Ranking de posts e podcasts mais acessados no Aparelho Elétrico em 2018

Os microempreendedores, por padrão, estão sempre preocupados com a próxima tarefa que vai levar seu projeto, ou negócio, para o próximo estágio. Vivem com os olhos no futuro.

A gente, muitas vezes, acaba esquecendo de que é importante também olhar para trás e ver todo o trabalho que já foi concluído. Olhar para o passado ajuda a não cometer os mesmos erros no futuro e ajuda também a quantificar a evolução.

Revisitar trabalhos antigos não deve ser motivo de vergonha, afinal, hoje já não somos mais os profissionais que éramos ontem, estamos sempre progredindo.

Sem contar que dá um orgulho imenso olhar para trás e concluir “Cacete, fiz coisa pra caramba esse ano!”, não é verdade? É exatamente esse o nosso sentimento aqui no Aparelho Elétrico agora.

Para celebrar este momento, no melhor estilo Rob Gordon, do clássico Alta Fidelidade (link afiliado), aqui vão os TOP 5 do que a gente produziu daqui e vocês mais curtiram daí.

Os posts mais lidos de 2018

Eis os artigos mais acessados do blog segundo o nosso Google Analytics.

#5
Será que o redator freelancer cobra pouco pelos seus serviços?

O texto da redatora Roberta Reis colocou em pauta uma discussão que sempre mexe com os profissionais independentes, a autovalorização. Neste caso, ela direciona o post aos redatores, mas é um assunto válido para profissionais de todas as vertentes.

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Será que o redator freelancer cobra pouco pelos seus serviços?

#4
Troquei o café pela power nap. O gosto não é o mesmo, mas faz bem para o bolso e para a produtividade.

Neste post, contei sobre a minha relação de amor e ódio com a bebida. No mundo corporativo, a imagem do café é associada a trabalho duro e produtividade. O mote do texto é alertar sobre a dosagem, exagerar no café pode derrubar sua capacidade de produção.

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Troquei o café pela power nap. O gosto não é o mesmo, mas faz bem para o bolso e para a produtividade.

#3
Como ganhar clientes através do silêncio

O texto do motion designer Chris Peregom fez muita gente repensar a postura e o discurso durante a prospecção de clientes. Conhece o ditado “O peixe morre pela boca” ? Pois é.

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Como ganhar clientes através do silêncio

#2
Você nunca vai estar pronto. Comece hoje.

Chris Peregom não brinca em serviço. Cravou dois textos no nosso TOP 5. Neste post, ele declara fogo contra a procrastinação, o medo e a egolatria, a tríade de forças do mal que impedem muitos microempreendedores de prosperarem.

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Você nunca vai estar pronto. Comece hoje.

#1
Infográfico: Dados sobre o Perfil do Freelancer no Brasil 2018

No topo dos posts mais acessados de 2018 ficou o nosso infográfico que detalha o perfil demográfico do freelancer no Brasil. Os dados foram surpreendentes para muitas pessoas. Se você está pensando em iniciar nessa modalidade, vale muito a pena conferir os resultados.

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Infográfico: Dados sobre o Perfil do Freelancer no Brasil 2018

Podcasts mais tocados em 2018

Agora vamos aos podcasts, seguindo os números fornecidos pelo nosso SoundCloud.

#5
Podcast: Sobre ilustração, roubo de imagens e coworking

Este episódio foi o penúltimo lançado em 2018 e, curiosamente, com tão pouco tempo de vida conseguiu assegurar seu espaço no nosso TOP 5. O papo com o ilustrador Matheus Christovam rendeu vários insights valiosos.

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Podcast: Sobre ilustração, roubo de imagens e coworking

#4
Podcast: Marketing para freelancers

Freelancer que dorme no ponto a onda leva. Profissional independente que se preze não fica só esperando indicações, chama a atenção dos prospects por conta própria. Neste episódio, Carol Machado, Vinny Campos e eu, nos esforçamos para mapear canais de divulgação que valem a pena serem trabalhados por freelancers.

Ouça o episódio e participe nos comentários:
Podcast: Marketing para freelancers

#3
Podcast: Aditivando a Criatividade

Não é atoa que este episódio entrou no TOP 5, criatividade é um assunto que chama atenção de muita gente. Nosso papel neste programa foi desmistificar a criatividade. A maioria das pessoas pensa que a criatividade é um dom, ou você tem, ou você lamenta. Na real, tá mais para um músculo que pode ser exercitado.

Ouça o episódio e participe nos comentários:
Podcast: Aditivando a Criatividade

#2
Podcast: Home Office. Os desafios de trabalhar em casa.

O assunto “Home Office” é um ponto em comum entre várias tribos, já que – pelos meus cálculos – 10 em 10 profissionais sonham em poder trabalhar em casa. Então, é natural que um tópico como este esteja no TOP 5. Neste episódio, Carol Walliter, Marcia Breda e eu, traçamos um contorno nas dores e delícias do trabalho no lar.

Ouça o episódio e participe nos comentários:
Podcast: Home Office. Os desafios de trabalhar em casa.

#1
Podcast: Autossabotagem

As pessoas realmente amam quando abordamos temas relacionados ao “destravamento” profissional. O segundo colocado da lista anterior é um post que trata de procrastinação. Este episódio sobre autossabotagem em primeiro lugar confirma essa tese. Neste programa, abordamos padrões de comportamento que – aparentemente – são inocentes e despretensiosos, mas podem causar um rombo considerável na produtividade e, consequentemente, na carreira.

Ouça o episódio e participe nos comentários:
Podcast: Autossabotagem

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GOL convida seus passageiros a “esquecerem” livros em suas poltronas

A GOL decidiu estimular a doação de livros neste Natal e colocou em ação a campanha #EsqueciNaGOL, que convida os passageiros da companhia aérea a deixarem livros nas poltronas ao saírem de seus voos. Os livros arrecadados serão doados para instituições de todo do Brasil. A iniciativa começou no último dia 13 e vai até o dia 25 de dezembro.

“Ganhar o primeiro livro é um dos instantes mais preciosos da vida. Descobrimos novas dimensões não só do que somos, mas daquilo que podemos ser. Nossa campanha quer levar essa emoção a quem ainda não pôde vivenciá-la”, afirmou o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

Para participar da campanha, o passageiro deve levar um livro no seu próximo voo, pedir um marcador da campanha aos comissários, escrever uma mensagem – se desejar – e deixar o livro na poltrona ao final da viagem. Além disso, a empresa fez uma parceria com a livraria Aerobook, presente nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Recife e Fortaleza. Quem apresentar um cartão de embarque da GOL ou cartão Smiles, ganha 15% na compra de qualquer livro.

Leitura e solidariedade

Kakinoff revelou, também, que a GOL vai presentear cada um dos seus colaboradores com um livro no final do ano. “Tenho certeza de que estamos gerando uma energia altamente valiosa e positiva”, comentou. Esta não é a primeira vez que a hashtag #EsqueciNaGOL encabeça as ações solidárias da empresa. Desde 2016, uma campanha parecida é realizada no período que antecede o Dia das Crianças, visando arrecadar brinquedos para crianças carentes.

Se você gostou da ideia de dar livros no Natal, confira a lista de sugestões de livros do Aparelho Elétrico.

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Podcast: Portfólio, profissionais imaturos, produtividade e outros assuntos

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Neste episódio, conversei com o parça e designer Vinny Campos sobre vários assuntos relacionados ao mundo dos microempreendedores criativos.

Começamos falando sobre a necessidade de um computador de backup, falamos de portfólio, de péssimos profissionais, de TDAH, de café, etc… terminamos o papo falando do quanto o término de um relacionamento pode impactar a vida profissional. Ou seja, tem insights de todo tipo, número e cor.

Dá o play aí e bom podcast para você! :)

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Vinny Campos Vinny Campos
Studio Lhama

Timeline do podcast

  • Quando o computador de trabalho começa a falhar;
  • Trabalhando com windows ou mac;
  • É fácil mentir no portfólio;
  • Vinny descobriu que tem TDAH a partir do episódio do Aparelho;
  • Podcast TDAH;
  • Seja um profissional genial, mas seja uma pessoa madura e responsável também;
  • De poder para uma pessoa para descobrir quem ela é de verdade;
  • Busque autoconhecimento, faça terapia
  • Exercício é fundamental para combater a ansiedade;
  • O cheiro do café passado misturado com o cheiro de livro novo é fantástico;
  • Rotina ou não-rotina?;
  • Associar cada tarefa a um intervalo de tempo determinado;
  • Livro Sprint (link afiliado):
  • Para listas de tarefa Wunderlist;
  • O quanto o fim de um relacionamento impacta na produtividade;

Ficha Técnica

Data da gravação da pauta principal: 24/09/2018

O que você achou desse papo?

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Game mineiro inspirado na história de Dandara dos Palmares é um dos melhores do ano

O jogo Dandara, desenvolvido pelo estúdio mineiro Long Hat House, entrou na lista da revista Time de “Melhores Vídeo Games de 2018”. Criado por João Brant, 28, e Lucas Mattos, 29, o game figura na nona posição do ranking, acompanhado por líderes da indústria mundial, como Super Mario Party, Red Dead Redemption 2, Assasin’s Creed Odyssey e Good of War.

Dandara é inspirado na história da abolicionista Dandara dos Palmares, que, ao lado de Zumbi, lutou pelo fim da escravidão no Brasil. Ela também dominava técnicas de capoeira. Segundo Mattos, “muita gente se inspira em jogos japoneses e americanos e acaba reproduzindo uma cultura que não conhece direito”, afirmou à Folha Ilustrada. É a primeira vez que uma produção brasileira integra a seleção desde que a Time começou a fazê-la.    

No jogo, a personagem tem o poder de desafiar a gravidade e ultrapassa obstáculos para derrotar chefões que usam poderes mágicos. Além disso, os mapas podem ser explorados de várias maneiras, contendo segredos que podem ser usados durante os combates. O game segue uma dinâmica similar a franquias como Metroid e Castlevania, de 1986.

Para a Time, Dandara se destaca por ser uma “atualização radical dos jogos de plataforma 2-D ‘old-school’. […] Os belos gráficos e ampla gama de ataques fazem a linha de aprendizado íngreme valer a pena”. O jogo tem trilha sonora do paulista Thommaz Kauffmann, 24, e direção de arte do mineiro Victor Leão, 27. Está disponível para PlayStation 4, Nintendo Switch, Android, Xbox One, iOS e PC.

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Startups e pesquisadores apostam em carnes criadas em laboratório

O consumo de carne é uma demanda crescente e um dos fatores que interferem diretamente no impacto ambiental causado pelo mundo moderno. Para tentar reverter esse cenário, algumas startups e pesquisadores investem na criação de carnes e produtos derivados em laboratório, a partir de culturas de células animais. Em recente episódio da série Moving Upstream, do The Wall Street Journal, o jornalista Jason Bellini experimentou o primeiro bife criado a partir de células, por uma startup de Israel.

Enquanto algumas empresas focam em desenvolver o sabor da carne e do frango em produtos processados como hambúrgueres e empanados, como a JUST, na Califórnia, a Aleph Farms, situada em Tel Aviv, afirma ter criado a estrutura de um bife na placa de Petri – o que permite ao consumidor a sensação de morder um bife convencional.

A empresa israelense é uma entre várias no mundo que estão na corrida para produzir carne em laboratório. “Em teoria, estamos falando que você poderia comer bisão sem matar o bisão. Você poderia comer baleia sem prejudicar baleias”, diz Jan Dutkiewicz, que é pesquisador na Universidade Johns Hopkins.

Nos Estados Unidos, a avaliação sanitária e regulatória das carnes produzidas em laboratório está em curso e ainda não foi confirmado se elas são seguras para o consumo, ou se podem, de fato, ser chamadas de “carne”. Para Kevin Kester, presidente da National Cattlemen’s Beef Association (ou Associação Nacional de Pecuaristas, em tradução livre), trata-se de uma “falsa carne”. “Nós queremos garantir que teremos um terreno justo em marketing e inspeção de segurança”, afirmou ao jornalista, corroborando a ideia de que a carne “precisa realmente vir de um animal”.

Enquanto startups do ramo afirmam que a carne de laboratório pode ser produzida com uma fração dos danos ambientais da pecuária em larga escala, nesse estágio inicial de desenvolvimento, a produção ainda é muito mais cara que a carne que vem diretamente do animal.

No entanto, para Dutkiewicz, “[…] a demanda por carne é completamente insustentável. As terras aráveis estão acabando e temos um problema sério de mudanças climáticas. […] Se agricultura celular cumprir sua promessa – o que ainda não sabemos se é possível – poderemos caminhar para algo parecido com a ‘era da obsolescência animal’”, concluiu.

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Letras dos testes de visão agora são uma fonte completa

Você sabia que as letras usadas por oftalmologistas para testes de visão não faziam parte de um alfabeto completo? A tabela de Snellen, criada pelo médico Hermann Snellen, em 1862, foi feita com letras em bloco e serifadas, que são o mais próximo do que vemos hoje nos consultórios. No entanto, ele se limitou a 10 letras que poderiam ser facilmente confundidas com outras, ou seja, que eram funcionais para o seu ofício.

Mais de um século e meio depois, a agência de design ANTI Hamar, da Noruega, criou uma fonte completa das letras dos testes de visão, chamada Optician Sans. “O objetivo [de Snellen] não era mostrar um alfabeto completo, mas medir a acuidade visual de um paciente. […] Então, algumas letras eram melhores, porque se pareciam com outras similares”, contou o diretor de arte Simen Schikulski ao jornalista Mark Wilson, da FastCompany.

O projeto surgiu quando a ANTI Hamar foi contratada para fazer o rebranding da Optician-K, uma empresa norueguesa de oftalmologia. Segundo a pesquisa feita pela agência, antes da tabela de Snellen, cada oftalmologista criava o seu próprio gráfico. No entanto, como não existia padrão, os testes não eram universais.

Optician Sans

Snellen construiu suas letras numa estrutura grid de 5×5, similar ao pixel. Cada bloco correspondia a um “minuto” (medida angular) do campo de visão do paciente, quando sentado a, aproximadamente, 6 metros da tabela. Quase 100 anos depois, a oftalmologista Louise Sloan redesenhou as 10 letras de Snellen, trocando algumas letras por outras. Esse padrão ficou conhecido nos anos 70 e é a base da famosa tabela LogMAR, presente nos consultórios até hoje.

A equipe da ANTI Hamar queria construir a nova marca da Optician-K a partir do padrão desenhado por Sloan. No entanto, muitas das letras que constam no nome da empresa, como “P”, “T”, “A” ou “I” não constavam na tabela. Então, eles decidiram completar o alfabeto e criar cada letra a partir do grid 5×5 original.

“Nós tomamos algumas liberdades em algumas partes e fomos muito conservadores em outras. Vimos que havia algumas inconsistências nas letras originais em termos de formas e tamanhos — como era esperado, já que elas foram criadas por oftalmologistas, não como uma fonte”, completou Schikulski. Ao final do projeto, o time achou interessante disponibilizar a criação para outros designers e médicos. Você pode fazer o download da Optician Sans aqui.

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Indústria de bebidas com gás é um dos destinos do CO2 capturado da atmosfera

Uma das principais razões das mudanças climáticas é o excesso de CO2 (gás carbônico) na atmosfera. Essa realidade abriu caminho para a criação de tecnologias voltadas à captura, filtragem e armazenamento subterrâneo do gás. No entanto, uma nova possibilidade começa a ganhar evidência: o uso do CO2 capturado da atmosfera para compor bebidas gaseificadas, como águas e refrigerantes.

A primeira empresa do ramo a usar a tecnologia é a Valser, uma marca de água com gás da Suíça, que faz parte do portfólio da Coca-Cola. A experiência é um resultado da parceria entre a indústria de engarrafamento Coca-Cola HBC Switzerland com a Climeworks, uma das pioneiras do mundo em captura de dióxido de carbono direto do ar.

A startup desenvolveu uma máquina formada por contêineres empilhados que usa sua tecnologia para puxar o ar e, em seu interior, filtrar o CO2, como uma árvore ultrapoderosa. Quando o filtro está cheio, o coletor se aquece e libera o gás em sua forma pura, podendo ser armazenado embaixo da terra ou usado por fabricantes. A tecnologia já foi testada por uma estufa, que usou o CO2 para acelerar o crescimento de suas plantas. A indústria de bebidas é o passo seguinte.

“A indústria de bebidas está entre os pouquíssimos mercados usando CO2 atualmente”, comentou o cofundador e diretor da startup, Christoph Gebald, à repórter Adele Peters, da FastCompany. Ao ser colocado nas bebidas, o gás volta para a atmosfera. Por isso, a medida não se iguala ao armazenamento subterrâneo. No entanto, ela pode ser uma maneira de escalar a tecnologia.

A demanda global para a indústria alimentícia é de cerca de 6 milhões de toneladas de CO2 ao ano. Enquanto isso, segundo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, é preciso remover 10 bilhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, todos anos durante este século, para ajudar a prevenir os piores impactos das mudanças climáticas.

“A indústria das bebidas é a ponte entre o mercado inexistente de hoje para permitir que possamos diminuir a curva de custos e industrializar a nossa tecnologia. […] É a ponte que faltava entre startups e, um dia, a escala relevante para remover carbono do ar”, disse Gerald. Outras aplicações para o CO2 extraído da atmosfera estão chegando ao mercado, como a fabricação de combustível neutro ou concreto para produzir plástico, sapatos e até ração para peixes.

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O uso do dinheiro “em espécie” está com os dias contados?

Com o objetivo de tornar seus negócios mais seguros e adicionar comodidade às operações cotidianas, muitos estabelecimentos têm aderido à tendência cashless e passaram a aceitar pagamentos somente via cartões de crédito e débito e serviços digitais como o Apple Pay e o Android Pay. Em Londres e Nova York, por exemplo, vários bares e restaurantes já baniram o uso do dinheiro físico.

É o caso do pub Crown and Anchor, em Londres, administrado por Arber Rozhaja. Segundo o diretor de operações, a decisão de não aceitar mais pagamentos “em espécie” foi tomada devido a uma série de tentativas de furto do dinheiro em caixa. “Cerca de 10 a 13% da receita total era em dinheiro e o resto era cartão”, contou ao repórter Chris Baraniuk, da BBC.

Em outubro, eles colocaram avisos que dizem “sentimos muito, mas estamos na era digital” para avisar os clientes sobre a nova regra. Segundo Rozhaja, alguns reclamaram, mas a resposta é geralmente positiva, apesar do pouco tempo em vigor. “É um período curto para eu fazer uma análise apropriada, mas se fosse ruim daria para perceber imediatamente”, completou.

Em Nova York, muitos cafés e restaurantes também já se renderam à tendência. Além disso, uma loja Ikea, na Suécia, têm testado alguns caixas que aceitam pagamentos exclusivamente digitais, podendo adotar o modelo em todas as filiais num futuro próximo.

Equilíbrio

Apesar da onda cashless estar crescendo em algumas partes do mundo, é seguro dizer que o dinheiro vivo não vai deixar de circular tão rapidamente assim. De acordo com uma pesquisa da firma McKinsey, nos Estados Unidos, “alguns [consumidores] preferem usar dinheiro por motivos de privacidade e segurança. […] Outros, vivem em áreas onde a má cobertura de celular e as constantes quedas de energia fazem do dinheiro o jeito mais confiável de pagar”.

Outra pesquisa, feita pela empresa de câmbio Travelex no Reino Unido, Austrália, África do Sul e Brasil mostra que 25% das pessoas se recusariam a usar somente o pagamento digital. “Tecnologias cashless não irão substituir o dinheiro completamente […] as pessoas são mais felizes com um equilíbrio entre as duas opções”, aponta o relatório.

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Conteúdo em vídeo, diversidade e inovação na indústria marcam o Case 2018

Mais de 5 mil participantes circulando entre mais de 50 palestras, mesas e estandes de empresas. Para quem entrasse no CASE 2018, tudo parecia uma festa: conversas animadas, campeonato de Fifa, parede de escalada e máquinas com bichinhos de pelúcia. Apesar disso, o objetivo dos participantes era bem sério: fazer negócios, networking e adquirir conhecimento.

Escalada no Case 2018

A prova disso estava logo na entrada, no primeiro andar (eram três!), onde aconteciam as ativações de marketing. As longas mesas pretas próximas da entrada sempre estavam cheias de empreendedores, programadores e outros participantes discutindo ideias em volta de um notebook com projetos e ideias na tela. Era difícil até mesmo passar pelo local.

Um dos espaços, quase sempre lotados, era do Sebrae. Com um belo aproveitamento de espaço (coube até uma pequena arquibancada), os empreendedores apresentavam seus pitches, sob os olhares atentos dos demais participantes. Mas o grande foco das palestras deste espaço no primeiro andar foram as inovações da indústria, a importância dos conteúdos em vídeo e as discussões sobre diversidade.

Michelle Schneider do LinkedIn, por exemplo, começou a apresentar a rede social para os poucos que ainda não a conheciam. Mas a virada veio em seguida, com um guia bem específico sobre como os conteúdos audiovisuais são as estrelas do engajamento de hoje. As startups aprenderam a se aproveitar do vídeo e da rede, mesmo se tiverem poucos profissionais e baixo orçamento.

Michelle fez o dever de casa ao entregar aos participantes coisas que eles pudessem levar para os seus negócios. Afinal, o objetivo destas palestras é adquirir conhecimento, reciclar, se renovar. Não apenas apresentar produtos, como fez algumas das enfadonhas falas de representantes da PlayPlus, o streaming da TV Record, e a AWS, serviço de armazenamento de dados da Amazon, que já contava com um estande para isso.

Marcos Castro no palco

Até mesmo o youtuber Marcos Castro, do canal Castro Brothers, conseguiu trazer para os empreendedores lições valiosas do uso do vídeo e como a inovação pode fazer seu negócio crescer. Para quem quiser saber, a fórmula é a seguinte:

  • Analisar tendências;
  • Verificar se a empresa tem o que é necessário;
  • Usar a marca e a própria assinatura para gerar um produto ou serviço próprio e diferenciado;
  • Descobrir e valorizar os talentos pessoais.

Diversidade

Em tempos de polarização na recepção de mensagens das marcas pelo público, as palestras sobre diversidade encheram a sala, mesmo que pequena. Isso mostra que empresas e empreendedores estão ávidos por saber a linguagem certa para falar com seus públicos, sem cair em peças que saem pela culatra.

Dilma Souza Campos explicou as diferenças entre diversidade e inclusão (na bela analogia dela: a primeira é quando te convidam para uma festa, a segunda é quando te chamam para dançar). É importante entender que todos os profissionais têm viés inconsciente. Os erros de comunicação não são propositais, mas a falta de novos olhares em uma equipe de criação diversa.

Diversidade e Inclusão

No meio do evento, foi uma grata surpresa encontrarmos um grupo de empreendedores goianos que topou posar para uma foto com a bandeira do estado, antes de confraternizarem um pouco e saírem correndo para suas palestras e negócios.

O CASE mostra o peso que tem para as startups, profissionais e grandes empresas que querem vender seus serviços. A conexão entre os três atores foi o que mais marcou o evento e mostra que esta pode ser a tendência dos negócios na área, até mesmo pelo número de estandes que tratavam deste objetivo.

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“Gig economy” começa a atrair profissionais com mais de 60 anos

Não é novidade que as relações de trabalho mudaram bastante de algumas gerações para cá. No entanto, a chamada gig economy, ou economia gig (palavra que se refere ao trabalho temporário que, no Brasil, chamamos pejorativamente de “bico”), começou a atrair profissionais com mais de 60 anos. Pessoas que perderam seus empregos, que não têm uma boa aposentadoria, que buscam jornadas mais leves ou que, simplesmente, querem conhecer novas possibilidades já integram a força de trabalho em sites e aplicativos para freelancers.

Iniciativas como o TaskRabbit, que permite a oferta e procura de serviços variados — desde a montagem de móveis até esperar numa fila para outra pessoa — é uma das alternativas encontradas pela londrina Sylvia Haller, de 66 anos, que viu na gig economy uma maneira de complementar seu fundo de aposentadoria após sair de seu emprego formal. Ela encara a nova realidade, também, como uma maneira de estar perto de pessoas interessantes e descobrir novos propósitos. “Não saber o tipo de cliente que você vai conhecer é bem animador”, contou à jornalista Alice Robb, da BBC Capital.

Outro caso interessante é o do americano Dan Hays, de 68 anos, que depois de uma extensa carreira no setor de petróleo e gás, se inscreveu no site Fiverr para trabalhar como dublador. “Eu era bom no que fazia […], mas isso não alimentava meu espírito. Era muito competitivo, muito estressante. A certa altura, pensei: ‘quero tentar algo diferente’”. Hoje, ele também atende clientes para serviços de texto e roteiro, trabalha de 10 a 15 horas por semana e passa o resto do seu tempo da maneira que lhe convier.

Dados

De acordo com um relatório recente da consultoria Deloitte, 77 milhões de pessoas na Europa, Índia e Estados Unidos se identificam como profissionais freelancers. Segundo a consultora de investimentos Kelly Outsourcing & Consulting Group, no Pacífico Asiático, 84% dos gerentes afirmam empregar trabalhadores da gig economy. Outra pesquisa, realizada pela Intuit, afirma que, para a maioria, ser freelancer é uma escolha e não uma alternativa à falta de oportunidades no mercado formal. Este último grupo corresponde a 11% de 6000 profissionais pesquisados.

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Nova Zelândia aprova leis para viabilizar acesso à maconha medicinal

O governo da Nova Zelândia acaba de aprovar uma lei que vai viabilizar o acesso de pacientes de doenças crônicas à maconha medicinal. A medida, que visa que essa liberação seja cada vez mais abrangente, se concretiza após anos de campanha dos neozelandeses que defendem a droga como única maneira de gerenciar a dor. É previsto, ainda, que pacientes terminais possam usar a cannabis sem a possibilidade de acusação judicial.

O ministro da saúde, David Clarke, afirmou ao The Guardian que as evidências de que a maconha medicinal ajuda a mitigar a dor dos enfermos são pertinentes. “Pessoas chegando ao fim de suas vidas não deveriam ter que se preocupar em serem presas por tentarem administrar sua dor. […] Esta é uma legislação empática e cuidadosa que irá fazer uma real diferença na vida das pessoas […]”, comentou.

A nova lei pode, também, abrir o caminho para que empresas do país fabriquem produtos com a maconha medicinal para os mercados nacional e internacional, o que tem sido percebido como uma potencial “virada de mesa” para as comunidades Maori, que visam transformar a indústria ilegal numa operação promissora e legalizada.

Referendo

A aprovação da lei chega a público antes do planejado referendo sobre o uso recreativo da maconha, que deve acontecer nos próximos 2 anos. “Agora nós estamos apenas 2 passos atrás do resto do mundo quando se fala em leis sensíveis em relação à cannabis e, com a proximidade do referendo, estamos no caminho para nos tornarmos um exemplo de como fazer isso da maneira certa”, disse a gerente da campanha #makeitlegal, Sandra Murray, ao The Guardian.

O uso da maconha é comum na Nova Zelândia e a polícia é notada por não engajar contra o uso recreativo de pequenas quantidades da droga. De fato, alguns políticos do país já admitiram abertamente terem usado na juventude.

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Medidas para banir plástico descartável já são adotadas em 127 países

A problemática em torno do lixo plástico foi um dos grandes debates mundiais de 2018, especialmente no que diz respeito aos descartáveis. Não é à toa que a palavra “single-use” (uso único) foi eleita a palavra do ano pelo Dicionário Collins, dos Estados Unidos. Segundo o relatório New Plastics Economy (Nova Economia do Plástico), divulgado pela Fundação Ellen MacArthur no início de 2016, caso a produção e uso continue no ritmo atual, em 2050 haverá mais plástico que peixes no oceano.

Diante do alerta, o Programadas Nações Unidas para o Meio Ambiente e a ONG World Resources Institute (WRI) fizeram uma pesquisa em 192 países que documenta as medidas adotadas para regulamentar a produção, venda, uso e descarte de produtos de “uso único”. De acordo com o relatório, até julho deste ano, 127 países (66% dos entrevistados) apresentaram ao menos alguma política que regula as sacolas plásticas.

De fato, alguns países já discutem o uso excessivo de sacolas descartáveis desde o início dos anos 2000. Outras medidas adotadas nesse aspecto são a limitação da distribuição gratuita das sacolas, a taxação da produção e cobrança de um pequeno valor para que o consumidor possa usá-las. Em 27 países, as iniciativas se estendem ao uso de utensílios de cozinha e canudinhos descartáveis. Outros 23 países possuem centros de coleta onde os cidadãos que retornam itens plásticos, como garrafas, recebem pequenas quantias de dinheiro.

Microesferas

Apesar de mostrar avanços nas medidas para redução das sacolas e garrafas plásticas, o relatório da ONU e da WRI revela que muito precisa ser feito em relação às microbeads, ou microesferas. Segundo matéria da FastCompany, as microesferas são “partículas de plástico manufaturadas –não maiores que um milímetro – que são comumente encontradas em produtos de beleza e de limpeza”. De acordo com a publicação, por não serem facilmente visíveis, as microesferas, que carregam ingredientes químicos que fazem mal à saúde, podem ser ingeridas por humanos e animais.

Rio de Janeiro

No Brasil, o Rio de Janeiro é um dos destaques nas regulamentações contra o lixo descartável. Em julho, o município foi o primeiro do país a aprovar a “Lei do Canudinho”, que exige a substituição dos canudos de plástico pelos de vidro, inox, bambu ou biodegradáveis em estabelecimentos  alimentícios. Depois de alguns meses em vigor, no entanto, a regulamentação está sendo rediscutida devido ao aumento do uso do copo descartável.

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Transparência ajuda a reduzir disparidade salarial entre homens e mulheres

O instituto de educação para negócios Insead, em parceria a Universidade de Columbia e a Universidade de Copenhague divulgaram, recentemente, um novo estudo que comprova que a divulgação, por parte das empresas, das remunerações de seus funcionários a partir do gênero ajuda a reduzir o “gap” salarial entre homens e mulheres.

Essa suspeita já existia entre grupos de pesquisadores, mas pôde ser comprovada graças a uma legislação dinamarquesa, sancionada em 2007, que exige que negócios com mais de 35 funcionários revelem estatísticas detalhadas dos salários de cada um, destrinchando-os por gênero. O estudo analisou as remunerações de 2003 a 2008 — antes da lei — e posteriormente, além estudar salários de empresas que não são obrigadas e afazer essa divulgação.

Resultados

Mulheres contratadas pelas empresas que tornaram os dados salariais públicos receberam aumentos maiores do que os atribuídos aos homens após a nova legislação. De maneira geral, houve uma diminuição de 7% na disparidade salarial observada no período anterior à lei. Em comunicado divulgado na última quinta-feira (06/12), o professor de economia do Insead, Morten Bennedsen, afirmou que “pela primeira vez, conseguimos documentar que a transparência salarial realmente funciona”.

Para o pesquisador, esses resultados ajudam, também, a elevar o nível de exigência dos cidadãos em relação a autoridades políticas e líderes corporativos. Para ele, “[…] a questão passa a ser se os políticos realmente desejam ou não fazer algo a respeito da diferença salarial entre homens e mulheres”, informou.

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Facebook está em busca de 10 startups inovadoras para acelerar

Com o objetivo de fomentar empresas que aliem inovação tecnológica e transformações positivas à sociedade, o Facebook anunciou, na última quarta-feira (05/12), a abertura das inscrições para a terceira turma do programa de aceleração de startups da Estação Hack, em São Paulo. A iniciativa é uma parceria com a Artemisia e os interessados podem se inscrever pelo site do projeto. O prazo é até a próxima segunda-feira, dia 10.

Desde a sua primeira edição, o programa já apoiou 20 projetos de empresas nascentes. Agora, ele busca mais 10 startups inovadoras para acelerar. A ideia é trabalhar com propostas de considerável impacto social que estejam em fases mais avançadas de desenvolvimento, ou seja, que já tenham um protótipo, produto em fase de teste ou, até mesmo, já lançado no mercado.

Neste terceiro ciclo, as propostas devem atender a dois temas centrais: inovar a área de seleção e contratação de talentos e profissionais ou trabalhar com o conceito de smart cities (cidades inclusivas e sustentáveis). Na nota de divulgação do projeto, o diretor da Estação Hack, Eduardo Lopes, afirma que o objetivo do programa é fomentar soluções que “tenham o potencial de melhorar a vida das pessoas”.

“Queremos, nesse novo ciclo de aceleração, empresas que compartilhem a ideia de que a tecnologia e impacto social podem trazer desenvolvimento social para o País”, completou. As 10 startups selecionadas terão residência na Estação Hack, acesso a mentores da Artemisia e do Facebook e, ainda, receberão assistência para construção e melhoria de seus modelos de negócios.

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Estes são os livros preferidos do Bill Gates em 2018

O fundador da Microsoft postou, na última segunda-feira (03/12), em seu canal no Youtube, um vídeo onde apresenta seus livros preferidos em 2018, definindo-os como boas opções de presentes de Natal. Em seu site, Gates afirmou que acha que todo mundo poderia usar alguns livros a mais na vida. “Normalmente, eu não considero se alguma coisa daria um bom presente quando estou montando a minha lista de livros de fim de ano — mas, a seleção deste ano está altamente presenteável”, comentou no texto.

Confira a lista de 5 livros a seguir:

A Menina da Montanha (Educated, em inglês), de Tara Westover

A Menina da Montanha (link afiliado) é um memoir no qual a autora narra sua experiência peculiar com a educação. Tara Westover foi criada nas montanhas do estado de Idaho, nos Estados Unidos, e só teve acesso à escola, livros e médicos aos 17 anos, quando saiu de casa. Segundo Bill Gates, “ela escreve tão bem que me fez refletir sobre minha vida enquanto lia sobre sua infância extrema”. Hoje, Westover tem o título de PhD pela Universidade de Cambridge.

Army of None, de Paul Scharre

Army of None (link afiliado) foi escrito por um veterano do exército americano, que ajudou o governo dos Estados Unidos a escrever sua política de armas autônomas, o livro “explica e apresenta os prós e contras da guerra comandada por máquinas”, informa Gates, que diz entender que o tema não conversa com o clima de final de ano, mas que o livro é difícil de parar de ler.

Bad Blood, de John Carreyrou

Bad Blood (link afiliado) conta a história da startup da área da saúde Theranos, que, em 2014, chegou a ser avaliada em US$ 9 bilhões, mas viu seu império ruir após uma reportagem do The Wall Street Journal denunciar fraudes na tecnologia da empresa. Segundo o fundador da Microsoft, “o livro tem tudo: esquemas elaborados, intriga corporativa, capas de revista, relacionamentos familiares arruinados e a destruição de uma empresa uma vez avaliada em quase US$ 10 bilhões”.

21 Lições Para o Século 21 (21 Lessons for the 21st Century, em inglês), de Yuval Noah Harari

Gates se diz um fã de Harari, que também escreveu Sapiens e Homo Deus. Para ele, “[…] esse livro é sobre o presente. Se 2018 te deixou confuso pelo estado em que o mundo está, 21 Lições (link afiliado) oferece uma estrutura útil para processar as notícias e pensar os desafios que estamos encarando”.

Meditação e Mindfulness (The Headspace Guide to Meditation and Mindfulness em inglês), de Andy Puddicombe

Puddicombe é o criador do aclamado aplicativo de meditação Headspace. Em Meditação e Mindfulness (link afiliado), ele conta sua jornada pessoal, de quando saiu da universidade para se tornar um monge Budista e, posteriormente, um carismático professor de “como meditar”. “Se você está pensando em tentar praticar a mindfulness, esta é a introdução perfeita”, concluiu Bill Gates.

Veja o vídeo:

Quer mais sugestões de livros?

Nossa seção Livros está lotada de títulos para alavancar o seu projeto ou negócio.

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Lista da revista Inc. aponta principais indústrias que devem ascender em 2019

Como acontece todos os anos, a chegada de dezembro marca a publicação de várias listas de análise e previsões em veículos de comunicação dos mais variados assuntos. No empreendedorismo não é diferente e a revista Inc. acaba de divulgar a lista com os principais setores industriais que prometem ascender e prosperar em 2019.

Para a revista, “qualquer pessoa que pode identificar indústrias autenticamente posicionadas para o crescimento tem uma vantagem clara”. Segundo os jornalistas que assinam o artigo, Emily Canal e Graham Winfrey, a lista foi construída com base nos dados mais recentes e conversas com especialistas. Veja a seguir as indústrias que ficaram acima do ponto de corte.

Micromobilidade

Estatísticas apontam que até 2030, mais de 60% da população mundial viverá em áreas urbanas. Atualmente, esse número já passa dos 55%. Logo, o mercado se mostra aquecido para investimentos em bikes, scooters e skates elétricos. Além de usarem energia limpa, esses meios de transporte são compactos e divertidos de usar.

Terapia digital

Os videogames estão evoluindo e não se restringem mais à indústria do entretenimento. Com o auxílio de novos softwares, eles começaram a ser usados para tratar problemas de saúde mental e outras enfermidades. Alguns médicos já estão, inclusive, receitando tratamentos com as terapias geradas por software no lugar de remédios. Produtos que estão no mercado, ou em fase de desenvolvimento, ajudam pacientes com asma, abuso de substâncias, TDAH e depressão.

Produtos com CBD (canabidiol)

O CBD, ou canabidiol, é uma das 113 substâncias químicas encontradas na maconha. O componente natural não tem efeito psicotrópico, ou seja, não produz intoxicação. No entanto, as empresas que oferecem produtos com o CBD defendem que a substância diminui a ansiedade, a inflamação e algumas dores. Óleos, loções, sabonetes e produtos de beleza feitos com o canabidiol já estão em alta no mercado norte-americano.

Nutrição personalizada

A indústria médica está passando por um momento transicional, diminuindo o foco no tratamento para priorizar a prevenção. Com isso, a nutrição emerge como uma das melhores maneiras de prevenir doenças e o mapeamento genético surge como a solução para criar dietas cada vez mais personalizadas. Com elas, cada paciente pode saber exatamente quais alimentos são melhores para o seu corpo.

Jerky saudável

A indústria do jerky (snack de carne seca popular nos Estados Unidos) está voltando a crescer graças à popularização de dietas que preterem os carboidratos em favor das proteínas. No entanto, o lanche feito originalmente com carne de baixa qualidade, passa por um processo de reinvenção para que seja elevado à categoria de snack saudável. Empresas estão testando novas receitas com carnes nobres, sabores diferentes e ingredientes criativos.

Tecnologias para bebês

Com a cultura do monitoramento da saúde via braçadeiras e relógios inteligentes crescendo a passos largos, é natural que a indústria de tecnologias voltadas para bebês seja o próximo alvo dos empreendedores. As soluções voltadas para a fertilidade também contribuem para esse cenário. Nesse sentido, tecnologias para o monitoramento de gravidez, amamentação e até mesmo para ajudar bebês a dormirem estão sendo gestadas para 2019.

Serviços de selfie

A vontade (ou, em muitos casos, necessidade) de documentar e publicar eventos na internet é uma realidade que não vai mudar tão cedo, principalmente devido à consolidação do marketing digital. Mas, a indústria da fotografia e do vídeo vai continuar evoluindo para atender essa demanda. Os consumidores do nicho buscam produtos que melhorem a qualidade da captação de fotos via dispositivos móveis e que sejam, cada vez mais, compactos e fáceis de usar.

Vestuário “workleisure

Pegando carona na onda “athleisure” (roupas de ginástica confortáveis que podem ser usadas em situações de lazer), a tendência para 2019 é o vestuário “workleisure”, ou seja, roupas de trabalho confortáveis e duráveis o bastante para serem usadas em situações de lazer. A ideia é misturar conforto e estilo para que as pessoas possam transitar entre várias atividades sem precisar fazer várias trocas de roupa durante o dia.

Confira as análises de cada uma dessas indústrias, em inglês, no site da Inc.

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Mercado de bikes elétricas começa a se articular no Brasil

Com o crescimento da pauta em torno da mobilidade urbana, as bicicletas elétricas se mostram como fortes candidatas para liderar o mercado nos próximos anos. À medida que o nicho se consolida nos países desenvolvidos, empresários do segmento no Brasil já começam a colocar seus planos de expansão em prática para atender a demanda iminente.

É o caso de Bruno Antônio Caloi Júnior, o Tito, filho do fundador da Caloi. O empresário, que hoje comanda a Tito Bikes e a Groove, se prepara para abrir uma fábrica, em maio, na Zona Franca de Manaus, dedicada à produção de modelos elétricos, estimando produzir, anualmente, 3 mil unidades.

Atualmente, as bikes elétricas formam um pequeno nicho por aqui, correspondendo a 0,35% das vendas totais. No entanto, a projeção dos investidores brasileiros é que se observe no Brasil algo similar ao que ocorreu na Europa, onde o mercado, hoje, equivale a 30 a 40% do total de vendas. “Achamos que essa tendência vai chegar aqui e quem estiver pronto para atender a essa demanda sairá na frente”, afirmou Tito.

Outro grupo que aposta no crescimento das e-bikes no mercado nacional é a Empresa Brasileira de Mobilidade Sustentável (EBMS), que iniciou em março uma linha de montagem da marca Pedalla em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. “[…] Entendemos que, para grandes centros urbanos, não há outra solução a não ser a mobilidade compacta, de baixo custo (em relação ao automóvel), mais adequada para o trânsito congestionado, que exige menos espaço para estacionamento e ainda gera mais qualidade de vida”, constatou José Wilson de Oliveira, diretor executivo da empresa.

Projeção e partilha

Segundo estudo da associação Aliança Brasil, do setor de bicicletas, a estimativa é que até 2022, o mercado das bikes elétricas atinja a venda de 280 mil unidades, ou 6,6% do mercado total de duas rodas. Dentre todas as empresas que atuam ou se preparam para colocar modelos elétricos no mercado brasileiro, os preços variam entre R$ 4 mil e R$ 13 mil.

Além da produção local, outro segmento que tem atraído a atenção dos investidores é o de locação e compartilhamento de locomotores elétricos. Além das scooters, que já começaram a operar em São Paulo, a Uber anunciou recentemente que vai trazer as bikes da sua empresa coligada Jump para o Brasil em 2019, embora ainda não tenha divulgado as datas.

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Relatório do WeTransfer investiga de onde vêm as boas ideias

Na última quinta-feira (29/11), a WeTransfer, empresa holandesa de transferência de arquivos usada diariamente por muitos criativos, divulgou o relatório WeTransfer Ideas 2018. O estudo é uma compilação dos dados obtidos a partir de uma pesquisa respondida por 10.128 usuários do serviço via nuvem, em 143 países, sobre onde encontram inspiração para as ideias que desenvolvem.

De maneira geral, o relatório mostra que as principais referências dos criativos são suas experiências “na vida real”, como conversas com amigos, viagens, a natureza, livros, revistas, filmes, música e visitas a galerias e museus. Blogs de criatividade e redes sociais (Twitter e Facebook, principalmente) foram pouco mencionados, revelando que os espaços online para geração de ideias precisam ser melhor construídos.

Curiosamente, para 47% dos entrevistados, a ideia de inspiração instantânea, ou “momento eureca!”, não passa de um mito. Para eles, as melhores ideais surgem quando estão trabalhando. O dado faz sentido para a professora de Neurocirurgia, Psiquiatria e Ciências Comportamentais da Universidade de Stanford, Lu Chen: “[…] eu concordo com eles. Você precisa engajar a sua mente numa intensidade alta para ter pensamentos significativos; previamente inexistentes. Isso não acontece quando você está totalmente relaxado […]”.

Outro ponto curioso da pesquisa é que, ao contrário do esperado, poucos criativos usam o computador ou o celular para registrar e armazenar suas ideias. Anotações com papel e caneta são a preferência de 40% dos entrevistados, enquanto 24% deles afirmaram que guardam as ideias “na cabeça”. Para a psicóloga e pesquisadora da Rand Corporation, Pam Mueller, isso acontece porque “[…] usando papel e caneta, eles processam o material mais profundamente, enquanto quando digitam, estão fazendo uma transcrição distraída do que outros podem estar dizendo a eles”.

Peculiaridade brasileira

Na parte da pesquisa que cobre os principais catalisadores da criatividade, os brasileiros revelaram um dado peculiar: 8% dos entrevistados declararam que o uso de drogas os ajuda a ter boas ideias. A média geral do estudo foi de 3%. Para a WeTransfer, isso sugere uma cena criativa de “espírito livre” no Brasil. Ao final do relatório, os artistas brasileiros Ana Elisa Egreja (artista visual), Renée Nader Messora (diretor), Pedro Bernardes (músico) e Malfeitona (tatuadora) foram apontados como novas promessas do mercado criativo.

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