“Co-living 2.0” pode ser a mais nova cartada do mercado imobiliário

Morar em cidades, principalmente grandes centros urbanos, é um desafio em muitas frentes. Em especial quando você se muda após a faculdade ou se trabalha remotamente. Isso porque, além de todas as questões burocráticas envolvidas em alugar um apartamento, é preciso considerar as dificuldades de ingressar em uma nova comunidade e fazer novos amigos.

O crescente senso de isolamento observado no mundo conectado não é novidade e muito tem sido debatido sobre isso, graças à maior atenção dada à saúde mental nos últimos anos. Nesse sentido, nota-se uma evolução do modelo de co-living (ou “coabitação”, em português). Segundo reportagem de Angelica Krystle Donati para a Forbes, a primeira onda de co-living — o 1.0 — resultou do desejo de comunidade somado aos altos custos das cidades.

Para a jornalista, o “co-living 1.0” buscava ajudar as pessoas a fazerem a transição da universidade para o mundo adulto por meio de microespaços, cozinhas comunitárias e grandes áreas comuns de convivência. Esta opção também é muito procurada por trabalhadores remotos que passam pouco tempo em uma cidade.

Agora, novas propostas de co-living estão chegando ao mercado e focam em um público um pouco mais velho — do final dos 20 anos ao início dos 30 —, que esteja em busca de espaços com o senso de comunidade aguçado, mas que também ofereçam privacidade e melhores acomodações individuais. Este modelo vem sendo chamado de “co-living 2.0” e pode ser a mais nova cartada do mercado imobiliário.

Node

Uma das pioneiras desse modelo de habitação é a Node. Criada e administrada por Anil Khera, ela é uma empresa global de co-living que cria apartamentos comunitários em capitais criativas ao redor do mundo. As unidades são compactas, com design eficiente e têm cozinhas e áreas de lazer privativas. A decoração é customizada e os vizinhos são pessoas com interesses parecidos com quem o morador pode se conectar.

“Poucas pessoas querem pagar mais de $/€ 1.000,00 por mês, viver em um espaço de 10 metros quadrados e dividir uma cozinha com 10 pessoas. Tem que haver um modelo de co-living que abrace a vida comunitária e a economia compartilhada, mas com espaços privativos um pouco maiores e sustentáveis para uma vida independente”, disse o CEO à repórter.

O público-alvo da Node, além de um pouco mais velho, é caracterizado por pessoas solteiras ou casadas (no entanto, sem filhos) e com uma renda anual média de $ 70.000,00. O número de mulheres é consideravelmente maior e, geralmente, os moradores acabaram de se mudar para a cidade e, por isso, procuram um lugar que seja seguro e, ao mesmo tempo, inclusivo.

“À medida que as pessoas se movimentam globalmente, há uma crescente necessidade e desejo de uma comunidade global — um grupo de amigos, colegas e até mesmo mentores que vivem e se movem pelo mundo. Reiniciar a vida em comunidade toda vez que alguém se movimenta é altamente perturbador e, portanto, a ascensão de uma comunidade global pode ajudar a resolver questões de solidão e isolamento para pessoas globalmente móveis”, argumentou Khera.

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Ilustradora relata seu primeiro ano sóbria em tirinhas

Edith Zimmerman é uma escritora, editora e ilustradora que vive em Nova York. Seu site contém links de contribuições para publicações como a revista GQ e o The New York Times Magazine. Atualmente, ela escreve para o site The Cut e produz para publicação Spiralbound, que divulga ilustradores no Medium.

No dia 21 de fevereiro, Edith publicou, no Spiralbound, uma série de tirinhas que contam sua experiência de um ano de sobriedade. O material, que rende mais de meia hora de leitura, não segue uma linha cronológica e chega a subverter as estruturas mais clássicas de storytelling. Usando apenas o preto-e-branco e sua própria letra, ela conta de maneira autêntica e específica como começou a olhar para o vinho como seu melhor amigo.

A narrativa é extremamente pessoal e, consequentemente, bastante engajadora. Inclusive, a peça chegou a ser definida pela revista Woolly — especializada em bem-estar — como um “graphic memoir” (algo como uma “autobiografia gráfica”, em português). Ao longo dos quadrinhos, a escritora compartilha não só suas percepções sobre o álcool e vícios de maneira geral, mas, também, como a sobriedade alterou suas percepções sobre a vida e suas perspectivas para o futuro.

Zimmerman mescla pensamentos mais sérios com anedotas e conteúdo mais leves (como quando decide calcular uma estimativa de quanto de vinho já bebeu e se isso daria para encher uma piscina), além de mostrar quais livros, vídeos e reportagens a ajudaram durante seu processo de desintoxicação.

Clique aqui para conferir o projeto na íntegra.

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Podcast: Newsletters

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O e-mail chegou a ser dado como morto diante do crescimento das redes sociais. Ultimamente parece que o dito cujo recobrou as funções vitais e tá mais vivo do que nunca. Prova disso é o ressurgimento das Newsletters com muito – e ótimo – conteúdo em texto.

Como uma newsletter pode ajudar o negócio de um microempreendedor? E quem vale a pena ser lido nessa imensa oferta de newsletters recém-nascidas?

Isso é o que a gente vai tentar responder no papo de hoje.

Dá o play aí e bom podcast para você! :)

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Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao
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Cartas Criativas para Otimistas Incuráveis

Timeline do podcast

Ficha Técnica

Data da gravação: 22/02/2019
Higienização do áudio: Tomate Cereja Produtora

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Conheça o Space10, o laboratório futurístico da Ikea

Um hot dog feito com algas e insetos, um aplicativo de realidade aumentada para que você possa testar móveis na sua casa antes de comprá-los e uma cafeteria expressa que chega até você, sem motorista, quando chamada pelo celular. Essas são algumas das ideias desenvolvidas pelo Space10, o laboratório futurístico da rede de lojas de departamento Ikea.

Localizado no centro de Copenhague, o espaço é dedicado à pesquisa e criação de um futuro sustentável a partir da promoção de mudanças nas maneiras como vivemos, trabalhamos e comemos. A ideia é colocar em evidência e responder as grandes questões sobre o que está por vir e explorar as inovações tecnológicas que podem melhorar a nossa qualidade de vida nesse cenário.

Um exemplo disso é o projeto SolarVille, uma vila modelo — em escala 50:1 — que produz eletricidade sustentável e de maneira autônoma. A ideia é usar painéis solares e tecnologia blockchain para distribuir a energia solar para todas as casas da vila. Pesquisadores do Space10 acreditam que esta pode ser uma solução para o 1,1 bilhão de pessoas que têm acesso a pouca ou nenhuma eletricidade.

Para o diretor do laboratório, Kaave Pour, a abordagem de “pesquisa lúdica” desenvolvida no espaço tem potencial para tornar projetos técnicos mais divertidos e acessíveis a todos: “Para muitas pessoas, a pesquisa é vista como um pouco chata, [são] fatos e dados e ninguém parece ficar super animado com isso. Tentamos colaborar não apenas com cientistas de dados, pesquisadores e acadêmicos, mas também com designers e criativos para traduzir [essas ideias] em algo que as pessoas deem importância”, disse ao Business Insider.

Cozinha futurista

O Space10 não se limita a pesquisar tecnologia. Em sua cozinha de testes, alguns alimentos do futuro são inventados. As receitas são projetadas para serem preparadas daqui a alguns anos, mas algumas usam ingredientes do dia a dia adicionados a coisas mais experimentais, como insetos ou algas. Essas inovações não devem chegar às prateleiras da Ikea tão cedo, mas o laboratório está lançando um livro de receitas para incentivar as pessoas a fazerem experimentos com esses alimentos sustentáveis.

Veja a visita do Business Insider ao Space10 no vídeo:

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Empresa de saladas cria projeto para tornar almoços em escolas mais saudáveis — e divertidos

Crianças preferem comer cenouras cruas, assadas ou na sopa? Essa foi uma das escolhas que os alunos da Escola Secundária de Aberdeen, na Carolina do Norte, tiveram que fazer recentemente. No refeitório, elas provaram as três opções e votaram na favorita em um tablet. Com a chegada da primavera nos Estados Unidos, eles passarão pelo mesmo processo com outros vegetais sazonais, como aspargos e ervilhas.

A iniciativa, chamada de Desafio Apetitoso, faz parte da parceria entre a empresa de saladas Sweetgreen e a organização FoodCorps, que promove a alimentação saudável nas escolas de todo o país: o projeto Reimagining School Cafeterias (ou Reimaginando Cantinas Escolares, em tradução livre). O objetivo é fazer com que os alunos comam mais produtos frescos e locais, que gostem da comida e aprendam sobre o sistema alimentar no processo.

Atualmente, o projeto está sendo testado em três escolas. A metodologia envolve um brainstorming em grupo, no qual são discutidos desde a tabela nutricional até os alimentos que serão oferecidos. A partir disso, serão feitas outras parcerias para que as ideias sejam implementadas nos próximos meses. A meta é que no ano que vem crianças de 50 escolas possam montar seus almoços com alimentos frescos e produzidos localmente.

Segundo o cofundador da Sweetgreen, Nate Ru, a ideia por trás da empresa — que comida fresca, local e saudável pode ser saborosa e que você pode escolher o que quer comer — é o que eles têm ouvido das crianças sobre como querem que seus almoços sejam. “Para que estudantes realmente queiram comer de maneira mais saudável, eles têm que ter a opção de criar suas próprias refeições”, disse à FastCompany.

“Sabemos que as cantinas escolares são um lugar incrivelmente poderoso para conectar as crianças com alimentos saudáveis”, completou Curt Eliss, que é cofundador e diretor executivo da FoodCorps. Toda a iniciativa gira em torno de dar essa autonomia aos alunos, reformulando os tipos de alimentos aos quais eles têm acesso e a experiência de almoçar na escola, de maneira geral.

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Bancos se inspiram em startups para atrair jovens talentos

No início do ano, a filial de Copenhague do Nordea Bank (braço do maior grupo de finanças dos países nórdicos) realizou um desfile de moda. O evento foi apenas uma das maneiras encontradas pela empresa para tentar atrair novos funcionários, de vinte e poucos ou trinta e poucos anos. O cenário é o seguinte: com a migração dos serviços financeiros para o ambiente digital, os bancos estão competindo com gigantes da tecnologia, como Google e Amazon, pela atenção de jovens talentos.

Isso significa deixar os escritórios com uma “cara de startup” bem evidente, com adereços como salas de massagem, a fim de atrair millennials que dominem habilidades como Inteligência Artificial e programação. “Bancos hoje não são como eram anos atrás. Eles são mais e mais empresas de TI, então, o fato de que competimos pelos mesmos talentos também significa que temos que oferecer os mesmos, ou melhores, benefícios físicos e serviços”, disse à Reuters, Christian Ronn Osteraas, diretor de imóveis do Danske Bank.

Nessa perspectiva, a ambientação do espaço de trabalho está se tornando cada vez mais crucial para os bancos no que diz respeito à busca por jovens talentos que não se importam apenas com o contracheque. “77% dos millennials dizem que o espaço de trabalho é mais importante que o salário”, disse Troels Bjerg, COO da ISS, uma das principais empresas de serviços da Europa, que atende boa parte dos 25 maiores bancos do continente.

Inspirações

O Nordea tem buscado inspiração em lugares como a Disney e o Vale do Silício para “tirar a poeira” da imagem do banco. “É importante ter algo sobre o que você pode falar quando chega em casa. […] Nós temos que criar algo atraente e diferente. Eu quero ter essa sensação de startup”, contou Trine Thorn, chefe de gerenciamento da empresa.

O Danske Bank de Vilnius, capital da Lituânia, que tem mais de 700 funcionários de TI, oferece uma área de relaxamento, chamada “A Biblioteca” e uma sala com mesas de ping-pong e PlayStation. “Todo mundo quer um local de trabalho inspirador e o desafio pode ser que os millennials tenham sido colocados em destaque ultimamente. […] É importante atrair talentos do futuro, mais isso não deveria remover o foco de outros tipos de funcionários”, concluiu Osteraas.

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Podcast: Mantendo o Home Office organizado

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A série da Marie Kondo, a japonesa especialista em organização, chegou na Netflix causando um buzz danado. Parece que só agora todo mundo se deu conta do quão importante é manter a própria casa em ordem. Mas e quando se trata de Home Office, quais são as dicas pra manter o local de trabalho organizado, funcional e inspirador? É isso o que a gente vai tentar responder no episódio de hoje.

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Larissa Tesser
Larissa Tesser
Freelancer em produção de conteúdo e social media Marcia Breda Marcia Breda
Adoro Home Office

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Data da gravação: 15/02/2019
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Como o Obama se mantém calmo sob pressão

No decorrer de seus dois mandatos presidenciais nos Estados Unidos, Barack Obama se tornou conhecido por sempre se portar de maneira calma e comedida. Não por acaso, a mídia norte-americana o apelidou de “no drama Obama” (ou “Obama sem drama”, em tradução livre), expressão que nem sempre foi usada de maneira gentil.

Em sua fala na conferência X4 Summit, realizada pela empresa de software Qualtrics, em Salt Lake City, Utah, na primeira semana do mês, o ex-presidente revelou que existe alguma verdade no apelido. No entanto, segundo ele, mesmo parecendo calmo, frequentemente agonizava por medo de cometer algum erro, principalmente quando era mais jovem.

“Eu tenho um temperamento equilibrado e não fico muito nervoso ou muito apático, mas isso não significa que durante toda a presidência e toda a minha carreira profissional não tenha havido momentos em que eu fiquei paralisado [pelo pensamento], ‘Cara, não quero estragar tudo. Não quero decepcionar as pessoas. Não quero ser visto como alguém que errou ou falhou’”, disse.

No discurso, Obama contou que, em seu segundo mandato, passou por um “derramamento de medo” que o ajudou a ter um melhor desempenho. “Não há dúvida de que, no momento em que eu estava no meu segundo mandato, eu era um presidente melhor do que no primeiro e não tinha nada a ver com análise ou política. […] Tem a ver com o que vem com qualquer carreira — seja esporte ou ensino ou o que for — você lida com repetições suficientes e se familiariza com a natureza dos problemas, então começa a se concentrar na tarefa e não em ‘como você está fazendo a tarefa’ e a autoconsciência vem com isso”, explicou.

Segundo matéria do Business Insider, as técnicas usadas por Barack Obama para lidar com grandes responsabilidades sobre pressão são: passar bastante tempo no “modo aprendiz” e coletar informações de pessoas que sabem mais que você; focar na tarefa que está fazendo, dar o seu melhor e acreditar que erros acontecerão para que você possa aprender com eles; não encher a cabeça com o que dizem sobre você (bom ou ruim), fazer com o que o trabalho seja sobre o trabalho, não sobre você.

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Opções demais paralisam: entenda por que somos vítimas do Paradoxo da Escolha

Em uma palestra do TED Talks, o psicólogo Barry Schwartz conta sobre sua experiência tragicômica ao comprar uma nova calça jeans:

“Uma época atrás existia apenas um tipo de jeans. Eles vestiam mal, eram desconfortáveis e isso só melhorava depois de usá-los e lavá-los muito.

Depois de anos usando os mesmos jeans, fui a uma loja substituí-los.

A vendedora me perguntou qual tipo eu queria: slim fit, easy fit, relaxed fit, straight fit, skinny fit, etc.

Eu respondi: quero o mesmo tipo daquele que havia quando só existia um tipo!

A vendedora não fazia ideia do que eu queria, então passei uma hora provando os malditos jeans e saí da loja com a melhor calça jeans que poderia ter na vida! Mas eu me senti pior do que quando entrei. Por que? Bem, eu escrevi um livro inteiro pra tentar explicar isso pra mim mesmo!”

O livro se chama Paradoxo da Escolha (link afiliado) e não poderia ser mais atual.

Nele, o autor explora a fundo um problema que afeta todos nós: o excesso de escolhas à nossa disposição.

Ter mais liberdade significa sempre ter mais escolhas?

Stock Photos Por golubovystock / Shutterstock

Segundo o autor, o dogma oficial da civilização ocidental é a certeza de que, para garantir o bem estar do cidadão, a solução é maximizar sua liberdade.

E como ninguém pode decidir por nós mesmos, achamos que a melhor forma de garantir liberdade é maximizar o número de escolhas. Assim, quanto mais opções as pessoas recebem, mais liberdade elas terão e, dessa forma, mais bem estar.

Essa noção está tão enraizada em nossa cultura que não ocorre a quase ninguém questioná-la.

Quer um exemplo mais sério do que o episódio das calças jeans?

Nos Estados Unidos, o médico costuma fornecer ao paciente pelo menos duas escolhas de tratamento, explicando seus riscos e benefícios. Essa prática é denominada “autonomia do paciente”.

Apesar de parecer uma coisa boa, na verdade ela é a transferência da responsabilidade pela escolha de alguém que é especializado (médico) para alguém que não está em sua melhor forma para tomar uma decisão (paciente).

Outro exemplo é o lado perverso da tecnologia portátil. Apesar de sermos abençoados com a possibilidade de trabalhar remotamente, isso quer dizer também que devemos decidir a cada momento do nosso dia-a-dia sobre estar trabalhando ou não.

Imagine você, a cada minuto das suas horas de descanso, perguntando-se:

“Será que devo responder aquele email? Será que devo atender a essa ligação? Será que termino aquele relatório?”

E mesmo que a resposta seja “não”, a experiência que você está tendo agora é bem diferente do que seria caso você não precisasse se questionar a respeito disso.

Por todo lugar, a vida é sempre uma questão de escolha.

Paralisia em vez de liberação.

Stock Photos Por MNStudio / Shutterstock

Já se sentiu extremamente indeciso diante das inúmeras opções na sua frente, a ponto de adiar sua escolha para outro momento? E acabou não fazendo essa escolha no fim das contas?

Num estudo de caso de um programa de aposentadoria voluntária da empresa Vanguard, que possui milhares de empregados pelo mundo todo, a cada dez fundos de investimentos que a companhia oferecia a mais, a adesão dos funcionários baixava 2%.

Ou seja, com 50 fundos para escolher, havia 10% menos participantes do que se a empresa oferecesse apenas 5 fundos.

Pois é. Com 50 fundos disponíveis, era tão difícil decidir qual deles escolher que os funcionários deixavam isso para depois, e depois, e depois, a ponto de acabar não aderindo a um programa que lhes pouparia milhares de dólares por ano.

Opções demais causam paralisia em vez de liberação. Com tantas opções por aí, a  simples tarefa de escolher se torna algo extremamente difícil.

Mesmo quando conseguimos escolher, o resultado é menos satisfatório.

Stock Photos Por Daniel M Ernst / Shutterstock

Quando finalmente rompemos a paralisia e tomamos uma decisão, acabamos menos satisfeitos com o resultado da escolha do que se tivéssemos menos opções disponíveis.  

As razões para isso são as seguintes:

  • Com inúmeras opções, se a sua escolha não for perfeita, é fácil imaginar que você poderia ter feito uma escolha diferente que seria melhor.

Assim, a alternativa imaginada induz você a se arrepender da decisão que já tomou, mesmo que tenha sido uma boa escolha.

Com tantas opções, é mais fácil se arrepender de cada pequena coisa que é desapontadora na opção escolhida.

  • Quando existem muitas alternativas a considerar, também é fácil imaginar os detalhes atrativos das opções que rejeitamos, e isso nos deixa menos satisfeitos com a alternativa escolhida.

Já ouviu falar na expressão FOMO, ou “fear of missing out”? Em tradução livre, seria algo como “medo de estar perdendo alguma coisa”, e parece ser uma constante em nossas vidas.

  • Escalada de expectativas: a razão pela qual Barry se sentiu pior com tantas opções de jeans disponíveis é que suas expectativas sobre o quão boa seria uma nova calça subiram.

Ele não tinha expectativa nenhuma quando existia apenas um modelo de calça jeans. Mas agora, quando existem dezenas, a expectativa é de que seja perfeita!

A calça que ele escolheu era boa, mas não era perfeita. Ele então comparou o que conseguiu com o que esperava ser, e ficou desapontado com a comparação.

 

Adicionar opções às vidas das pessoas vai inevitavelmente aumentar as expectativas sobre o quão boas são essas opções. O que isso produzirá? Menos satisfação com os resultados atingidos, mesmo que esses sejam bons resultados!

Barry menciona que quando tudo era “pior” (ou seja, quando tínhamos menos opções), era realmente possível ter experiências que se tornavam agradáveis surpresas.

Mas hoje, o máximo que podemos esperar é que as coisas sejam tão boas quanto esperamos ser. Você nunca terá surpresas agradáveis quando suas expectativas estiverem no topo.

O segredo da felicidade? Baixe suas expectativas!

As consequências? Culpa, ansiedade e depressão.

Stock Photos Por file404 / Shutterstock

Antes dessa explosão de opções disponíveis, havia somente uma ou pouquíssimas opções para cada bem, serviço ou caminho oferecido no nosso cotidiano.

Pense nos detalhes mais banais até escolhas que mudam o curso de nossas vidas: modelos de calças jeans, molhos para salada, programas de aposentadoria, pacotes de viagem, aparelhos celulares, curso superior, carreira profissional, etc.

Há um tempo atrás, caso eu não ficasse satisfeito com alguma coisa, de quem era a culpa? Do mundo, é claro! Ora, o que eu poderia fazer a respeito? Era a única opção disponível!

Como hoje temos centenas de diferentes opções, se você escolhe uma que te desaponta, de quem é a culpa?

É sua! Você podia ter escolhido melhor. Com tantas alternativas, não existe desculpa para falhar!

Acredita-se que uma das grandes causas para a explosão de ansiedade, depressão e suicídios nas últimas gerações é a culpa sentida por essas experiências desagradáveis vindas de má decisões.

Todo mundo precisa de uma bolha pra se livrar da pressão diária de escolher.

Stock Photos Por Dimedrol68 / Shutterstock

A afirmação de que ter muitas escolhas é sempre melhor do que ter algumas escolhas não é sempre verdadeira.

O autor de Paradoxo da Escolha (link afiliado) tem certeza de que nós já passamos do ponto em que ter mais opções melhora o nosso bem estar.

Em uma perspectiva econômica e política, o que permite toda essa escolha em nossas sociedades industriais é o aumento da riqueza material. Existem vários lugares no planeta em que o problema das pessoas é exatamente contrário ao nosso: a falta de opções.

O que é frustrante diante dessa diferença abismal é que essas escolhas caras e complicadas não só não ajudam, como também nos deixam piores como seres humanos. Toda essa energia e recursos disponíveis poderiam ser utilizados para melhorar a vida dos menos privilegiados e, indiretamente, melhorar as nossas próprias vidas.

Muitas vezes criticamos quem vive numa bolha, no sentido de incentivar alguém a abrir a cabeça para novas opiniões e perspectivas – o que está absolutamente correto.

Por outro lado, às vezes é justamente de uma bolha que precisamos para encontrar satisfação e felicidade em nosso dia-a-dia e nos livrar da pressão material de fazer escolhas o tempo todo.

Dúvidas, contribuições ou sugestões? Por favor, comente abaixo!

 

Todas as informações contidas neste artigo são de responsabilidade do seu autor e não, necessariamente, refletem a opinião do site.

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“Q”, a voz digital que não tem gênero definido

Se você tem o hábito de usar assistentes de voz, provavelmente interage com uma voz feminina ou masculina. No entanto, muitas pessoas não se identificam como homem ou mulher e, por isso, não se sentem representadas por essas vozes. Pensando nisso, um grupo de linguistas, tecnólogos e designers de som – liderados pela organização Copenhagen Pride e pela Virtue (agência criativa da Vice) – aceitaram a missão de criar uma voz digital sem gênero definido, feita a partir de vozes reais. A esta voz, foi dado o nome Q (lê-se “quiu”).

Q ainda não tem previsão de chegada aos smartphones, mas já existe uma campanha de divulgação para que empresas como Google, Apple, Microsoft e Amazon conheçam a voz e, eventualmente, a incorporem em seus produtos. A ideia é argumentar com a indústria da tecnologia que as questões de gênero não são necessariamente binárias.

Segundo reportagem da Wired, a escolha de vozes femininas para assistentes digitais e masculinas para robôs de segurança não é por acaso. Siri, Cortana e Alexa são femininas porque usuários reagem melhor a elas, estudos apontam. No entanto, essas escolhas podem reforçar estereótipos de que vozes femininas são prestativas e atenciosas, enquanto as masculinas imprimem autoridade.

Processo de criação

Esta não é a primeira tentativa de criar uma voz neutra, mas a ideia de desenvolver Q vai além de buscar a inclusão no ambiente tecnológico e visa, também, estimular conversas sobre questões sociais. Para chegar ao resultado final, a equipe começou registrando as vozes de 12 pessoas que se identificam como masculinas, femininas, transgênero e não binárias. Cada uma leu uma lista predeterminada de frases.

“Naquele momento, não sabíamos se íamos estratificar as vozes, então precisávamos da mesma frase no mesmo ritmo, o mais perto possível”, disse o designer de som Nis Nørgaard. A intenção era juntar as vozes e tirar uma “média”, mas isso se mostrou muito difícil. A solução encontrada foi focar na voz de uma pessoa, que registrou um tom entre o que é considerado masculino e feminino, de 145 a 175 hertz (é possível conferir as variações desse intervalo no site de Q).

Nørgaard criou quatro variantes da voz, que foram enviadas para 4.500 pessoas na Europa. Uma delas se destacou entre os pesquisados. “As pessoas diziam: ‘Esta é uma voz neutra. Eu não posso dizer o gênero dessa voz ”, contou o designer. “No começo, eu pensava que isso seria difícil. Mas quando obtivemos feedback dessas 4.500 pessoas, acho que nós o acertamos, na verdade”. Essa voz se tornou a base para a Inteligência Artificial (IA).

“Dar voz aos sem voz”

Segundo a Wired, Q pode ser a solução para “dar voz aos sem voz na tecnologia moderna”. Para Ask Stig Kistvad, homen trans que emprestou sua voz ao projeto, “é realmente importante ter representação para pessoas trans não apenas em relação à IA, mas às vozes em geral”. Isso é particularmente importante considerando o crescimento no uso de assistentes de voz, que deve crescer 35% ao ano até pelo menos 2023.

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O que te fez chegar aqui não vai te fazer chegar lá

Ao longo das minhas leituras, já me deparei algumas vezes com uma frase que, desde a primeira vez em que eu li, percebi ser verdade, mesmo não conseguindo dizer por quê. A frase é simples:

“what got you here won’t get you there”

ou “o que te fez chegar aqui não vai te fazer chegar lá”.

É uma expressão bem comum, tendo até mesmo um livro com este título. A frase soa bem, e mesmo que seja a primeira vez que você a lê, talvez tenha concordado que ela traduz uma verdade. Eu, porém, só consegui tornar essa verdade óbvia quando, debaixo do chuveiro, juntei essa frase com uma outra que ouvi como conselho quando, no início da carreira, mandei e-mail pra um gringo cujo trabalho eu admirava. Sobre conselhos pra vida profissional, ele me disse: “[…] I’m not saying it’ll take you that long, but I’m just saying it’s a marathon, not a sprint”. Sua carreira é uma maratona, não uma corrida de cem metros rasos.

Pensando em maratona, lembrei do Triatlo, aquela modalidade competitiva composta por três etapas: natação, ciclismo e corrida. A prova é uma só, mas para vencer, é preciso avançar pelas três etapas. Nessa hora, a frase “o que te fez chegar aqui não vai te fazer chegar lá” fez todo sentido. O competidor inicia sua prova na água, mas os braços que o fizeram ganhar vantagem através da natação não terão a mesma importância quando ele montar na bicicleta, iniciando a segunda etapa da prova. Da mesma forma, a habilidade necessária para se destacar na corrida é completamente diferente daquela utilizada enquanto posicionado sobre o selim da bicicleta. Independentemente das etapas, que exigem abordagens diferentes ao longo do percurso, o atleta está fazendo essencialmente a mesma ação do início ao fim da competição: percorrendo uma distância ao longo do tempo. O objetivo da competição é clara desde o início: chegar antes dos outros competidores.

Já viu como isso se aplica perfeitamente à nossa vida, e, mais especificamente, aos nossos negócios enquanto freelancers? Todos começamos com o mesmo objetivo, que é criar um negócio lucrativo, ou, no mínimo, auto sustentável. Tendo você um mês ou quinze anos de profissão, o objetivo é o mesmo: não fechar a conta no vermelho. Para cumprir esse objetivo é que mudamos a abordagem ao longo do tempo. Quem se tornou freelancer esse mês não age, não prospecta, não negocia e não vende como aquele de quinze anos de experiência. Isso é natural, e é assim que deve ser. Muitas estratégias utilizadas pelos experientes vão se provar ineficientes se praticadas pelo novato, assim como o conselho de pedalar dentro da água seria desastroso no Triatlo.

Stock Photos Por Roosevelt Cassio / Shutterstock

Ouso dizer até que ouvir conselho de quem é bem sucedido há anos pode ser uma furada. Afinal, quem começou um negócio bem sucedido há 20 anos, não começa um negócio há 20 anos. Deu pra captar? Essa pessoa certamente saberia te aconselhar acerca do que um freelancer há 20 anos no mercado pode fazer para ser bem sucedido, mas ela possui duas décadas de atraso em relação a quem está começando sua carreira hoje, já que as ferramentas mudam, as técnicas mudam, o marketing muda e a sociedade muda. Quer um bom conselho sobre começar sua carreira como freelancer em 2019? Procure alguém que esteja tendo sucesso e que tenha começado recentemente. Você ouvirá conselhos valiosos.

Enfim, o carro que te leva à cidade vizinha não te faz chegar na Europa. O ar condicionado que deixa a sala a 17º não vai deixar a 0º. O avião que te leva a 10km de altitude não te leva à lua. O pedido que te leva ao namoro não te leva ao casamento. O barco que te leva à ilha não te leva ao fundo do mar. É tudo sobre usar a ferramenta certa e a estratégia certa para cada nova fase da sua carreira. Não adianta martelar o parafuso, nem desparafusar o prego. Cada um está vivendo uma fase do próprio negócio, e ter sensibilidade para ajustar o rumo da sua viagem de acordo com a situação que se apresenta é essencial.

Lembre-se: você pode ter ótimos clientes, um portfólio maravilhoso, um currículo invejável, um networking incrível e uma habilidade excepcional, mas o que te trouxe até aqui, não te leva até lá.

Todas as informações contidas neste artigo são de responsabilidade do seu autor e não, necessariamente, refletem a opinião do site.

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Podcast: Rotina Matinal

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Há quem defenda que o bom uso das manhãs seja fator determinante para o bom andamento de todo o dia. Se você, por exemplo, começa a trabalhar tarde, talvez fique com aquela sensação de dívida, de atraso, durante o dia todo. Por outro lado, se você acorda mais cedo, talvez sinta uma sensação de vantagem. No episódio de hoje, a gente vai compartilhar como cada um de nós usa as manhãs e como isso influencia a nossa produtividade.

Dá o play aí e bom podcast para você! :)

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Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Carolina Machado revisora freelancer Carol Machado
Revisão Para Quê?
Carolina Walliter Freelancer em Tradução Carol Walliter
Pronoia Tradutória
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao

Timeline do podcast

  • Trocando o dia pela noite;
  • Livro O Milagre da Manhã (link afiliado) ;
  • Pulseira Mi Band (link afiliado);
  • Aplicativo que monitora o sono, Sleep Cycle;
  • Acordando sem notificações no celular;
  • A prática da meditação pela manhã;
  • Podcast sobre meditação aqui no Aparelho Elétrico;
  • Aplicativo para meditação, Insight Timer;
  • Natação como exercício matinal;
  • Ler durante a manhã;
  • Newsletter Canal Meio;
  • Newsletter Nexo;
  • Rotina sugerida pelo livro O Milagre da Manhã: silêncio, afirmações, visualizações, exercícios, leitura e escrita;
  • É possível dormir tarde e acordar (cedo) com disposição?;
  • Manter um olhar crítico sobre os livros de autoajuda;
  • A rotina matinal ajuda a estabelecer um plano de ação a ser seguido;
  • Independente de ser matinal ou não, ter uma rotina é fundamental;
  • Pessoas que só funcionam à noite, é mito?
  • Podcast sobre sono do Jovem Nerd;
  • Cuidado ao reduzir seu tempo de sono, matéria do UOL;
  • Criar rituais para combater a procrastinação e ativar a produtividade;
  • Talvez você não precise aumentar a produtividade, talvez você só precise parar para respirar um pouco;
  • A gente não controla nada na vida, isso não passa de ilusão;

Ficha Técnica

Data da gravação: 08/02/2019
Higienização do áudio: Tomate Cereja Produtora

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Startup quer criar impacto positivo tornando dados acessíveis a todos

A máxima “dados são o novo petróleo” é cada vez mais comum no ambiente tecnológico. Empresas como Facebook, Google e Amazon vêm gerando bilhões em receita analisando os dados produzidos por consumidores e outras companhias, o que confirma o sucesso do modelo de negócios. No entanto, a percepção do público em relação a como esses gigantes tecnológicos estão sedentos por dados é cada vez mais palpável.

Recentemente, o CEO da Apple, Tim Cook, pediu uma regulamentação federal, para que os consumidores tenham mais poder e informação para decidir quais dados poderiam ser usados pelas empresas. Mas, seria o Big Data interessante apenas para poucas corporações tecnológicas lucrarem? Ou os dados podem se tornar uma força positiva para resolver alguns dos maiores problemas do mundo?

É a isso que se propõe Brett Hurt, CEO e fundador da data.world, uma startup de software de Austin, no Texas. A empresa tem a missão de aumentar radicalmente o acesso a dados e criar ferramentas para facilitar a colaboração de cientistas de dados, governos, estudiosos e público. “Todo mundo diz que os dados são o novo petróleo – mas a realidade é que os dados estão praticamente enterrados no solo, são rudimentares, não refinados e não são bem documentados depois que você os encontra e você não consegue ver como outras pessoas trabalharam nele”, disse o empresário a Maiko Schaffrath, colaborador da Forbes.

Impacto positivo

Para mudar esse cenário, a data.world criou uma plataforma de colaboração que permite que qualquer pessoa possa acessar um amplo conjunto de dados públicos. Assim, governos, empresas e indivíduos têm a opção de escolher os dados que desejam compartilhar publicamente ou dentro de sua organização, otimizando o aproveitamento de insights que podem ser gerados com base neles. Entre as empresas que causaram impacto positivo com a ferramenta está a agência de notícias Associated Press.

“Nos Estados Unidos, a notícia tem sido atacada. Temos sido capazes de ajudar a Associated Press com transparência em dados sobre, por exemplo, a crise de opióides e o impacto climático. Eles então compartilham esses dados com agências de notícias nos Estados Unidos” diz Hurt. Essas organizações podem, também, fazer suas próprias análises, levar dados relevantes para seus leitores e ter insights diretos sobre os conjuntos de dados por trás das notícias.

A fim de se comprometer legalmente com a missão de “mudar o mundo”, a data.world se tornou uma Corporação de Benefícios Públicos e possui uma certificação B Corp (selo que identifica empresas que seguem determinados padrões de transparência, responsabilidade e desempenho), que confirma que a startup está seguindo rígidos padrões sociais.

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O que revela (e deixa de revelar) a análise de equidade salarial do Google

“Salário deve basear-se no que você faz, não em quem você é”. Assim começa o artigo publicado pela Analista Líder de Equidade Salarial, Laura Barbato, no blog The Keyword, do Google. O texto, que foi ao ar na última segunda-feira (04), discorre sobre resultados selecionados da análise dos pagamentos feitos pela empresa em 2018. Foram coletados dados de 91% dos funcionários e 10.677 Googlers tiveram seus salários ajustados.

Segundo Barbato, “primeiro, a análise de 2018 sinalizou um código de trabalho particularmente grande (Engenheiro de Software Nível 4) para ajustes. Dentro desse código de trabalho, os homens foram sinalizados para ajustes porque receberam menos fundos discricionários do que as mulheres. Em segundo lugar, neste ano, realizamos uma nova análise de contratação para procurar quaisquer discrepâncias nas ofertas para novos funcionários – isso representou 49% do total de dólares gastos em ajustes”.

No entanto, “como a análise do Google detectou a discrepância antes que as mudanças fossem implementadas, os engenheiros masculinos do Nível 4 não recebiam menos que as mulheres. A análise anual da empresa só compara os funcionários na mesma categoria de trabalho, de modo que os resultados não refletem diferenças de raça ou gênero em contratações e promoções”, questiona a jornalista de tecnologia Nitasha Tiku, da Wired.

Tiku explica que os funcionários do Google são pagos em salário, equidade e bônus. Sendo que a compensação é determinada pela função desempenhada, performance e localização. No entanto, diretores podem alocar fundos individuais mediante uma razão clara para fazer o ajuste. “Depois que a análise recente identificou a diferença entre os gêneros na remuneração dos engenheiros do Nível 4, uma análise mais profunda da empresa constatou que a discrepância era gerada pelos gestores que planejavam alocar mais fundos discricionários para as mulheres do que para os homens em 2019”.

Investigação

Atualmente, o Google enfrenta uma investigação do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, além de um processo movido por atuais e ex-funcionárias, que alegam discriminação sistêmica da empresa em relação ao pagamento e promoção de mulheres. Kelly Ellis, engenheira de software e autora do processo, afirma que foi contratada no Nível 3, a categoria de recém-formados, apesar de ter quatro anos de experiência profissional.

Semanas depois, um engenheiro com sua mesma experiência teria sido contratado no Nível 4, ou seja, com salário mais alto e chances de receber melhores bônus e ações. Segundo a empresa, “nosso primeiro passo é uma análise de equidade de nivelamento para avaliar como os funcionários são nivelados quando são contratados, e se podemos melhorar a forma como nivelamos”.

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