Design de voz é o “boom” tecnológico do momento, afirma diretor de produto da Adobe

Segundo relatório recente da Juniper Research, até 2023 haverá 8 bilhões de assistentes de voz ativos no mundo. Mas, para o criador da startup de design de voz Sayspring e diretor de produto da Adobe, Mark Webster, “as interações por voz permaneceram relativamente confinadas a alguns casos de uso principais, como pesquisa, reprodução de músicas e a casa inteligente”. Em artigo para a Fast Company, o empresário afirmou que designers vêm ignorando esse importante boom tecnológico e deu dicas valiosas para os que pretendem se preparar para o crescimento de demanda no mercado.

Em primeiro lugar, Webster sugere que designers de User Interface (UI) “façam o dever de casa”, se familiarizando e buscando entender como funcionam os dispositivos que abrigam os assistentes de voz, como o Amazon Echo Dot e o Google Home Mini. “Se um usuário está falando diretamente com uma marca ou se o serviço de voz está agindo como um intermediário, isso tem implicações enormes para a criação de experiências de usuário eficazes. Os designers devem estar cientes e projetar essas diferenças”, explicou.

Para ele, ao iniciar um projeto que não tem uma interface visual (ou seja, sem tela), o designer deve partir de uma conversa simples. “Com uma folha de papel em branco ou um documento do Word, basta escrever uma interação entre o aplicativo de voz e o usuário. O que o usuário dirá para começar? Eles saberão o que querem fazer ou você precisará apresentar algumas opções? Qual é o tom e a personalidade da experiência?”.

Protótipos e linguagem

Ao longo do artigo, Webster discorre sobre a importância da prototipagem para que o desenvolvimento do aplicativo seja o mais efetivo possível. “Esse processo ajudará o designer a entender melhor o que o usuário dirá e como ele responderá à interface de voz, ajudando a repetir o roteiro para oferecer uma experiência aprimorada”, argumentou. Quanto mais refinada for a experiência, mais fiel será a interação com o protótipo.

Quanto à linguagem, o profissional reitera que é imprescindível ao designer conhecer os jargões, conceitos e nuances dos universos da voz e do áudio. “Com a voz pronta para se tornar tão grande quanto as telas de toque, as habilidades de design de voz serão tão importantes para os trabalhos de design quanto a marca digital é hoje. Os designers precisam começar a fazer o que foi mencionado acima, seja no trabalho ou no tempo livre, para que estejam prontos”, finalizou.

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Projeto de lei da Áustria exigiria nomes reais em comentários na internet

Comentários anônimos são conhecidos por encorajar pessoas a dizerem o que não têm coragem quando identificadas. Mas esta premissa pode estar com os dias contados na Áustria (e, consequentemente, na União Europeia), onde foi apresentado um projeto de lei que visa exigir que os usuários de sites forneçam o nome real e o endereço antes de comentar.

Segundo o site Engadget, “você ainda pode usar um apelido em público, mas as autoridades teriam uma maneira fácil de te encontrar se acreditarem que você está incomodando usuários ou violando a lei”. Empresas que não honrassem a lei poderiam pagar multas de até 500 mil euros (ou mais de 2,2 milhões de reais) e o dobro disso em caso de reincidência.

O projeto mira em sites com mais de 100.000 usuários registrados, com receita acima de 500 mil euros por ano ou que recebam subsídios de imprensa superiores a 50 mil euros. Sites de comércio eletrônicos também estariam isentos, assim como aqueles que não ganham dinheiro com anúncios ou com o conteúdo em si. Caso aprovada pela UE, a lei entraria em vigor em 2020.

Preocupações

Há muitas preocupações em relação ao projeto apresentado, principalmente em torno das exceções. “Eles pretendem dar aos sites iniciantes uma chance de crescer antes de policiarem seus usuários, mas podem, na verdade, proteger as comunidades com maior probabilidade de se envolverem em comentários abusivos, como grupos de ódio que podem ter pequenas bases e nenhuma publicidade”, comentou o repórter Jon Fingas.

Outro motivo para que a UE não aprove a lei é que ela pode punir empresas europeias de maneira mais severa que os seus países de origem. E, além disso, há também as questões da privacidade, da liberdade de expressão e da segurança de dados.

“Embora a exigência de nomes e endereços possa desestimular o assédio e o discurso de ódio, ela pode desencorajar as pessoas de apresentarem histórias e opiniões perspicazes. Isso ainda transformaria sites em verdadeiras minas de ouro para hackers — se eles conseguissem violar um banco de dados, poderiam passar informações pessoais para milhares ou milhões de usuários”, finalizou o jornalista.

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Para se manter produtivo, CEO do Twitter usa apenas um iPhone

CEO do Twitter e do Square, Jack Dorsey não usa computador ou iPad para trabalhar. Todas as operações necessárias para gerenciar suas empresas são feitas a partir de um iPhone X. De acordo com o empresário, em entrevista para a BNN Bloomberg, limitar-se a apenas um dispositivo lhe permite ter mais foco e liberdade. Ironicamente, muitas pessoas usam o Twitter como uma forma de procrastinar e de se distrair.

A jornalista Betsy Mikel, da Inc., fez uma compilação dos principais rituais de produtividade de Dorsey. O primeiro deles é silenciar todas as notificações do celular. Segundo a repórter, “notificações sugam sua atenção e gritam: ‘Olhe para mim!’ A ciência descobriu que elas são terríveis e rapidamente transformam nossos telefones em monstros famintos por atenção”.

Eliminar as chances de multitasking também é uma prioridade para o CEO. Um dos grandes motivos pelos quais ele se limita ao smartphone é o fato de o dispositivo o forçar a usar apenas um aplicativo de cada vez. “Eu posso realmente focar no que estou fazendo, sem nenhuma distração”, disse.

Outros pontos importantes para Dorsey são a possibilidade de manter todas as informações que precisa em um só lugar e poder deixar o celular e “sair de perto” quando precisar de um intervalo.

Não é para todo mundo

Mikel reitera que, por ser CEO de duas grandes empresas de tecnologia, Jack Dorsey não faz mais nenhum trabalho de engenharia ou programação. Logo, o computador realmente não é tão necessário assim para ele. Além disso, ele pode terceirizar a maior parte do trabalho administrativo que exigiria um dispositivo mais robusto. “Ter os meios para organizar sua vida para uma produtividade extrema pode ser um privilégio”, encerrou a jornalista.

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Pesquisadores indicam como melhorar a memória

Há poucos anos, o cuidado com a saúde do corpo era visto com grande prioridade. Hoje em dia, no entanto, a necessidade de cuidado com a saúde da mente tem se tornado cada vez mais evidente. Melhorar a memória, por exemplo, é algo importante para a produtividade no trabalho e para a vida de maneira geral. Em matéria para a Fast Company, a repórter Anna Meyer fez uma compilação de 6 maneiras de melhorar a memória usando poucos minutos por dia.

A primeira dica é a correção da postura. De acordo com pesquisadores da Universidade Estadual de São Francisco, ficar em pé ou sentar-se com a coluna reta e levantar o queixo torna mais fácil se lembrar das coisas, pois a posição aumenta o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro em até 40%. Além disso, uma pesquisa da Universidade Loma Linda, afirma que dar risada por 20 minutos ao dia também melhora a memória. Isso acontece porque a endorfina produzida com o riso reduz a pressão arterial e aumenta o humor, contribuindo com a memória.

Praticar a meditação é outra dica valiosa. Em entrevista ao repórter Michael Grothaus, o diretor do Centro de Longevidade da UCLA, Dr. Gary Small, defendeu a importância de inserir o hábito na rotina. “Nossas mentes estão sempre conversando. […] O que este exercício está fazendo é treinar seus neurocircuitos para focar a atenção, relaxar, descansar; você está ensinado sua mente a abandonar a conversa mental. Dessa forma, você tem melhor foco e atenção”, explicou.

Segundo o Dr. Small, ter rotinas e hábitos também ajuda a melhorar a memória e, por isso, é importante ter uma boa rotina matinal. Além disso, se alimentar bem e ingerir antioxidantes é outro ponto relevante. Isso porque uma das coisas que causam falhas na nossa memória é a presença de radicais livres, que desgastam nosso DNA e estrutura celular, resultando na oxidação do cérebro.

Finalmente, a matéria indica uma pesquisa da Universidade de Waterloo, que recentemente descobriu que desenhar faz com que a nossa memória performe melhor. A dica é desenhar a sua lista de tarefas, em vez de escrevê-la.

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Problemas de saúde mental impedem que “truques de produtividade” funcionem

Quem nunca pesquisou “como ser mais produtivo” no Google, se deparou com uma série de artigos e vídeos que listam os mais variados productivity hacks (ou “truques de produtividade”) e tentou colocar algumas daquelas dicas em prática? Muitas delas funcionam, mas quando problemas psicológicos estão envolvidos, a conversa muda bastante.

Segundo matéria da publicação Elemental, do Medium, a névoa da depressão prejudica os níveis de energia do corpo e o pensamento criativo, enquanto a ansiedade e o estresse pós-traumático podem atrapalhar a concentração. Logo, os hacks populares de produtividade podem não funcionar para essas pessoas. “Todos nós temos um copo emocional. […] Quando seu cérebro se torna quimicamente desequilibrado, seu copo fica sobrecarregado muito mais rapidamente e isso dificulta para você completar as tarefas diárias com eficácia”, explicou a psicoterapeuta Robyn Gold.

No entanto, isso não significa que pessoas com depressão ou ansiedade não consigam ser produtivas no trabalho. Especialmente, se elas entendem como a saúde mental influencia em suas rotinas e conseguem reavaliar as principais dicas de produtividade de acordo com as suas realidades.

Pensar pequeno e tirar intervalos

Para a professora de Psiquiatria e Ciências Comportamentais da Universidade de Washington, Patricia Arean, uma boa maneira de ser produtivo frente a problemas de saúde mental é pensar pequeno: se o projeto parece intimidante, tente encará-lo por partes. “Nossos cérebros estão preparados para procurar coisas no ambiente que são perigosas ou podem nos causar danos. […] Não há nada errado em se sentir um pouco deprimido se você não puder fazer algo que está tentando da primeira vez, mas quando você tem uma doença mental, é mais difícil passar dessa fase”, ponderou.

Outro ponto abordado na reportagem é a importância de tirar intervalos ao longo do dia. Segundo a repórter, quando você está passando por um momento depressivo ou de alta ansiedade, a tentação natural é se esforçar mais. Mas, isso pode ser prejudicial à produtividade. O ideal é, em vez de avançar, fazer uma caminhada por alguns minutos ou ligar para um amigo. Essas atitudes farão com que você volte ao trabalho com outra mentalidade.

Tomar nota e focar no que pode ser feito

Pessoas com estresse pós-traumático, depressão ou ansiedade costumam ter dificuldades com a memória. “Quando seu cérebro está sobrecarregado com pensamentos autodestrutivos ou ansiosos, pode ser difícil prestar atenção no que está acontecendo, o que pode fazer parecer que você não consegue se lembrar das coisas”, escreveu a repórter Jenny J. Chen.  Para isso, uma solução interessante é tomar notas de deadlines, reuniões e assuntos importantes.

Por fim, ao lidar com problemas de saúde mental na vida profissional, é importante focar no que é possível fazer. “Se a sua capacidade de concentração flutuar de maneira previsível, considere a possibilidade de negociar prazos com base no que você acha que pode alcançar realisticamente. Se dê alguma folga nos prazos que são flexíveis, mantendo sua saúde mental em mente quando agendar as suas entregas”, continuou. A longo prazo, a repórter reitera que a melhor maneira de aumentar a produtividade no trabalho quando se lida com problemas de saúde mental é procurando ajuda profissional.

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Vendedores de cannabis dos EUA se preparam para o “4/20 Holiday”

O termo 4/20 (também conhecido nas versões 420 e 4:20) é frequentemente associado ao consumo de maconha. Tanto que o dia 20 de abril é conhecido nos Estados Unidos como “Weed Day” (Dia da Erva) ou “Pot Day” (Dia da Maconha). Mas, como o consumo de cannabis vem sendo gradualmente legalizado por lá, a data deixou de ser um “stoner holiday” e se tornou uma ocasião cada vez mais socialmente aceita. Como esperado, isso tem impulsionado a indústria.

Segundo matéria da Forbes, 20 de abril é o maior dia do ano para os vendedores de cannabis e como neste ano o feriado cai num sábado, o movimento deve ser ainda maior. A previsão é da empresa Headset, que oferece uma espécie de analytics das vendas de maconha no país. Segundo a repórter Julie Weed, foram reunidos “dados de vendas ao redor da temática 4/20 pelos últimos quatro anos de lojas parceiras nos estados de Washington, Califórnia, Nevada e Colorado”. Foram catalogados mais de 330 mil produtos e registrados mais de 4,5 bilhões de dólares em transações.

A Flowhub, uma empresa de gerenciamento de estoque e vendas do Colorado, por sua vez, prevê que as categorias mais populares do feriado serão os itens facilmente compartilháveis e mais acessíveis aos consumidores mais jovens, como as flores desidratadas, os comestíveis e os joints pré-rolados. Dados apontam, também, segmentos variados de consumidores, como baby boomers voltando a consumir a cannabis (ou consumindo pela primeira vez) e os membros mais velhos da Geração Z (atualmente com 21 ou 22 anos).

Para Tim Moxey, fundador das balas Mr. Moxey’s Mints, o 4/20 começou como uma forma das pessoas demonstrarem suporte à legalização, agora é mais uma celebração da cannabis. “Mas, é importante refletir no passado e nos lembrarmos que ainda é ilegal a nível federal e a jornada ainda não terminou”, disse. O empresário encoraja as pessoas a usarem o dia para mostrar que a maconha “pode realmente ser parte da vida de qualquer pessoa”, finalizou.

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Atitudes essenciais para ganhar dinheiro com música, segundo quem trabalha na indústria

Músicos nunca tiveram tantas maneiras de monetizar seu trabalho. No entanto, “ganhar dinheiro com música” ainda parece algo fora de alcance para muitos. Nos Estados Unidos, estima-se que o músico médio ganha 25 mil dólares por ano, sendo que a maior parte do montante vem de shows ao vivo. Esse foi o tema do painel organizado pela The Verge na Winter Music Conference, que ocorreu no final de março, em Miami.

O debate reuniu o advogado de música, Kurosh Nasseri; o CEO do aplicativo de distribuição de música Amuse, Diego Farias; o gerente de relações com o artista do SoundCloud, Nick Tsirimokos; e o vice-presidente de relações com artistas do marketplace Dubset, Clark Warner. Os convidados traçaram algumas atitudes essenciais para que músicos autônomos consigam se sobressair na indústria.

Aspectos legais e plataformas

Segundo Nasseri, é importante pensar em aspectos legais e entediantes com antecedência, pois muitos músicos imergem no processo criativo sem considerar como os títulos e porcentagens funcionarão quando a música estiver pronta. “Tenha um pedaço de papel onde você diz quem fez o quê e o percentual que cada pessoa recebe. Inúmeras vezes vi mal-entendidos de conversas que acontecem na sala mudarem e afetarem os pagamentos que alguém recebe. Apenas tenha um pedaço de papel, faça todos assinarem e tire uma foto” comentou.

Outro ponto importante é saber como coletar royalties depois que a música é lançada. E, além disso, conhecer as estratégias de cada plataforma de distribuição. “A estratégia para ter sucesso no SoundCloud não é a mesma para ter sucesso na Apple Music ou no Spotify”, disse Tsirimokos. “[…] O SoundCloud é grande em interação social. Nosso algoritmo é mais informado por comentários. Então, quanto mais você puder dar ao algoritmo marcando faixas ou seguindo pessoas, melhor ele será em sugerir seu perfil para outras pessoas interessadas no que você faz. Se você apenas sentar e relaxar, não conseguirá o mesmo resultado”, continuou.

Fontes alternativas de renda e contratos

De acordo com o projeto Future of Music Coalition, músicos dos Estados Unidos têm 42 formas diferentes de gerar receita. Entre elas estão opções como a venda de merchandising, produzir música para outros artistas e financiamento coletivo. Tsirimokos alerta, no entanto, que cada adição de fonte de renda exige tempo e, por isso, sugere redirecionar ou obter uma quilometragem extra de um trabalho já feito. “Os pacotes de amostras são uma maneira inteligente de gerar receita adicional”, exemplificou.

Por fim, os palestrantes sugerem ter atenção total a contratos. Segundo eles, o ideal é ter o aconselhamento de um advogado. Mas, como muitos músicos autônomos não podem custear o serviço, é importante mostrar o contrato para pessoas de confiança e fazer quantas perguntas forem possíveis antes de assinar.

Para Farias, é fundamental aprender e entender o lado dos negócios. “Há o lado criativo, no qual os artistas naturalmente se destacam, e o lado de trás, que é todo o negócio. Você tem que levar o lado dos negócios a sério, porque, caso contrário, você vai ter problemas de esquerda, direita, frente, centro. Vejo que as pessoas aceitam piores ofertas do que as oferecidas porque, fundamentalmente, não entendem o lado comercial da indústria em que operam”, argumentou.

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O melhor livro de negócios de todos os tempos, segundo Warren Buffett e Bill Gates

A leitura faz parte da rotina da grande maioria dos empreendedores de sucesso e o que não falta na internet são listas de livros que ajudaram homens e mulheres a desenvolverem seus negócios. Com Warren Buffett e Bill Gates não é diferente. E, apesar da vasta quantidade de livros recentes que integra a lista dos CEOs, os dois bilionários concordam que o melhor livro de negócios de todos os tempos é o clássico Aventuras Empresariais (link afiliado), lançado por John Brooks, em 1969.

Segundo matéria da publicação Make It, do canal CNBC, quando Buffet e Gates se conheceram, em 1991, o fundador da Microsoft pediu ao investidor que recomendasse seu livro de negócios favorito. Rapidamente, Warren Buffet citou o livro de Brooks e disse que emprestaria sua cópia a Bill Gates.

Em 2014, o empresário escreveu em seu blog, Gates Notes, que “mais de duas décadas depois de Warren ter me emprestado — e mais de quatro décadas depois de ter sido publicado pela primeira vez — Aventuras Empresariais continua sendo o melhor livro de negócios que já li. John Brooks ainda é o meu escritor de negócios favorito”. E acrescentou: “Warren, se você está lendo isso, eu ainda tenho a sua cópia”.

O livro é uma compilação de 12 histórias — que haviam sido publicadas na revista The New Yorker, onde Brooks escrevia — sobre alguns dos eventos mais importantes do mundo corporativo no século XX. Para David Neagle, empresário e colaborador do Make It, Aventuras Empresariais supera o teste do tempo e se mantém atual por apresentar, além de tópicos importantes sobre o dia a dia dos negócios, lições valiosas sobre pessoas e sobre a vida, nossos instintos, o que nos move e o que pode nos causar problemas.

Neagle destaca, em seu texto, três lições essenciais de Aventuras Empresariais. São elas:

  • “quando você se torna cego às mudanças, se torna obsoleto”;
  • “fracasso não é uma coisa ruim — aceite, aprenda com ele e siga em frente”;
  • E “nunca subestime a importância da cultura e dos valores corporativos”.  
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Canais do YouTube doam monetização de vídeos antigos para o Exército da Salvação

Alguns canais de YouTube aderiram à campanha #MelhorDoar, que direcionada a monetização de vídeos específicos — antigos ou inéditos — para o Exército da Salvação. A organização internacional atua no Brasil desde 1922, atendendo crianças em situação de risco e criando projetos educacionais, programas de capacitação profissional, lares para idosos, entre outros. O primeiro canal a abraçar a causa foi o Porta dos Fundos que, em fevereiro, repostou o vídeo Superamigos, de 2012, como parte da iniciativa.

O projeto, criado pela WMcCann, parte da premissa do próprio Exército da Salvação: “Se não vai mais usar, melhor doar”. A empresa trabalhou em conjunto com o The Zoo, time do Google especializado em estratégia, tecnologia e conteúdo para comunicação digital, que viabilizou a iniciativa dentro da plataforma de vídeos.

A mecânica se enquadra no sistema de remuneração do YouTube, que paga os criadores de conteúdo por CPM (custo por mil), ou seja, o valor pago por um anunciante por cada mil visualizações de seus anúncios. Com a doação, o valor que seria repassado ao canal pela exibição de publicidade é destinado à instituição.

Além do Porta dos Fundos, os canais Desimpedidos, Maurício Meireles, Parafernalha, Cadê a Chave?, Mauro Nakada, Marcos Piangers, Hel Mother, entre outros, também doaram vídeos. Segundo o site PropMark, a soma dos canais participantes já atinge uma audiência de quase 30 milhões de pessoas só no YouTube. A intenção é que outros influenciadores sejam motivados a participar com uma nova publicação ou fazendo uma chamada a um vídeo antigo, que não esteja mais usando.

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Austin Kleon lança livro sobre como se manter criativo e “seguir em frente”

Na última semana, o autor criativo Austin Kleon lançou seu novo livro Keep Going! (algo como Siga em Frente!, em tradução livre / link afiliado). Conhecido pelos bestsellers Roube Como um Artista (link afiliado), que fala sobre como usar referências para criar uma voz artística autêntica, e Mostre Seu Trabalho! (link afiliado), que aborda maneiras de compartilhar o trabalho criativo na era digital, o artista agora explora maneiras de alimentar a criatividade a longo prazo e “seguir em frente”.

“Independentemente de você estar esgotado, começando, recomeçando ou mesmo tendo um grande sucesso, pode ser difícil seguir em frente. Eu acho que este livro pode ajudar. Eu amo este livro. Eu coloquei as minhas entranhas nele e acho que é o meu melhor livro até agora”, escreveu Kleon em sua newsletter.

Keep Going! tem a mesma estrutura de seus antecessores: dez capítulos, muitos desenhos e várias citações. No conteúdo, ele aborda 10 maneiras de se manter criativo, focado e verdadeiro à sua essência criativa, como apontam os títulos de cada capítulo:

  1. Todo dia é o Dia da Marmota.
  2. Construa uma estação de felicidade.
  3. Esqueça o substantivo, faça o verbo.
  4. Faça presentes.
  5. O mundano + atenção extra = o extraordinário
  6. Mate os monstros de arte.
  7. Você está autorizado a mudar de ideia.
  8. Em caso de dúvida, arrume-se.
  9. Demônios odeiam ar fresco.
  10. Plante seu jardim.

Confira um tour pelas páginas no vídeo:

Veja mais livros sobre empreendedorismo e criatividade.

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Experiências de realidade virtual ajudam crianças a lidarem com a dor

Longas estadias em hospitais ou visitas frequentes para tratamentos de longa duração ou alta gravidade podem ser cruéis, especialmente para crianças. Dores crônicas e procedimentos delicados causam bastante desconforto e tornam a experiência ainda mais traumática. Pensando nisso, empresas de realidade virtual como a KindVR, da Califórnia, criam terapias imersivas que ajudam pacientes a lidarem melhor com essas situações.

Usando o equipamento de realidade virtual e um controle, as crianças podem explorar o fundo do oceano, fazer bolhas coloridas ou simplesmente esperar enquanto as criaturas marinhas se aproximam delas. Tudo isso enquanto uma música calma toca ao fundo. Essas experiências aliviam o estresse e a ansiedade durante episódios de dor e procedimentos médicos, tornando esses momentos menos desconfortáveis e reduzindo a necessidade do uso de opioides.

Pesquisadores acreditam que a realidade virtual ajuda porque dá aos pacientes outro foco, que não a dor ou o tratamento desconfortável. Estudos anteriores já mostraram que distrações — como assistir TV ou ouvir música — ajudam a manejar a dor em crianças e adolescentes, especialmente em procedimentos envolvendo agulhas.

“Eu penso que é uma questão de largura de banda. […] Seu cérebro tem que processar a experiência da dor e se somos capazes de inundar os sentidos do cérebro de uma forma confortável, isso tira a atenção dela”, disse Simon Robertson, fundador da KindVR, à jornalista Emily Mullin, da publicação OneZero, do Medium.

Experiências específicas

As terapias da empresa já estão sendo usadas em mais de 20 hospitais pediátricos nos Estados Unidos e no Canadá, oferecendo cinco experiências diferentes para crianças, específicas para determinadas situações. Uma delas é uma meditação guiada para ajudá-las a lidarem com dores e estresses crônicos por meio de exercícios de respiração profunda. Outro programa é o KindVR Aqua, usado no tratamento de dores agudas. O objetivo é minimizar os movimentos repentinos e ajudar a criança a relaxar.

A empresa cobra cerca de U$ 3.000,00 por seu sistema de assinatura, que inclui, segundo Robertson, “o software clinicamente validado, hardware, sistema de controle de infecção e treinamento local para a equipe do hospital”.

Menos analgésicos

No caso de dores intensas, que duram dias, é comum que médicos recorram a drogas fortes, como morfina, metadona ou fentanil, mesmo para crianças muito pequenas. Segundo Latika Puri, que é hematologista no Hospital St. Jude, “elas são expostas muito cedo e, quando estão na idade adulta, são muito tolerantes aos opioides”.

Apesar de não substituir completamente os analgésicos, a realidade virtual pode ajudar a tornar as internações e procedimentos menos traumáticos, reduzindo o sofrimento de crianças e adolescentes com dores recorrentes ou crônicas e colaborando para que não desenvolvam problemas psicológicos de longo prazo, como ansiedade e depressão.

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Marca de preservativos argentina cria embalagem que só abre “a quatro mãos”

A marca de preservativos argentina Tulipán, em parceria com a agência de propaganda BBDO Argentina, lançou uma nova campanha para colocar em debate a necessidade do consenso nas relações sexuais. Juntas, as empresas criaram uma embalagem de camisinha que só pode ser aberta “a quatro mãos”.

O design desenvolvido para a campanha, chama #PlacerConsentido, requer que os parceiros pressionem pontos específicos da embalagem simultaneamente. Dessa maneira, para que o preservativo possa ser usado, é preciso que ambas as pessoas estejam interessadas e tenham concordado em se relacionar.

 “A Tulipán sempre falou em prazer seguro, mas para essa campanha entendemos que precisávamos falar sobre o que há de mais importante em todas as relações sexuais — o prazer só é possível se você der o seu consentimento”, disse Joaquin Campins, da BBDO, ao site The Next Web. “Se não é um sim, é um não”, acrescentou.

Edições limitadas da embalagem estão sendo distribuídas gratuitamente em bares e eventos de Buenos Aires. Mas a empresa tem planos de vendê-las num futuro próximo. E, embora reconheça que uma camisinha não vá pôr um fim aos estupros, acredita que a campanha encoraja o sexo consensual.

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Basecamp incentiva empresas a se distanciarem do Facebook

Nos últimos anos, o Facebook tem passado por sérios escândalos envolvendo a privacidade dos dados que coleta. E para os desenvolvedores do software Basecamp, “a empresa tem dados em excesso sobre seus usuários e não pode ser confiada a não vender, negociar ou abusar desses dados, seja por lucro, crescimento ou negligência”.

Diante disso, no dia 19 de dezembro de 2018, a Basecamp decidiu se tornar um “Facebook-Free Business” e lançou o movimento em seu blog, Signal V. Noise, convidando outras empresas a fazer o mesmo. O artigo foi escrito por David Heinemeier Hansson, um dos fundadores do software de gerenciamento de projetos, e detalha os motivos que os levaram a abandonar o Facebook e seus demais produtos.

“Embora os indivíduos estejam se unindo em torno do #DeleteFacebook, não houve uma campanha comparável para os negócios. Apresentamos: The Facebook-Free Business (ou O Negócio Livre do Facebook)”, escreveu. Para ele, isso significa garantir aos seus clientes que sua empresa não está contribuindo para a máquina de coleta de dados de Mark Zuckerberg.

Nesse sentido, as regras para ser um negócio Facebook-Free são:

  1. Não anunciar no Facebook, Messenger, Instagram ou WhatsApp;
  2. Não usar nenhum desses canais para promover ou representar a sua empresa ou para se comunicar com clientes;
  3. Não contribuir para o seu regime de coleta de dados via botões “Curtir” ou login direto pelo Facebook.

Resumidamente, a empresa não pode usar o Facebook ou seus subsidiários de nenhuma maneira para operar ou se conduzir. Hansson escreve que compreende que alguns negócios dependem muito mais do Facebook do que outros. “Todos os movimentos sociais têm seus inovadores, adotantes iniciais, adotantes tardios, maioria inicial e maioria tardia. Cabe a cada negócio decidir em que ponto da curva de adoção eles poderiam se encaixar”, explicou.

O convite continua aberto a quem quiser se juntar ao movimento, cujo objetivo é se distanciar de um comportamento corporativo que, para seus criadores, “claramente ultrapassou o limite do que pode ser feito”. Eles, inclusive, criaram um selo e licenciaram via Creative Commons, para negócios que queiram se identificar como Facebook-Free.

Selo criado pela Basecamp
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Bancos de imagens lançam projetos focados em representatividade

Não é à toa que as imagens utilizadas em anúncios publicitários, conteúdo de blogs e em redes sociais sejam tão pouco representativas de quem vive no mundo real, especialmente mulheres, transgêneros e não-binários: há pouquíssimas fotos que fazem jus a essas pessoas nos bancos de imagens usados por profissionais freelancers e agências.

A fim de mudar essa realidade, duas iniciativas lançadas na semana passada se destacam: o projeto #ShowUS, uma parceria entre a Dove, a Getty Images e a agência criativa liderada por mulheres Girlgaze e a The Gender Spectrum Collection, nova biblioteca de imagens da Broadly (publicação da Vice focada em diversidade e narrativas geracionais).

O #ShowUs é uma coleção de 5.000 fotos que, segundo seus criadores “mostra as mulheres como elas são, não como os outros acreditam que elas deveriam ser”. Isso quer dizer que, “não existe distorção digital, apenas uma visão inclusiva de beleza”. Originárias de 39 países, as imagens mostram 116 mulheres, pessoas não-binárias e que se identificam como femininas. Cada uma foi responsável por criar a sua própria descrição e suas tags, “assim ela define como quer ser vista, em seus próprios termos”.

Já no caso da The Gender Spectrum Collection, a ideia surgiu de uma matéria feita para a Broadly pela jornalista Diana Tourjée. A peça falava sobre tucking, que é a prática de esconder o pênis de maneira que a virilha não fique com volume, comum entre drag queens, travestis, mulheres trans e não-binários.

Segundo a editora Lindsay Schrupp, aquela foi a primeira percepção da publicação em relação à falta de imagens representativas nos bancos de imagem. “As palavras ‘pessoa transgênero de roupas íntimas’ e variações do tema retornaram sem nenhum resultado na biblioteca de imagens que usávamos”, contou no artigo que apresenta o projeto.

A fim de não limitar a representação de pessoas trans e não-binárias em suas matérias, a Vice criou o seu próprio banco de imagens. São mais 180 fotos de 15 modelos transgêneros e não-binários, tirados pela artista e fotógrafa Zackary Drucker — que também é mulher trans — e disponibilizadas gratuitamente para o público.

Para Schrupp, “[…] nós precisamos trazer mais pessoas trans e não-binárias para a frente das câmeras e para dentro das redações. Membros dessas comunidades devem ser autoras de suas próprias histórias, criando as imagens que moldam a forma como vemos o mundo e escolhendo quem vemos nele”.

Confira o making of da The Gender Spectrum Collection no vídeo:

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piauí e CBN realizam maratona de podcasts em maio

No dia 11 de maio, a revista piauí e a rádio CBN realizarão uma maratona de encontros sobre podcasts de jornalismo brasileiros. O evento ocorrerá no Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro, das 11h às 19h, e abordará temas como a relação com os ouvintes, roteiro, modelos de negócio e formatos.

Para falar sobre engajamento do público, foram convidados o jornalista Ivan Mizanzuk, do AntiCast e do Projeto Humanos, a apresentadora do Mamilos, Juliana Wallauer, e Paulo Vinícius, do marketing digital da CBN. A temática de podcasts narrativos será abordada por Rodrigo Vizeu, do jornal Folha de S.Paulo, responsável pelo Presidente da Semana e pelo Café da Manhã; Gabriela Viana do Vozes: Histórias e Reflexões, da CBN; e Sarah Azoubel, produtora dos audiodocumentários do 37 Graus.

Também participam do evento o Carlos Merigo, do B9, que vai falar sobre a popularidade dos podcasts de sua agência; Ricardo Gandour (diretor executivo) e Greice Matos, da rádio CNB, que vai apresentar dados sobre produtores e potenciais consumidores do setor; e Marcia Cavallari, CEO do Ibope, que trará uma pesquisa inédita sobre ouvintes de podcasts no Brasil.

O encerramento terá a participação dos apresentadores do Foro de Teresina, podcast de política da piauí, Fernando de Barros e Silva, José Roberto de Toledo e Malu Gaspar, e da diretora da rádio piauí, Paula Scarpin. Eles vão conversar com Rodrigo Alves, criador do Vida de Jornalista, sobre os bastidores do programa.

Paula Scarpin e José Roberto de Toledo, que também é editor do site da piauí, assinam a curadoria da Maratona Piauí CBN de Podcast. Os ingressos serão vendidos em abril.

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“Co-living 2.0” pode ser a mais nova cartada do mercado imobiliário

Morar em cidades, principalmente grandes centros urbanos, é um desafio em muitas frentes. Em especial quando você se muda após a faculdade ou se trabalha remotamente. Isso porque, além de todas as questões burocráticas envolvidas em alugar um apartamento, é preciso considerar as dificuldades de ingressar em uma nova comunidade e fazer novos amigos.

O crescente senso de isolamento observado no mundo conectado não é novidade e muito tem sido debatido sobre isso, graças à maior atenção dada à saúde mental nos últimos anos. Nesse sentido, nota-se uma evolução do modelo de co-living (ou “coabitação”, em português). Segundo reportagem de Angelica Krystle Donati para a Forbes, a primeira onda de co-living — o 1.0 — resultou do desejo de comunidade somado aos altos custos das cidades.

Para a jornalista, o “co-living 1.0” buscava ajudar as pessoas a fazerem a transição da universidade para o mundo adulto por meio de microespaços, cozinhas comunitárias e grandes áreas comuns de convivência. Esta opção também é muito procurada por trabalhadores remotos que passam pouco tempo em uma cidade.

Agora, novas propostas de co-living estão chegando ao mercado e focam em um público um pouco mais velho — do final dos 20 anos ao início dos 30 —, que esteja em busca de espaços com o senso de comunidade aguçado, mas que também ofereçam privacidade e melhores acomodações individuais. Este modelo vem sendo chamado de “co-living 2.0” e pode ser a mais nova cartada do mercado imobiliário.

Node

Uma das pioneiras desse modelo de habitação é a Node. Criada e administrada por Anil Khera, ela é uma empresa global de co-living que cria apartamentos comunitários em capitais criativas ao redor do mundo. As unidades são compactas, com design eficiente e têm cozinhas e áreas de lazer privativas. A decoração é customizada e os vizinhos são pessoas com interesses parecidos com quem o morador pode se conectar.

“Poucas pessoas querem pagar mais de $/€ 1.000,00 por mês, viver em um espaço de 10 metros quadrados e dividir uma cozinha com 10 pessoas. Tem que haver um modelo de co-living que abrace a vida comunitária e a economia compartilhada, mas com espaços privativos um pouco maiores e sustentáveis para uma vida independente”, disse o CEO à repórter.

O público-alvo da Node, além de um pouco mais velho, é caracterizado por pessoas solteiras ou casadas (no entanto, sem filhos) e com uma renda anual média de $ 70.000,00. O número de mulheres é consideravelmente maior e, geralmente, os moradores acabaram de se mudar para a cidade e, por isso, procuram um lugar que seja seguro e, ao mesmo tempo, inclusivo.

“À medida que as pessoas se movimentam globalmente, há uma crescente necessidade e desejo de uma comunidade global — um grupo de amigos, colegas e até mesmo mentores que vivem e se movem pelo mundo. Reiniciar a vida em comunidade toda vez que alguém se movimenta é altamente perturbador e, portanto, a ascensão de uma comunidade global pode ajudar a resolver questões de solidão e isolamento para pessoas globalmente móveis”, argumentou Khera.

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Ilustradora relata seu primeiro ano sóbria em tirinhas

Edith Zimmerman é uma escritora, editora e ilustradora que vive em Nova York. Seu site contém links de contribuições para publicações como a revista GQ e o The New York Times Magazine. Atualmente, ela escreve para o site The Cut e produz para publicação Spiralbound, que divulga ilustradores no Medium.

No dia 21 de fevereiro, Edith publicou, no Spiralbound, uma série de tirinhas que contam sua experiência de um ano de sobriedade. O material, que rende mais de meia hora de leitura, não segue uma linha cronológica e chega a subverter as estruturas mais clássicas de storytelling. Usando apenas o preto-e-branco e sua própria letra, ela conta de maneira autêntica e específica como começou a olhar para o vinho como seu melhor amigo.

A narrativa é extremamente pessoal e, consequentemente, bastante engajadora. Inclusive, a peça chegou a ser definida pela revista Woolly — especializada em bem-estar — como um “graphic memoir” (algo como uma “autobiografia gráfica”, em português). Ao longo dos quadrinhos, a escritora compartilha não só suas percepções sobre o álcool e vícios de maneira geral, mas, também, como a sobriedade alterou suas percepções sobre a vida e suas perspectivas para o futuro.

Zimmerman mescla pensamentos mais sérios com anedotas e conteúdo mais leves (como quando decide calcular uma estimativa de quanto de vinho já bebeu e se isso daria para encher uma piscina), além de mostrar quais livros, vídeos e reportagens a ajudaram durante seu processo de desintoxicação.

Clique aqui para conferir o projeto na íntegra.

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Conheça o Space10, o laboratório futurístico da Ikea

Um hot dog feito com algas e insetos, um aplicativo de realidade aumentada para que você possa testar móveis na sua casa antes de comprá-los e uma cafeteria expressa que chega até você, sem motorista, quando chamada pelo celular. Essas são algumas das ideias desenvolvidas pelo Space10, o laboratório futurístico da rede de lojas de departamento Ikea.

Localizado no centro de Copenhague, o espaço é dedicado à pesquisa e criação de um futuro sustentável a partir da promoção de mudanças nas maneiras como vivemos, trabalhamos e comemos. A ideia é colocar em evidência e responder as grandes questões sobre o que está por vir e explorar as inovações tecnológicas que podem melhorar a nossa qualidade de vida nesse cenário.

Um exemplo disso é o projeto SolarVille, uma vila modelo — em escala 50:1 — que produz eletricidade sustentável e de maneira autônoma. A ideia é usar painéis solares e tecnologia blockchain para distribuir a energia solar para todas as casas da vila. Pesquisadores do Space10 acreditam que esta pode ser uma solução para o 1,1 bilhão de pessoas que têm acesso a pouca ou nenhuma eletricidade.

Para o diretor do laboratório, Kaave Pour, a abordagem de “pesquisa lúdica” desenvolvida no espaço tem potencial para tornar projetos técnicos mais divertidos e acessíveis a todos: “Para muitas pessoas, a pesquisa é vista como um pouco chata, [são] fatos e dados e ninguém parece ficar super animado com isso. Tentamos colaborar não apenas com cientistas de dados, pesquisadores e acadêmicos, mas também com designers e criativos para traduzir [essas ideias] em algo que as pessoas deem importância”, disse ao Business Insider.

Cozinha futurista

O Space10 não se limita a pesquisar tecnologia. Em sua cozinha de testes, alguns alimentos do futuro são inventados. As receitas são projetadas para serem preparadas daqui a alguns anos, mas algumas usam ingredientes do dia a dia adicionados a coisas mais experimentais, como insetos ou algas. Essas inovações não devem chegar às prateleiras da Ikea tão cedo, mas o laboratório está lançando um livro de receitas para incentivar as pessoas a fazerem experimentos com esses alimentos sustentáveis.

Veja a visita do Business Insider ao Space10 no vídeo:

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Empresa de saladas cria projeto para tornar almoços em escolas mais saudáveis — e divertidos

Crianças preferem comer cenouras cruas, assadas ou na sopa? Essa foi uma das escolhas que os alunos da Escola Secundária de Aberdeen, na Carolina do Norte, tiveram que fazer recentemente. No refeitório, elas provaram as três opções e votaram na favorita em um tablet. Com a chegada da primavera nos Estados Unidos, eles passarão pelo mesmo processo com outros vegetais sazonais, como aspargos e ervilhas.

A iniciativa, chamada de Desafio Apetitoso, faz parte da parceria entre a empresa de saladas Sweetgreen e a organização FoodCorps, que promove a alimentação saudável nas escolas de todo o país: o projeto Reimagining School Cafeterias (ou Reimaginando Cantinas Escolares, em tradução livre). O objetivo é fazer com que os alunos comam mais produtos frescos e locais, que gostem da comida e aprendam sobre o sistema alimentar no processo.

Atualmente, o projeto está sendo testado em três escolas. A metodologia envolve um brainstorming em grupo, no qual são discutidos desde a tabela nutricional até os alimentos que serão oferecidos. A partir disso, serão feitas outras parcerias para que as ideias sejam implementadas nos próximos meses. A meta é que no ano que vem crianças de 50 escolas possam montar seus almoços com alimentos frescos e produzidos localmente.

Segundo o cofundador da Sweetgreen, Nate Ru, a ideia por trás da empresa — que comida fresca, local e saudável pode ser saborosa e que você pode escolher o que quer comer — é o que eles têm ouvido das crianças sobre como querem que seus almoços sejam. “Para que estudantes realmente queiram comer de maneira mais saudável, eles têm que ter a opção de criar suas próprias refeições”, disse à FastCompany.

“Sabemos que as cantinas escolares são um lugar incrivelmente poderoso para conectar as crianças com alimentos saudáveis”, completou Curt Eliss, que é cofundador e diretor executivo da FoodCorps. Toda a iniciativa gira em torno de dar essa autonomia aos alunos, reformulando os tipos de alimentos aos quais eles têm acesso e a experiência de almoçar na escola, de maneira geral.

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Bancos se inspiram em startups para atrair jovens talentos

No início do ano, a filial de Copenhague do Nordea Bank (braço do maior grupo de finanças dos países nórdicos) realizou um desfile de moda. O evento foi apenas uma das maneiras encontradas pela empresa para tentar atrair novos funcionários, de vinte e poucos ou trinta e poucos anos. O cenário é o seguinte: com a migração dos serviços financeiros para o ambiente digital, os bancos estão competindo com gigantes da tecnologia, como Google e Amazon, pela atenção de jovens talentos.

Isso significa deixar os escritórios com uma “cara de startup” bem evidente, com adereços como salas de massagem, a fim de atrair millennials que dominem habilidades como Inteligência Artificial e programação. “Bancos hoje não são como eram anos atrás. Eles são mais e mais empresas de TI, então, o fato de que competimos pelos mesmos talentos também significa que temos que oferecer os mesmos, ou melhores, benefícios físicos e serviços”, disse à Reuters, Christian Ronn Osteraas, diretor de imóveis do Danske Bank.

Nessa perspectiva, a ambientação do espaço de trabalho está se tornando cada vez mais crucial para os bancos no que diz respeito à busca por jovens talentos que não se importam apenas com o contracheque. “77% dos millennials dizem que o espaço de trabalho é mais importante que o salário”, disse Troels Bjerg, COO da ISS, uma das principais empresas de serviços da Europa, que atende boa parte dos 25 maiores bancos do continente.

Inspirações

O Nordea tem buscado inspiração em lugares como a Disney e o Vale do Silício para “tirar a poeira” da imagem do banco. “É importante ter algo sobre o que você pode falar quando chega em casa. […] Nós temos que criar algo atraente e diferente. Eu quero ter essa sensação de startup”, contou Trine Thorn, chefe de gerenciamento da empresa.

O Danske Bank de Vilnius, capital da Lituânia, que tem mais de 700 funcionários de TI, oferece uma área de relaxamento, chamada “A Biblioteca” e uma sala com mesas de ping-pong e PlayStation. “Todo mundo quer um local de trabalho inspirador e o desafio pode ser que os millennials tenham sido colocados em destaque ultimamente. […] É importante atrair talentos do futuro, mais isso não deveria remover o foco de outros tipos de funcionários”, concluiu Osteraas.

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