Tecnologia de reconhecimento facial da Hering chama a atenção do Idec

A loja conceito da Hering inaugurada no Morumbi Shopping, em São Paulo, foi notificada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). O motivo foi a tecnologia utilizada pela empresa para coletar dados, traçar perfis de sua clientela e personalizar as ofertas. Na loja, câmeras fazem reconhecimento facial dos consumidores e registram as reações às peças expostas nas araras e vitrines. Além disso, sensores de ondas de calor identificam as preferências de quem circula por lá.

Para o órgão, é preciso explicar o que será feito com os dados coletados, com quem eles serão compartilhados e se isso coloca em risco a privacidade dos clientes da loja. A empresa tem um prazo de dez dias para responder e, caso o retorno seja insuficiente ou confirme a inadequação, o Idec estudará as medidas a serem tomadas, incluindo a possibilidade de ação judicial.

“Como não há clareza sobre o que a empresa vai fazer com as informações, o consumidor fica muito vulnerável a práticas antiéticas, como a produção de um banco de dados sobre cada pessoa, no qual podem constar inclusive aspectos que são de natureza privada e de foro íntimo. Essas informações podem em tese ser até comercializadas, o que seria trágico”, explicou o líder do programa de Direitos Digitais do Idec, Diogo Moyses, ao jornal O Globo.

Segundo o instituto, o alerta se deve ao potencial que a prática da Hering tem para violar direitos dos consumidores, como a proteção à segurança, o direito à liberdade de escolha e à informação adequada e clara. Isso porque a clientela da loja não é informada sobre o tratamento e a segurança dos dados coletados. A Hering afirmou ao jornal que se posicionará dentro do prazo determinado.

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Startup de biotecnologia lança empreendimento para desenvolver proteínas capazes de substituir a carne

A startup de biotecnologia Ginkgo Bioworks acaba de lançar um novo empreendimento, a Motif Ingredients, para escalar a indústria de alimentos de origem vegetal (ou plant-based). Inspirada no sucesso do Impossible Burger (um hambúrguer vegano bastante parecido com o tradicional), a empresa vai ajudar empresas do ramo alimentício – grandes ou pequenas – a encontrarem tendências do mercado de comida produzida em laboratório, criando os ingredientes proteicos essenciais por meio de biotecnologia e fermentação.

Recentemente, a Motif conseguiu atrair investidores bilionários em sua Série A de financiamento, arrecadando 90 milhões de dólares. Um dos principais nomes envolvidos é a entidade de investimentos Breakthrough Energy Ventures, liderada por Bill Gates e que inclui nomes como Jeff Bezos, Michael Bloomberg, Richard Branson e Jack Ma. Gates explicou suas motivações para investir em startups do ramo alimentício em 2013, em seu blog.

“Criar gado exige muito terreno e água e tem um impacto ambiental substancial. […] Simplificando, não há como produzir carne suficiente para 9 bilhões de pessoas. No entanto, não podemos pedir a todos que se tornem vegetarianos. É por isso que precisamos de mais opções para produzir carne sem esgotar nossos recursos”, escreveu Gates.

O CEO da Motif é Jonathan McIntyre, que já chefiou os departamentos de pesquisa e desenvolvimento da PepsiCo. “Sustentabilidade e nutrição acessível estão entre os maiores desafios enfrentados pela indústria de alimentos hoje em dia”, afirmou o executivo em comunicado. A Ginkgo Bioworks é liderada por Jason Kelly, que possui um PhD em Engenharia Biológica pelo MIT.

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Podcast: O mito de ser multitarefa

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Embora estudos já comprovem que o cérebro humano só é capaz de executar uma única tarefa intelectual por vez, ainda há quem acredite que é capaz de realizar diversas tarefas simultaneamente sem que isso resulte em prejuízo a sua produtividade. Isso é um mito! E pode estar comprometendo a capacidade de produção de muita gente.

Por isso, precisamos falar a respeito.

Dá o play aí e bom podcast para você! :)

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao
Vinny Campos Vinny Campos
Studio Lhama

Timeline do podcast

  • Ser multitarefa pode agravar a ansiedade;
  • Livro Scrum;
  • Entre 15 e 72 minutos é o tempo para recuperar a produtividade após uma interrupção – Matéria Folha;
  • Multipotencial / Multidisciplinar;
  • Priorizando tarefas mais fáceis para receber a recompensa (dopamina) no cérebro;
  • Fugindo das notificações de aplicativos e outras interrupções digitais;
  • FOMO Fear Of Missing Out;
  • Não esteja disponível 100% do tempo e especifique horários para se atualizar dos acontecimentos;
  • O cérebro não consegue fazer duas tarefas intelectuais, que exigem muito processamento, ao mesmo tempo;
  • Livro Sapiens;
  • Sendo multitarefa na cozinha;
  • Livro A Arte de Fazer Acontecer de David Allen;
  • Fazer listas de tarefas ajuda a aliviar a carga mental;
  • Cuidar com a alternância brusca entre tarefas de universos diferentes;
  • O planner como ferramenta de organização e produtividade;
  • Método Eisenhower;
  • Trocar menos de tarefa ajuda você a chegar ao fim do dia com mais energia;
  • A tarefa exige 2 minutos para ser feita? Faz na hora e risca da pauta;

Ficha Técnica

Data da gravação: 01/02/2019
Higienização do áudio: Tomate Cereja Produtora

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Sites mostram como a Inteligência Artificial atua na criação de “deepfakes”

A tecnologia por trás das deepfakes (montagens falsas, porém muito bem executadas) tem chamado a atenção desde o ano passado. Dois exemplos disso são os casos envolvendo celebridades, como a Scarlett Johansson aparecendo em vídeos pornôs ou o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chamando o Donald Trump de idiota. Agora, essa Inteligência Artificial (IA) está sendo usada por sites que tentam mostrar o quão perversa essa tendência pode se tornar.

Sites como o ThisPersonDoesNotExist.com e o TheseCatsDoNotExist.com criam imagens de rostos de pessoas e gatos a cada vez que as páginas são atualizadas. No entanto, todas as imagens são falsas e geradas por computador. Eles fazem isso por meio de uma rede geradora de adversários (ou GAN, na sigla em inglês). Essas GANs colocam dois algoritmos um contra o outro, sendo um “gerador” (que cria representações falsas de algo) e um “juiz” (que determina se a criação é legítima, ou não). Cada rosto ou gato criado é uma iteração na qual o “gerador” conseguiu enganar o “juiz”.

No caso do ThisPersonDoesNotExist.com, o algoritmo específico utilizado é o StyleGAN, desenvolvido pela empresa de IA Nvidia. A partir desse mesmo programa, surgiram outros websites que criam gatos, personagens de anime e até listagens de Airbnb. O ThisRentalDoesNotExist.com (anteriormente chamado ThisAirbnbDoesNotExist.com) foi criado por Christopher Schmidt, um engenheiro que trabalha com código aberto na Google.

Na sessão “Sobre” de seu site, ele explica que conseguiu produzir conteúdo com o StyleGAN sem qualquer “experiência real com redes neurais” ou seus próprios “recursos sofisticados de computação”. “Isso significa que praticamente qualquer pessoa com um par de horas para matar poderia criar algo tão convincente como eu fiz”, escreve. Segundo ele, as montagens são duvidosas, às vezes, mas normalmente são plausíveis o suficiente para quem der uma olhada rápida.

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O papel do design na acessibilidade dos games

A indústria dos games tem crescido muito nos últimos anos e, com ela, a noção de que esse ambiente é formado por uma audiência cada vez maior e mais diversa. No entanto, pouco se discute — tanto na publicidade, quanto na comunicação de maneira geral — sobre os problemas de acessibilidade enfrentados por gamers com deficiências. É o que debate o pesquisador Ben Egliston, em artigo publicado no site The Next Web.

Segundo o autor, essa percepção de inclusão se deve ao advento de interfaces user-friendly (como explica Jesper Juul no livro A Casual Revolution: Reinventing Video Games and Their Players (link afiliado)). No entanto, essas interfaces amigáveis se limitam a “hackear” obstáculos associados ao “grau de instrução” do jogador em relação ao controle.

Para ele, os designers de videogames fazem deduções a respeito do que o corpo pode fazer e isso exclui uma grande quantidade de gamers que possuem limitações de movimentos ou sentidos. De acordo com dados da ONG AbleGamers, só nos Estados Unidos, há cerca de 33 milhões de gamers com alguma deficiência.

“Todos os videogames — desde aqueles jogados em um PlayStation 4 até um Oculus Rift — são tecnologias do corpo. Digitalizamos os movimentos na tela com nossos olhos, controlamos os controles com as mãos, batemos rapidamente nos botões com os dedos e assim por diante. Mas a suposição de que todos os que jogam videogames têm um corpo que funciona da mesma maneira pode ser excludente para os jogadores que vivem com uma deficiência”, afirma Egliston em seu artigo.

Avanços

Ao falar sobre possíveis soluções para a inclusão no universo gamer, o pesquisador citou o Adaptive Controller para Xbox One, lançado recentemente pela Microsoft. Segundo a empresa, o acessório foi “projetado principalmente para atender às necessidades de jogadores com mobilidade limitada, […] oferece grandes botões programáveis e se conecta a switches externos, botões, suportes e joysticks para ajudar a tornar o jogo mais acessível”.

Além disso, há outras empresas desenvolvendo acessórios especiais, inclusive para tetraplégicos, e muitos gamers com limitações se aventuram a criar seus próprios controles. Na conclusão do artigo, Egliston aponta que atualmente, “videogames são culturalmente significantes e centrais na vida de muitas pessoas. É crucial que, no contexto de conversas mais amplas sobre jogos e exclusão, levemos a sério questões de deficiência e acessibilidade nos jogos”.

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Google abre venda de domínios .dev, para desenvolvedores

Nesta terça-feira (19), a Google abriu a venda de domínios terminados em .dev. Interessantes, principalmente, para desenvolvedores, o sufixo já é utilizado por marcas como Mozilla, GitHub, Slack e Niantic (criadora do jogo Pokémon Go). Para a chance de conseguir um dos endereços mais disputados, é preciso entrar em uma lista de pré-registro, que chegou a custar R$ 50 mil.

Essa condição vai até o próximo dia 28. A partir daí, será necessário arcar apenas com a taxa anual de manutenção. Os domínios .dev podem ser encontrados em revendedores como a GoDaddy e a própria Google. O pré-registro prioritário depende da data da solicitação, como mostra a tabela da GoDaddy:

  • 19 de fevereiro: R$ 47.552,98 + R$ 52,99/ano;
  • 20 de fevereiro: R$ 11.927,98 + R$ 52,99/ano;
  • 21 de fevereiro: R$ 4.612,98 + R$ 52,99/ano;
  • 22 a 24 de fevereiro: R$ 2.522,98 + R$ 52,99/ano;
  • 25 a 27 de fevereiro: R$ 622,98 + R$ 52,99/ano;
  • a partir de 28 de fevereiro: R$ 0 + R$ 52,99/ano.

Os valores cobrados pela Google são semelhantes, porém, em dólares, variando de US$ 125 a US$ 11.500. Algumas empresas e marcas do nicho de desenvolvimento já usam o novo sufixo, como o GitHub, o projeto Women Who Code e o Slack. Um detalhe importante é que todos os site .dev são obrigados a usar HTTPS em todas as páginas para proteger os visitantes contra malware em anúncios, rastreamentos e espionagem em Wi-Fis abertas.

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Nova animação da Pixar faz crítica à masculinidade tóxica em ambientes de trabalho

Purl é um novelo de lã. Simpática, enérgica e interessada em decoração e artesanato. Mas, ao começar a trabalhar na startup de finanças B.R.O. Capital, começa a enfrentar desafios para que seja vista e respeitada em meio às hipermasculinidades de seus colegas de trabalho. Esse é um resumo da nova animação da Pixar, Purl, que retrata a masculinidade tóxica e a (falta de) diversidade em ambientes corporativos.

O curta, que foi lançado diretamente no YouTube no último dia 04, é o primeiro do estúdio a ser distribuído exclusivamente pela internet e integra o projeto SparkShorts, que visa dar espaço a novos criadores e roteiristas. Em quase 9 minutos, o pequeno filme aborda temas como cultura corporativa e questões de gênero no ambiente de trabalho. O roteiro e a direção são de Kristen Lester e a produção é de Gillian Libbert-Duncan.

Lester revelou, em entrevista ao canal Meet the Filmmakers — outro projeto da Pixar —, que o filme é baseado em sua primeira experiência em uma animação: “[…] eu era a única mulher na sala, e assim, para fazer a coisa que amava, eu meio que me tornei um dos caras. E então eu vim para a Pixar e comecei a trabalhar em equipes com mulheres pela primeira vez, e isso realmente me fez perceber quanto do meu aspecto feminino eu tinha enterrado e deixado para trás”.

Existe a possibilidade que outras narrativas como essa sejam desenvolvidas pela Pixar no futuro, principalmente considerando-se que o antigo COO do estúdio, John Lasseter, foi demitido recentemente, após acusações de abuso sexual e mau comportamento.

Assista à animação Purl abaixo:

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Twitter bloqueia robô que fiscaliza gastos de deputados

Na última segunda-feira (18), o Twitter bloqueou a automação do perfil Rosie, uma inteligência artificial criada pela Operação Serenata de Amor que identifica e denuncia gastos irregulares feitos por deputados federais com a cota parlamentar, destinada a custos como alimentação e hospedagem. Segundo os desenvolvedores do projeto, a suspensão da conta aconteceu sem justificativa.

A Serenata é uma iniciativa de transparência de dados organizada por um coletivo de programadores e ativistas. Rosie usa a automação para publicar as mensagens sem interferência humana e, atualmente, tem mais de 40 mil seguidores. O bloqueio, é provável, remete à tentativa do microblog em conter contas automatizadas, frequentemente usadas para disseminar informações erradas e discurso de ódio.

“A diferença é que nosso bot é explícito, nós avisamos no perfil que se trata de um robô. Não é um robô que tenta se passar por pessoa”, disse Eduardo Cuducos, cofundador do projeto, à Folha. Segundo ele, ao publicar uma denúncia, Rosie cita o perfil do parlamentar em questão e muitos se retratam e devolvem o dinheiro. “Um dos casos mais icônicos foi de um deputado que gastou R$ 1500 em um restaurante de bode assado, onde o gasto médio é de R$ 60”, contou.

 

#DesbloqueiaRosie

Desde o bloqueio do perfil, os programadores criaram o movimento #DesbloqueiaRosie, que já foi mencionado pela ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Segundo a Folha, o processo de identificação e bloqueio dos perfis, pelo Twitter, também é automatizado e segue parâmetros de comportamento, como menções frequentes a pessoas com a quais a conta não interage.

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Podcast: O uso de dados na rotina do microempreendedor criativo

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Hoje a gente vai falar sobre dados, estatísticas, métricas, indicadores de performance e essa maçaroca toda de números que circulam pelo nosso negócio, mas muitas vezes a gente não tem a menor disposição de coletar e analisar.

A ideia desse episódio é chamar a sua atenção para quanto a análise de dados pode te ajudar a reduzir os riscos na hora de tomar decisões importantes.

Quem sabe, depois de ouvir este episódio, você pare de consultar apenas a sua intuição e passe a confiar mais no que os números querem, e podem, te dizer.

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao
Freelancer em produção de conteúdo e social media Marcia Breda Marcia Breda
Adoro Home Office

Timeline do podcast

  • Decidir com base na intuição ou nos dados?;
  • O fluxo de caixa como porta de entrada para o mundo dos números e dados;
  • Mensurando a produtividade com o Toggl;
  • Controlando o tempo gasto com o Rescue Time;
  • Timesheet pode assustar os criativos;
  • Pomodoro para mensurar a produtividade;
  • Livro Sprint (link afiliado);
  • O uso de timer durante o trabalho ajuda a se comprometer com a tarefa que está sendo executada;
  • Aumentando a produtividade com Scrum;
  • Livro Scrum;
  • Definindo metas plausíveis de produção;
  • Analisar dados do mercado antes de montar um novo negócio;
  • A coragem de mostrar os dados para o cliente e se comprometer na busca por resultado;
  • Quando o cliente propõe atrelar o pagamento ao sucesso do trabalho;
  • Trabalhar a sua comunicação para atrair os clientes que interessam;
  • Notícia no Aparelho Elétrico “Fiquem três anos no primeiro emprego”, aconselha dono do AliExpress”;
  • O risco de aceitar trabalhos ruins porque é o que paga as contas;
  • Vídeo lançamento da Netflix na França;

Ficha Técnica

Data da gravação: 24/01/2019
Higienização do áudio: Tomate Cereja Produtora

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Como a “transparência radical” afeta (e continuará afetando) a indústria da moda

Um dos efeitos do acesso facilitado à informação é que os consumidores têm esperado cada vez mais transparência das marcas responsáveis pelos produtos que compram. Isso é especialmente verdade na indústria da moda, cujos players não podem mais se dar ao luxo de não reavaliar as práticas de seus negócios.

Nesse sentido, a “transparência radical” é uma das principais tendências do relatório The State of Fashion 2019: A year of awakening (ou “O estado da moda 2019: Um ano de despertar”), da empresa de consultoria McKinsey&Company, em parceria com o site Business of Fashion.

Segundo o documento, pesquisas de opinião indicam que a confiança em negócios caiu em 40% dos países em 2017. Paralelamente, 52% dos millennials afirmam pesquisar sobre as empresas das quais consomem antes de realizar a compra. 45% da Geração Z e 41% dos baby boomers fazem o mesmo.

“As redes sociais permitiram uma certa transparência. […] Você não pode mais controlar suas mensagens de luxo dentro de fronteiras”, afirma Stephanie Phair, diretora de estratégia da plataforma de moda Farfetch. Assim, são esperadas dimensões críticas em que as marcas serão examinadas por sua integridade criativa, cadeias de fornecimento sustentáveis, tratamento adequado aos trabalhadores, proteção de dados dos consumidores e autenticidade.

Novas dinâmicas

Dada essa busca por mais transparência em toda a cadeia de valor, o relatório aponta três dinâmicas para as quais as marcas de moda devem se atentar daqui pra frente. Primeiro, elas vão auditar rigorosamente suas práticas para identificar áreas que podem desgastar a relação de confiança com o consumidor.

Em seguida, irão investir nessas áreas problemáticas e criar uma vantagem competitiva em cima delas. Por fim, as marcas provavelmente serão mais transparentes durante crises, se comunicando rapidamente e admitindo erros.  

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Ter hobbies te ajuda a trabalhar melhor, aponta estudo

O que você faz após o horário de trabalho tem impacto direto sobre a sua disposição para trabalhar no dia seguinte. É o que aponta o estudo publicado na semana passada pela revista acadêmica Journal of Applied Psychology. A pesquisa argumenta que hobbies e atividades de lazer contribuem para o rendimento do profissional, enquanto levar trabalho para casa tem efeito prejudicial.

Intitulado Enjoy your evening, be proactive tomorrow: How off-job experiences shape daily proactivity (ou, “Aproveite sua noite, seja proativo amanhã: Como experiências fora do emprego moldam sua proatividade diária”, em tradução livre), o estudo defende que funcionários que se engajam em tarefas esportivas, de aprendizado ou voluntárias fora do expediente estão mais propensas a ter boas noites de sono e melhor rendimento profissional.

Segundo a pesquisadora Sharon Parker, do Centro de Design de Trabalho Transformador, da Universidade de Curtin, na Austrália, “o modo como nos sentimos no trabalho afeta nossa proatividade, o que ajuda a criar ambientes competitivos, dinâmicos e que mudam rapidamente; isso se traduz em melhores resultados e sucesso na carreira”.

Trabalho no trabalho

O estudo mostra, ainda, que conflitos com membros da família, levar trabalho adicional para casa, fazer tarefas domésticas e disciplinar crianças podem afetar negativamente a proatividade no trabalho. Por outro lado, muito relaxamento e distanciamento após o expediente, apesar de contribuir para o sentimento de calma, não dão às pessoas o impulso de energia e confiança necessários para serem proativas no dia seguinte.

“Nossa pesquisa sugere que os gerentes e organizações poderiam realizar workshops ou seminários para ajudar os funcionários a entenderem melhor as relações entre suas vidas pessoais e o cotidiano de seus trabalhos”, afirmou Parker no comunicado da Universidade de Curtin à imprensa.

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Modelos da Barbie com cadeira de rodas e prótese são lançados pela Mattel

Quando criada, a Barbie passou a representar o sonho de consumo da maioria das crianças ao redor do mundo. No entanto, nos últimos anos, o “padrão” de beleza imposto pela boneca passou a ser pauta por sua falta de representatividade estética, já que as bonecas eram sempre altas, magras, loiras e de olhos azuis. Em 2015, este cenário começou a mudar com o lançamento da linha Fashionista, composta por 23 bonecas com tons de pele, cabelos, formatos de rosto e silhuetas variados.

Agora, no ano em que a marca completa 60 anos, a Mattel anunciou dois novos modelos que integram sua iniciativa inclusiva: uma boneca cadeirante e outra com perna protética. “Como uma marca, podemos elevar a conversa em torno das deficiências físicas incluindo-as na nossa linha de bonecas de moda para mostrar uma visão ainda mais multidimensional de beleza”, disse a empresa em um comunicado.

O design da cadeira de rodas foi feito em parceria com o Hospital da Criança da Universidade da Califórnia e contou com o trabalho de especialistas. Segundo a empresa, o acessório era um dos mais requisitados pelos fãs das bonecas. “Embora existam muitos tipos de cadeiras de rodas, esta foi feita a partir do modelo projetado para indivíduos que têm uma deficiência física permanente”, diz o texto.

No modelo com a prótese, a fabricante de brinquedos colaborou com a ativista Jordan Reeves, de 13 anos, que nasceu sem o antebraço esquerdo, para criar uma experiência “mais realista”. Assim, foi desenvolvida uma perna protética que pode ser removida do corpo da boneca.

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Startup usa micróbios para detectar manufatura antiética de sapatos

Se você parar para pensar, os sapatos que você compra online ou em lojas passam por muitos lugares até chegarem aos seus pés. Geralmente, a marca faz o design e contrata uma fábrica para manufaturar o produto e, na maioria das vezes, esse processo acontece em outros países. Nesse processo, os sapatos “pegam” traços de cada lugar por onde passaram. Isso porque todo ambiente físico no planeta tem um microbioma único (uma coleção de bactérias, fungos, vírus e outros microrganismos imperceptíveis a olho nu), que deixa uma marca em cada pessoa ou coisa que passa por ele.

Esse microbioma age como um “código de barras” exclusivo, que pode ser encontrado em cada produto e ajudar as marcas a rastrearem e verificarem seu local de origem. É isso o que a startup Phylagen vem tentando fazer. Localizada em São Francisco, sua proposta é aumentar a transparência da cadeia de suprimentos para marcas que buscam garantir que seus produtos sejam fabricados eticamente, especialmente as que dependem de mão de obra fora dos Estados Unidos.

Segundo matéria da Fast Company, muitas dessas empresas contratam fabricantes em países como a China e a Índia, que frequentemente terceirizam o trabalho para outras instalações que pagam menos aos funcionários e, até mesmo, usam de trabalho forçado ou infantil. A cofundadora da Phylagen, Jessica Green, afirma que seu objetivo é tornar essas camadas mais visíveis. “Os microbiomas da Terra são o maior conjunto de dados inexplorados do mundo. […] Poderíamos resolver problemas no terreno em grande escala se pudéssemos traduzir os microbiomas globais em um banco de dados digital que poderia ser usado por marcas, governos e consumidores”, afirma.

Na prática

O primeiro produto disponibilizado pela Phylagen é um teste forense microbiano. “[As marcas] podem puxar mercadorias da prateleira no centro de distribuição e, em seguida, tirar uma amostra dos micróbios em um par de sapatos ou uma camiseta usando este kit de teste e verificar, observando o código barras microbiano, se esse objeto foi ou não realmente fabricado no local indicado pelo fornecedor que a marca pagou”, explica Green.

Considerando que um par de sapatos entrará em contato com diversos microbiomas até chegar ao centro de distribuição, a Phylagen desenvolveu uma série de algoritmos capazes de capturar micróbios específicos que indicarão os lugares de origem em sua plataforma de dados. “Desenvolvemos métodos para analisar todo esse material genético e extrair o que é mais informativo para rastreabilidade”, completa.

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Diretor de produto do Google Cloud conta como tornar reuniões virtuais mais produtivas

Liderar reuniões com excelência é um problema observado em praticamente todos tipos de negócios e empresas. Muitas pessoas, inclusive, consideram esses encontros uma grande perda de tempo. “O desafio é ainda mais significativo em reuniões virtuais, e as pessoas sabem disso”. Rany Ng é diretor de gerenciamento de produtos do Google Cloud e, recentemente, escreveu um artigo para a Fast Company no qual compartilha dicas de produtividade para reuniões online.

“Na Google, nós abordamos reuniões com a intenção de inspirar a criatividade espontânea e dar vida às melhores ideias. Nós temos uma força de trabalho distribuída nos escritórios de mais de 160 cidades, abrangendo quase 60 países”, argumenta, citando uma pesquisa da London Business School que afirma que mais da metade da força de trabalho será remota até 2020.

Em seguida, Ng elenca as cinco melhores práticas usadas pela Google para “escalar a cultura de criatividade espontânea e a produtividade em todos os escritórios. A primeira, é “preparar o terreno” antes da reunião. Para ele, é importante definir quem vai liderar o encontro e qual o seu principal objetivo. “Tente formatá-las de uma maneira que se afastem das atualizações de status e cheguem ao ponto crucial do problema que você está tentando resolver”.

Interações

No artigo, o diretor de produto também defende o uso de chamadas em vídeo como uma maneira de aumentar o engajamento dos participantes por meio da interpretação das expressões faciais e “deixas” sociais. Além disso, ele sugere que as reuniões sejam mais interativas, com documentos e telas compartilhadas para estimular conversas sobre o tema abordado.

Encorajar a participação de todas as pessoas presentes, segundo Ng, “contribui para que todos se sintam engajados na discussão e evita que uma pessoa ‘roube todo o ar da sala (virtual)’, o que é especialmente importante se o objetivo da reunião for um brainstorming”. Finalmente, ele sugere recapitular os pontos importantes levantados durante o encontro para evidenciar como o tempo foi investido.

“Construir um músculo forte para reuniões leva tempo, mas quando você investe em renovar suas práticas, pode criar um ambiente onde algumas das melhores ideias ganham vida. Com as ferramentas certas e práticas recomendadas, você pode inspirar uma cultura de criatividade e colaboração, mesmo quando estiver trabalhando em cinco fusos horários diferentes”, finaliza.

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Podcast: Livro Físico vs Livro Digital

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O livro digital vem conquistando mais e mais adeptos. Talvez pelo preço mais competitivo, talvez pela portabilidade, ou ainda, talvez pela facilidade de distribuição.

Somando isso ao fato de que as grandes livrarias tradicionais estão em crise… Estaria o livro físico com os dias contados? Ainda vale a pena apostar neste formato? Quais são as vantagens e desvantagens de cada formato?

A gente vai tentar encontrar as respostas pra essas e pra outras perguntas no episódio de hoje. Quem sabe este episódio não seja o marco para você repensar a sua relação com os livros.

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Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Carolina Machado revisora freelancer Carol Machado
Revisão Para Quê?
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao

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Data da gravação: 18/01/2019
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Como os escritórios se adaptaram ao longo do tempo

Em prédios comerciais ou em casa, os escritórios desempenham funções estratégicas no funcionamento de empresas ao redor do mundo. Em reportagem especial, a revista Época Negócios de fevereiro argumenta que “o modo como uma empresa organiza seu espaço pode determinar o sucesso ou o fracasso dos negócios, assim como tem efeito em sua capacidade de inovar”.

Nesse sentido, o conteúdo debate os conceitos colocados em prática na construção das sedes de gigantes como a Amazon, Apple, Facebook e Google. Para isso, é feito um panorama do longo percurso de adaptações ocorrido nos ambientes corporativos desde o final do século XIX até os dias atuais.

O primeiro destaque é dado ao Modelo Taylorista, inspirado nas métricas e nos conceitos criados pelo engenheiro Frederick Winslow Taylor (1856-1915). A segregação espacial, as diferenças hierárquicas e a padronização das atividades são destaques desse estilo. O Espaço Humanista, predominante nos anos 30, adota um plano aberto e introduz o uso do ar condicionado em todos os ambientes.

Na década de 50, ocorre um boom dos espaços abertos e as diferenças hierárquicas são reduzidas. No entanto, o barulho e a falta de privacidade passam a incomodar os funcionários dos escritórios. A priori, o modelo tinha o objetivo de estimular a troca de ideias entre as pessoas, mas logo passou a ser adotado como uma maneira de reduzir custos de espaço.

Nos anos 60, começa a Era dos Cubículos, as baias com divisórias eram flexíveis e resolviam o problema da privacidade. Até aquele momento, funcionários da base hierárquica nunca haviam tido um espaço próprio. Por outro lado, este modelo prejudicou a interação entre os profissionais da empresa.

A revolução dos computadores

A chegada dos computadores à rotina dos escritórios causou mudanças estruturais na organização desses espaços. Na década de 80, as grandes empresas começaram a investir em prédios com academia, espaços de alimentação e atendimento médico. Já na primeira metade dos anos 2000, as mesas e bancadas compartilhadas passaram a compor o cenário corporativo, que também começou a experimentar com as políticas de home office.

Em 2005, o engenheiro de software Brad Neuberg criou o primeiro espaço de coworking, onde profissionais autônomos podiam alugar escritórios compartilhados. Hoje em dia, a tendência é que os espaços se moldem às pessoas, havendo um equilíbrio estratégico entre a privacidade e as áreas de interação entre funcionários.

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Atualização dos emojis estimula inclusão e ressalta comportamentos sociais

Todos os anos, a biblioteca de emojis dos usuários de smartphones e chats cresce um pouco. Este ano, a atualização 12.0 traz 230 novas “figurinhas” que serão lançadas no dia 5 de março e devem chegar aos dispositivos móveis em meados de setembro. Esse novo pacote chama a atenção por estimular a inclusão e ressaltar comportamentos sociais por meio de emojis como a cadeira de rodas, o bastão de Hoover (bengala de rastreamento usado por deficiente visuais), o aparelho auditivo e a língua de sinais.

Além disso, casais homoafetivos e inter-raciais também são contemplados pela nova atualização, assim como aspectos culturais, como a cuia de chimarrão, o sari (traje típico das mulheres indianas) e o templo indu. Outras figuras anunciadas que geraram burburinho foram a “mão de pinça” (ou pinching hand, em inglês) e a gota de sangue, que visa, segundo a revista Meio & Mensagem, “acabar com o estigma da menstruação e normalizar as conversas sobre ciclo menstrual”. Ao todo, são 59 emojis distintos e 171 variações para as representações de gênero e tons de pele.

Linguagem universal

Os emojis são desenvolvidos e publicados pela Unicode Consortium, um grupo formado por voluntários do nicho das grandes empresas de tecnologia que tem o objetivo de padronizar esses ícones ao redor do mundo. Quando a Apple começou a desenvolver — junto ao grupo — uma série de 70 emojis para seu iOS 12.1, no final do ano passado, revelou que buscava criar mais figuras que representassem portadores das variadas formas de deficiência. Agora, a Unicode anunciou a inclusão desses emojis ao pacote universal.

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Como ser o herói do seu cliente — A primeira proclamação

Se o seu sonho é lidar com os clientes como o Sherlock Holmes, que senta seus prospectos na cadeira da sala e escuta o briefing só pra decidir se tem interesse ou não no job, essa série é pra você. Eu, particularmente, adoraria ser o Sherlock. Imagina só, ficar todo despreocupado enquanto resolve que prefere investir seu tempo em outra tarefa ao invés de aceitar o cliente e/ou briefing chato e desinteressante.

Em 2010, Blair Enns escreveu um livro pequeno e magnífico, nomeado “A Win Without Pitching Manifesto”, que poderia ser aportuguesado como “Ganhe sem competir: um manifesto”. O livro é fruto de suas várias décadas de experiência trabalhando na indústria criativa, tanto nas trincheiras, quanto como consultor empresarial de agências e estúdios criativos. Seu serviço de consultoria, assim como seu site, foram iniciados 8 anos antes do livro, datando de 2002.

O livro consiste em 12 proclamações, regras ou mantras, para tirar o freelancer criativo, como você, da posição de operário e recebedor de ordens — também conhecido como “mãos do cliente” na roda da malandragem — além de vítima da vontade e orçamento que lhe oferecem, de uma vez por todas. Após reler o livro pela terceira vez, e considerando que não existe ainda uma versão traduzida, resolvi produzir um artigo para cada uma das 12 proclamações, que são, também, 12 temas diferentes, constituindo assim uma série.

Por fim, esses artigos não substituem a leitura do livro; pelo contrário, espero que eles te inspirem a ler. Os artigos também não são resumos ou traduções do livro. São conteúdos originais meramente inspirados pela temática de cada capítulo, e tenho certeza de que, na impossibilidade de ler a fonte, você estará muito bem servido pelas linhas que seguem.

PROCLAMAÇÃO #1 — Nós vamos nos especializar

Cedo ou tarde, todos vamos nos deparar com a difícil decisão de escolher o nicho que queremos atender. Esse é o fundamento de uma carreira gloriosa, reconhecida e bem remunerada. Nichar, ao contrário do que alguns pensam, não é escolher estudar um único tópico dentro da profissão, sendo ignorante no resto. É abrir mão de exercer profissionalmente toda a gama de conhecimentos e habilidades que se tem a fim de potencializar e aprofundar uma única área, visando atender um tipo restrito e específico de cliente — ou persona, na linguagem do marketing.
Em uma frase, nichar é dizer não para todos os clientes que pedem pra você fazer ou contribuir com um projeto que não tem a ver com a especialidade que você escolheu; mesmo que você saiba e já tenha feito esse tipo de projeto no passado.

Existem vários parâmetros que ajudam a escolher um bom nicho dentro da sua área, mas não adianta falar disso agora, já que você ainda não vê a lógica de ser melhor remunerado e ter melhores clientes ao passar a dizer não para vários prospectos, né? A gente volta nisso depois. Vamos começar pelo começo.

Eu adoro comparar o trabalho criativo com as profissões mais tradicionais, só para analisar como a lógica operacional não se sustenta. Uma das instâncias em que a comparação não rola é exatamente na hora de nichar. Veja bem: você pretende gastar R$5.000 em um pc novo, que dê conta do seu trabalho pelos próximos 4 anos. Você opta por comprá-lo em uma loja de eletrodomésticos, ao lado de máquinas de lavar e sofás, ou confiaria em uma empresa especializada em workstations, que só trabalha montando computadores para profissionais que trabalham em home office? Mesmo que o preço seja maior, a expertise transmitida pela empresa especializada ativa todos os seus gatilhos de confiança e empatia, ainda que inconscientemente, e, creio eu, você optaria por ela.

Vamos continuar.

Desconsiderando as regras da OMB para fins ilustrativos, imagine que você precisa fazer uma séria cirurgia no coração e tem duas opções para te operar: um cardiologista e um clínico geral, ambos médicos muito respeitados e experientes. Eu não sei você, mas eu fico com a primeira opção. Talvez o clínico geral, por inclinação e interesse próprios, tenha ótimos conhecimentos de cardiologia. Por outro lado, o cardiologista também foi um clínico geral um dia. Ele sabe um pouco de pulmão, de osso, de pele, de fígado, de intestino, de músculo e de estômago, mas optou por não atender nenhuma dessas especialidades para ser um ótimo tratador de corações. Você diria que o cardiologista é pior remunerado que o clínico geral porque sua gama de pacientes é bem menor?

Ainda dentro da medicina, não é novidade que os cirurgiões estão no nicho mais bem pago da profissão. De todas as consultas que você já fez, certamente já foi muito mais em dermatologistas, oftalmologistas e ginecologistas do que em cirurgiões. A impressão é de que estes que passam o dia atendendo estão nadando no dinheiro (uma impressão bastante real). A verdade, porém, é que uma única cirurgia pode equivaler a uma semana, ou mais, de atendimentos destas outras categorias. Como se não bastasse, quem opta por nichar não apenas em cirurgia, mas cirurgia plástica, que já elimina uma parcela imensa de possíveis pacientes, ganha mais que todo o resto.

Ainda vejo você insatisfeito com estes argumentos. Deixa eu insistir em mais um. Se estiver satisfeito, pode pular este parágrafo! Seu iPhone pifou de vez. Pode ser bateria, tela, chip, ninguém sabe. Sua tia tem uma oficina onde são consertados notebooks, tvs, celulares, eletrodomésticos em geral e fazem formatação de PC por R$75. Do outro lado da sua rua tem uma assistência técnica autorizada da Apple que conserta Apple e somente Apple. E nem consertam do iPhone 4 para baixo. Você sabe, muito velho… Você olha pro seu iPhone inoperante, olha pra sua tia, olha pra assistência da Apple, olha pra sua tia, olha pro iPhone, olha pra assistência. Enfim. Se você levar na sua tia é por pura consideração.

Por que, então, permanecemos com a fantasia de que quanto mais “sim” dissermos por aí, mais dinheiro vai entrar e mais seremos reconhecidos? Por, basicamente, dois motivos. Primeiro, somos fruto de uma cultura que enxerga o “não” como negativo. Irônico pensar assim. O poder do “não” é o que nos faz aprender, crescer, e selecionar. Diga “não” com mais frequência e seja mais feliz. O segundo motivo é a dúvida existencial. Não sabemos definir aquilo que fazemos! Quer saber se é o seu caso? Tente preencher essa fórmula simples abaixo:

Eu ajudo _____________ (público, organização ou tribo)
a ________________ (o que você faz para ajudá-los?)
através de ___________________ (como você os ajuda?)
que __________________ (por que? Que diferença você faz na vida deles?)

Um exemplo preenchido seria:
Eu ajudo startups
a explicarem seus projetos
através da criação de infográficos
que são facilmente entendidos pelos investidores.

Este não é um post sobre branding, mas o princípio básico da especialização é entender claramente o que você faz, para quem e por que. Enquanto você for simplesmente um “designer gráfico”, “web designer”, “escritora” ou “social media”, você está competindo com um mar de gente, e nessa competição, vai ganhar quem se oferece pelo menor valor. Quando você não escolhe se especializar, você está, passivamente, escolhendo se tornar uma commodity, como um saco de arroz, que fica ao lado de outras cinco marcas no supermercado, e seu único parâmetro de comparação é o preço, já que tudo parece a mesma coisa por dentro.

Esse é o propósito final de escolher um nicho: se tornar diferente e mais valioso que todos os seus concorrentes aos olhos do seu cliente ideal. Sabe aquela relação não saudável em que o cliente acha que manda em você? “Tem que aumentar o logo”, “tem que traduzir dessa forma”, “tem que criar um menu maior no cabeçalho”. Ela só existe porque o cliente não te vê como expert. Ele sabe que pode conseguir outra pessoa pra fazer o mesmo trabalho no momento em que se cansar de você. Continuando, sabe aquele momento chato em que você não consegue emplacar o valor que você gostaria de receber? Você pede R$5000 e o cliente diz que só paga R$1200. Acontece pelo mesmo motivo. Ele te enxerga como qualquer outro, e ele tem noção de quanto os outros cobram pelo mesmo serviço.

É simples de entender. Voltando à história do arroz, imagina que você queira comprar 5kg de arroz no supermercado e vê que certa marca está custando R$120. Ao lado, todas as outras opções: R$14,20; R$12,90; R$16,55. Você pegaria o de R$120? Claro que não. Agora, se você vai numa loja de suplementos para academia e vê um arroz diferente, escrito “Arroz proteico de rápida absorção enriquecido com Whey Protein”, numa embalagem totalmente direcionada a fisiculturistas e — pasme, o arroz tem uma coloração diferente: é laranja — você não acha que haveria público para levá-lo pra casa? A marca não precisou fazer quase nada de diferente, senão escolher um público e direcionar sua propaganda—que é a alma do negócio—para ele. Eles não querem vender pra todo mundo. Querem vender para fisiculturistas. Como não existe outro arroz que ofereça o que esse de R$120 diz oferecer, ele está livre para definir o seu valor. Por isso nichar é tão importante.

Escolher um bom nicho vai depender exclusivamente de você. Suas habilidades, personalidades, sonhos, preferências, facilidades e clientes atuais. Parâmetros comuns para embasar a escolha são:

  • especializar-se na área mais bem remunerada da sua profissão, como o médico-cirurgião plástico;
  • especializar-se na área que você tem maior facilidade de lidar, produzir e crescer;
  • especializar-se no tipo de trabalho que você adora fazer enquanto generalista;
  • especializar-se na área que você deseja atingir quando olha para suas referências e inspirações de profissão;
  • especializar-se no trabalho que falta dentro da sua cidade ou profissão. Nesta opção, é possível que você encontre o famoso oceano azul e lidere o mercado;
  • especializar-se na área em que as pessoas já te consideram expert.

Seja como for, não ignore essa grande decisão. Se você não escolher nichar, já está fazendo uma escolha. Não existe essa de “eu atendo todo mundo”, ou “meu cliente é qualquer um”. Algumas considerações finais são:

Você pode nichar a partir do primeiro dia de freelancer. Não precisa se forçar a um período como generalista se você já tiver desejo por alguma especialidade.

Você pode nichar numa área que ainda não domina. Muita gente faz isso. Só precisa posicionar sua marca para atingir os clientes certos e correr atrás do conhecimento. Nicho não é eterno. Você pode se posicionar para um público agora e mudar a direção do leme se o vento soprar melhor pro outro lado a qualquer momento. Só não pode querer pegar todos os ventos ao mesmo tempo. Nichar em prestação de serviço parece mais complicado do que em venda de produto. É só impressão. A questão é que quando o produto somos nós, queremos nos apresentar o mais completo possível. Isso inclui aceitar todo tipo de proposta que sabemos dar conta. Não faça isso, você está sabotando seu próprio negócio.

Como sempre, eu gostaria de ouvir sua voz sobre isso! Compartilhe nos comentários em que estágio você está dessa especialização. Já deu o pulo do gato? Pretende fazê-lo em breve? Fique ligado, também, nas próximas postagens da série.

 

Todas as informações contidas neste artigo são de responsabilidade do seu autor e não, necessariamente, refletem a opinião do site.

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Beyoncé e Jay-Z oferecem ingressos de shows em troca de refeições veganas

O debate sobre o impacto do consumo de carne no meio ambiente anda em alta ultimamente. E o casal Beyoncé e Jay-Z resolveu contribuir com a causa, sorteando um fã para receber ingressos gratuitos de seus shows por até 30 anos. A principal condição para participar do sorteio é se comprometer a incorporar refeições veganas na dieta.

A iniciativa faz parte do The Greenprint Project, uma campanha de conscientização sobre veganismo criada por Marco Borges, que é o personal trainer da cantora. Para entrar no sorteio, não é preciso agarrar o estilo de vida vegano de maneira definitiva, mas fazer o esforço de ingerir menos carne e outros alimentos de origem animal.

As opções para criar a sua Greenprint (ou pegada verde) são: plantas o tempo todo, café da manhã à base de plantas, vegano no trabalho, 2 refeições à base de plantas por dia, segunda sem carne ou vegano nos dias úteis. Morar nos Estados Unidos e ter mais de 18 anos são outras exigências da competição.

Beyoncé e Jay-Z escreveram a introdução do livro The Greenprint: Plant-Based Diet, Best Body, Better World, lançado por Borges no final do ano passado. “Todos nós temos a responsabilidade de defender a nossa saúde e a saúde do planeta. […] Vamos tomar essa posição juntos. Vamos espalhar a verdade. Vamos fazer desta missão um movimento”, declararam. O prazo para participar do sorteio vai até o dia 22 de abril.

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Mais da metade dos profissionais não sabe dizer “não”, aponta pesquisa

O uso de listas de tarefas, as famosas to do lists, é comum entre profissionais para que possam administrar os afazeres durante o dia de trabalho. O problema é que essas listas estão ficando cada vez maiores e, consequentemente, impossíveis de se completar. É o que aponta o levantamento feito pela empresa de treinamento de lideranças, VitalSmarts, que demonstra que três em cada cinco pessoas afirmam se comprometer com mais atividades do que têm tempo disponível de execução.

A pesquisa foi feita com 1300 profissionais nos Estados Unidos e mostra que a média de tarefas semanais existentes nas listas é de 60, chegando a mais de 100 para 15% dos entrevistados. Os principais motivos apontados para aceitar adicionar as tarefas extras à rotina de trabalho são o desejo de ser solícito e educado (73%) e a tendência de resolver problemas mesmo quando eles não são responsabilidade sua (56%). Para 40% dos participantes, há, ainda, um problema estrutural do ambiente corporativo, que não deixa claro quais tarefas podem ser rejeitadas pelo funcionário.

Segundo o estudo, os profissionais atribuem ao excesso de trabalho parte de seus problemas de estresse, ansiedade e sensação de sobrecarga. Para um dos pesquisadores envolvidos, David Maxfield, isso é uma consequência de uma gestão falha, que prioriza o “fazer mais com menos”. “Sem um sistema pensado para capturar e organizar as tarefas que chegam e sem habilidades para negociar seus compromissos, você está fadado a ser vítima de uma lista de afazeres impossível”, afirma.

Para o pesquisador, algumas maneiras de lidar com a lista de tarefas profissionais é usar algum sistema ou ferramenta para juntar todas elas, analisar e selecionar as mais importantes e as que podem ser rejeitadas. Outra recomendação é revisar os projetos e prioridades uma vez por semana.

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