Nova Kombi combina nostalgia, motor elétrico e altos recursos tecnológicos

A Volkswagen acaba de “ressuscitar” a Kombi mais uma vez. Agora, com o lançamento do modelo Type 20 (nos Estados Unidos, o veículo é conhecido como Type 2). Entre as novidades estão o motor exclusivamente elétrico (com baterias que podem ser carregadas em casa ou em pontos de recarga) e uma tecnologia de inteligência de software.

Funções como a regulagem da suspensão, reconhecimento facial do motorista e computador de bordo atrás do volante também são diferenciais. No entanto, o modelo que mescla o design nostálgico da Kombi com as mais novas tecnologias, não será comercializado. Segundo o site da revista Exame, ele é “um conceito de veículo para demonstrar as tecnologias que a empresa poderá levar ao mercado no futuro”.

ID Buzz

Por outro lado, alguns “trejeitos” da nova Kombi podem ser observados no modelo ID Buzz, que tem lançamento programado para 2022. O carro será “100% elétrico e poderá ter autonomia de até 600 km com uma única carga, em razão de sua bateria com capacidade de 275 kW. […] A Volkswagen vê uma mudança no conceito de posse veicular no futuro – tendência puxada pela cultura do uso de aplicativos de transporte. Por isso, lançou recentemente, na Alemanha, um serviço de compartilhamento de veículos elétricos”, conta a revista.

No Brasil, a aposta para o futuro próximo é a adesão aos modelos híbridos, como o Prius, que usam uma combinação de motor movido a combustível e a eletricidade. A Toyota, por exemplo, vai lançar uma versão flex do Corolla (o carro mais vendido do mundo), ainda este ano.

Mas, enquanto essas novidades não chegam ao mercado, relembre o vídeo de despedida da Kombi:

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Primeira moto elétrica da Harley-Davidson já pode ser encomendada nos EUA

A montadora Harley-Davidson se prepara para o lançamento de sua primeira moto elétrica. Durante a Consumer Electronics Show (CES) — uma das maiores feiras de tecnologia do mundo —, que se encerra hoje, em Las Vegas, a empresa anunciou o preço e começou a receber encomendas para a LiveWire. O protótipo do veículo foi anunciado em junho de 2014 e deve chegar às concessionárias dos Estados Unidos em agosto deste ano.

O jornalista Chris Morris, da Fortune, foi convidado pela montadora para experimentar uma simulação da nova motocicleta e contou que, embora a aparência seja distinta dos modelos tradicionais da marca (com motores de combustão interna), a LiveWire é sólida e se molda rapidamente ao seu corpo. No entanto, as semelhanças terminam por aí.

“Em vez do ruído barulhento tão familiar aos pilotos de Harley, a LiveWire dá partida silenciosamente. E no lugar do ronco estrondoso e tremido que, para muitas pessoas, anda de mãos dadas com a Harley-Davidson, a LiveWire emite um som mais agudo quando acelerada”, escreveu.

O jornalista explica que essas diferenças imediatas podem desanimar um pouco os consumidores, pois o modelo representa uma mudança dramática para a empresa e seus pilotos. Mas a essência da Harley-Davidson continua presente.

De acordo com a empresa, a LiveWire vai de 0 a 60 mph (milhas por hora), ou 96 km/h, em 3.5 segundos. E, diferente das Harleys tradicionais, não requer o uso da embreagem ou mudança de marcha manual. Além disso, ela tem um centro de gravidade mais baixo e suspensão ajustável, sendo mais atrativa para pilotos iniciantes.

“Ela foi criada para entrarmos em um novo segmento, com novos consumidores, particularmente no ambiente urbano para o qual ela foi construída. […] Estamos tentando fomentar uma nova geração de pilotos, por isso é uma moto muito fácil de pilotar”, disse a diretora de marketing Heather Malenshek.

A LiveWire deve chegar à velocidade de 110 mph, ou 177 km/h, e espera-se que uma carga tenha o alcance de 177 quilômetros. O preço inicial anunciado na CES 2019 é de $29.799 dólares (bem maior que os modelos tradicionais, que começam entre $7.500 e $8.000). A Harley-Davidson anunciou, também, que a moto elétrica estará disponível em outros países, mas o lançamento internacional ainda não tem data definida.

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Mercado de bikes elétricas começa a se articular no Brasil

Com o crescimento da pauta em torno da mobilidade urbana, as bicicletas elétricas se mostram como fortes candidatas para liderar o mercado nos próximos anos. À medida que o nicho se consolida nos países desenvolvidos, empresários do segmento no Brasil já começam a colocar seus planos de expansão em prática para atender a demanda iminente.

É o caso de Bruno Antônio Caloi Júnior, o Tito, filho do fundador da Caloi. O empresário, que hoje comanda a Tito Bikes e a Groove, se prepara para abrir uma fábrica, em maio, na Zona Franca de Manaus, dedicada à produção de modelos elétricos, estimando produzir, anualmente, 3 mil unidades.

Atualmente, as bikes elétricas formam um pequeno nicho por aqui, correspondendo a 0,35% das vendas totais. No entanto, a projeção dos investidores brasileiros é que se observe no Brasil algo similar ao que ocorreu na Europa, onde o mercado, hoje, equivale a 30 a 40% do total de vendas. “Achamos que essa tendência vai chegar aqui e quem estiver pronto para atender a essa demanda sairá na frente”, afirmou Tito.

Outro grupo que aposta no crescimento das e-bikes no mercado nacional é a Empresa Brasileira de Mobilidade Sustentável (EBMS), que iniciou em março uma linha de montagem da marca Pedalla em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. “[…] Entendemos que, para grandes centros urbanos, não há outra solução a não ser a mobilidade compacta, de baixo custo (em relação ao automóvel), mais adequada para o trânsito congestionado, que exige menos espaço para estacionamento e ainda gera mais qualidade de vida”, constatou José Wilson de Oliveira, diretor executivo da empresa.

Projeção e partilha

Segundo estudo da associação Aliança Brasil, do setor de bicicletas, a estimativa é que até 2022, o mercado das bikes elétricas atinja a venda de 280 mil unidades, ou 6,6% do mercado total de duas rodas. Dentre todas as empresas que atuam ou se preparam para colocar modelos elétricos no mercado brasileiro, os preços variam entre R$ 4 mil e R$ 13 mil.

Além da produção local, outro segmento que tem atraído a atenção dos investidores é o de locação e compartilhamento de locomotores elétricos. Além das scooters, que já começaram a operar em São Paulo, a Uber anunciou recentemente que vai trazer as bikes da sua empresa coligada Jump para o Brasil em 2019, embora ainda não tenha divulgado as datas.

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