Podcast: Burnout e a glorificação do excesso de trabalho

De um lado a gente encontra vários movimentos, manifestações e incentivos como 5 AM Club, Thank God, it’s Monday, Hustle Culture, Alta Performance, Super Produtividade, etc… tudo isso pra que a gente, supostamente, encontre a melhor versão de nós mesmos e, no final das contas, produza mais.

Do outro lado tem uma doença que foi recém reconhecida pela Organização Mundial da Saúde, a Síndrome de Burnout. A síndrome se caracteriza pelo esgotamento físico e mental. E tá diretamente ligada a rotina de trabalho.

A ideia deste episódio é chamar atenção pros riscos de uma rotina profissional mal estruturada e as armadilhas que surgem com essa glorificação do excesso de trabalho.

Lembrando que aqui ninguém é médico. Se você tá achando que tá à beira de um burnout, a dica é sempre a mesma: procure um médico.

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao
Carol Miltersteiner
The Better Achiever

Timeline do podcast

Ficha Técnica

Data da gravação: 21/06/2019
Higienização do áudio: Tomate Cereja Produtora

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Síndrome de burnout é reconhecida como doença pela OMS

A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, foi adicionada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) à Classificação Internacional de Doenças, que lista enfermidades e estatísticas de saúde que devem prevalecer nos próximos anos. O problema é caracterizado por nervosismo, dor de barriga, cansaço, tontura e falta de apetite engatilhados pelo excesso de trabalho.

O nome burnout, do inglês, significa “esgotamento”, numa analogia à combustão, que queima o combustível até esgotá-lo. A doença, por sua vez, é uma síndrome ocupacional que, segundo a revista Superinteressante, “é quando você se vê exaurido por conta de situações vividas no ambiente profissional — excesso de cobranças, competitividade, acúmulo de responsabilidades. Policiais, professores, jornalistas, médicos e enfermeiros estão entre as profissões mais afetadas pela pane física e mental”.

A OMS descreve o burnout como “uma síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito”, atribuindo a doença exclusivamente ao contexto profissional. De acordo com dados da International Stress Management Association (Isma-BR), cerca de 32% dos trabalhadores brasileiros sofrem com esse tipo de estresse, ficando à frente de países como China e Estados Unidos.

Prevenção e tratamento

Segundo o Ministério da Saúde, ter uma vida prazerosa fora do trabalho é o jeito mais eficaz de evitar o burnout. Reduzir interações com pessoas “negativas” — como as que reclamam constantemente — também é uma boa estratégia, assim como não se automedicar ou recorrer a álcool e cigarro diante de um estresse profissional. O tratamento mais comum para a síndrome é a psicoterapia. Alguns casos podem incluir o uso de antidepressivos e ansiolíticos. E a prática de atividades físicas e de lazer ajuda a aliviar a tensão.

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Experiências de realidade virtual ajudam crianças a lidarem com a dor

Longas estadias em hospitais ou visitas frequentes para tratamentos de longa duração ou alta gravidade podem ser cruéis, especialmente para crianças. Dores crônicas e procedimentos delicados causam bastante desconforto e tornam a experiência ainda mais traumática. Pensando nisso, empresas de realidade virtual como a KindVR, da Califórnia, criam terapias imersivas que ajudam pacientes a lidarem melhor com essas situações.

Usando o equipamento de realidade virtual e um controle, as crianças podem explorar o fundo do oceano, fazer bolhas coloridas ou simplesmente esperar enquanto as criaturas marinhas se aproximam delas. Tudo isso enquanto uma música calma toca ao fundo. Essas experiências aliviam o estresse e a ansiedade durante episódios de dor e procedimentos médicos, tornando esses momentos menos desconfortáveis e reduzindo a necessidade do uso de opioides.

Pesquisadores acreditam que a realidade virtual ajuda porque dá aos pacientes outro foco, que não a dor ou o tratamento desconfortável. Estudos anteriores já mostraram que distrações — como assistir TV ou ouvir música — ajudam a manejar a dor em crianças e adolescentes, especialmente em procedimentos envolvendo agulhas.

“Eu penso que é uma questão de largura de banda. […] Seu cérebro tem que processar a experiência da dor e se somos capazes de inundar os sentidos do cérebro de uma forma confortável, isso tira a atenção dela”, disse Simon Robertson, fundador da KindVR, à jornalista Emily Mullin, da publicação OneZero, do Medium.

Experiências específicas

As terapias da empresa já estão sendo usadas em mais de 20 hospitais pediátricos nos Estados Unidos e no Canadá, oferecendo cinco experiências diferentes para crianças, específicas para determinadas situações. Uma delas é uma meditação guiada para ajudá-las a lidarem com dores e estresses crônicos por meio de exercícios de respiração profunda. Outro programa é o KindVR Aqua, usado no tratamento de dores agudas. O objetivo é minimizar os movimentos repentinos e ajudar a criança a relaxar.

A empresa cobra cerca de U$ 3.000,00 por seu sistema de assinatura, que inclui, segundo Robertson, “o software clinicamente validado, hardware, sistema de controle de infecção e treinamento local para a equipe do hospital”.

Menos analgésicos

No caso de dores intensas, que duram dias, é comum que médicos recorram a drogas fortes, como morfina, metadona ou fentanil, mesmo para crianças muito pequenas. Segundo Latika Puri, que é hematologista no Hospital St. Jude, “elas são expostas muito cedo e, quando estão na idade adulta, são muito tolerantes aos opioides”.

Apesar de não substituir completamente os analgésicos, a realidade virtual pode ajudar a tornar as internações e procedimentos menos traumáticos, reduzindo o sofrimento de crianças e adolescentes com dores recorrentes ou crônicas e colaborando para que não desenvolvam problemas psicológicos de longo prazo, como ansiedade e depressão.

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Podcast: Saúde para dar e vender

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A sua saúde tá sempre na pauta, caro leitor/ouvinte? Ou você é mais do tipo que vive perigosamente, trabalha demais, vira noites e noites regadas a energético e café?

É melhor se cuidar para não ter que se aposentar mais cedo dos teclados.

A ideia deste episódio é falar um pouco sobre os males mais comuns que atingem o profissional que passa horas e horas na frente do computador.

Quem sabe assim, a gente motiva você, aí do outro lado, a dar uma maneirada e levar a sua saúde física e mental um pouco mais a sério.

Dá o play e bom podcast para você. :)

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
 Freelancer em design gráfico Dani Lima Dani Lima
Chá com Design
Cartas Criativas para Otimistas Incuráveis
Vinny Campos Vinny Campos
Studio Lhama

Timeline do podcast

Abertura

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Pauta do Programa

  • Evitando a tendinite;
  • Cuidados com a coluna;
  • Powerball;
  • A luva da tendinite não é recomendada;
  • Trabalhar de pé;
  • Alongamentos;
  • Pilates;
  • Yoga;
  • Tenha consciência do seu condicionamento físico;
  • Crossfit
  • As dores causadas pelos exercícios;
  • O mau humor e o estresse;
  • Espasmos na pálpebra;
  • O consumo exagerado de café;
  • Chá verde para substituir o café;
  • Naruhodo – Chá de Camomila;
  • Burnout;
  • Ajude os outros com moderação;
  • Férias;
  • Vista cansada;
  • Saúde vem antes do sucesso profissional;
  • Descansar faz parte do trabalho;
  • Preste atenção na alimentação;
  • A exposição “Can graphic design save your life?“.

Ficha Técnica

Data da Gravação: 06/12/2018
Arte da Capa: Thunder Rockets
Higienização do Áudio: Tomate Cereja

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