Revista Época estreia coluna semanal sobre a indústria da cannabis

A indústria da cannabis está em franco crescimento ao redor do mundo, com muitos países ou estados legalizando o uso medicinal ou recreativo da planta. Com isso em mente, a revista Época estreou, na semana passada, uma coluna dedicada ao tema. Assinado por Denis Russo Burgierman, o espaço visa investigar as mudanças que esse novo mercado trará ao mundo.

No primeiro artigo, intitulado “Como a indústria da cannabis transformará o mundo”, o jornalista comentou as motivações que levaram à criação da coluna: “Quer apostar comigo sobre qual vai ser a próxima grande onda a balançar o mundo? Anota aí e pode vir me cobrar depois: nenhuma indústria crescerá tanto na próxima década ou nas próximas duas quanto a da maconha”, escreveu.

Segundo ele, “a indústria global de produtos legais feitos com as plantas do gênero cannabis, que praticamente não existia uma década atrás e ano passado movimentou 11 bilhões de dólares, segundo estimativas da consultoria especializada Arcview, superará os 40 bilhões ao ano em apenas cinco anos. Em mais uma década, estima-se que a maconha legalizada fará uns 130 bilhões de dólares girarem a cada ano. Há quem fale numa indústria trilionária no horizonte”.

Nesse sentido, o espaço visa investigar como esta movimentação financeira em torno da planta afetará o mundo em vários campos, como a medicina, a cultura, a sociedade, a geopolítica, o universo profissional e o comércio internacional.

Vários lados da moeda

Burgierman reitera que o caso da cannabis é excepcional, tanto por não ser uma grande descoberta tecnológica (logo, não é cara e inacessível), quanto por já vir carregada de vários estigmas.

Sobre isso, ele explica: “O objetivo desta coluna não é convencer você de nada. Não é ser contra nem a favor. É contar para você, semana após semana, a história fascinante dessa imensa onda que vai mudar tanta coisa no mundo a partir de agora, queiram os legisladores brasileiros ou não. E ajudá-lo a entender essas mudanças – e, quem sabe, a beneficiar-se delas. Que venha a onda então”.

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Cientista de alimentos cria café que não vem dos grãos do cafeeiro

Um café feito sem o uso dos grãos do cafeeiro. Esta é a proposta do Atomo, criado pelo cientista de alimentos Jarret Stopforth e pelo empreendedor Andy Kleitsch em uma garagem transformada em laboratório de fermentação em Seattle, nos Estados Unidos. Eles fizeram análises de grãos verdes e torrados e utilizaram a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência para separar os compostos da bebida, que são mais de mil.

Segundo o site da revista Galileu, a intenção da dupla era criar um produto com o mesmo aroma, cor e sabor da bebida tradicional. “À medida que nos aprofundamos no processo, aprendemos mais sobre as ameaças geradas pelo café como um todo, como o desmatamento, aquecimento global e o fungo devastador ferrugem. […] Estávamos ainda mais empenhados em fazer um ótimo café que também fosse melhor para o meio ambiente”, contou Stopforth.

Os pesquisadores não chegaram a revelar exatamente do que o café é feito, mas confirmaram que o Atomo é uma mistura de vários compostos alimentícios, como antioxidantes, flavonoides, ácidos de café e cafeína. Entre os meses de fevereiro e março, eles realizaram uma campanha no site de financiamento coletivo Kickstarter, a fim de chamar a atenção de investidores. O produto deve chegar ao mercado em 2020.

Confira no vídeo um teste cego de preferência entre o Atomo e o Starbucks, feito com estudantes universitários:

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Plataforma de monetização de newsletters Substack recebe investimento significativo

Redes sociais vêm e vão, mas o e-mail continua sendo uma das melhores formas de comunicação com audiências via internet. Um exemplo disso é o crescimento acelerado da plataforma Substack, focada na monetização de newsletters por meio de assinaturas. Recentemente, a startup recebeu um investimento significativo, com o qual seus fundadores pretendem contratar desenvolvedores e estreitar as relações com escritores para que utilizem o serviço.

A Substack funciona da seguinte maneira: escritores podem hospedar newsletters pagas ou gratuitas dentro da plataforma, sem pagar nenhuma taxa. A empresa gera receita pegando 10% do que cada criador ganha com suas assinaturas pagas. Segundo a Fortune, atualmente há mais de 50 mil consumidores de conteúdo pagantes na plataforma.

Bill Bishop, que possui uma newsletter diária sobre a China, foi a primeira pessoa a lançar conteúdo pela plataforma, cobrando 15 dólares mensais pelo acesso. “Foi tão bem-sucedido que em seu primeiro dia com Substack, ele chegou a seis dígitos de receita. […] Nesse ponto, pensamos que temos que tentar tornar isso possível para outros escritores”, contou Hamish McKenzie, cofundador do serviço.

Melhorias

Andrew Chen, da firma de investimento Andreessen Horowitz e que liderou o acordo, tem sonhos ambiciosos para a Substack. “[A plataforma] poderia fornecer ferramentas, público, ganchos de monetização, promoção e talvez até mesmo ideias para as coisas sobre as quais escrever”, disse ele.

Atualmente, no entanto, o serviço funciona como uma ferramenta de publicação que gera melhores resultados para pessoas que já têm uma audiência (ainda que pequena), com uma porcentagem de pessoas dispostas a pagar de 10 a 30 dólares mensais pelo conteúdo.

Confira o podcast sobre Newsletters para saber mais sobre a importância dos e-mails para o desenvolvimento de um projeto criativo.

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Apartamentos minúsculos já são tendência em grandes centros urbanos

O problema dos altos preços imobiliários nas grandes cidades é real e não parece ter fim à vista. Com isso, uma tendência que vem ganhando atenção é a dos apartamentos minúsculos. Alguns projetos chegam a ter 10 m², ou o espaço de uma vaga de estacionamento, como são os da Vitacon, em São Paulo.

Segundo o diretor-executivo da empresa, Alexandre Frankel, os apartamentos do projeto VN Higienópolis são os menores da América Latina. O prédio está em construção e deve ser lançado até o final do ano, porém as unidades vêm sendo vendidas por aproximadamente R$ 70 mil.

Esse movimento tem sido observado em outros grandes centros urbanos, como Buenos Aires, Bogotá e Cidade do México. Os apartamentos reduzidos são projetados com foco em estudantes, jovens profissionais e investidores (que podem alugar suas unidades). A ideia é que essas pessoas tenham menos espaço, mas ganhem tempo, não precisando se locomover de áreas mais afastadas todos os dias.

Economia compartilhada

A novidade não é unânime entre arquitetos. Porém, os defensores argumentam que “o fenômeno é uma resposta à dinâmica da chamada gig economy, ou economia compartilhada, em que os jovens trabalham de forma independente, têm filhos mais tarde e usam espaços de trabalho compartilhados (coworking)”.

Assim, os edifícios estão sendo projetados com microapartamentos, mas amplos espaços compartilhados de convivência, onde os moradores podem socializar e passar parte do seu tempo. “As pessoas dormem em seu apartamento, mas o prédio é parte de sua casa”, explicou Frankel à BBC News Mundo.

Veja o vídeo de apresentação do projeto:

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Nubank cria Conta PJ com foco em freelancers e pequenos negócios

Na última terça-feira (16), o Nubank anunciou a criação da sua Conta PJ, voltada para quem é Pessoa Jurídica, como empreendedores, donos de pequenos negócios, autônomos e freelancers. O banco digital divulgou a novidade em seu blog, abrindo a fase de testes com clientes que já possuem a NuConta — para Pessoa Física — e queiram colaborar com a construção do novo produto.

“O Nubank nasceu para simplificar a vida financeira das pessoas – com produtos fáceis de usar, sem taxas abusivas e que vêm acompanhados de um atendimento incrível. E agora chegou a hora de começar a oferecer essas mesmas facilidades para quem possui uma empresa”, explica o artigo.

Segundo o banco, o objetivo da Conta PJ é eliminar a burocracia e a complexidade para simplificar o dia a dia de quem possui um negócio. Funções ativas na NuConta, como transferências gratuitas para outros bancos e entre contas do Nubank, pagamento de boletos e tributos, depósito via boleto e a função “cobrar dinheiro” estão disponíveis na versão inicial da PJ.

Comunidade

No blog, a empresa comenta que a Conta PJ foi desenvolvida a partir dos pedidos de clientes em seus canais de atendimento e em redes sociais: “Por isso, o Nubank passou os últimos meses estudando a realidade de quem precisa abrir uma conta para pessoa jurídica no Brasil e desenvolvemos a primeira versão de um produto criado para simplificar essa experiência”.

Clientes Nubank que são sócios únicos de pequenos negócios já podem solicitar um lugar na fila para participar dos testes. E quem não conseguir integrar essa fase, pode contribuir pela comunidade do banco, a NuCommunity.

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Apple planeja bancar podcasts exclusivos para se destacar da concorrência

Ao que parece, a Apple está desenvolvendo um plano de ação para competir em pé de igualdade com o Spotify e o Stitcher no que diz respeito aos podcasts. De acordo com matéria da Bloomberg, executivos da gigante de tecnologia estão entrando em contato com empresas de mídia e seus representantes para discutir a compra de direitos exclusivos de conteúdos de áudio.

As conversas são preliminares e ainda não há uma estratégia completamente delineada. No entanto, o plano é buscar acordos que não haviam sido cogitados até agora. “A Apple praticamente inventou o negócio dos podcasts com a criação de uma rede que coleta milhares de programas de toda a Internet em um feed dos smartphones, smartwatches e computadores das pessoas. O aplicativo Apple Podcast ainda é responsável por 50% a 70% da audição da maioria dos podcasts, segundo executivos do setor”, escreveram os repórteres Lucas Shaw e Mark Gurman.

A notícia provocou uma queda de 2,7% nas ações do Spotify nesta terça-feira (16), em Nova York, marcando o maior declínio intradiário da empresa de streaming em três semanas.  Essa movimentação se soma ao esforço recente da Apple em atualizar seu aplicativo de podcasts, incorporando ferramentas voltadas aos produtores de conteúdo.

Hora de mudar

No ano passado, a empresa lançou o Podcast Analytics, que oferece aos criadores informações e estatísticas sobre os ouvintes e desempenho dos episódios. Este ano, foi anunciado um novo aplicativo dedicado para computadores Mac e foi lançada uma interface web para expandir a quantidade de pessoas que podem ouvir podcasts pela plataforma da maçã.

“Você não participa do mundo dos podcasts se não tiver programas listados no aplicativo da Apple“, disse Lex Friedman, diretor de receita da Art19, empresa que fornece serviços para produtores de podcast. “Me surpreenderia se a Apple não fizesse nada com exclusividade”, continuou referindo-se às estratégias dos concorrentes.

Os serviços de podcasts e música da Apple estão sob a direção executiva de Oliver Schusser, com Ben Cave supervisionando a estratégia de podcast.

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Basecamp lança “web-livro” que detalha as metodologias da empresa

Jason Fried e David Heinemeier Hansson subverteram novamente! A dupla por trás do gerenciador de projetos Basecamp lançou, no último dia 10, um “web-livro” gratuito que detalha as metodologias adotadas pela empresa no desenvolvimento de softwares e administração de negócios. Shape Up contém cerca de 30 mil palavras e é uma descrição aprofundada de como a startup opera.

O conteúdo é assinado pelo Estrategista de Produto Ryan Singer. No prefácio, Fried argumenta: “A maneira como uma equipe trabalha tem uma enorme influência sobre o que ela pode fazer. O processo, os métodos, as práticas, a abordagem, a disciplina, a confiança, o estilo de comunicação, o ritmo. O caminho – o como – é primordial e fundamental”.

Ele explica que, ao longo dos anos, muitas pessoas se mostraram curiosas sobre como o Basecamp opera com alta qualidade, apesar do time pequeno. “Primeiro, não gostamos de ‘cascata’, ‘agile’ ou ‘scrum’. Segundo, não alinhamos posts-it na parede. Terceiro, não fazemos levantamentos diários, sprints de design, sprints de desenvolvimento ou qualquer coisa remotamente vinculada a uma metáfora que inclua estar cansado e desgastado no final. Sem atrasos, sem Kanban, sem rastreamento de velocidade, nada disso”, escreveu.

Segundo o empresário, eles têm uma abordagem totalmente diferente, que foi desenvolvida isoladamente ao longo de 15 anos, por meio de tentativas e erros. E é isso o que o novo livro aborda. No Twitter, Hansson comentou que Shape Up responde à pergunta: “Como vocês usam o Basecamp para construir software na Basecamp?”, com exemplos concretos de tudo.

O web-livro está disponível para acesso imediato, em inglês, no site da empresa. Na nossa seção livros sobre empreendedorismo você encontra mais dicas de leitura.

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Nova Kombi combina nostalgia, motor elétrico e altos recursos tecnológicos

A Volkswagen acaba de “ressuscitar” a Kombi mais uma vez. Agora, com o lançamento do modelo Type 20 (nos Estados Unidos, o veículo é conhecido como Type 2). Entre as novidades estão o motor exclusivamente elétrico (com baterias que podem ser carregadas em casa ou em pontos de recarga) e uma tecnologia de inteligência de software.

Funções como a regulagem da suspensão, reconhecimento facial do motorista e computador de bordo atrás do volante também são diferenciais. No entanto, o modelo que mescla o design nostálgico da Kombi com as mais novas tecnologias, não será comercializado. Segundo o site da revista Exame, ele é “um conceito de veículo para demonstrar as tecnologias que a empresa poderá levar ao mercado no futuro”.

ID Buzz

Por outro lado, alguns “trejeitos” da nova Kombi podem ser observados no modelo ID Buzz, que tem lançamento programado para 2022. O carro será “100% elétrico e poderá ter autonomia de até 600 km com uma única carga, em razão de sua bateria com capacidade de 275 kW. […] A Volkswagen vê uma mudança no conceito de posse veicular no futuro – tendência puxada pela cultura do uso de aplicativos de transporte. Por isso, lançou recentemente, na Alemanha, um serviço de compartilhamento de veículos elétricos”, conta a revista.

No Brasil, a aposta para o futuro próximo é a adesão aos modelos híbridos, como o Prius, que usam uma combinação de motor movido a combustível e a eletricidade. A Toyota, por exemplo, vai lançar uma versão flex do Corolla (o carro mais vendido do mundo), ainda este ano.

Mas, enquanto essas novidades não chegam ao mercado, relembre o vídeo de despedida da Kombi:

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Girlboss lança alternativa ao LinkedIn, com foco em mulheres millennials

A empresária Sophia Amoruso, fundadora da marca de roupas Nasty Gal, lançou, no último final de semana, uma rede alternativa ao LinkedIn, voltada para mulheres da geração X. A plataforma integra a Girlboss, sua startup de mídia que atende, prioritariamente a este público. A novidade foi anunciada durante a quinta edição da conferência Girlboss Rally, realizada em Los Angeles.

“O sentimento do evento é algo que eu queria estender além de dois dias do ano. […] Sempre quis fazer algo que pudéssemos dar à nossa comunidade e às mulheres em geral, 24 horas por dia, sete dias por semana”, disse Amoruso à Fast Company. Assim, surgiu a ideia de criar uma rede profissional mais moderna e “amigável para millennials”.

Com o slogan “uma rede profissional para a nova era”, a plataforma está em fase beta e, nela, empreendedoras, criativas e freelancers podem conectar-se entre si e consumir conteúdo de membros notáveis, como Beth Comstock, Arianna Huffington e Bozoma St. John.

Para a empresária, o perfil é uma versão atualizada e mais abrangente do currículo. “Espero que as mulheres possam compartilhar não apenas o que fazem, mas quem são, e trazer um senso de sua personalidade, aspirações e coisas de que realmente se orgulham a seus perfis. […] Há um senso de leveza. Este não é um ambiente de rede profissional rígido e obsoleto”, comentou.

O acesso à plataforma Girlboss — nome que também intitula o memoir de Sophia Amoruso (link afiliado) — é gratuito e qualquer pessoa pode participar da rede. Segundo a FC, com o objetivo de incentivar conexões mais significativas, os membros só poderão enviar uma solicitação de conexão por dia e devem deixar suas intenções explícitas ao fazê-lo.

A rede está disponível como um aplicativo web, no site Girlboss.com, mas os aplicativos móveis já estão sendo desenvolvidos.

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Ikea lança fonte “feita de sofás”

A rede sueca especializada em móveis domésticos de baixo custo, Ikea, acaba de lançar uma fonte gratuita “feita de sofás”. Soffa Sans é inspirada nos muitos memes que surgiram a partir do planejador online “Design your own sofa” (ou “Desenhe o seu próprio sofá”), que permite que consumidores possam projetar os móveis antes de comprá-los, de acordo com os modelos, medidas do ambiente etc.

Segundo o site The Verge, “uma vez descoberto que o planejador permitia basicamente qualquer configuração, sem limite de custo, os usuários inspirados pela cultura do jogo The Sims começaram a usar a criatividade”.

A partir disso, a Ikea trabalhou com a agência digital Proximity London para criar a Soffa Sans, que recebeu o slogan de “fonte mais confortável do mundo”. O estilo foi criado a partir do modelo Vellentuna, nas versões isométrica e vista aérea.

A fonte está disponível para download no site do planejador, nas cores branco, azul e cinza. De acordo com o site The Drum, se a Soffa Sans fosse recriada na vida real, seriam utilizados 1.434 sofás, que custariam £ 106,320 (cerca de R$ 516.000,00).

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Brasileira cria startup de hospedagem focada em mulheres

Hospedagem é um dos aspectos mais importantes de uma viagem, especialmente no caso de mulheres que viajam sozinhas, já que a preocupação com segurança é redobrada. Pensando nisso, a empresária Jussara Pellicano, de 31 anos, e seus dois sócios criaram a startup SisterWave, uma espécie de “Airbnb” para uso exclusivo do público feminino.

Segundo o blog Coworking, da UOL, Pellicano já viajou para 18 estados brasileiros e 17 países, tendo se hospedado em hostels e até alugado casas e quartos. A ideia veio exatamente de suas experiências pessoais e com outras mulheres, nas quais ela percebeu a insegurança que muitas sentem na hora de escolher uma acomodação, principalmente por medo de assédio ou violência.

Para ela, objetivo da SisterWave é oferecer uma hospedagem colaborativa e apoio mútuo entre a anfitriã e a viajante. “É uma rede feita para mulheres, baseadas em suas demandas específicas e que se aprofunda sobre a perspectiva feminina ao viajar, buscando sanar os medos e oferecer inspiração e acolhimento”, disse a empresária.

Na plataforma, que está disponível em formato de site e aplicativo para Android, as viajantes podem pesquisar por anfitriãs em diversas cidades e estados brasileiros. A troca de experiências começa ainda nesta etapa, já que é possível conversar e pegar dicas de roteiros com a moradora.

Como funciona

Atualmente, o serviço está presente em mais de 61 cidades em todas as regiões do Brasil, com mais de 136 anfitriãs e 1200 viajantes cadastradas e verificadas. A intenção é expandir o alcance para outros países em breve.

Para se hospedar pela SisterWave, é preciso fazer um cadastro pelo aplicativo ou pelo site. São pedidas informações como RG, CPF e foto de perfil. Anfitriãs, ao passar por esta primeira etapa, devem solicitar um novo cadastro, no qual respondem perguntas sobre a presença de homens, crianças e/ou animais de estimação na casa, assim como se o local tem acessibilidade.

Em seguida, é preciso compartilhar fotos do espaço e definir um preço de acordo com a localização e o tipo da acomodação (sofá-cama, quarto compartilhado, quarto privativo, suíte, entre outros).

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