Startup visa promover impacto social na saúde por meio de terapia online

A discussão em torno da saúde mental tem sido crescente nos últimos anos. No entanto, ao mesmo tempo em que as pessoas estão falando mais sobre o assunto, os problemas de estresse, depressão e ansiedade parecem ser cada vez mais comuns. Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, apontam o Brasil como o país mais ansioso do mundo. E, recentemente, a mesma OMS reconheceu a síndrome de burnout como doença.

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Podcast: Ansiedade
Síndrome de burnout é reconhecida como doença pela OMS

No meio deste cenário, outra questão se destaca como o principal obstáculo para a boa saúde mental: o custo da terapia. Isso porque, além dos estigmas atrelados ao tratamento psicológico, muitas pessoas não conseguem dispor do investimento necessário para custear um bom terapeuta.

Diante disso, os empresários Tatiana Pimenta e Everton Höpner criaram, em 2016, a plataforma Vittude. Segundo artigo da empreendedora Maure Pessanha para o Estadão, o “negócio de impacto social tem auxiliado os brasileiros a inserir a saúde mental entre as prioridades pessoais”. Até o mês passado, o banco de dados da empresa — que está presente em mais de 50 países — contava com mais de 13 mil usuários e 3 mil psicólogos cadastrados, realizando atendimentos presenciais e online.

“Levando em consideração que metade dos municípios do Brasil não tem psicólogos em suas cidades, a solução tem atuado para democratizar o acesso à terapia, levando a possibilidade de brasileiros e brasileiras serem atendidos por profissionais da plataforma”, ponderou Pessanha. O consultório virtual da Vittude é protegido por criptografia e segue os protocolos internacionais de privacidade.

Corporações

Com o mercado corporativo em mente, os empreendedores lançaram, também, a Vittude Corporate, que ajuda empresas e funcionários com apoio especializado para abordar o tema. “A proposta da Vittude Corporate – cujo objetivo é democratizar o acesso à terapia no ambiente corporativo – é permitir que as empresas protejam o capital intelectual com uma lógica de investir em promoção à saúde mental”, argumentou a empreendedora.

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Cientista de alimentos cria café que não vem dos grãos do cafeeiro

Um café feito sem o uso dos grãos do cafeeiro. Esta é a proposta do Atomo, criado pelo cientista de alimentos Jarret Stopforth e pelo empreendedor Andy Kleitsch em uma garagem transformada em laboratório de fermentação em Seattle, nos Estados Unidos. Eles fizeram análises de grãos verdes e torrados e utilizaram a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência para separar os compostos da bebida, que são mais de mil.

Segundo o site da revista Galileu, a intenção da dupla era criar um produto com o mesmo aroma, cor e sabor da bebida tradicional. “À medida que nos aprofundamos no processo, aprendemos mais sobre as ameaças geradas pelo café como um todo, como o desmatamento, aquecimento global e o fungo devastador ferrugem. […] Estávamos ainda mais empenhados em fazer um ótimo café que também fosse melhor para o meio ambiente”, contou Stopforth.

Os pesquisadores não chegaram a revelar exatamente do que o café é feito, mas confirmaram que o Atomo é uma mistura de vários compostos alimentícios, como antioxidantes, flavonoides, ácidos de café e cafeína. Entre os meses de fevereiro e março, eles realizaram uma campanha no site de financiamento coletivo Kickstarter, a fim de chamar a atenção de investidores. O produto deve chegar ao mercado em 2020.

Confira no vídeo um teste cego de preferência entre o Atomo e o Starbucks, feito com estudantes universitários:

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Basecamp lança “web-livro” que detalha as metodologias da empresa

Jason Fried e David Heinemeier Hansson subverteram novamente! A dupla por trás do gerenciador de projetos Basecamp lançou, no último dia 10, um “web-livro” gratuito que detalha as metodologias adotadas pela empresa no desenvolvimento de softwares e administração de negócios. Shape Up contém cerca de 30 mil palavras e é uma descrição aprofundada de como a startup opera.

O conteúdo é assinado pelo Estrategista de Produto Ryan Singer. No prefácio, Fried argumenta: “A maneira como uma equipe trabalha tem uma enorme influência sobre o que ela pode fazer. O processo, os métodos, as práticas, a abordagem, a disciplina, a confiança, o estilo de comunicação, o ritmo. O caminho – o como – é primordial e fundamental”.

Ele explica que, ao longo dos anos, muitas pessoas se mostraram curiosas sobre como o Basecamp opera com alta qualidade, apesar do time pequeno. “Primeiro, não gostamos de ‘cascata’, ‘agile’ ou ‘scrum’. Segundo, não alinhamos posts-it na parede. Terceiro, não fazemos levantamentos diários, sprints de design, sprints de desenvolvimento ou qualquer coisa remotamente vinculada a uma metáfora que inclua estar cansado e desgastado no final. Sem atrasos, sem Kanban, sem rastreamento de velocidade, nada disso”, escreveu.

Segundo o empresário, eles têm uma abordagem totalmente diferente, que foi desenvolvida isoladamente ao longo de 15 anos, por meio de tentativas e erros. E é isso o que o novo livro aborda. No Twitter, Hansson comentou que Shape Up responde à pergunta: “Como vocês usam o Basecamp para construir software na Basecamp?”, com exemplos concretos de tudo.

O web-livro está disponível para acesso imediato, em inglês, no site da empresa. Na nossa seção livros sobre empreendedorismo você encontra mais dicas de leitura.

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Girlboss lança alternativa ao LinkedIn, com foco em mulheres millennials

A empresária Sophia Amoruso, fundadora da marca de roupas Nasty Gal, lançou, no último final de semana, uma rede alternativa ao LinkedIn, voltada para mulheres da geração X. A plataforma integra a Girlboss, sua startup de mídia que atende, prioritariamente a este público. A novidade foi anunciada durante a quinta edição da conferência Girlboss Rally, realizada em Los Angeles.

“O sentimento do evento é algo que eu queria estender além de dois dias do ano. […] Sempre quis fazer algo que pudéssemos dar à nossa comunidade e às mulheres em geral, 24 horas por dia, sete dias por semana”, disse Amoruso à Fast Company. Assim, surgiu a ideia de criar uma rede profissional mais moderna e “amigável para millennials”.

Com o slogan “uma rede profissional para a nova era”, a plataforma está em fase beta e, nela, empreendedoras, criativas e freelancers podem conectar-se entre si e consumir conteúdo de membros notáveis, como Beth Comstock, Arianna Huffington e Bozoma St. John.

Para a empresária, o perfil é uma versão atualizada e mais abrangente do currículo. “Espero que as mulheres possam compartilhar não apenas o que fazem, mas quem são, e trazer um senso de sua personalidade, aspirações e coisas de que realmente se orgulham a seus perfis. […] Há um senso de leveza. Este não é um ambiente de rede profissional rígido e obsoleto”, comentou.

O acesso à plataforma Girlboss — nome que também intitula o memoir de Sophia Amoruso (link afiliado) — é gratuito e qualquer pessoa pode participar da rede. Segundo a FC, com o objetivo de incentivar conexões mais significativas, os membros só poderão enviar uma solicitação de conexão por dia e devem deixar suas intenções explícitas ao fazê-lo.

A rede está disponível como um aplicativo web, no site Girlboss.com, mas os aplicativos móveis já estão sendo desenvolvidos.

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Brasileira cria startup de hospedagem focada em mulheres

Hospedagem é um dos aspectos mais importantes de uma viagem, especialmente no caso de mulheres que viajam sozinhas, já que a preocupação com segurança é redobrada. Pensando nisso, a empresária Jussara Pellicano, de 31 anos, e seus dois sócios criaram a startup SisterWave, uma espécie de “Airbnb” para uso exclusivo do público feminino.

Segundo o blog Coworking, da UOL, Pellicano já viajou para 18 estados brasileiros e 17 países, tendo se hospedado em hostels e até alugado casas e quartos. A ideia veio exatamente de suas experiências pessoais e com outras mulheres, nas quais ela percebeu a insegurança que muitas sentem na hora de escolher uma acomodação, principalmente por medo de assédio ou violência.

Para ela, objetivo da SisterWave é oferecer uma hospedagem colaborativa e apoio mútuo entre a anfitriã e a viajante. “É uma rede feita para mulheres, baseadas em suas demandas específicas e que se aprofunda sobre a perspectiva feminina ao viajar, buscando sanar os medos e oferecer inspiração e acolhimento”, disse a empresária.

Na plataforma, que está disponível em formato de site e aplicativo para Android, as viajantes podem pesquisar por anfitriãs em diversas cidades e estados brasileiros. A troca de experiências começa ainda nesta etapa, já que é possível conversar e pegar dicas de roteiros com a moradora.

Como funciona

Atualmente, o serviço está presente em mais de 61 cidades em todas as regiões do Brasil, com mais de 136 anfitriãs e 1200 viajantes cadastradas e verificadas. A intenção é expandir o alcance para outros países em breve.

Para se hospedar pela SisterWave, é preciso fazer um cadastro pelo aplicativo ou pelo site. São pedidas informações como RG, CPF e foto de perfil. Anfitriãs, ao passar por esta primeira etapa, devem solicitar um novo cadastro, no qual respondem perguntas sobre a presença de homens, crianças e/ou animais de estimação na casa, assim como se o local tem acessibilidade.

Em seguida, é preciso compartilhar fotos do espaço e definir um preço de acordo com a localização e o tipo da acomodação (sofá-cama, quarto compartilhado, quarto privativo, suíte, entre outros).

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Ex-diretor criativo da Netflix cria startup de água enlatada, com marketing voltado para o público punk

Água também pode ser punk. Mike Cessario que já foi diretor criativo de algumas campanhas virais da Netflix é cofundador e CEO da startup Liquid Death, que vende água enlatada diretamente para o consumidor. Na semana passada, a empresa recebeu um financiamento de $ 1.6 milhão (ou, aproximadamente, R$ 6.3 milhões), liderado pela incubadora Science Inc.

Liquid Death chama a atenção pelo branding e marketing inusitados. Cessario afirmou ao site Business Insider que se inspirou em seu passado, como membro de bandas de punk e heavy-metal, para desenvolver o produto. Como ele diz, “nada é melhor que a água para ‘assassinar’ a sua sede”. Tendo trabalhado em campanhas virais para séries como House of Cards, Stranger Things e Narcos, o CEO não é estranho ao marketing de divulgação espontânea.

“Quando começamos, nos perguntávamos por que os produtos de consumo empacotados têm que seguir essas regras insípidas e chatas dos anos 50, enquanto outras coisas de entretenimento podem ser mais divertidas”, disse Cessario. Diante desse argumento, seu novo empreendimento é apoiado por nomes notáveis da tecnologia, como o fundador e CEO do Dollar Shave Club, Michael Dubin; o cofundador do Twitter, Biz Stone; e Jen Rubio, cofundadora da startup de malas Away.

Branding ao extremo

O branding e o marketing “extremos” conversam com o público punk, que se mantém sóbrio, mas segue o estilo de vida em outras instâncias. “A Red Bull desfoca as linhas elas são uma empresa de bebidas energéticas ou de esportes de ação? […] Você simplesmente não vê isso no espaço da saúde e com as marcas saudáveis. Eu não bebo refrigerante ou bebidas energéticas, e nem a maioria dos meus amigos”, argumentou.

Além disso, Cessario acredita que a comunidade punk também apreciará a postura ecológica da marca, já que latas de alumínio são menos prejudiciais ao meio ambiente que caixas ou garrafas plásticas. A Liquid Death planeja doar 0,05 centavos de dólar de cada lata vendida para ajudar a limpar o lixo de plástico dos oceanos. O produto está disponível apenas online e pode ser adquirido em pacotes de 12 unidades.

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Startup quer criar impacto positivo tornando dados acessíveis a todos

A máxima “dados são o novo petróleo” é cada vez mais comum no ambiente tecnológico. Empresas como Facebook, Google e Amazon vêm gerando bilhões em receita analisando os dados produzidos por consumidores e outras companhias, o que confirma o sucesso do modelo de negócios. No entanto, a percepção do público em relação a como esses gigantes tecnológicos estão sedentos por dados é cada vez mais palpável.

Recentemente, o CEO da Apple, Tim Cook, pediu uma regulamentação federal, para que os consumidores tenham mais poder e informação para decidir quais dados poderiam ser usados pelas empresas. Mas, seria o Big Data interessante apenas para poucas corporações tecnológicas lucrarem? Ou os dados podem se tornar uma força positiva para resolver alguns dos maiores problemas do mundo?

É a isso que se propõe Brett Hurt, CEO e fundador da data.world, uma startup de software de Austin, no Texas. A empresa tem a missão de aumentar radicalmente o acesso a dados e criar ferramentas para facilitar a colaboração de cientistas de dados, governos, estudiosos e público. “Todo mundo diz que os dados são o novo petróleo – mas a realidade é que os dados estão praticamente enterrados no solo, são rudimentares, não refinados e não são bem documentados depois que você os encontra e você não consegue ver como outras pessoas trabalharam nele”, disse o empresário a Maiko Schaffrath, colaborador da Forbes.

Impacto positivo

Para mudar esse cenário, a data.world criou uma plataforma de colaboração que permite que qualquer pessoa possa acessar um amplo conjunto de dados públicos. Assim, governos, empresas e indivíduos têm a opção de escolher os dados que desejam compartilhar publicamente ou dentro de sua organização, otimizando o aproveitamento de insights que podem ser gerados com base neles. Entre as empresas que causaram impacto positivo com a ferramenta está a agência de notícias Associated Press.

“Nos Estados Unidos, a notícia tem sido atacada. Temos sido capazes de ajudar a Associated Press com transparência em dados sobre, por exemplo, a crise de opióides e o impacto climático. Eles então compartilham esses dados com agências de notícias nos Estados Unidos” diz Hurt. Essas organizações podem, também, fazer suas próprias análises, levar dados relevantes para seus leitores e ter insights diretos sobre os conjuntos de dados por trás das notícias.

A fim de se comprometer legalmente com a missão de “mudar o mundo”, a data.world se tornou uma Corporação de Benefícios Públicos e possui uma certificação B Corp (selo que identifica empresas que seguem determinados padrões de transparência, responsabilidade e desempenho), que confirma que a startup está seguindo rígidos padrões sociais.

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Startup usa micróbios para detectar manufatura antiética de sapatos

Se você parar para pensar, os sapatos que você compra online ou em lojas passam por muitos lugares até chegarem aos seus pés. Geralmente, a marca faz o design e contrata uma fábrica para manufaturar o produto e, na maioria das vezes, esse processo acontece em outros países. Nesse processo, os sapatos “pegam” traços de cada lugar por onde passaram. Isso porque todo ambiente físico no planeta tem um microbioma único (uma coleção de bactérias, fungos, vírus e outros microrganismos imperceptíveis a olho nu), que deixa uma marca em cada pessoa ou coisa que passa por ele.

Esse microbioma age como um “código de barras” exclusivo, que pode ser encontrado em cada produto e ajudar as marcas a rastrearem e verificarem seu local de origem. É isso o que a startup Phylagen vem tentando fazer. Localizada em São Francisco, sua proposta é aumentar a transparência da cadeia de suprimentos para marcas que buscam garantir que seus produtos sejam fabricados eticamente, especialmente as que dependem de mão de obra fora dos Estados Unidos.

Segundo matéria da Fast Company, muitas dessas empresas contratam fabricantes em países como a China e a Índia, que frequentemente terceirizam o trabalho para outras instalações que pagam menos aos funcionários e, até mesmo, usam de trabalho forçado ou infantil. A cofundadora da Phylagen, Jessica Green, afirma que seu objetivo é tornar essas camadas mais visíveis. “Os microbiomas da Terra são o maior conjunto de dados inexplorados do mundo. […] Poderíamos resolver problemas no terreno em grande escala se pudéssemos traduzir os microbiomas globais em um banco de dados digital que poderia ser usado por marcas, governos e consumidores”, afirma.

Na prática

O primeiro produto disponibilizado pela Phylagen é um teste forense microbiano. “[As marcas] podem puxar mercadorias da prateleira no centro de distribuição e, em seguida, tirar uma amostra dos micróbios em um par de sapatos ou uma camiseta usando este kit de teste e verificar, observando o código barras microbiano, se esse objeto foi ou não realmente fabricado no local indicado pelo fornecedor que a marca pagou”, explica Green.

Considerando que um par de sapatos entrará em contato com diversos microbiomas até chegar ao centro de distribuição, a Phylagen desenvolveu uma série de algoritmos capazes de capturar micróbios específicos que indicarão os lugares de origem em sua plataforma de dados. “Desenvolvemos métodos para analisar todo esse material genético e extrair o que é mais informativo para rastreabilidade”, completa.

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Painéis solares de 2 mil dólares podem ser a solução para a crise global da água

A crise da água potável é global e atinge pessoas tanto em comunidades remotas quanto nas grandes cidades. Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 2 bilhões de pessoas vivem sem uma fonte segura de água em suas casas, o que provoca problemas de saúde e resulta em baixa prosperidade econômica. Diante desse cenário, investidores bilionários e startups de tecnologia buscam soluções e oportunidades de se envolverem mais diretamente com o problema.

Em setembro, Bill Gates (Microsoft) e Jeff Bezos (Amazon) lideraram o fundo de investimento de 1 bilhão de dólares que está financiando os esforços da startup Zero Mass Water, que desenvolve painéis solares que, literalmente, “puxam” água potável do ar. As matrizes do painel, batizado de Source, usa a luz do sol para captar a água contida no vapor de ar. Esse vapor é, então, esterilizado, transformado em líquido e armazenado em um reservatório conectado à torneira da casa.

O Source tem um custo de 2 mil dólares (mais cerca de 500 dólares para a instalação) e pode produzir de 2 a 5 litros de água por dia. Ou seja, o equivalente a 10 garrafinhas de 500 ml. Desde o seu lançamento, em 2015, a Zero Mass Water já instalou seus painéis em 18 países, atendendo desde um orfanato no Líbano até mansões milionárias da Califórnia. O produto pode ser adquirido online, mas a empresa também trabalha com desenvolvedores, governos locais e organizações sem fins lucrativos.

Segurança e qualidade

Na semana passada, a startup lançou um novo sensor que permite a seus clientes monitorar a qualidade e a segurança da água que estão bebendo. “Com água, nós apenas olhamos para ela e, se é aproximadamente clara, bebemos. […] As pessoas estão tentando achar aquele próximo nível de segurança”, afirmou Cody Friesen, cientista material e CEO da Zero Mass Water, à Business Insider. Os dados colhidos pelo sensor são agregados diariamente no aplicativo da empresa.

Segundo o empresário, o painel não é uma solução simples, como um filtro de balcão, pois, enquanto esses produtos melhoram o sabor da água, não são eficientes em remover toxinas como chumbo e arsênico. Além disso, os painéis Source têm uma vida útil de, aproximadamente, 20 anos. Por todos esses motivos, Friesen acredita que a tecnologia de sua empresa terá um papel fundamental na solução para a crise global da água.

“Imagine se você pudesse aperfeiçoar a água em qualquer lugar do mundo, sem infraestrutura, no mais seco dos desertos e na mais úmida das florestas. […] Com [nossos] sensores, estamos prestes a fechar o ciclo em saber que a água está boa”, concluiu.

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Facebook está em busca de 10 startups inovadoras para acelerar

Com o objetivo de fomentar empresas que aliem inovação tecnológica e transformações positivas à sociedade, o Facebook anunciou, na última quarta-feira (05/12), a abertura das inscrições para a terceira turma do programa de aceleração de startups da Estação Hack, em São Paulo. A iniciativa é uma parceria com a Artemisia e os interessados podem se inscrever pelo site do projeto. O prazo é até a próxima segunda-feira, dia 10.

Desde a sua primeira edição, o programa já apoiou 20 projetos de empresas nascentes. Agora, ele busca mais 10 startups inovadoras para acelerar. A ideia é trabalhar com propostas de considerável impacto social que estejam em fases mais avançadas de desenvolvimento, ou seja, que já tenham um protótipo, produto em fase de teste ou, até mesmo, já lançado no mercado.

Neste terceiro ciclo, as propostas devem atender a dois temas centrais: inovar a área de seleção e contratação de talentos e profissionais ou trabalhar com o conceito de smart cities (cidades inclusivas e sustentáveis). Na nota de divulgação do projeto, o diretor da Estação Hack, Eduardo Lopes, afirma que o objetivo do programa é fomentar soluções que “tenham o potencial de melhorar a vida das pessoas”.

“Queremos, nesse novo ciclo de aceleração, empresas que compartilhem a ideia de que a tecnologia e impacto social podem trazer desenvolvimento social para o País”, completou. As 10 startups selecionadas terão residência na Estação Hack, acesso a mentores da Artemisia e do Facebook e, ainda, receberão assistência para construção e melhoria de seus modelos de negócios.

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