Trabalho remoto contribui para a produtividade e qualidade de vida dos colaboradores

No início do mês de outubro, a agência de publicidade ℓiⱴε inaugurou sua nova sede, em São Paulo: uma casa com cerca de 250 m², localizada na Vila Madalena. A novidade é que o espaço é totalmente modular — podendo ser transformado em um café —, possui quatro salas, laboratório para workshops e até mesmo um canvas em branco para receber eventos e exposições.

Veja também:
Segue o Fio, uma newsletter sobre trabalho, projetos e negócios na área criativa;
Podcast: Mantendo o Home Office organizado;

A casa marca a nova etapa da transição da ℓiⱴε para o modelo remoto de trabalho. Segundo a comunicação oficial da empresa, “o espaço foi planejado de forma a materializar um novo momento na trajetória da agência, que completa 14 anos em dezembro, mirando o futuro do trabalho e da indústria da propaganda, que passa por grandes transformações”.

De acordo com o fundador e CEO, Lucas Mello, 100% dos colaboradores trabalham no formato distribuído e flexível desde o mês de março e a nova sede servirá como um hub de serviços aos clientes e de colaboração entre o time da agência e sua comunidade de talentos. O empresário falou com exclusividade ao Aparelho Elétrico sobre o processo de transição operacional da ℓiⱴε. Confira os detalhes no áudio abaixo:

Partindo do argumento “o quanto é fundamental estarmos todos sempre no mesmo lugar?”, Lucas Mello definiu três objetivos principais para a tomada de decisão que levou sua agência ao trabalho remoto: questionar a estrutura tradicional, reduzir custos operacionais e ampliar a rede de profissionais (podendo trabalhar com pessoas de outras cidades ou países).  

Flexível e distribuído

A Automattic, de Matt Mullenweg (conhecido por ser co-fundador do WordPress.org), talvez seja a empresa mais conhecida do mundo quando o assunto é trabalho distribuído. Especificamente, por já ter nascido, em 2005, dentro desse modelo operacional. Atualmente, ela conta com mais de 900 colaboradores, espalhados em mais de 60 países.

Um desses colaboradores é o brasileiro Rafael Funchal, que é Happiness Engineer (suporte) na Automattic desde o final de 2015. Antes de entrar para a empresa, o desenvolvedor trabalhou como freelancer, no modelo home office, por um ano. Depois, passou uma temporada na MailPoet, que desenvolve um plugin de newsletter para WordPress.

“Na Automattic, somos divididos em times menores, nos quais a interação ocorre diariamente pelo Slack. Minha equipe, Eshu (de “Exu”, mesmo), é composta por 12 pessoas, o que torna a comunicação mais rápida quando é preciso tirar alguma dúvida, mas há canais no Slack para diversos projetos e equipes diferentes. Lá, eu posso conversar com a empresa toda”, disse sobre sua rotina.

Rafael Funchal / Arquivo Pessoal

“Atualmente, na equipe de suporte, decidimos nossos horários com duas semanas de antecedência, e eu sempre tento estar online no horário comercial brasileiro, para melhorar nossa cobertura. O time de desenvolvimento possui um horário mais flexível e trabalha de forma mais assíncrona”. Recentemente, Mullenweg falou detalhadamente sobre o processo de criação e a rotina de trabalho da Automattic em seu novo podcast, Distributed.

Thiago Mobilon começou o site de tecnologia Tecnoblog em 2005, em Americana, no interior de São Paulo. Dois anos depois, o empreendimento se tornou uma empresa de mídia que operava remotamente e, então, passou para um escritório na capital paulista. No entanto, após algum tempo, o empresário resolveu voltar para sua cidade:   

“Foi uma decisão pessoal. Morei em São Paulo por quatro anos, mas não estava mais feliz na cidade. A qualidade de vida é bem inferior à que eu estava acostumado aqui em Americana. Antes de me mudar, eu já ia para São Paulo semanalmente para participar de eventos e lançamentos, então tomei a decisão de voltar a esse modelo”.

Thiago Mobilon / Arquivo Pessoal

Mobilon optou por morar no interior e ir à capital quando necessário, o que acontece quase toda semana. Segundo ele, o tempo de locomoção de Americana a São Paulo — de mais ou menos 1h30 — não é muito diferente do tempo que levava para se locomover dentro da cidade. No Tecnoblog, a operação é híbrida. “Temos uma sede administrativa no interior. Ela já serviu de estoque (para a antiga loja Tecnostore) e, hoje, é onde estão instalados os estúdios para o [podcast] Tecnocast e para os vídeos do YouTube”, explicou o empresário.

E a produtividade?

A flexibilidade de horários é um dos principais argumentos de empresas que têm buscado incorporar o trabalho remoto. E a quantidade de profissionais interessados no modelo vem crescendo consideravelmente. Na pesquisa Perfil do Freelancer no Brasil, realizada no ano passado pelo Aparelho Elétrico, 24,3% dos entrevistados elegeram a possiblidade de montar suas agendas de trabalho como principal motivação para abandonarem a estrutura tradicional.

Além disso, é possível ganhar algumas horas e economizar uma grana na alimentação. “Na última empresa em que trabalhei presencialmente, eu demorava cerca de 2h30 no trajeto, que envolvia ônibus, trem e metrô (eu morava em São Caetano do Sul e a empresa era próxima ao Aeroporto de Congonhas). Eram 5 horas diárias de deslocamento e ainda precisava comer algo para não passar mal no aperto dos vagões. Além disso, somava-se o preço de almoçar perto do escritório, que era sempre mais caro”, ponderou o funcionário da Automattic.

Trabalhando em casa / Pexels

Atualmente, o desenvolvedor consegue economizar bastante com alimentação, fazendo uma compra do mês e cozinhando em casa. Mesmo quando decide pedir comida em algum restaurante, o custo não é exagerado, pois ele mora em uma área não muito cara e os preços saem bem mais em conta.

As horas extras na rotina já foram utilizadas para a prática diária de esportes. Hoje, no entanto, ele diz estar focado em ler e estudar contrabaixo, além de sair para pedalar ou ir para a academia alguns dias da semana. Quanto à produtividade no trabalho, Funchal — que já é bem experiente no trabalho distribuído — conta que demorou um pouco a se acostumar com a ideia de fazer seus próprios horários.

“Depois que comecei a adicionar minhas tarefas do dia no calendário (uso o do Google mesmo), passei a ser mais produtivo. Assim, você para de depender de sua própria memória para gerenciar as tarefas e deixa a mente livre para resolver os problemas. Isso aumenta sua produtividade de uma forma sensacional”, revelou.

Rafael Funchal falou mais extensivamente sobre sua rotina de trabalho na Automattic no WordCamp 2018, em Porto Alegre:

A questão da produtividade — bem como do dia a dia operacional —, no entanto, varia de negócio para negócio. No caso do Tecnoblog, o trabalho é mensurado a partir de metas de produção, ou seja, cada pessoa controla seus próprios horários. “Cada um tem bastante consciência de suas responsabilidades e da sua importância, então, no geral, funciona muito bem”, comentou Thiago.

Observando o processo de adaptação de seus funcionários, Lucas Mello acredita que os resultados têm sido positivos: “Essa questão da vigilância, que é uma característica dos escritórios tradicionais, é pura ilusão. O que a gente percebeu é que o fato de a pessoa estar sentada ali dentro do escritório, não necessariamente significa que ela está produzindo. Então, essa visão industrial de que estar presente é sinônimo de produtividade vai totalmente contra o princípio de autogestão de tempo e de realização de trabalho ao invés de disponibilidade de tempo”, argumentou o CEO.

Para ele, é uma questão de as empresas aprenderem a dar mais autonomia e autorresponsabilidade para a equipe, principalmente na indústria criativa. “O controle acontece muito mais em cima de entregas. Toda a estrutura de gestão da empresa está focada em datas e entregas. E em qualidade. Através disso, a gente consegue medir a performance de cada colaborador, independentemente da quantidade de horas que ele trabalhou naquele dia, especificamente. Acreditamos que esse é um formato mais adequado ao mundo que a gente está vivendo hoje”, continuou.

Equipe trabalhando / Pexels

Na ℓiⱴε, foram estabelecidas algumas regras para engrenar a rotina de trabalho. Por exemplo, os colaboradores devem estar acessíveis para contato online durante o horário comercial (o que varia um pouco a depender do departamento), caso seja preciso trocar ideias ou tirar dúvidas sobre alguma tarefa ou projeto.

No Tecnoblog, por outro lado, a operação não é tão simultânea. “O que fazemos é combinar mais ou menos uma faixa de horário, assim temos certeza de que sempre tem duas ou três pessoas de olho nos acontecimentos. Mas isso muda o tempo todo. Vira e mexe, alguém pede para trabalhar num horário diferente, porque precisa fazer alguma coisa de ordem pessoal ou quer assistir uma palestra, dar uma aula, etc. Como a gente só se importa com a meta, a pessoa faz o que precisa fazer e depois compensa em outro horário”.

Comunicação interna e solidão

As estratégias e práticas de comunicação interna são fundamentais para que uma empresa consiga operar inteiramente de maneira remota, assim como é importante promover o entrosamento entre os membros da equipe. Além disso, outra discussão recorrente tanto no ambiente do trabalho remoto quanto no do trabalho freelancer, é a solidão do profissional, que pode acabar se privando de contato físico com outras pessoas.

Muitos optam por trabalhar em cafés ou espaços de coworking, enquanto outros seguem o estilo de vida nômade, mas o home office também é muito comum entre profissionais remotos. Neste caso, cabe à empresa criar uma cultura de comunicação interna eficiente e, até mesmo, promover encontros entre os colaboradores. A solução encontrada pela ℓiⱴε foi a criação da nova sede, que pode funcionar como um espaço de trabalho e reuniões para as equipes e seus clientes.

Para quem trabalha no Tecnoblog, a equipe se junta diariamente via Slack e as pautas e tarefas de design e desenvolvimento são organizadas no Trello. Uma vez por mês, os colaboradores se reúnem numa sala do Google Meet. A reunião ocorre com câmeras ligadas, para estimular a interação entre todos. Além disso, ocasionalmente, acontece o “Tecnoburger”, um encontro com quem estiver em São Paulo para botar o papo em dia, num cenário mais informal.

Pessoas reunidas / Pexels

Thiago acredita que essas medidas incentivam interações positivas e trocas de ideias, dando abertura para cada um se desenvolver. “É importante manter o diálogo e saber aproveitar as características de cada membro do grupo. A reunião que fazemos pelo Meet serve para isso. Ela dura mais ou menos uma hora e usamos metade para falar de algo sério e a outra metade para falar bobagem. O pessoal interage, dá risadas e cria vínculos. O mesmo vale para o Tecnoburger”, comentou.

O contato mais genérico, do dia a dia, fica por conta do Slack. Na sala Tecnochat, o tema é livre; enquanto as outras são destinadas a tópicos específicos da operação: Tecnosuporte, Tecnoeditoria, Tecnovídeo etc. “Outra coisa que ajuda é o Tecnocast. O podcast é apresentado por mim e pelo Paulo Higa, mas sempre selecionamos dois membros da equipe (às vezes são convidados de fora), de acordo com a pauta abordada”.

Menos gastos, mais sustentabilidade

Reduzir os gastos operacionais é outro dos grandes atrativos do modelo remoto de trabalho. Enquanto os funcionários podem dar mais atenção à própria qualidade de vida e aproveitar melhor as horas do dia, empresários podem economizar com aluguel, equipamentos, contas de utilidades (água e luz, por exemplo), entre outros.

Tomando São Paulo como base, os pontos de escritórios com melhor localização são pequenos e mais caros. “O nosso escritório ficava na porta do metrô Paraíso, que interliga a linha azul com a linha verde, na Avenida Paulista. Um aluguel ali é mais caro e o espaço é menor. Nosso escritório era próprio. Mas, para quem aluga, é preciso escolher entre um escritório caro e bem localizado (mais fácil para a equipe chegar todos os dias) ou um que fique mais distante. E aí o custo de transporte do funcionário é maior”, explicou Mobilon sobre seu período na capital.

Isso não significa, no entanto, que não seja obrigação da empresa dar suporte aos seus colaboradores. Na Automattic, Rafael tem acesso a alguns benefícios criados para melhorar sua rotina e produtividade. “Os que mais utilizo são os diretamente relacionados às ferramentas de trabalho, como computador (recomendam que troquemos de computador a cada 18 meses) e ambiente de trabalho (gastos com monitores, mesa e cadeira são reembolsados). Além disso, posso pedir reembolso caso eu queira trabalhar de algum coworking alguns dias da semana”.

Computador / Pexels

Lucas Mello criou algo semelhante na ℓiⱴε, com as bolsas destinadas a cobrir gastos com internet e ergonomia. O CEO destaca, também, o impacto ambiental que o modelo remoto pode promover. “Pensar que é realmente possível que uma pessoa possa produzir e uma equipe inteira possa trabalhar de forma descentralizada, sem precisar fazer esse deslocamento todos os dias; e provar que esse modelo é possível, inspirando, de certa forma, que grandes players (que tenham até mais colaboradores do que a gente) possam fazer isso também… Pra gente, com certeza, [é uma motivação]”.

Thiago Mobilon, por sua vez, gosta da ideia de poder encontrar bons profissionais fora de Americana: “Hoje, temos um autor que trabalha de Piracicaba, que é uma cidade vizinha. Nosso especialista em telecomunicações mora em Belo Horizonte e nosso editor de vídeo é de Fortaleza!”.

Mas, nem tudo são flores…

Apesar de eficiente e promissor, o trabalho remoto também tem os seus percalços. Além do contato reduzido com outras pessoas de carne e osso, o que pode desencadear a referida solidão do profissional, o trabalho pode ficar menos espontâneo e perder na padronização. “No geral, esse modelo costuma agradar mais a quem tem um perfil mais introspectivo. A pessoa consegue se concentrar no trabalho e não fica se incomodando com o barulho constante do escritório, as regras sociais etc.”, defende o CEO do Tecnoblog.

Thiago acredita que o trabalho remoto não é para todos, e nem para todas as empresas. Há funcionários que são improdutivos em qualquer ambiente e outros que funcionam melhor no presencial. Além disso, o formato pode ser adotado de maneira complementar, ou seja, de forma híbrida, como acontece em sua empresa.

“De certa forma, [o modelo remoto] quebra um pouco a espontaneidade. Se eu estou empolgado e quero discutir uma ideia com o desenvolvedor ou o meu sócio, preciso marcar uma ligação. Não dá para chegar e pedir um minuto, rabiscar um papel etc. As chamadas de áudio/vídeo aproximam, mas não são a mesma coisa que [conversar] presencialmente. Eu não posso comprar umas coxinhas e falar ‘vamos ali tentar resolver esse problema’ enquanto rabisco uma lousa. Sem contar que falar por uma hora no telefone cansa muito mais”, argumenta.

Home office / Pexels

Outro ponto citado pelo empresário, especificamente no caso de seu nicho de mercado, é a falta de padronização do conteúdo audiovisual: “Em um escritório presencial, eu montaria uma bancada de podcasts e a qualidade [da gravação] seria a mesma para todos. No remoto, eu compro um microfone e envio para cada membro que participa com frequência, mas sempre tem uma moto, uma furadeira, uma panela de pressão… Sem falar no tratamento acústico, que é diferente em cada sala”.

Isso não inviabiliza o trabalho. Quando algo atrapalha bastante, a gravação é interrompida e retomada em seguida. No caso dos vídeos, no entanto, não é possível ter um cenário padrão. Assim, quem grava fora de Americana e não tem acesso ao estúdio, precisa usar a criatividade na hora da filmagem.

Daqui pra frente

Em seu podcast, Matt Mullenweg afirmou que acredita “que exista uma janela em que as empresas distribuídas tenham uma vantagem real de recrutamento, retenção e tudo mais. Essa janela é provavelmente de três a cinco anos antes que os operadores realmente adotem isso”. Isso quer dizer que o modelo de trabalho remoto e distribuído está se expandindo e empresas vêm aderindo a ele diariamente.

“Embora eu ainda tenha certeza de que algumas pessoas do meu condomínio pensem que eu esteja desempregado, por estar em casa durante o dia, de pijama e barbudo; muitas demonstram bastante interesse quando descobrem que há empresas totalmente remotas. É engraçado ver a cara das pessoas quando digo que minha empresa tem cerca de 1150 pessoas espalhadas pelo mundo, mas não tem um escritório central (é uma caixa postal, atualmente)”, brincou Rafael Funchal.

“Outro ponto legal é que já vejo várias empresas mais formais se adaptando a essa necessidade das pessoas e começando a oferecer dias no home office. Alguns prédios residenciais já contam com espaços de trabalho compartilhados, também. O futuro do home office é algo que me anima bastante”, continuou o desenvolvedor.

Espaço de trabalho compartilhado / Pexels

Mullenweg prevê, também, que os candidatos a empregos remotos vão aprender a fazer perguntas mais sofisticadas. Logo, não vai se tratar tanto de poder trabalhar em casa ou não, mas de saber onde está o centro de gravidade da organização, identificar como progredir profissionalmente não estando onde a sede da empresa está etc. Ou seja, os mecanismos do trabalho distribuído vão sair da superfície e atingir níveis mais profundos.

Lucas Mello entende que as mudanças adotadas pela ℓiⱴε propõem algumas alternativas necessárias para o mercado publicitário que, segundo ele, está em completa disrupção. “[As agências] estão tendo que se reinventar, e com uma pressão muito grande dos clientes por eficiência, flexibilidade e transparência, que são coisas que elas nunca conseguiram ter e ser nas décadas passadas. A gente acredita que essas mudanças podem reconfigurar o mercado publicitário. Essencialmente, o que significa ser um profissional dessa indústria e qual o melhor jeito de trabalhar, respeitando a vida e o tempo das pessoas e, também, os negócios e o dinheiro do cliente, que precisam ser respeitados mais do que nunca nesse momento”, concluiu.

Para quem está buscando uma posição remota no mercado, Rafael Funchal sugeriu focar no estudo do inglês, o que amplia consideravelmente o leque de oportunidades; e, ainda, ter um hobby para conseguir se desligar do trabalho depois do expediente, criando uma separação definitiva entre as atividades pessoais e as profissionais.

O que você pensa sobre trabalho remoto?

Compartilha nos comentários e vamos levar o assunto adiante.

Receba a Segue o Fio

Nossa newsletter semanal sobre trabalho, projetos e negócios na área criativa. Cadastre-se neste guichê.

Compartilhe ❤

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais e ajude o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo relevante.

Tiny house que pode ser montada em apenas 8 horas está à venda na Amazon

Apesar de recente no Brasil, o movimento de construção de tiny houses (ou “casas minúsculas”, em tradução livre) possui um número considerável de adeptos fiéis nos Estados Unidos e na Europa, especialmente com o aumento do preço dos aluguéis nas cidades grandes. Mas, ultimamente, elas também atendem um mercado de pessoas interessadas em customizar suas casas e áreas de lazer.

Hoje, há modelos de tiny houses equipadas com painéis solares, paredes conversíveis e até balanço interno. Outros modelos mais acessíveis, no entanto, são vendidos como kits DIY (do it yourself, ou “faça você mesmo”) e podem ser montados em quintais ou em topos de prédios. Um dos modelos mais baratos vendidos pela Amazon é um kit de US$ 7.250,00, para um pequeno estúdio que pode ser montado em apenas 8 horas, desde que duas pessoas estejam envolvidas no processo.

A tiny house em questão foi criada pela Allwood, que informou ao Business Insider que “a estrutura é destinada ao uso no quintal, como uma extensão de uma cozinha principal, não uma residência permanente. Também poderia funcionar como um estúdio de ioga ou casa de piscina”. No site da Amazon, o modelo foi categorizado como um “home office ou guest house ideal”.

Estrutura

O espaço é dividido entre uma sala fechada e um deck externo, adequado para churrascos. Com aproximadamente 16 m² de área, o ambiente não conta com banheiro ou cozinha, embora a empresa desenvolva modelos mais robustos com essas comodidades. E, apesar de muitas tiny houses serem móveis, esta foi criada para permanecer no mesmo lugar. Porém, ela pode ser desmontada e remontada em novos locais.

A média geral de preços das tiny houses gira em torno dos US$ 25 mil dólares, o que coloca o kit entre as opções mais baratas. No entanto, ele oferece pouco mais que paredes, janelas e teto e transformá-lo em um ambiente totalmente funcional aumentaria bastante o preço final. Segundo o BI, há poucos comentários de clientes no site da Amazon: apenas um elogiando o preço e outro considerando-o um roubo.

No entanto, se as vendas do produto decolarem — a Allwood pretende vender 250 kits até o final do ano —, isso pode indicar que tiny houses (e casas em geral) mais fáceis de comprar e construir podem ter um futuro no mercado, especialmente se não forem usadas como residência permanente.

Assine o Aparelho Elétrico

Nosso objetivo é ajudar você a se relacionar melhor com o trabalho, a realizar seus projetos, e a fechar grandes negócios na área criativa.

O acesso vale por um ano.
   Via PayPal

Compartilhe ❤

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais e ajude o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo relevante e gratuito.

Podcast: Mantendo o Home Office organizado

[download] [feed] [itunes]

A série da Marie Kondo, a japonesa especialista em organização, chegou na Netflix causando um buzz danado. Parece que só agora todo mundo se deu conta do quão importante é manter a própria casa em ordem. Mas e quando se trata de Home Office, quais são as dicas pra manter o local de trabalho organizado, funcional e inspirador? É isso o que a gente vai tentar responder no episódio de hoje.

Dá o play aí e bom podcast para você! :)

Seja da Liga Oficial de Apoiadores do Aparelho Elétrico e tenha acesso à conteúdos exclusivos.

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao
Larissa Tesser
Larissa Tesser
Freelancer em produção de conteúdo e social media Marcia Breda Marcia Breda
Adoro Home Office

Timeline do podcast

Ficha Técnica

Data da gravação: 15/02/2019
Higienização do áudio: Tomate Cereja Produtora

O que você achou desse papo?

Compartilha com a gente nos comentários e vamos levar o assunto adiante.

Assine o Aparelho Elétrico

Nosso objetivo é ajudar você a se relacionar melhor com o trabalho, a realizar seus projetos, e a fechar grandes negócios na área criativa.

O acesso vale por um ano.
   Via PayPal

Compartilhe ❤

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais e ajude o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo relevante e gratuito.

Como os escritórios se adaptaram ao longo do tempo

Em prédios comerciais ou em casa, os escritórios desempenham funções estratégicas no funcionamento de empresas ao redor do mundo. Em reportagem especial, a revista Época Negócios de fevereiro argumenta que “o modo como uma empresa organiza seu espaço pode determinar o sucesso ou o fracasso dos negócios, assim como tem efeito em sua capacidade de inovar”.

Nesse sentido, o conteúdo debate os conceitos colocados em prática na construção das sedes de gigantes como a Amazon, Apple, Facebook e Google. Para isso, é feito um panorama do longo percurso de adaptações ocorrido nos ambientes corporativos desde o final do século XIX até os dias atuais.

O primeiro destaque é dado ao Modelo Taylorista, inspirado nas métricas e nos conceitos criados pelo engenheiro Frederick Winslow Taylor (1856-1915). A segregação espacial, as diferenças hierárquicas e a padronização das atividades são destaques desse estilo. O Espaço Humanista, predominante nos anos 30, adota um plano aberto e introduz o uso do ar condicionado em todos os ambientes.

Na década de 50, ocorre um boom dos espaços abertos e as diferenças hierárquicas são reduzidas. No entanto, o barulho e a falta de privacidade passam a incomodar os funcionários dos escritórios. A priori, o modelo tinha o objetivo de estimular a troca de ideias entre as pessoas, mas logo passou a ser adotado como uma maneira de reduzir custos de espaço.

Nos anos 60, começa a Era dos Cubículos, as baias com divisórias eram flexíveis e resolviam o problema da privacidade. Até aquele momento, funcionários da base hierárquica nunca haviam tido um espaço próprio. Por outro lado, este modelo prejudicou a interação entre os profissionais da empresa.

A revolução dos computadores

A chegada dos computadores à rotina dos escritórios causou mudanças estruturais na organização desses espaços. Na década de 80, as grandes empresas começaram a investir em prédios com academia, espaços de alimentação e atendimento médico. Já na primeira metade dos anos 2000, as mesas e bancadas compartilhadas passaram a compor o cenário corporativo, que também começou a experimentar com as políticas de home office.

Em 2005, o engenheiro de software Brad Neuberg criou o primeiro espaço de coworking, onde profissionais autônomos podiam alugar escritórios compartilhados. Hoje em dia, a tendência é que os espaços se moldem às pessoas, havendo um equilíbrio estratégico entre a privacidade e as áreas de interação entre funcionários.

Assine o Aparelho Elétrico

Nosso objetivo é ajudar você a se relacionar melhor com o trabalho, a realizar seus projetos, e a fechar grandes negócios na área criativa.

O acesso vale por um ano.
   Via PayPal

Compartilhe ❤

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais e ajude o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo relevante e gratuito.

Podcast: Home Office. Os desafios de trabalhar em casa

[download] [feed] [itunes]

Quando se pensa em trabalhar em casa, a gente imagina o trânsito que a gente não vai mais ter que enfrentar pra ir pro trabalho, o chefe chato que a gente não vai mais ter que fingir que gosta.

A gente se imagina trabalhando deitado no sofá, de pijama o dia todo, resolvendo tudo via internet e distante da correria e ansiedade do mundo lá fora.

Mas a verdade é que não é bem assim. Trabalhar em casa é ter que lidar diariamente com a procrastinação, é ter que se automotivar, é desenvolver disciplina, enfim… os desafios são vários! E a gente vai falar sobre eles pra te ajudar a tirar um melhor proveito do seu trabalho em casa.

Dá o play aí e bom podcast para você! :)

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
 Carolina Walliter Freelancer em Tradução Carol Walliter
Mulheres Que Escrevem
Pronoia Tradutória
Freelancer em produção de conteúdo e social media Marcia Breda Marcia Breda
Adoro Home Office

Timeline do podcast

Comentários

Programa

  • A transição para o Home Office;
  • Cuidado ao trabalhar no sofá;
  • Estrutura para o home office;
  • Tenha um computador de reserva;
  • Mantenha um backup na nuvem;
  • Medo de não dar certo;
  • Documentário Lemonade The Movie;
  • Financeiramente falando;
  • Aplicativo para finanças YNAB;
  • Podcast Como lidar bem com dinheiro;
  • Contabilidade online Contabilizei;
  • Contabilidade online TripleA ;
  • O preconceito com quem trabalha em casa diminuiu;
  • Post sobre o conceito de Remote First;
  • Dividindo o espaço de trabalho com a família;
  • Horário de trabalho;
  • Descubra em que horário ocorre seu pico de produtividade;
  • Power Nap;
  • Proclame-se efetivamente como profissional independente;
  • Grupo do Adoro Home Office no Facebook;

Ficha Técnica

Data da Gravação: 20/12/2017
Arte da Capa: Thunder Rockets
Higienização do Áudio: Tomate Cereja

Quais os desafios que você tem enfrentado no home office?

Compartilha com a gente nos comentários e vamos levar o assunto adiante!

Posso te pedir um favor?

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais. Isso ajuda o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo relevante e gratuito para todo mundo que trabalha de forma independente.

Podcast: O amor na era do Home Office

[download] [feed] [itunes]

O nome desse episódio foi inspirado no título do filme “Medianeras – Buenos Aires da Era do Amor Virtual”. Talvez esse filme argentino, de 2012, ainda seja a película que melhor retrata o impacto que o trabalho em casa tem na vida de uma pessoa.

Ao contrário do filme que parte do ponto de vista de um profissional solteiro que trabalha em casa e faz tudo pela internet, o nosso papo começa do ponto de vista dos casados que trabalham em casa e passam um tempo considerável com seus pares.

O objetivo do Aparelho Elétrico com esse episódio é revelar caminhos pra que você, que trabalha de forma independente, mantenha o seu relacionamento saudável sem comprometer a sua produtividade.

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Thalita Lefèr Thalita Lefèr
Amarelo Criativo
Vinny Campos Vinny Campos
Studio Lhama
 Walter Mattos Walter Mattos
Walter Mattos

Timeline do podcast

Abertura

Leitura de Comentários

Pauta do Programa

  • A configuração ideal de apto/casa para casais que trabalham em casa;
  • É importante ter um momento de descompressão pro casal;
  • Pode ser mais vantajoso alugar um apto maior do que um escritório fora de casa;
  • Fazer ou não fazer projetos juntos?;
  • A qualidade de saber se adaptar;
  • Pessoas da comunicação só se relacionam com pessoas da comunicação?;
  • Deixe o ego de lado e aprenda a escolher suas brigas;
  • Você não tem que mudar ninguém pra se encaixar a você;
  • Remuneração variável e outros problemas da vida de freelancer que impactam na vida em casal;
  • Finanças do casal ou finanças individuais?;
  • A pressão imposta, pelas redes sociais, de ter uma vida perfeita;
  • O recebedor e o doador é o match perfeito.

Como você tem conciliado seu relacionamento e seu trabalho?

Deixe a sua participação nos comentários e vamos levar o assunto adiante.

Equipamentos utilizados nessa gravação

Placa de som – Presonus Audiobox USB
Fone de Ouvido – Marshall Major Brown
Microfone – Condensador BM-800
Tablet – iPad Air

Posso te pedir um favor?

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais. Isso ajuda o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo relevante e gratuito pra todo mundo que trabalha de forma independente.

Não perca o Aparelho Elétrico de vista

Cadastre-se na nossa newsletter e a gente te avisa quando tiver novas publicações por aqui. Basta colocar seu e-mail no box abaixo.

Abraço e até a próxima!

Podcast: Tem criança no home office. E agora?


[download] [feed] [itunes]

O objetivo desse podcast é mostrar o impacto que a chegada de um filho tem na vida do profissional que trabalha em casa. Será que isso mexe com a produtividade? Deixa o profissional mais inspirado, mais motivado pra trabalhar? Ou faz ele perder o foco profissional, pelo menos por um tempo?

Se você por acaso tá aguardando a chegada de um filho, espero que o papo aqui sirva pra te preparar para as mudanças que estão chegando. E se você não tem filho e nem tá aguardando um, é bom você ouvir esse podcast pra saber como você pode se relacionar melhor com parceiros e clientes que tem filhos pequenos em casa.

Aperte o play e bom podcast! :)

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico

Freelancer em design gráfico Dani Lima

Dani Lima
Chá com Design e Cartas Criativas para Otimistas Incuráveis

Freelancer em produção de conteúdo e social media Marcia Breda

Marcia Breda
Adoro Home Office

freelancer em user interface design renato contaifer

Renato Contaifer
Renato Contaifer
Startaê
Officeless

Timeline do podcast

Abertura

  • Cadastre-se na newsletter do Aparelho Elétrico;
  • Avalie o Aparelho Elétrico no iTunes. Dentro do iTunes, busque por “Aparelho Elétrico” e vá em frente até chegar na tela abaixo.

    avalie-o-podcast-do-aparelho-eletrico-no-itunes

  • Freelancer Full Folio – Um tema Premium para sites de freelancer;
  • Freelancer Doc Box – Caixa virtual de documentos essenciais para freelancers;

Leitura de Comentários

  • Alerta Amarelo!;
  • Da dificuldade do designer encontrar um profissional de programação para parceria;
  • Parcerias na área de jornalismo e social media;
  • Será que você está sendo um cliente legal para o seu parceiro?;
  • Uso do contrato em uma parceria;
  • Relacione os pagamentos com as entregas;
  • Cuidado com os diversos tipos de escopos de projeto;

Pauta do Programa

  • Dia das Mães;
  • Crianças no tablet;
  • Preparação pro nascimento de um filho;
  • Coworkings especialmente preparados pra pais;
  • O antes e o depois;
  • Um pequeno pânico permanente;
  • Pais exercitando a flexibilidade;
  • Grupo Facebook Maternativa;
  • Licença maternidade;
  • Alterações no Home Office para segurança da criança;
  • Escritório separado da casa ou em um espaço coletivo?
  • Deixar claro para os clientes que você tem filhos;
  • Primeiro vídeo do comentarista da BBC;
  • Segundo vídeo com a família explicando o que aconteceu;
  • Uma nova geração de crianças acostumadas ao Home Office;
  • Anúncios de emprego que solicitam mulheres sem filhos;
  • Os pais têm obrigação de participar da criação;
  • Rotina matinal com filhos;
  • Trabalhar e cuidar dos filhos simultaneamente;
  • Crianças no tablet II;
  • Site Paizinho Vírgula!;
  • TED / Adora Svitak: What adults can learn from kids

Você tem filhos, como tem sido essa experiência?

Quero muito saber a sua opinião sobre o assunto. Deixe a sua participação nos comentários e vamos levar o assunto adiante.

Equipamentos utilizados nessa gravação

Placa de som – Presonus Audiobox USB
Fone de Ouvido – Marshall Major Brown
Microfone – Condensador BM-800
Tablet – iPad Air

Posso te pedir um favor?

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais. Isso ajuda o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo de qualidade de forma gratuita.

Cadastre-se na nossa newsletter e seja avisado da publicação de novos podcasts como esse. Basta colocar seu e-mail no box abaixo.

Abraço e até a próxima!

Decoração para um ambiente de trabalho produtivo

Como já dizia Vygotsky, um psicólogo russo, o meio influencia o homem e o homem influencia, forma e transforma o meio. É com esse pensamento que sugiro que você olhe para o seu ambiente de trabalho. A busca pela alta produtividade é sempre um desafio, várias técnicas são sugeridas e aplicadas principalmente por profissionais freelancers que dependem da sua produção para fechar mais clientes.

Entre todas as técnicas que você já utilizou para ser mais produtivo, te aconselho a considerar a decoração do seu escritório ou home office como grande influenciadora da sua rotina de trabalho.

É preciso criar condições propícias para que você execute o seu trabalho sem que interferências te atrapalhem, como desordem, móveis que não atendam às suas necessidades e até mesmo olhar para paredes brancas que não te inspiram em nada.

Te convido a olhar para o seu ambiente de trabalho como um meio influenciador na sua produtividade.

Separei em tópicos para te mostrar como são os detalhes que irão fazer toda a diferença.

Organização é sinal de evolução

organização é sinal de evolução

Antes de pensar na decoração, organize o seu espaço. Comece tirando tudo que você não usa no dia-a-dia, guarde em armários ou em outros ambientes. Acredite, a desorganização faz a sua rotina de trabalho ser mais pesada e pode prejudicar muito sua produtividade.

O importante é ter na mão somente objetos essenciais que você use com frequência.  Invista em organizadores de mesa, como pastas, porta-lápis, porta-treco, aparador de livro, esses itens são super baratos e ajudam a manter a organização da sua mesa.

A sua visão interfere na sua criatividade, por isso invista um tempinho entre um job e outro para organizar seu cantinho. Tem coisa melhor do que começar um dia de trabalho com uma mesa organizada te esperando? Pense nisso.

Office Funcional

office funcional

Seu espaço precisa funcionar, isso significa que ele pede por uma certa estrutura dependendo do seu serviço. Vou citar algumas funções principais para você se identificar:

Tomadas

Você tem tomadas suficientes perto de você? Se não tiver, considere chamar um eletricista para aumentar o número de plugs, isso é simples e não tem custo alto;

Cabos

Quanto mais eletrônicos você usa, mais cabos, mais adaptadores, mais bagunça e mais pausas no trabalho para administrar tudo isso. Deixe sempre tudo na mão, porém dentro de uma gaveta ou caixa com etiqueta;

Móveis

O seu mobiliário suporta o que você tem para ser guardado? Aconselho a ter pelo menos um gaveteiro, ele vai te ajudar muito na organização.

Conforto para produzir

conforto para produzir

Você já ouviu falar sobre ergonomia? É uma disciplina que objetiva aumentar a eficiência da relação entre o homem e seu ambiente de trabalho, gerando mais conforto e evitando problemas de saúde também. Veja alguns simples conceitos de ergonomia para aplicar no seu escritório:

Cadeira ergonômica

Dê preferência para cadeiras ergonômicas, ou seja, aquelas que possuem ajustes na altura, assim você pode configurar conforme o seu corpo;

Mesa

Confira se sua mesa de trabalho tem de 0,73 a 0,76m de altura, essa medida é a ideal para uma bancada de trabalho.

Acessórios

Não abra mão de um mousepad com apoio para o punho, ele ajuda a evitar dores de tendinite. Se necessário, use um suporte que eleve seu notebook para que ele fique na altura dos olhos, assim você evita curvar o pescoço.

Esses detalhes são muito importantes para manter uma qualidade de vida e evitar que você sofra com problemas de saúde por trabalhar no computador e sempre na mesma posição.

Decoração que inspira

decoração que inspira

Já falamos de organização, função e conforto, certo? Te aconselho fortemente a dar um toque pessoal ao seu escritório. Paredes brancas, vazias e sem identidade são só paredes. Você pode transformá-las em fontes de inspiração e motivação.

Um ambiente decorado que te agrade visualmente pode estimular diversos sentimentos, inclusive te motivar e te tirar do tédio das paredes brancas.

Escolha uma foto de um momento feliz, um ingresso de um show inesquecível, um trabalho que você teve muito orgulho do resultado, uma frase motivacional que você leu num livro ou de alguém que você tem como referência. Enfim, você melhor do que ninguém sabe o que você gosta e que pode te colocar para cima.

No meu home office (foto acima), eu criei um moodboard da minha vida. Comprei um painel de cortiça e com algumas taxas grudei um pouquinho de tudo que eu gosto, frases de empreendedorismo e fotos de momentos especiais. É uma boa ideia para humanizar seu ambiente de trabalho com um custo baixo e a possibilidade de se reinventar quando quiser!

Concluindo

Espero que esse post te instigue a olhar com outros olhos o seu escritório. Valorize o seu meio de criação e desenvolvimento, você só tem a ganhar com isso.

Pratique essas dicas e me conte aqui nos comentários se você sentiu sua rotina diferente, vou adorar saber!

Podcast: Home Office x Coworking

[download] [feed] [itunes]

Qual será a melhor opção para o bem do seu negócio, home office ou coworking? Coloca o fone no ouvido aí e vem com a gente se aprofundar um pouco mais a respeito desse assunto.

Participantes deste episódio

freelancer-henrique-pochmann

Henrique Pochmann
Freelancer e editor do Aparelho Elétrico

Freelancer Design Dani Lima 

Dani Lima
Designer freelancer e mantém o Medium Chá com Design.

vinny-campos-freelancer-e-nomade-digital

Vinny Campos
Designer no Studio Lhama, colunista do blog Choco la Design e nômade digital.

freelancer-em-design-grafico-thalita-lefer

Thalita Lefèr
Designer freelancer e produtora de conteúdo no Amarelo Criativo.

freelancer-programador-alvaro-neto

Alvaro Neto
Programador Freelancer no alvaron.com.br

 

 Alguns Tópicos da Discussão

  • Caixa digital de documentos indispensáveis para freelancers: www.freelancerdocbox.com
  • Dani fala sobre a mudança de home office;
  • Alvaro fala sobre como trabalhar com os filhos em casa;
  • Artigo pomodoro Henrique, artigo pomodoro Dani;
  • Disciplina e comprometimento para dividir vida profissional de vida pessoal;
  • Thalita fala sobre a mudança de local de trabalho;
  • Sobre o glamour de virar a noite trabalhando;
  • Sobre conhecer o seu próprio potencial de produção;
  • Você quer ser o Sargento Pincel ou o Forrest Gump?
  • Desafios de quem trabalha viajando;
  • Cuidados com a coluna. Post sobre a postura correta;
  • Tendinite;
  • Powerball para prevenção de tendinite;
  • Thalita fala sobre sua experiência em coworking;
  • Alvaro conta sua experiência com coworking;
  • Sobre o perigo de se deslocar com o seu computador nas grandes cidades;
  • Vinny, em um momento épico, citando Renato Russo;
  • Se você estivesse começando hoje, optaria por Coworking ou Home Office?;
  • Há 10 anos quem trabalhava em casa era vagabundo;
  • Como montar um espaço de trabalho colaborativo em casa;
  • Curso Fred Gelli.

 

Pra encerrar

O que você achou deste episódio, você teve bons insights com ele? Compartilhe com a gente nos comentários a sua experiência trabalhando em home office e coworking, vamos desenvolver mais esse assunto.

 

Posso te pedir um favor?

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais. Isso ajuda o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo de qualidade de forma gratuita.

Cadastre-se na nossa newsletter e seja avisado da publicação de novos podcasts como esse. Basta colocar seu e-mail no box abaixo.

Abraço e até a próxima!