Como o Obama se mantém calmo sob pressão

No decorrer de seus dois mandatos presidenciais nos Estados Unidos, Barack Obama se tornou conhecido por sempre se portar de maneira calma e comedida. Não por acaso, a mídia norte-americana o apelidou de “no drama Obama” (ou “Obama sem drama”, em tradução livre), expressão que nem sempre foi usada de maneira gentil.

Em sua fala na conferência X4 Summit, realizada pela empresa de software Qualtrics, em Salt Lake City, Utah, na primeira semana do mês, o ex-presidente revelou que existe alguma verdade no apelido. No entanto, segundo ele, mesmo parecendo calmo, frequentemente agonizava por medo de cometer algum erro, principalmente quando era mais jovem.

“Eu tenho um temperamento equilibrado e não fico muito nervoso ou muito apático, mas isso não significa que durante toda a presidência e toda a minha carreira profissional não tenha havido momentos em que eu fiquei paralisado [pelo pensamento], ‘Cara, não quero estragar tudo. Não quero decepcionar as pessoas. Não quero ser visto como alguém que errou ou falhou’”, disse.

No discurso, Obama contou que, em seu segundo mandato, passou por um “derramamento de medo” que o ajudou a ter um melhor desempenho. “Não há dúvida de que, no momento em que eu estava no meu segundo mandato, eu era um presidente melhor do que no primeiro e não tinha nada a ver com análise ou política. […] Tem a ver com o que vem com qualquer carreira — seja esporte ou ensino ou o que for — você lida com repetições suficientes e se familiariza com a natureza dos problemas, então começa a se concentrar na tarefa e não em ‘como você está fazendo a tarefa’ e a autoconsciência vem com isso”, explicou.

Segundo matéria do Business Insider, as técnicas usadas por Barack Obama para lidar com grandes responsabilidades sobre pressão são: passar bastante tempo no “modo aprendiz” e coletar informações de pessoas que sabem mais que você; focar na tarefa que está fazendo, dar o seu melhor e acreditar que erros acontecerão para que você possa aprender com eles; não encher a cabeça com o que dizem sobre você (bom ou ruim), fazer com o que o trabalho seja sobre o trabalho, não sobre você.

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“Q”, a voz digital que não tem gênero definido

Se você tem o hábito de usar assistentes de voz, provavelmente interage com uma voz feminina ou masculina. No entanto, muitas pessoas não se identificam como homem ou mulher e, por isso, não se sentem representadas por essas vozes. Pensando nisso, um grupo de linguistas, tecnólogos e designers de som – liderados pela organização Copenhagen Pride e pela Virtue (agência criativa da Vice) – aceitaram a missão de criar uma voz digital sem gênero definido, feita a partir de vozes reais. A esta voz, foi dado o nome Q (lê-se “quiu”).

Q ainda não tem previsão de chegada aos smartphones, mas já existe uma campanha de divulgação para que empresas como Google, Apple, Microsoft e Amazon conheçam a voz e, eventualmente, a incorporem em seus produtos. A ideia é argumentar com a indústria da tecnologia que as questões de gênero não são necessariamente binárias.

Segundo reportagem da Wired, a escolha de vozes femininas para assistentes digitais e masculinas para robôs de segurança não é por acaso. Siri, Cortana e Alexa são femininas porque usuários reagem melhor a elas, estudos apontam. No entanto, essas escolhas podem reforçar estereótipos de que vozes femininas são prestativas e atenciosas, enquanto as masculinas imprimem autoridade.

Processo de criação

Esta não é a primeira tentativa de criar uma voz neutra, mas a ideia de desenvolver Q vai além de buscar a inclusão no ambiente tecnológico e visa, também, estimular conversas sobre questões sociais. Para chegar ao resultado final, a equipe começou registrando as vozes de 12 pessoas que se identificam como masculinas, femininas, transgênero e não binárias. Cada uma leu uma lista predeterminada de frases.

“Naquele momento, não sabíamos se íamos estratificar as vozes, então precisávamos da mesma frase no mesmo ritmo, o mais perto possível”, disse o designer de som Nis Nørgaard. A intenção era juntar as vozes e tirar uma “média”, mas isso se mostrou muito difícil. A solução encontrada foi focar na voz de uma pessoa, que registrou um tom entre o que é considerado masculino e feminino, de 145 a 175 hertz (é possível conferir as variações desse intervalo no site de Q).

Nørgaard criou quatro variantes da voz, que foram enviadas para 4.500 pessoas na Europa. Uma delas se destacou entre os pesquisados. “As pessoas diziam: ‘Esta é uma voz neutra. Eu não posso dizer o gênero dessa voz ”, contou o designer. “No começo, eu pensava que isso seria difícil. Mas quando obtivemos feedback dessas 4.500 pessoas, acho que nós o acertamos, na verdade”. Essa voz se tornou a base para a Inteligência Artificial (IA).

“Dar voz aos sem voz”

Segundo a Wired, Q pode ser a solução para “dar voz aos sem voz na tecnologia moderna”. Para Ask Stig Kistvad, homen trans que emprestou sua voz ao projeto, “é realmente importante ter representação para pessoas trans não apenas em relação à IA, mas às vozes em geral”. Isso é particularmente importante considerando o crescimento no uso de assistentes de voz, que deve crescer 35% ao ano até pelo menos 2023.

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Startup quer criar impacto positivo tornando dados acessíveis a todos

A máxima “dados são o novo petróleo” é cada vez mais comum no ambiente tecnológico. Empresas como Facebook, Google e Amazon vêm gerando bilhões em receita analisando os dados produzidos por consumidores e outras companhias, o que confirma o sucesso do modelo de negócios. No entanto, a percepção do público em relação a como esses gigantes tecnológicos estão sedentos por dados é cada vez mais palpável.

Recentemente, o CEO da Apple, Tim Cook, pediu uma regulamentação federal, para que os consumidores tenham mais poder e informação para decidir quais dados poderiam ser usados pelas empresas. Mas, seria o Big Data interessante apenas para poucas corporações tecnológicas lucrarem? Ou os dados podem se tornar uma força positiva para resolver alguns dos maiores problemas do mundo?

É a isso que se propõe Brett Hurt, CEO e fundador da data.world, uma startup de software de Austin, no Texas. A empresa tem a missão de aumentar radicalmente o acesso a dados e criar ferramentas para facilitar a colaboração de cientistas de dados, governos, estudiosos e público. “Todo mundo diz que os dados são o novo petróleo – mas a realidade é que os dados estão praticamente enterrados no solo, são rudimentares, não refinados e não são bem documentados depois que você os encontra e você não consegue ver como outras pessoas trabalharam nele”, disse o empresário a Maiko Schaffrath, colaborador da Forbes.

Impacto positivo

Para mudar esse cenário, a data.world criou uma plataforma de colaboração que permite que qualquer pessoa possa acessar um amplo conjunto de dados públicos. Assim, governos, empresas e indivíduos têm a opção de escolher os dados que desejam compartilhar publicamente ou dentro de sua organização, otimizando o aproveitamento de insights que podem ser gerados com base neles. Entre as empresas que causaram impacto positivo com a ferramenta está a agência de notícias Associated Press.

“Nos Estados Unidos, a notícia tem sido atacada. Temos sido capazes de ajudar a Associated Press com transparência em dados sobre, por exemplo, a crise de opióides e o impacto climático. Eles então compartilham esses dados com agências de notícias nos Estados Unidos” diz Hurt. Essas organizações podem, também, fazer suas próprias análises, levar dados relevantes para seus leitores e ter insights diretos sobre os conjuntos de dados por trás das notícias.

A fim de se comprometer legalmente com a missão de “mudar o mundo”, a data.world se tornou uma Corporação de Benefícios Públicos e possui uma certificação B Corp (selo que identifica empresas que seguem determinados padrões de transparência, responsabilidade e desempenho), que confirma que a startup está seguindo rígidos padrões sociais.

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O que revela (e deixa de revelar) a análise de equidade salarial do Google

“Salário deve basear-se no que você faz, não em quem você é”. Assim começa o artigo publicado pela Analista Líder de Equidade Salarial, Laura Barbato, no blog The Keyword, do Google. O texto, que foi ao ar na última segunda-feira (04), discorre sobre resultados selecionados da análise dos pagamentos feitos pela empresa em 2018. Foram coletados dados de 91% dos funcionários e 10.677 Googlers tiveram seus salários ajustados.

Segundo Barbato, “primeiro, a análise de 2018 sinalizou um código de trabalho particularmente grande (Engenheiro de Software Nível 4) para ajustes. Dentro desse código de trabalho, os homens foram sinalizados para ajustes porque receberam menos fundos discricionários do que as mulheres. Em segundo lugar, neste ano, realizamos uma nova análise de contratação para procurar quaisquer discrepâncias nas ofertas para novos funcionários – isso representou 49% do total de dólares gastos em ajustes”.

No entanto, “como a análise do Google detectou a discrepância antes que as mudanças fossem implementadas, os engenheiros masculinos do Nível 4 não recebiam menos que as mulheres. A análise anual da empresa só compara os funcionários na mesma categoria de trabalho, de modo que os resultados não refletem diferenças de raça ou gênero em contratações e promoções”, questiona a jornalista de tecnologia Nitasha Tiku, da Wired.

Tiku explica que os funcionários do Google são pagos em salário, equidade e bônus. Sendo que a compensação é determinada pela função desempenhada, performance e localização. No entanto, diretores podem alocar fundos individuais mediante uma razão clara para fazer o ajuste. “Depois que a análise recente identificou a diferença entre os gêneros na remuneração dos engenheiros do Nível 4, uma análise mais profunda da empresa constatou que a discrepância era gerada pelos gestores que planejavam alocar mais fundos discricionários para as mulheres do que para os homens em 2019”.

Investigação

Atualmente, o Google enfrenta uma investigação do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, além de um processo movido por atuais e ex-funcionárias, que alegam discriminação sistêmica da empresa em relação ao pagamento e promoção de mulheres. Kelly Ellis, engenheira de software e autora do processo, afirma que foi contratada no Nível 3, a categoria de recém-formados, apesar de ter quatro anos de experiência profissional.

Semanas depois, um engenheiro com sua mesma experiência teria sido contratado no Nível 4, ou seja, com salário mais alto e chances de receber melhores bônus e ações. Segundo a empresa, “nosso primeiro passo é uma análise de equidade de nivelamento para avaliar como os funcionários são nivelados quando são contratados, e se podemos melhorar a forma como nivelamos”.

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Tecnologia de reconhecimento facial da Hering chama a atenção do Idec

A loja conceito da Hering inaugurada no Morumbi Shopping, em São Paulo, foi notificada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). O motivo foi a tecnologia utilizada pela empresa para coletar dados, traçar perfis de sua clientela e personalizar as ofertas. Na loja, câmeras fazem reconhecimento facial dos consumidores e registram as reações às peças expostas nas araras e vitrines. Além disso, sensores de ondas de calor identificam as preferências de quem circula por lá.

Para o órgão, é preciso explicar o que será feito com os dados coletados, com quem eles serão compartilhados e se isso coloca em risco a privacidade dos clientes da loja. A empresa tem um prazo de dez dias para responder e, caso o retorno seja insuficiente ou confirme a inadequação, o Idec estudará as medidas a serem tomadas, incluindo a possibilidade de ação judicial.

“Como não há clareza sobre o que a empresa vai fazer com as informações, o consumidor fica muito vulnerável a práticas antiéticas, como a produção de um banco de dados sobre cada pessoa, no qual podem constar inclusive aspectos que são de natureza privada e de foro íntimo. Essas informações podem em tese ser até comercializadas, o que seria trágico”, explicou o líder do programa de Direitos Digitais do Idec, Diogo Moyses, ao jornal O Globo.

Segundo o instituto, o alerta se deve ao potencial que a prática da Hering tem para violar direitos dos consumidores, como a proteção à segurança, o direito à liberdade de escolha e à informação adequada e clara. Isso porque a clientela da loja não é informada sobre o tratamento e a segurança dos dados coletados. A Hering afirmou ao jornal que se posicionará dentro do prazo determinado.

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Startup de biotecnologia lança empreendimento para desenvolver proteínas capazes de substituir a carne

A startup de biotecnologia Ginkgo Bioworks acaba de lançar um novo empreendimento, a Motif Ingredients, para escalar a indústria de alimentos de origem vegetal (ou plant-based). Inspirada no sucesso do Impossible Burger (um hambúrguer vegano bastante parecido com o tradicional), a empresa vai ajudar empresas do ramo alimentício – grandes ou pequenas – a encontrarem tendências do mercado de comida produzida em laboratório, criando os ingredientes proteicos essenciais por meio de biotecnologia e fermentação.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=6&v=QB-90-LEPZ4

Recentemente, a Motif conseguiu atrair investidores bilionários em sua Série A de financiamento, arrecadando 90 milhões de dólares. Um dos principais nomes envolvidos é a entidade de investimentos Breakthrough Energy Ventures, liderada por Bill Gates e que inclui nomes como Jeff Bezos, Michael Bloomberg, Richard Branson e Jack Ma. Gates explicou suas motivações para investir em startups do ramo alimentício em 2013, em seu blog.

“Criar gado exige muito terreno e água e tem um impacto ambiental substancial. […] Simplificando, não há como produzir carne suficiente para 9 bilhões de pessoas. No entanto, não podemos pedir a todos que se tornem vegetarianos. É por isso que precisamos de mais opções para produzir carne sem esgotar nossos recursos”, escreveu Gates.

O CEO da Motif é Jonathan McIntyre, que já chefiou os departamentos de pesquisa e desenvolvimento da PepsiCo. “Sustentabilidade e nutrição acessível estão entre os maiores desafios enfrentados pela indústria de alimentos hoje em dia”, afirmou o executivo em comunicado. A Ginkgo Bioworks é liderada por Jason Kelly, que possui um PhD em Engenharia Biológica pelo MIT.

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Sites mostram como a Inteligência Artificial atua na criação de “deepfakes”

A tecnologia por trás das deepfakes (montagens falsas, porém muito bem executadas) tem chamado a atenção desde o ano passado. Dois exemplos disso são os casos envolvendo celebridades, como a Scarlett Johansson aparecendo em vídeos pornôs ou o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chamando o Donald Trump de idiota. Agora, essa Inteligência Artificial (IA) está sendo usada por sites que tentam mostrar o quão perversa essa tendência pode se tornar.

Sites como o ThisPersonDoesNotExist.com e o TheseCatsDoNotExist.com criam imagens de rostos de pessoas e gatos a cada vez que as páginas são atualizadas. No entanto, todas as imagens são falsas e geradas por computador. Eles fazem isso por meio de uma rede geradora de adversários (ou GAN, na sigla em inglês). Essas GANs colocam dois algoritmos um contra o outro, sendo um “gerador” (que cria representações falsas de algo) e um “juiz” (que determina se a criação é legítima, ou não). Cada rosto ou gato criado é uma iteração na qual o “gerador” conseguiu enganar o “juiz”.

No caso do ThisPersonDoesNotExist.com, o algoritmo específico utilizado é o StyleGAN, desenvolvido pela empresa de IA Nvidia. A partir desse mesmo programa, surgiram outros websites que criam gatos, personagens de anime e até listagens de Airbnb. O ThisRentalDoesNotExist.com (anteriormente chamado ThisAirbnbDoesNotExist.com) foi criado por Christopher Schmidt, um engenheiro que trabalha com código aberto na Google.

Na sessão “Sobre” de seu site, ele explica que conseguiu produzir conteúdo com o StyleGAN sem qualquer “experiência real com redes neurais” ou seus próprios “recursos sofisticados de computação”. “Isso significa que praticamente qualquer pessoa com um par de horas para matar poderia criar algo tão convincente como eu fiz”, escreve. Segundo ele, as montagens são duvidosas, às vezes, mas normalmente são plausíveis o suficiente para quem der uma olhada rápida.

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O papel do design na acessibilidade dos games

A indústria dos games tem crescido muito nos últimos anos e, com ela, a noção de que esse ambiente é formado por uma audiência cada vez maior e mais diversa. No entanto, pouco se discute — tanto na publicidade, quanto na comunicação de maneira geral — sobre os problemas de acessibilidade enfrentados por gamers com deficiências. É o que debate o pesquisador Ben Egliston, em artigo publicado no site The Next Web.

Segundo o autor, essa percepção de inclusão se deve ao advento de interfaces user-friendly (como explica Jesper Juul no livro A Casual Revolution: Reinventing Video Games and Their Players (link afiliado)). No entanto, essas interfaces amigáveis se limitam a “hackear” obstáculos associados ao “grau de instrução” do jogador em relação ao controle.

Para ele, os designers de videogames fazem deduções a respeito do que o corpo pode fazer e isso exclui uma grande quantidade de gamers que possuem limitações de movimentos ou sentidos. De acordo com dados da ONG AbleGamers, só nos Estados Unidos, há cerca de 33 milhões de gamers com alguma deficiência.

“Todos os videogames — desde aqueles jogados em um PlayStation 4 até um Oculus Rift — são tecnologias do corpo. Digitalizamos os movimentos na tela com nossos olhos, controlamos os controles com as mãos, batemos rapidamente nos botões com os dedos e assim por diante. Mas a suposição de que todos os que jogam videogames têm um corpo que funciona da mesma maneira pode ser excludente para os jogadores que vivem com uma deficiência”, afirma Egliston em seu artigo.

Avanços

Ao falar sobre possíveis soluções para a inclusão no universo gamer, o pesquisador citou o Adaptive Controller para Xbox One, lançado recentemente pela Microsoft. Segundo a empresa, o acessório foi “projetado principalmente para atender às necessidades de jogadores com mobilidade limitada, […] oferece grandes botões programáveis e se conecta a switches externos, botões, suportes e joysticks para ajudar a tornar o jogo mais acessível”.

Além disso, há outras empresas desenvolvendo acessórios especiais, inclusive para tetraplégicos, e muitos gamers com limitações se aventuram a criar seus próprios controles. Na conclusão do artigo, Egliston aponta que atualmente, “videogames são culturalmente significantes e centrais na vida de muitas pessoas. É crucial que, no contexto de conversas mais amplas sobre jogos e exclusão, levemos a sério questões de deficiência e acessibilidade nos jogos”.

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Google abre venda de domínios .dev, para desenvolvedores

Nesta terça-feira (19), a Google abriu a venda de domínios terminados em .dev. Interessantes, principalmente, para desenvolvedores, o sufixo já é utilizado por marcas como Mozilla, GitHub, Slack e Niantic (criadora do jogo Pokémon Go). Para a chance de conseguir um dos endereços mais disputados, é preciso entrar em uma lista de pré-registro, que chegou a custar R$ 50 mil.

Essa condição vai até o próximo dia 28. A partir daí, será necessário arcar apenas com a taxa anual de manutenção. Os domínios .dev podem ser encontrados em revendedores como a GoDaddy e a própria Google. O pré-registro prioritário depende da data da solicitação, como mostra a tabela da GoDaddy:

  • 19 de fevereiro: R$ 47.552,98 + R$ 52,99/ano;
  • 20 de fevereiro: R$ 11.927,98 + R$ 52,99/ano;
  • 21 de fevereiro: R$ 4.612,98 + R$ 52,99/ano;
  • 22 a 24 de fevereiro: R$ 2.522,98 + R$ 52,99/ano;
  • 25 a 27 de fevereiro: R$ 622,98 + R$ 52,99/ano;
  • a partir de 28 de fevereiro: R$ 0 + R$ 52,99/ano.

Os valores cobrados pela Google são semelhantes, porém, em dólares, variando de US$ 125 a US$ 11.500. Algumas empresas e marcas do nicho de desenvolvimento já usam o novo sufixo, como o GitHub, o projeto Women Who Code e o Slack. Um detalhe importante é que todos os site .dev são obrigados a usar HTTPS em todas as páginas para proteger os visitantes contra malware em anúncios, rastreamentos e espionagem em Wi-Fis abertas.

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Nova animação da Pixar faz crítica à masculinidade tóxica em ambientes de trabalho

Purl é um novelo de lã. Simpática, enérgica e interessada em decoração e artesanato. Mas, ao começar a trabalhar na startup de finanças B.R.O. Capital, começa a enfrentar desafios para que seja vista e respeitada em meio às hipermasculinidades de seus colegas de trabalho. Esse é um resumo da nova animação da Pixar, Purl, que retrata a masculinidade tóxica e a (falta de) diversidade em ambientes corporativos.

O curta, que foi lançado diretamente no YouTube no último dia 04, é o primeiro do estúdio a ser distribuído exclusivamente pela internet e integra o projeto SparkShorts, que visa dar espaço a novos criadores e roteiristas. Em quase 9 minutos, o pequeno filme aborda temas como cultura corporativa e questões de gênero no ambiente de trabalho. O roteiro e a direção são de Kristen Lester e a produção é de Gillian Libbert-Duncan.

Lester revelou, em entrevista ao canal Meet the Filmmakers — outro projeto da Pixar —, que o filme é baseado em sua primeira experiência em uma animação: “[…] eu era a única mulher na sala, e assim, para fazer a coisa que amava, eu meio que me tornei um dos caras. E então eu vim para a Pixar e comecei a trabalhar em equipes com mulheres pela primeira vez, e isso realmente me fez perceber quanto do meu aspecto feminino eu tinha enterrado e deixado para trás”.

Existe a possibilidade que outras narrativas como essa sejam desenvolvidas pela Pixar no futuro, principalmente considerando-se que o antigo COO do estúdio, John Lasseter, foi demitido recentemente, após acusações de abuso sexual e mau comportamento.

Assista à animação Purl abaixo:

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Twitter bloqueia robô que fiscaliza gastos de deputados

Na última segunda-feira (18), o Twitter bloqueou a automação do perfil Rosie, uma inteligência artificial criada pela Operação Serenata de Amor que identifica e denuncia gastos irregulares feitos por deputados federais com a cota parlamentar, destinada a custos como alimentação e hospedagem. Segundo os desenvolvedores do projeto, a suspensão da conta aconteceu sem justificativa.

A Serenata é uma iniciativa de transparência de dados organizada por um coletivo de programadores e ativistas. Rosie usa a automação para publicar as mensagens sem interferência humana e, atualmente, tem mais de 40 mil seguidores. O bloqueio, é provável, remete à tentativa do microblog em conter contas automatizadas, frequentemente usadas para disseminar informações erradas e discurso de ódio.

“A diferença é que nosso bot é explícito, nós avisamos no perfil que se trata de um robô. Não é um robô que tenta se passar por pessoa”, disse Eduardo Cuducos, cofundador do projeto, à Folha. Segundo ele, ao publicar uma denúncia, Rosie cita o perfil do parlamentar em questão e muitos se retratam e devolvem o dinheiro. “Um dos casos mais icônicos foi de um deputado que gastou R$ 1500 em um restaurante de bode assado, onde o gasto médio é de R$ 60”, contou.

 

#DesbloqueiaRosie

Desde o bloqueio do perfil, os programadores criaram o movimento #DesbloqueiaRosie, que já foi mencionado pela ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Segundo a Folha, o processo de identificação e bloqueio dos perfis, pelo Twitter, também é automatizado e segue parâmetros de comportamento, como menções frequentes a pessoas com a quais a conta não interage.

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Como a “transparência radical” afeta (e continuará afetando) a indústria da moda

Um dos efeitos do acesso facilitado à informação é que os consumidores têm esperado cada vez mais transparência das marcas responsáveis pelos produtos que compram. Isso é especialmente verdade na indústria da moda, cujos players não podem mais se dar ao luxo de não reavaliar as práticas de seus negócios.

Nesse sentido, a “transparência radical” é uma das principais tendências do relatório The State of Fashion 2019: A year of awakening (ou “O estado da moda 2019: Um ano de despertar”), da empresa de consultoria McKinsey&Company, em parceria com o site Business of Fashion.

Segundo o documento, pesquisas de opinião indicam que a confiança em negócios caiu em 40% dos países em 2017. Paralelamente, 52% dos millennials afirmam pesquisar sobre as empresas das quais consomem antes de realizar a compra. 45% da Geração Z e 41% dos baby boomers fazem o mesmo.

“As redes sociais permitiram uma certa transparência. […] Você não pode mais controlar suas mensagens de luxo dentro de fronteiras”, afirma Stephanie Phair, diretora de estratégia da plataforma de moda Farfetch. Assim, são esperadas dimensões críticas em que as marcas serão examinadas por sua integridade criativa, cadeias de fornecimento sustentáveis, tratamento adequado aos trabalhadores, proteção de dados dos consumidores e autenticidade.

Novas dinâmicas

Dada essa busca por mais transparência em toda a cadeia de valor, o relatório aponta três dinâmicas para as quais as marcas de moda devem se atentar daqui pra frente. Primeiro, elas vão auditar rigorosamente suas práticas para identificar áreas que podem desgastar a relação de confiança com o consumidor.

Em seguida, irão investir nessas áreas problemáticas e criar uma vantagem competitiva em cima delas. Por fim, as marcas provavelmente serão mais transparentes durante crises, se comunicando rapidamente e admitindo erros.  

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Ter hobbies te ajuda a trabalhar melhor, aponta estudo

O que você faz após o horário de trabalho tem impacto direto sobre a sua disposição para trabalhar no dia seguinte. É o que aponta o estudo publicado na semana passada pela revista acadêmica Journal of Applied Psychology. A pesquisa argumenta que hobbies e atividades de lazer contribuem para o rendimento do profissional, enquanto levar trabalho para casa tem efeito prejudicial.

Intitulado Enjoy your evening, be proactive tomorrow: How off-job experiences shape daily proactivity (ou, “Aproveite sua noite, seja proativo amanhã: Como experiências fora do emprego moldam sua proatividade diária”, em tradução livre), o estudo defende que funcionários que se engajam em tarefas esportivas, de aprendizado ou voluntárias fora do expediente estão mais propensas a ter boas noites de sono e melhor rendimento profissional.

Segundo a pesquisadora Sharon Parker, do Centro de Design de Trabalho Transformador, da Universidade de Curtin, na Austrália, “o modo como nos sentimos no trabalho afeta nossa proatividade, o que ajuda a criar ambientes competitivos, dinâmicos e que mudam rapidamente; isso se traduz em melhores resultados e sucesso na carreira”.

Trabalho no trabalho

O estudo mostra, ainda, que conflitos com membros da família, levar trabalho adicional para casa, fazer tarefas domésticas e disciplinar crianças podem afetar negativamente a proatividade no trabalho. Por outro lado, muito relaxamento e distanciamento após o expediente, apesar de contribuir para o sentimento de calma, não dão às pessoas o impulso de energia e confiança necessários para serem proativas no dia seguinte.

“Nossa pesquisa sugere que os gerentes e organizações poderiam realizar workshops ou seminários para ajudar os funcionários a entenderem melhor as relações entre suas vidas pessoais e o cotidiano de seus trabalhos”, afirmou Parker no comunicado da Universidade de Curtin à imprensa.

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Modelos da Barbie com cadeira de rodas e prótese são lançados pela Mattel

Quando criada, a Barbie passou a representar o sonho de consumo da maioria das crianças ao redor do mundo. No entanto, nos últimos anos, o “padrão” de beleza imposto pela boneca passou a ser pauta por sua falta de representatividade estética, já que as bonecas eram sempre altas, magras, loiras e de olhos azuis. Em 2015, este cenário começou a mudar com o lançamento da linha Fashionista, composta por 23 bonecas com tons de pele, cabelos, formatos de rosto e silhuetas variados.

Agora, no ano em que a marca completa 60 anos, a Mattel anunciou dois novos modelos que integram sua iniciativa inclusiva: uma boneca cadeirante e outra com perna protética. “Como uma marca, podemos elevar a conversa em torno das deficiências físicas incluindo-as na nossa linha de bonecas de moda para mostrar uma visão ainda mais multidimensional de beleza”, disse a empresa em um comunicado.

O design da cadeira de rodas foi feito em parceria com o Hospital da Criança da Universidade da Califórnia e contou com o trabalho de especialistas. Segundo a empresa, o acessório era um dos mais requisitados pelos fãs das bonecas. “Embora existam muitos tipos de cadeiras de rodas, esta foi feita a partir do modelo projetado para indivíduos que têm uma deficiência física permanente”, diz o texto.

No modelo com a prótese, a fabricante de brinquedos colaborou com a ativista Jordan Reeves, de 13 anos, que nasceu sem o antebraço esquerdo, para criar uma experiência “mais realista”. Assim, foi desenvolvida uma perna protética que pode ser removida do corpo da boneca.

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Startup usa micróbios para detectar manufatura antiética de sapatos

Se você parar para pensar, os sapatos que você compra online ou em lojas passam por muitos lugares até chegarem aos seus pés. Geralmente, a marca faz o design e contrata uma fábrica para manufaturar o produto e, na maioria das vezes, esse processo acontece em outros países. Nesse processo, os sapatos “pegam” traços de cada lugar por onde passaram. Isso porque todo ambiente físico no planeta tem um microbioma único (uma coleção de bactérias, fungos, vírus e outros microrganismos imperceptíveis a olho nu), que deixa uma marca em cada pessoa ou coisa que passa por ele.

Esse microbioma age como um “código de barras” exclusivo, que pode ser encontrado em cada produto e ajudar as marcas a rastrearem e verificarem seu local de origem. É isso o que a startup Phylagen vem tentando fazer. Localizada em São Francisco, sua proposta é aumentar a transparência da cadeia de suprimentos para marcas que buscam garantir que seus produtos sejam fabricados eticamente, especialmente as que dependem de mão de obra fora dos Estados Unidos.

Segundo matéria da Fast Company, muitas dessas empresas contratam fabricantes em países como a China e a Índia, que frequentemente terceirizam o trabalho para outras instalações que pagam menos aos funcionários e, até mesmo, usam de trabalho forçado ou infantil. A cofundadora da Phylagen, Jessica Green, afirma que seu objetivo é tornar essas camadas mais visíveis. “Os microbiomas da Terra são o maior conjunto de dados inexplorados do mundo. […] Poderíamos resolver problemas no terreno em grande escala se pudéssemos traduzir os microbiomas globais em um banco de dados digital que poderia ser usado por marcas, governos e consumidores”, afirma.

Na prática

O primeiro produto disponibilizado pela Phylagen é um teste forense microbiano. “[As marcas] podem puxar mercadorias da prateleira no centro de distribuição e, em seguida, tirar uma amostra dos micróbios em um par de sapatos ou uma camiseta usando este kit de teste e verificar, observando o código barras microbiano, se esse objeto foi ou não realmente fabricado no local indicado pelo fornecedor que a marca pagou”, explica Green.

Considerando que um par de sapatos entrará em contato com diversos microbiomas até chegar ao centro de distribuição, a Phylagen desenvolveu uma série de algoritmos capazes de capturar micróbios específicos que indicarão os lugares de origem em sua plataforma de dados. “Desenvolvemos métodos para analisar todo esse material genético e extrair o que é mais informativo para rastreabilidade”, completa.

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Diretor de produto do Google Cloud conta como tornar reuniões virtuais mais produtivas

Liderar reuniões com excelência é um problema observado em praticamente todos tipos de negócios e empresas. Muitas pessoas, inclusive, consideram esses encontros uma grande perda de tempo. “O desafio é ainda mais significativo em reuniões virtuais, e as pessoas sabem disso”. Rany Ng é diretor de gerenciamento de produtos do Google Cloud e, recentemente, escreveu um artigo para a Fast Company no qual compartilha dicas de produtividade para reuniões online.

“Na Google, nós abordamos reuniões com a intenção de inspirar a criatividade espontânea e dar vida às melhores ideias. Nós temos uma força de trabalho distribuída nos escritórios de mais de 160 cidades, abrangendo quase 60 países”, argumenta, citando uma pesquisa da London Business School que afirma que mais da metade da força de trabalho será remota até 2020.

Em seguida, Ng elenca as cinco melhores práticas usadas pela Google para “escalar a cultura de criatividade espontânea e a produtividade em todos os escritórios. A primeira, é “preparar o terreno” antes da reunião. Para ele, é importante definir quem vai liderar o encontro e qual o seu principal objetivo. “Tente formatá-las de uma maneira que se afastem das atualizações de status e cheguem ao ponto crucial do problema que você está tentando resolver”.

Interações

No artigo, o diretor de produto também defende o uso de chamadas em vídeo como uma maneira de aumentar o engajamento dos participantes por meio da interpretação das expressões faciais e “deixas” sociais. Além disso, ele sugere que as reuniões sejam mais interativas, com documentos e telas compartilhadas para estimular conversas sobre o tema abordado.

Encorajar a participação de todas as pessoas presentes, segundo Ng, “contribui para que todos se sintam engajados na discussão e evita que uma pessoa ‘roube todo o ar da sala (virtual)’, o que é especialmente importante se o objetivo da reunião for um brainstorming”. Finalmente, ele sugere recapitular os pontos importantes levantados durante o encontro para evidenciar como o tempo foi investido.

“Construir um músculo forte para reuniões leva tempo, mas quando você investe em renovar suas práticas, pode criar um ambiente onde algumas das melhores ideias ganham vida. Com as ferramentas certas e práticas recomendadas, você pode inspirar uma cultura de criatividade e colaboração, mesmo quando estiver trabalhando em cinco fusos horários diferentes”, finaliza.

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Como os escritórios se adaptaram ao longo do tempo

Em prédios comerciais ou em casa, os escritórios desempenham funções estratégicas no funcionamento de empresas ao redor do mundo. Em reportagem especial, a revista Época Negócios de fevereiro argumenta que “o modo como uma empresa organiza seu espaço pode determinar o sucesso ou o fracasso dos negócios, assim como tem efeito em sua capacidade de inovar”.

Nesse sentido, o conteúdo debate os conceitos colocados em prática na construção das sedes de gigantes como a Amazon, Apple, Facebook e Google. Para isso, é feito um panorama do longo percurso de adaptações ocorrido nos ambientes corporativos desde o final do século XIX até os dias atuais.

O primeiro destaque é dado ao Modelo Taylorista, inspirado nas métricas e nos conceitos criados pelo engenheiro Frederick Winslow Taylor (1856-1915). A segregação espacial, as diferenças hierárquicas e a padronização das atividades são destaques desse estilo. O Espaço Humanista, predominante nos anos 30, adota um plano aberto e introduz o uso do ar condicionado em todos os ambientes.

Na década de 50, ocorre um boom dos espaços abertos e as diferenças hierárquicas são reduzidas. No entanto, o barulho e a falta de privacidade passam a incomodar os funcionários dos escritórios. A priori, o modelo tinha o objetivo de estimular a troca de ideias entre as pessoas, mas logo passou a ser adotado como uma maneira de reduzir custos de espaço.

Nos anos 60, começa a Era dos Cubículos, as baias com divisórias eram flexíveis e resolviam o problema da privacidade. Até aquele momento, funcionários da base hierárquica nunca haviam tido um espaço próprio. Por outro lado, este modelo prejudicou a interação entre os profissionais da empresa.

A revolução dos computadores

A chegada dos computadores à rotina dos escritórios causou mudanças estruturais na organização desses espaços. Na década de 80, as grandes empresas começaram a investir em prédios com academia, espaços de alimentação e atendimento médico. Já na primeira metade dos anos 2000, as mesas e bancadas compartilhadas passaram a compor o cenário corporativo, que também começou a experimentar com as políticas de home office.

Em 2005, o engenheiro de software Brad Neuberg criou o primeiro espaço de coworking, onde profissionais autônomos podiam alugar escritórios compartilhados. Hoje em dia, a tendência é que os espaços se moldem às pessoas, havendo um equilíbrio estratégico entre a privacidade e as áreas de interação entre funcionários.

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Atualização dos emojis estimula inclusão e ressalta comportamentos sociais

Todos os anos, a biblioteca de emojis dos usuários de smartphones e chats cresce um pouco. Este ano, a atualização 12.0 traz 230 novas “figurinhas” que serão lançadas no dia 5 de março e devem chegar aos dispositivos móveis em meados de setembro. Esse novo pacote chama a atenção por estimular a inclusão e ressaltar comportamentos sociais por meio de emojis como a cadeira de rodas, o bastão de Hoover (bengala de rastreamento usado por deficiente visuais), o aparelho auditivo e a língua de sinais.

Além disso, casais homoafetivos e inter-raciais também são contemplados pela nova atualização, assim como aspectos culturais, como a cuia de chimarrão, o sari (traje típico das mulheres indianas) e o templo indu. Outras figuras anunciadas que geraram burburinho foram a “mão de pinça” (ou pinching hand, em inglês) e a gota de sangue, que visa, segundo a revista Meio & Mensagem, “acabar com o estigma da menstruação e normalizar as conversas sobre ciclo menstrual”. Ao todo, são 59 emojis distintos e 171 variações para as representações de gênero e tons de pele.

Linguagem universal

Os emojis são desenvolvidos e publicados pela Unicode Consortium, um grupo formado por voluntários do nicho das grandes empresas de tecnologia que tem o objetivo de padronizar esses ícones ao redor do mundo. Quando a Apple começou a desenvolver — junto ao grupo — uma série de 70 emojis para seu iOS 12.1, no final do ano passado, revelou que buscava criar mais figuras que representassem portadores das variadas formas de deficiência. Agora, a Unicode anunciou a inclusão desses emojis ao pacote universal.

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Beyoncé e Jay-Z oferecem ingressos de shows em troca de refeições veganas

O debate sobre o impacto do consumo de carne no meio ambiente anda em alta ultimamente. E o casal Beyoncé e Jay-Z resolveu contribuir com a causa, sorteando um fã para receber ingressos gratuitos de seus shows por até 30 anos. A principal condição para participar do sorteio é se comprometer a incorporar refeições veganas na dieta.

A iniciativa faz parte do The Greenprint Project, uma campanha de conscientização sobre veganismo criada por Marco Borges, que é o personal trainer da cantora. Para entrar no sorteio, não é preciso agarrar o estilo de vida vegano de maneira definitiva, mas fazer o esforço de ingerir menos carne e outros alimentos de origem animal.

As opções para criar a sua Greenprint (ou pegada verde) são: plantas o tempo todo, café da manhã à base de plantas, vegano no trabalho, 2 refeições à base de plantas por dia, segunda sem carne ou vegano nos dias úteis. Morar nos Estados Unidos e ter mais de 18 anos são outras exigências da competição.

https://www.instagram.com/p/BtSNVwqAmXv/

Beyoncé e Jay-Z escreveram a introdução do livro The Greenprint: Plant-Based Diet, Best Body, Better World, lançado por Borges no final do ano passado. “Todos nós temos a responsabilidade de defender a nossa saúde e a saúde do planeta. […] Vamos tomar essa posição juntos. Vamos espalhar a verdade. Vamos fazer desta missão um movimento”, declararam. O prazo para participar do sorteio vai até o dia 22 de abril.

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Mais da metade dos profissionais não sabe dizer “não”, aponta pesquisa

O uso de listas de tarefas, as famosas to do lists, é comum entre profissionais para que possam administrar os afazeres durante o dia de trabalho. O problema é que essas listas estão ficando cada vez maiores e, consequentemente, impossíveis de se completar. É o que aponta o levantamento feito pela empresa de treinamento de lideranças, VitalSmarts, que demonstra que três em cada cinco pessoas afirmam se comprometer com mais atividades do que têm tempo disponível de execução.

A pesquisa foi feita com 1300 profissionais nos Estados Unidos e mostra que a média de tarefas semanais existentes nas listas é de 60, chegando a mais de 100 para 15% dos entrevistados. Os principais motivos apontados para aceitar adicionar as tarefas extras à rotina de trabalho são o desejo de ser solícito e educado (73%) e a tendência de resolver problemas mesmo quando eles não são responsabilidade sua (56%). Para 40% dos participantes, há, ainda, um problema estrutural do ambiente corporativo, que não deixa claro quais tarefas podem ser rejeitadas pelo funcionário.

Segundo o estudo, os profissionais atribuem ao excesso de trabalho parte de seus problemas de estresse, ansiedade e sensação de sobrecarga. Para um dos pesquisadores envolvidos, David Maxfield, isso é uma consequência de uma gestão falha, que prioriza o “fazer mais com menos”. “Sem um sistema pensado para capturar e organizar as tarefas que chegam e sem habilidades para negociar seus compromissos, você está fadado a ser vítima de uma lista de afazeres impossível”, afirma.

Para o pesquisador, algumas maneiras de lidar com a lista de tarefas profissionais é usar algum sistema ou ferramenta para juntar todas elas, analisar e selecionar as mais importantes e as que podem ser rejeitadas. Outra recomendação é revisar os projetos e prioridades uma vez por semana.

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