Investir na autonomia de pessoas com deficiência desponta como aspecto fundamental do design de produtos

Hoje (16/05), é o Dia Mundial da Conscientização sobre a Acessibilidade, ou Global Accessibility Awareness Day (GAAD). O evento, celebrado toda terceira quinta-feira do mês de maio, teve início em 2011 a partir de um artigo publicado pelo desenvolvedor Joe Devon, em seu blog. O objetivo é informar sobre a importância do acesso digital, da inclusão e de como a tecnologia pode ajudar a empoderar pessoas com deficiência.

A visão do GAAD ganhou vários adeptos ao longo dos anos e, apesar de não ser possível afirmar que os esforços voltados para a acessibilidade digital seja uma influência direta e exclusiva do evento, o foco e visibilidade desses aspectos no ambiente tecnológico tem melhorado bastante. E, com cerca de um bilhão de pessoas (ou 15% da população mundial) vivendo com algum tipo de limitação, é essencial que empresas invistam em produtos e serviços inclusivos.

Na prática

Nomes como Google e Microsoft, por exemplo, já desenvolveram várias ferramentas e funções voltadas para a assistência e autonomia de usuários com alguma deficiência. Ontem mesmo, a Microsoft publicou um vídeo de sua série animada, Explanimators, que aborda as principais características do design inclusivo.

Durante a Google I/O deste ano, a empresa anunciou vários produtos que integram o projeto AI for Social Good (ou IA para o Bem Social), que inclui iniciativas como o Live Caption, que irá adicionar legendas em tempo real a áudios e vídeos reproduzidos no telefone e o Live Relay, que fará a transcrição de chamadas telefônicas em tempo real.

Outros exemplos são o Projeto Euphonia, que, entre outras coisas, usa IA para possibilitar que pessoas com problemas na fala possam usar comandos de voz; o Projeto DIVA (de DIVersely Assisted, ou Diversamente Assistido), que é um botão que pode ser conectado ao Google Home Mini para tornar o Google Assistente mais amigável a pessoas não-verbais; e o Google’s Lookout, que ajuda usuários cegos ou com visão limitada terem mais liberdade de movimento.

Para o jornalista Ravie Lakshmanan, do site The Next Web, “essas aplicações são apenas o começo do que pode ser realizado usando tecnologia. Se a IA e a aprendizagem automática formam uma das extremidades do espectro da acessibilidade, a realidade virtual (RV) e a realidade aumentada (RA) formam a outra, dando às pessoas novas formas de interagir com o mundo e os mundos que constroem”.

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