu, envolvia tornar essas atividades mais divertidas e sociais. “Analisamos algumas das coisas feitas para deixar as pessoas viciadas em algo, seja uma plataforma como o Instagram ou um jogo como o Fortnite. […] O que torna esses comportamentos tão compulsivos?”, explicou.

Para Rockefeller, “as pessoas querem fazer o bem”; e mais: o altruísmo humano é uma questão de sobrevivência, já que o ser humano é uma espécie social. No entanto, muitos obstáculos são enfrentados na hora de agir sobre esses impulsos, como a falta de uma marca confiável, infraestrutura, ferramentas, oportunidades disponíveis e informações acessíveis. O ThatHelps visa suprir essas necessidades.

Comunidade

O aplicativo está em formato MVP e ajuda o usuário a encontrar eventos, desafios e outras oportunidades; tudo organizado em categorias, como tolerância, mudanças climáticas, sustentabilidade etc. As organizações participantes são analisadas pela empresa e as pessoas podem, ainda, criar redes de contato para maximizar o impacto.

No momento, o foco é na construção da comunidade. E o modelo de monetização, que está em desenvolvimento, incluirá publicidade, patrocínio, serviços premium e dados e análises agregados, com insights sobre tendências dos interesses dos usuários. “Nosso objetivo é construir uma marca de confiança através da qual você possa construir uma comunidade e criar impacto. […] E o resultado será viciante e criará usuários e crescimento viral”, finalizou Rockefeller.

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40% dos internautas brasileiros já ouviram podcast, aponta pesquisa Ibope

Uma nova pesquisa Ibope aponta que 50 milhões de pessoas no Brasil — o que corresponde a 40% dos 120 milhões de internautas do país — já ouviram algum programa de áudio sob demanda. Ao mesmo tempo, 38,4 milhões de pessoas (ou 32% de quem acessa a internet) nem sabem o que é podcast. Os dados inéditos foram apresentados durante a Maratona Piauí CBN de Podcast, realizada no último sábado (11/05), no Rio de Janeiro. O Ibope entrevistou duas mil pessoas entre os dias 15 e 18 de janeiro e a pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais.

Entre os principais públicos interessados em podcasts, destacaram-se jovens, homens e pessoas das classes A e B. De acordo com a pesquisa, 45% dos homens entrevistados já ouviram algum programa pelo menos uma vez na vida, enquanto entre as mulheres esse número cai para 36%. Quanto à idade, 47% dos jovens têm familiaridade com o formato; apenas 30% dos mais velhos afirmaram o mesmo. Consequentemente, mulheres e pessoas acima dos 55 anos formam o público mais escasso entre os ouvintes.

“O que a pesquisa mostra é o potencial dos podcasts. E, se nos basearmos na tendência de outros países, é um grande potencial”, disse a CEO do Ibope Inteligência, Marcia Cavallari, durante a Maratona. Segundo ela, nos Estados Unidos, sete entre cada dez pessoas conhecem o formato. Quanto à frequência de consumo dos podcasts, a pesquisa revela que 16 milhões de internautas brasileiros (ou 19% do total) ouvem algum programa três ou mais vezes por semana. No entanto, 43% dos entrevistados não têm o hábito de ouvir podcasts regularmente.

De acordo com o Ibope, o celular é o principal equipamento utilizado pelos ouvintes (75% dos entrevistados) e a plataforma mais usada para o consumo dos programas é o Youtube (42%), seguido pelo Spotify (32%) e pelo Google Podcasts (7%).

Quem faz

Durante a mesa que debateu a pesquisa Ibope, a analista de inteligência de mercado da CBN, Greice Matos, apresentou uma pesquisa sobre o perfil dos produtores de podcasts no Brasil. Os principais dados revelam um cenário ainda pouco profissional por aqui: 73,5% dos podcasters gravam em casa e apenas 26,7% improvisam um ambiente de estúdio para tal. Somente 1,5% alugam estúdio profissional para gravação.

Além disso, o estudo mostra que o ambiente dos podcasts ainda é majoritariamente masculino, já que os homens correspondem a 87,1% de quem faz. Porém, a analista acredita que este cenário está se transformando. “Já temos um número muito maior de mulheres participando do meio de podcasts hoje. Acredito que isso vá crescer ao longo do tempo”, afirmou.

A pesquisa está disponível no site da Associação Brasileira de Podcasters (ABPod).

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Ex-diretor criativo da Netflix cria startup de água enlatada, com marketing voltado para o público punk

Água também pode ser punk. Mike Cessario que já foi diretor criativo de algumas campanhas virais da Netflix é cofundador e CEO da startup Liquid Death, que vende água enlatada diretamente para o consumidor. Na semana passada, a empresa recebeu um financiamento de $ 1.6 milhão (ou, aproximadamente, R$ 6.3 milhões), liderado pela incubadora Science Inc.

Liquid Death chama a atenção pelo branding e marketing inusitados. Cessario afirmou ao site Business Insider que se inspirou em seu passado, como membro de bandas de punk e heavy-metal, para desenvolver o produto. Como ele diz, “nada é melhor que a água para ‘assassinar’ a sua sede”. Tendo trabalhado em campanhas virais para séries como House of Cards, Stranger Things e Narcos, o CEO não é estranho ao marketing de divulgação espontânea.

“Quando começamos, nos perguntávamos por que os produtos de consumo empacotados têm que seguir essas regras insípidas e chatas dos anos 50, enquanto outras coisas de entretenimento podem ser mais divertidas”, disse Cessario. Diante desse argumento, seu novo empreendimento é apoiado por nomes notáveis da tecnologia, como o fundador e CEO do Dollar Shave Club, Michael Dubin; o cofundador do Twitter, Biz Stone; e Jen Rubio, cofundadora da startup de malas Away.

Branding ao extremo

O branding e o marketing “extremos” conversam com o público punk, que se mantém sóbrio, mas segue o estilo de vida em outras instâncias. “A Red Bull desfoca as linhas elas são uma empresa de bebidas energéticas ou de esportes de ação? […] Você simplesmente não vê isso no espaço da saúde e com as marcas saudáveis. Eu não bebo refrigerante ou bebidas energéticas, e nem a maioria dos meus amigos”, argumentou.

Além disso, Cessario acredita que a comunidade punk também apreciará a postura ecológica da marca, já que latas de alumínio são menos prejudiciais ao meio ambiente que caixas ou garrafas plásticas. A Liquid Death planeja doar 0,05 centavos de dólar de cada lata vendida para ajudar a limpar o lixo de plástico dos oceanos. O produto está disponível apenas online e pode ser adquirido em pacotes de 12 unidades.

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Livro recém-lançado de Melinda Gates é aclamado por Barack Obama e Warren Buffet

O primeiro livro de Melinda Gates foi lançado no último dia 23, nos Estados Unidos. Em O Momento de Voar: Como o Empoderamento Feminino Muda o Mundo (link afiliado), em pré-venda e com lançamento previsto para o dia 13 de maio no Brasil, a filantropa e copresidente da Bill & Melinda Gates Foundation explora as desigualdades enfrentadas pelas mulheres e aborda como o apoio e o empoderamento podem mitigar esses desequilíbrios.

Apesar de estar há pouco tempo na praça, o livro já foi aclamado por nomes como Barack Obama e Warren Buffet. O CEO da Berkshire Hathaway indicou a publicação no programa Squawk Box, na CNBC: “Eu li de uma vez, me cativou muito. […] É uma história, mas [você também] aprende muito sobre o mundo que você deveria saber – e eu diria que a maioria das pessoas não sabe. Ela conta as suas experiências, o que é absolutamente sensacional”, disse.

Já o ex-presidente dos EUA, recomendou o livro em sua página oficial no Facebook, numa postagem onde indicou o que tem lido e gostado ultimamente. Segundo Obama, “em seu livro, Melinda conta as histórias das pessoas inspiradoras que conheceu por meio de seu trabalho em todo o mundo, aprofunda os dados e ilustra poderosamente questões que precisam de nossa atenção – do casamento infantil à desigualdade de gênero no local de trabalho”.

Experiências

O Momento de Voar também aborda experiências pessoais de Melinda Gates, como a maternidade e seu relacionamento com o cofundador da Microsoft, Bill Gates. Em entrevista ao site Make It, ela contou que sempre quis que seu casamento fosse uma parceria. Segundo a autora, depois que eles tiveram filhos, houve momentos em que “nós simplesmente não percebíamos que havíamos caído em nossos próprios preconceitos sobre quem faz o quê”, mas foram esses momentos que ensinaram o casal a dividir melhor as responsabilidades domésticas e de educação dos filhos.

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Google está desenvolvendo projeto de Assistant voltado para pessoas com problemas na fala

Na edição 2019 de sua conferência anual para desenvolvedores, a Google I/O, que termina hoje (09/05), em Mountain View, na Califórnia, a empresa apresentou o Euphonia, um de seus novos projetos direcionados ao Google Assistant. A iniciativa visa melhorar o sistema de reconhecimento de voz para que compreenda comandos passados por pessoas com problemas na fala.

As limitações no discurso falado podem ser consequência de paralisias cerebrais, acidente vascular cerebral (AVC), autismo, surdez, Esclerose Múltipla (EM) ou Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Para os testes, o Google conta com parcerias com organizações como a ALS Therapy Development Institute (Instituto de Desenvolvimento de Terapia para ELA, em tradução livre) e a ALS Residence Initiative (Iniciativa de Residência para ELA, em tradução livre).

A partir dessas parcerias, a empresa consegue registrar vozes de pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica, a fim de treinar algoritmos baseados em Inteligência Artificial (IA) para reconhecer suas falas e, até mesmo, identificar sons, gestos ou expressões faciais. O Google abriu, ainda, um formulário para que pessoas com dificuldades no discurso possam enviar seus próprios áudios, ajudando a enriquecer a ferramenta.

Para o CEO do Google, Sundar Pichai — que apresentou o Euphonia no palco da Google I/O, “a pesquisa fundamental sobre a IA, que permite [a criação de] novos produtos para pessoas com deficiências, é uma maneira importante de impulsionar nossa missão. […] [Esses projetos] acabarão resultando em produtos que funcionam melhor para todos nós. É o exemplo perfeito do que entendemos por criar um Google mais útil para todos”.

Confira o vídeo de apresentação do projeto:

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Algoritmo do Facebook que monitora suicídios evidencia divergências entre empresas de tecnologia e especialistas em saúde

Ao longo de sua história, o Facebook teve que encarar o problema do suicídio de frente algumas vezes. A questão se tornou pessoal quando uma série de pessoas usou a ferramenta de streaming Facebook Live para transmitir, em tempo real, o momento em que tiraram suas próprias vidas. Diante disso, desde 2017, a empresa vem utilizando um “algoritmo de monitoramento de suicídios”, que já esteve envolvido no envio de mais de 3500 equipes de emergência a endereços de pessoas que fizeram postagens sensíveis sobre o assunto.

A ferramenta utiliza tecnologia de reconhecimento de padrões para identificar conteúdo que aparenta expressar intenções suicidas, além de escanear comentários do tipo “você está bem?”. Tais postagens são, então, enviadas a um moderador de conteúdo e, posteriormente, a um profissional treinado que é encarregado de notificar as equipes de emergência.

No entanto, para o psiquiatra e consultor de tecnologia de Harvard, John Torous, o algoritmo pode causar mais dor do que alívio. “Nós, como público, estamos participando desse grande experimento, mas não sabemos se é útil ou não. […] É uma coisa para um acadêmico ou uma empresa dizer que isso vai ou não funcionar. Mas você não está vendo nenhuma evidência de trabalho de campo ou revisão crítica de outros cientistas. […] É preocupante”, disse ao Business Insider.

Sigilo

Torous se refere ao fato de que o Facebook nunca publicou nenhum dado referente a como a ferramenta funciona. Para a empresa, o algoritmo não é um produto de saúde ou uma iniciativa de pesquisa, mas algo semelhante a pedir ajuda ao ver alguém com problemas em um espaço público. “Estamos no negócio de conectar pessoas com comunidades de apoio. Não somos provedores de saúde mental”, afirmou Antigone Davis, que é chefe global de segurança do Facebook, ao BI.

Mas, para o pesquisador, sem informações públicas a respeito da ferramenta, há informações importantes que são impossíveis de serem respondidas: o algoritmo pode focar nos usuários errados, desencorajar discussões francas sobre saúde mental na plataforma ou, até mesmo, escalar e criar uma crise onde não existe uma. “Sabemos que o Facebook construiu [a ferramenta] e está usando, mas não sabemos se ela é precisa, se está sinalizando as pessoas certas ou erradas, ou se está sinalizando as coisas cedo demais ou muito tarde”, concluiu.

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Sensação de ser vigiado interfere na produtividade e na saúde dos funcionários

A vigilância no local de trabalho surgiu como uma maneira de melhorar a produtividade dos funcionários. No entanto, ela também pode ser usada para controlar e repreender colaboradores diante de desempenhos insatisfatórios. Em reportagem recente, a BBC Brasil apontou como essas tecnologias podem interferir na rotina e na saúde dos trabalhadores.

Para a ex-caixa de banco Courtney Hagen Ford, de 34 anos, por exemplo, o monitoramento era “desumanizante”. A vigilância à qual era submetida em seu antigo emprego registrava as teclas que ela digitava e quais clientes contratavam serviços. “A pressão era implacável. […] Era uma situação horrível”, disse. Eventualmente, ela deixou o emprego para cursar um doutorado em tecnologia da vigilância.

Segundo o vice-presidente da empresa de pesquisa Gartner, Brian Kropp, mais da metade das empresas que fazem mais de US$ 750 milhões (ou R$ 2,92 bilhões) ao ano usaram técnicas de monitoramento “não tradicionais” em 2018. Até 2020, mais de 80% dessas empresas devem fazer esse tipo de vigilância. E, de acordo com a consultoria Grand Review Research, até 2025, a análise de dados da força de trabalho será um mercado de US$ 1,87 bilhão (ou R$ 7,3 bilhões).

Esses monitoramentos incluem ferramentas de análise de e-mails, mensagens instantâneas, uso do computador, movimentação de funcionários pelo escritório e, até mesmo, batimentos cardíacos e padrões de sono.

Dados positivos

Por outro lado, a coleta de dados pode ser positiva para empresas e funcionários. É o que afirma o presidente da Humanyze, Ben Waber. Sua empresa registra dados de serviços de e-mail e mensagens dos funcionários, além de usar crachás equipados com aparelhos de identificação por radiofrequência (RFID) e microfones.

Para ele, essas ferramentas podem proteger seus colaboradores em relação a assédios morais e sexuais, além de revelar dados inusitados – como padrões sociais – que podem melhorar o desempenho e o nível de satisfação das pessoas no trabalho. Outro exemplo interessante é o de Jessica Johnson, de 34 anos. A australiana tem narcolepsia e usa os dados coletados pela empresa onde trabalha para identificar o que estava fazendo antes de adormecer e continuar de onde parou.

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Movimento Officeless lança documentário sobre trabalho remoto

A cultura do trabalho remoto vem ganhando espaço à medida que muitos profissionais estão passando a utilizar ferramentas online para organizar, realizar e otimizar suas tarefas. Assim, a necessidade de ter um escritório ou até mesmo estar na mesma cidade, estado ou país que o restante dos seus colegas ou time é algo cada vez menos essencial.

O movimento Officeless é um dos principais defensores desse tipo de trabalho no Brasil e, para difundir essas ideias com maior alcance, acabou de lançar o filme Remote First, que foi lançado ontem (02/05), em um evento inteiramente online e gratuito. Segundo o comunicado de lançamento, o curta-metragem é “um documentário sobre liberdade e propósito que mostra porque o trabalho remoto é um dos principais motores da revolução que estamos vivendo”.

Idealizado pela produtora Expoente, o filme mostra integrantes da equipe do Officeless compartilhando suas visões de como o trabalho remoto deve ser para gerar resultados positivos e produtivos para os mais variados tipos de profissionais e equipes.

Veja o trailer abaixo e acesse o site www.remotefirst.com.br para conferir o documentário completo:

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Editora do NYT Book Review analisa seus dois anos sem “atualizar tecnologias”

Há dois anos, a editora do New York Times Book Review, Pamela Paul, escreveu um artigo de opinião no qual contou sobre sua decisão de deliberadamente “resistir” às atualizações tecnológicas como uma maneira de desacelerar e preservar sua saúde mental. Na semana passada, ela deu uma entrevista ao jornal relatando a experiência e seus principais benefícios.

Paul explicou que diminuir seu acesso à tecnologia não foi tão difícil. “É mais fácil do que você imagina, porque você pode efetivamente fazer o downgrade apenas negligenciando a atualização”, disse. “Há uma premissa predominante de que só porque há uma nova versão de alta tecnologia de algo previamente tratado com baixa tecnologia, deve-se adotar essa tecnologia. Eu venho de um ângulo diferente, que é olhar para a necessidade ou problema e me perguntar: Será que essa nova tecnologia ajudará substancialmente? E se o lado positivo é rapidez ou informação, minha próxima pergunta é: qual é a barganha? O que eu perco junto com esse ganho e, no balanço, os ganhos superam as perdas?”, continuou.

Livros

Em alguns casos, a editora considera a nova tecnologia menos eficiente do que a ferramenta que ela visa substituir, como é o caso dos leitores digitais. “Um Nook, um Kindle ou iPad é, para meus propósitos, inequivocamente pior que um livro impresso. Não é possível ir e voltar entre as inserções de fotos ou folhear o índice; você não tem senso de contagem de páginas (porcentagens, sério?). Você perde o design do produto, que geralmente é bonito, até o peso do papel e a escolha do tipo de letra. Você teria que me pagar um salário muito caro para desistir do livro impresso por um ano”.

Trabalho

A tecnologia, no entanto, não parou no tempo no âmbito profissional. Trabalhando em um dos maiores jornais do mundo, que, segundo ela, é um ambiente orientado por tecnologia e cujo conteúdo é distribuído via plataformas avançadas para leitores com conhecimento técnico até mesmo avançado, Pamela Paul precisa entender, avaliar e adotar as mesmas ferramentas que seus colegas de redação e público. “No trabalho, eu tenho 12 janelas e abas abertas, alternando loucamente entre laptop e telefone como qualquer outro drone digital”, contou.

Ao ser questionada sobre o conselho que daria a outras pessoas que queiram depender menos dos avanços tecnológicos, respondeu: “Em geral, quando ouço a frase ‘Tem um aplicativo para isso’, minha primeira pergunta é: ‘Precisa ter?’ A grande maioria das novas tecnologias é desenvolvida com fins lucrativos. Assim, cada nova forma de tecnologia levanta a questão: isso é algo pelo qual estou disposto a pagar, seja o custo em dólares ou privacidade? Como muitas pessoas, eu me irrito com a noção da minha vida pessoal sendo monetizada”.

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