Síndrome de burnout é reconhecida como doença pela OMS

Síndrome de burnout é reconhecida como doença pela OMS

Esgotamento profissional passa a integrar a Classificação Internacional de Doenças, que lista enfermidades prevalentes nos próximos anos
  Por Giovanna Beltrão
Stock Photos Por Gorodenkoff / Shutterstock

A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, foi adicionada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) à Classificação Internacional de Doenças, que lista enfermidades e estatísticas de saúde que devem prevalecer nos próximos anos. O problema é caracterizado por nervosismo, dor de barriga, cansaço, tontura e falta de apetite engatilhados pelo excesso de trabalho.

O nome burnout, do inglês, significa “esgotamento”, numa analogia à combustão, que queima o combustível até esgotá-lo. A doença, por sua vez, é uma síndrome ocupacional que, segundo a revista Superinteressante, “é quando você se vê exaurido por conta de situações vividas no ambiente profissional — excesso de cobranças, competitividade, acúmulo de responsabilidades. Policiais, professores, jornalistas, médicos e enfermeiros estão entre as profissões mais afetadas pela pane física e mental”.

A OMS descreve o burnout como “uma síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito”, atribuindo a doença exclusivamente ao contexto profissional. De acordo com dados da International Stress Management Association (Isma-BR), cerca de 32% dos trabalhadores brasileiros sofrem com esse tipo de estresse, ficando à frente de países como China e Estados Unidos.

Prevenção e tratamento

Segundo o Ministério da Saúde, ter uma vida prazerosa fora do trabalho é o jeito mais eficaz de evitar o burnout. Reduzir interações com pessoas “negativas” — como as que reclamam constantemente — também é uma boa estratégia, assim como não se automedicar ou recorrer a álcool e cigarro diante de um estresse profissional. O tratamento mais comum para a síndrome é a psicoterapia. Alguns casos podem incluir o uso de antidepressivos e ansiolíticos. E a prática de atividades físicas e de lazer ajuda a aliviar a tensão.

Assine o Aparelho Elétrico

Nosso objetivo é ajudar você a se relacionar melhor com o trabalho, a realizar seus projetos, e a fechar grandes negócios na área criativa.

O acesso vale por um ano.
   Via PayPal

Compartilhe ❤

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais e ajude o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo relevante e gratuito.

Junte-se a mais de 3000 pessoas. Assine a Segue o Fio.

O melhor conteúdo sobre Trabalho e Negócios na Economia Criativa, toda sexta às 7h no seu e-mail.

Você ainda recebe a nossa planilha financeira como um presentão de boas vindas.
 Publicado em 29/05/2019 Atualizado em 02/07/2019
Giovanna Beltrão Jornalista. Mestra em Jornalismo. Especialista em Processos e Produtos Criativos. Trabalha com Comunicação desde 2007. Se interessa por cultura, tecnologia, viagens e gastronomia. Acha estranho escrever sobre si mesma na 3ª pessoa.
Participe da Conversa