Podcast: Como iniciar um projeto criativo sem grana

Você teve uma ideia legal, acha que ela tem potencial pra virar um bom negócio, mas não tem o dinheiro necessário pra fazer ela virar?

Cola o ouvido aqui neste episódio, que a gente fala sobre diversas formas de como levantar essa grana. Ou como driblar a falta dela.

Depois, fica a teu critério escolher qual delas é a que mais se encaixa dentro das tuas possibilidades e dentro do perfil do teu projeto.

Dá o play e bom podcast pra você.

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao

Timeline do podcast

Ficha Técnica

Data da gravação: 10/06/2019
Higienização do áudio: Tomate Cereja Produtora

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Shirley Manson, do Garbage, apresenta novo podcast do Mailchimp

Novos conteúdos continuam chegando ao Mailchimp Presents, o canal da plataforma de marketing Mailchimp. Esta semana, foi a vez do podcast The Jump, apresentado pela cantora Shirley Manson, vocalista do Garbage.

Segundo o comunicado oficial do lançamento, o programa é uma “série de entrevistas de curta duração, com sete episódios, que apresenta conversas com músicos sobre ‘os momentos da carreira de um artista, onde eles decidem dar um salto para algo novo, e depois disso, nada é o mesmo’. Cada episódio foca em uma única música escolhida pelo artista, que seja especialmente significativa – tanto em sua vida pessoal quanto em sua trajetória de carreira”.

Os episódios têm cerca de 20 minutos de duração e vão ser lançados semanalmente. O primeiro, com o cantor Perfume Genius, já está no ar. Também participarão da primeira temporada os artistas Big Boi, Courtney Love, Neko Case, Esperanza Spalding, Karen O e Dave 1.

The Jump é uma parceria entre o Mailchimp Presents e a empresa de produção de podcasts Little Everywhere, com produção executiva de Dann Gallucci (conhecido por trabalhar com bandas como Modest Mouse e The Murder City Devils), Jane Marie (do podcast This American Life) e Hrishikesh Hirway (do podcast Song Exploder). O programa está disponível nas principais plataformas de áudio.

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The Next Web cria gráfico animado com mídias sociais mais populares de cada ano

Já parou para pensar em quantos usuários o Facebook ganhou por ano até chegar nos mais de 2 bilhões registrados hoje? Ou quando se deu o ponto de estagnação de plataformas que hoje descansam em paz, como o Orkut e o Google+? Bom, agora você pode encontrar essas e outras respostas sobre o universo das mídias sociais em um gráfico animado.

O site The Next Web, referência na produção de notícias sobre tecnologia, criou uma “corrida animada” com um gráfico de barras para determinar quais foram as redes mais populares ao longo do tempo. O vídeo de 1min22s começa em 2003 e vai até 2018, mostrando numericamente a ascensão e queda de várias empresas/produtos do ramo.

O jornalista Callum Booth explicou que a motivação para criarem o gráfico veio da realização de que, apesar da grande influencia das mídias sociais em praticamente tudo, o meio é jovem e mais volátil do que pensamos. “O domínio e a influência da atual safra de plataformas de mídia social também tendem a distorcer nossa memória. É difícil lembrar de uma época em que o Facebook não era um gigante – mas ela existia e não era há muito tempo”, completou.

Segundo Booth, o conteúdo da animação vem de relatórios anuais (ou trimestrais) de empresas que fizeram seus números públicos, com algumas estimativas que permitiram chegar a totais apropriados. Os dados, portanto, não são rigorosos; mas uma maneira divertida de analisar o cenário.

Sobre o que aprendeu observando os dados, o jornalista citou a “idade” do LinkedIn e o período de popularidade de Google Buzz (quem lembra?), que chegou a ser a terceira rede mais popular em determinado momento. “Uma coisa é certa, a julgar por quantas vezes o primeiro lugar mudou de mãos ao longo dos últimos 16 anos, nenhum dos gigantes da mídia social deve estar descansando sobre os louros. Realmente, tudo pode acontecer”, finalizou.

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Como o New York Times treina seus repórteres para utilizarem dados na redação

O jornalismo é uma das profissões diretamente afetadas pela tecnologia. E isso não se limita às mudanças nos meios de comunicação e na velocidade da informação. O acesso a dados cada vez mais complexos e detalhados também interfere no dia a dia dos repórteres e muitos veículos têm buscado maneiras de trabalhar melhor esse conteúdo.

O New York Times, por exemplo, criou um programa de treinamento de dados para seus jornalistas. Recentemente, a editora de storytelling digital, Lindsay Cook, explicou como esse trabalho tem sido feito em um artigo para a publicação Times Open, no Medium, onde são compartilhadas histórias sobre a criação dos produtos digitais do jornal.

Cook abre o artigo estabelecendo a importância do trabalho com dados na rotina dos jornalistas, visto que as bases de dados de governos, políticos e empresas são cada vez maiores e podem conter informações valiosas para o interesse público. Diante disso, a equipe de transição digital do NYT decidiu, no ano passado, analisar como poderiam aumentar o conhecimento de dados dos repórteres e ajudá-los a cobrir essas pautas.

“A missão da nossa equipe é ‘transformar continuamente a redação’ e, com o foco no treinamento de todas as mesas [de jornalistas], estamos bem posicionados para abordar esses problemas em grande escala”, escreveu. A ideia era dar suporte para que os repórteres pudessem entender melhor os números que recebem de fontes e do governo e proporcioná-los as ferramentas para analisar esses números.

“Queríamos aumentar a colaboração entre jornalistas tradicionais e não tradicionais para histórias […]. E, com mais concorrência do que nunca, queríamos capacitar nossos repórteres para encontrarem histórias escondidas nas centenas de milhares de bancos de dados mantidos por governos, acadêmicos e think tanks. Queríamos oferecer aos nossos repórteres as ferramentas e o suporte necessários para incorporar dados em seus relatórios diários, não apenas em projetos grandes e ambiciosos”, revelou.

O treinamento

Segundo Cook, o jornal desenvolveu programas pilotos, que foram expandidos e, nos últimos 18 meses, mais de 60 repórteres e editores foram treinados e produziram dezenas de histórias baseadas em dados. “O treinamento é rigoroso. Com base no Planilhas Google, ele começa com habilidades de iniciante, como classificação, pesquisa e filtragem; progride para tabelas dinâmicas; e termina com habilidades avançadas de limpeza de dados, como afirmações ‘if’ (se) e ‘then’ (então) e vlookup (função específica para pesquisas de valores em planilhas)”, explicou.

A partir dessa compreensão dos dados, a equipe procura debater estruturas de histórias favoráveis a eles, as implicações éticas e como criar reportagem com dados à prova de balas. Além disso, há uma série de palestras com especialistas de outros departamentos do jornal, como as equipes de Gráficos e Notícias Interativas.

No final do artigo, a editora reconhece que a maioria das publicações não têm estrutura para oferecer um treinamento tão completo aos repórteres. Mas reitera que aumentar as habilidades em dados é uma necessidade geral do jornalismo. “Por isso, decidimos compartilhar nossos materiais na esperança de que alunos, professores ou jornalistas de outras publicações possam achá-los úteis”, concluiu, disponibilizando um link de acesso a diversas planilhas e apresentações utilizadas no programa.

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Spotify se aproxima do rádio e cria playlist voltada para motoristas, com músicas e notícias

O Spotify acaba de lançar uma playlist voltada para motoristas e pessoas que enfrentam tráfego com frequência. Your Daily Drive é uma mistura de músicas baseadas na atividade do usuário na plataforma — incluindo novas recomendações — e pílulas de podcasts de notícias. Ela é atualizada várias vezes durante o dia e coloca a empresa de streaming um passo mais próxima da experiência do rádio tradicional.

Segundo o The Verge, os clipes de áudio noticiosos são oferecidos por veículos como The Wall Street Journal, NPR e Public Radio International. Esta é a primeira playlist do Spotify com alta rotatividade de conteúdo. Outras listas populares, como Discover Weekly e Your Daily Mix, são atualizadas, respectivamente, uma vez por semana e por dia.

Novidades

Your Daily Drive é mais uma medida do Spotify para promover os podcasts para seu público. Além dela, a plataforma está testando cinco tipos diferentes de playlists que incluem apenas episódios de podcasts; e, também, seu primeiro projeto de hardware: um assistente inteligente para carros chamado Car Thing, que foi criado com o objetivo de reunir dados sobre como as pessoas consomem áudio em seus veículos.

O conteúdo de notícias da nova playlist é voltado para residentes dos Estados Unidos. No entanto, ela está disponível no Brasil com o nome Seu Percurso Diário.

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Podcast: O papel do otimismo na vida do microempreendedor criativo

Neste episódio, a gente fala sobre “otimismo”.

Ser otimista é uma habilidade indispensável no ferramental dos microempreendedores. Principalmente se você tá se arriscando em um projeto inovador, onde poucos têm a mesma visão que você.

Se manter confiante diante dos reveses do dia a dia não é fácil. É preciso muita força de vontade e determinação. Inclusive, nos períodos mais turbulentos, isso pode se tornar um exercício diário.

Mas e quando falta o otimismo, a gente faz o quê? É possível evocar ele de alguma forma? E o otimismo, quando em excesso, pode representar um risco pra um projeto?

A gente vai em busca dessas e outras respostas neste episódio.

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Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao
Freelancer em design gráfico Dani Lima

Dani Lima
Cartas Criativas para Otimistas Incuráveis

Timeline do podcast

  • Negação, raiva, negociação, depressão e aceitação;
  • Não existe otimismo sem ação;
  • Todo otimista é um inconformista;
  • Quando o otimismo vira irresponsabilidade;
  • Descansar para recuperar o otimismo;
  • Livro A Sútil Arte de Ligar o Foda-se (link afiliado);
  • Na Netflix, Brené Brown;
  • O excesso de otimismo não pode se tornar uma romantização do sofrimento;
  • Livro Sapiens (link afiliado);
  • Correntes retrógradas de pensamento que ressurgem e testam nosso otimismo;
  • O otimismo tá lado a lado com a mudança;
  • No Aparelho Elétrico, OMS reconhece o Burnout como doença;
  • Livro Poliana (link afiliado);
  • No Aparelho Elétrico, Episódio do Greg News chama atenção para exageros na área de Coaching
  • Perigos do Coaching e psicologia positiva;
  • Aceitar o que não pode ser mudado, mudar o que pode ser mudado e saber distinguir uma coisa da outra;
  • Livro Homo Deus (link afiliado);
  • Sobre ser do contra;

Ficha Técnica

Data da gravação: 30/05/2019
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Mercado utiliza sacolas “embaraçosas” para que o público repense o uso do plástico

Os motivos para eliminar as sacolas plásticas do dia-a-dia são muitos; e vão desde a crise climática até a possibilidade de contaminação da cadeia alimentar. Agora, um mercado canadense espera contribuir para o debate usando uma emoção muito comum: a vergonha.

No East West Market, em Vancouver, o consumidor que não leva as suas próprias ecobags, carrega as suas compras em sacolas “embaraçosas”, com frases como “Wart Ointment Wholesale” (Pomada para Verrugas por Atacado) ou “Into the Weird Adult Video Emporium” (Empório dos Interessados em Vídeos Adultos Estranhos).

David Lee Kwen, o dono da loja, explicou ao The Guardian que a intenção não era de envergonhar os clientes. “Queríamos dar a eles algo de engraçado, mas que também os faria pensar. […] É da natureza humana não querer ser dito o que fazer”.

A primeira medida do empresário foi cobrar uma taxa de 5 centavos pelas sacolas plásticas, mas, quando isso não funcionou, ele optou por essa nova abordagem. A ideia é que as sacolas engraçadas “forcem” os clientes a pensarem duas vezes sobre os próprios hábitos de consumo. No Instagram, o mercado explicou que milhões de sacolas são usadas apenas uma vez antes de serem descartadas e, por isso, são parte do problema crescente de desperdício de plástico.

 
 
 
 
 
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Recentemente, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou os planos do país de proibir o uso de plástico de uso único até 2021, incluindo sacolas de supermercado, talheres de plástico e canudinhos.

Sem intenção

Kwen percebeu um fenômeno inesperado e não-intencional em sua abordagem com as sacolas constrangedoras: “Alguns dos clientes querem colecioná-las, porque amaram a ideia”, disse. No entanto, ainda assim ele acredita que o plano está funcionando. “Mesmo se você tiver a sacola, você tem que explicar sua origem para seus amigos. E então, começamos uma conversa”.

Os designs das sacolas do East West Market são produzidos em número limitado de 1000 e custam 5 centavos. Agora, devido ao interesse dos clientes, o dono planeja transferir as imagens para ecobags: “É uma faca de dois gumes. Queríamos abordar um problema, mas também fizemos algo popular, então deu muito certo”, finalizou.

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Mailchimp lança canal de conteúdo para empreendedores

A plataforma de marketing Mailchimp é conhecida por patrocinar vários conteúdos voltados para empreendedores nos Estados Unidos, especialmente podcasts. Agora, a empresa resolveu ir além e acaba de lançar um canal de conteúdo próprio e original, focado em inspirar donos de pequenos negócios e compartilhar suas histórias, o Mailchimp Presents.

O canal foi lançado esta semana, com mais de 50 séries, filmes e podcasts originais já disponíveis para consumo. Mark DiCristina, diretor de marca e do Mailchimp Studios disse à Fast Company que a ideia começou a ser desenvolvida há 18 meses. “Começamos a pensar em como poderíamos criar coisas das quais tivéssemos mais propriedade, para termos controle criativo, mas, também, compartilhar com nosso público diretamente e criar um tipo diferente de relacionamento”, afirmou.

O conteúdo é uma mistura de produções originais, contratos de licenciamento e parcerias criativas com produtoras. Além disso, o time interno do Mailchimp Presents é formado por nove profissionais com passagens por empresas como Turner, AMC, HBO e Netflix. Segundo DiCristina, o objetivo é criar conteúdo que gire em torno da experiência de fazer um negócio crescer, focando em temas universais, como começar por conta própria, se sentir um impostor, permanecer fiel a si mesmo e encontrar a sua comunidade.

Experiência comum

Sarita Alami, líder de produção do canal e gerente de marketing da marca, revelou a expectativa de fidelizar um mercado de pessoas interessadas em conteúdo criativo voltado especificamente para empreendedores. “Ficou claro para nós que, por toda a sua mentalidade independente, os empreendedores compartilham o fio da experiência comum, não importa quem ou onde estão. Essa é a lente que estamos usando quando criamos esse trabalho “, disse.

“Essas pessoas costumam ficar isoladas, pensando em trabalho o tempo todo, temos essa grande oportunidade de criar um conteúdo que ressoe com elas de uma forma que, esperamos, as lembre de que elas não estão sozinhas”, finalizou.

Confira os trailers de alguns dos conteúdos exclusivos do Mailchimp Presents:

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Podcast: Como não fazer negócios – Fyre Festival

O Fyre Festival ficou conhecido como o mais luxuoso festival de música que nunca existiu. Ele deveria ter acontecido em Abril de 2017, mas não deu muito certo.

Mirando em millenials dispostos a gastar os tubos por diferenciação, o Fyre prometia hospedar glamurosamente um número limitado de pessoas em uma ilha privada e paradisíaca das Bahamas.

O vídeo de lançamento – que contava com a presença de supermodelos como Alessandra Ambrósio, Emily Ratajkowsky e Hailey Baldwin, anunciava o mais alto nível em termos de comida, arte, música e aventuras. Alguns ingressos chegavam ao patamar de 100 mil dólares.

Mas o que tinha tudo pra render a experiência imersiva da década – e fotos ensolaradas no Instagram – no final das contas, se transformou em pura frustração.

A ilha não tinha a menor estrutura pra comportar o festival. E a organização não forneceu nada do que tinha prometido. Não tinha show, não tinha acomodação, não tinha comida e ainda faltava água pra todo mundo.

Então, no episódio de hoje, a gente vai explorar toda essa história do Fyre Festival pra falar sobre “como não se deve fazer negócios”.

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Aparelho Elétrico
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao
Vinny Campos

Vinny Campos
@vinny_campos

Timeline do podcast

  • Produzindo um festival sem garantia de retorno;
  • Mudou o foco do negócio: do aplicativo para o festival;
  • Ja Rule quer fazer um novo aplicativo e festival;
  • Documentário Fyre Festival na Netflix;
  • A pergunta é: a ideia é viável ou não?
  • Muito dinheiro levantado para o festival que poderia ter sido usado no aplicativo;
  • A pulseira que criaram para arrecadar dinheiro e finalizar o evento;
  • Gerenciando a crise nas redes sociais;
  • “Somos orientados à soluções”;
  • Além do Billy Mcfarland, a equipe também tem sua parcela de culpa;
  • Documentário sobre a Theranos; The Inventor;
  • Timeline dos acontecimentos;
  • Se você trabalha pra um charlatão, você tem responsabilidade nisso;
  • Dinheiro não resolve tudo;
  • O impacto na vida dos moradores da ilha que trabalharam no festival;
  • Billy Mcfarland após o não-festival, criou outro negócio fraudulento;
  • Série HBO Silicon Valley;

Ficha Técnica

Data da gravação: 23/05/2019
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Nova publicação do Medium foca nas experiências de mulheres negras

ZORA, a nova publicação do Medium centrada nas experiências de mulheres negras, foi lançada no início desta semana. No texto de abertura, a editora-chefe, Vanessa K. De Luca, falou um pouco sobre os objetivos da nova revista e chamou a atenção das leitoras para o marco de representatividade que ela simboliza para escritoras e para o público feminino.

De Luca caracterizou a ZORA como “uma publicação que se concentra e celebra as esperanças, sonhos, aspirações e experiências de mulheres de cor”. Nesse sentido, a revista “tem uma missão principal: garantir que as experiências vividas por mulheres negras sejam vistas e que nossas vozes sejam ouvidas. Não existe atualmente, em nenhum lugar, um centro de leitura inteligente e contemplativa dessa natureza”.

Para a editora, essa falta de espaço é o que contribuiu para a ideia de que mulheres negras sejam vistas como detentoras de um pensamento monolítico. Por isso, a ZORA abre espaço para conteúdos texturizados, instigantes e com nuances.

“As mulheres de cor são frequentemente marginalizadas por causa de nosso status como minorias; acrescente-se a isso as questões intersetoriais de idade, gênero, raça, sexualidade e deficiência, e há ainda mais barreiras ao empoderamento econômico, social e político. Clichês e deturpações na mídia desempenham um papel nisso: a diversidade é subrepresentada e, daqueles retratos que obtêm visibilidade, a maioria é estereotipada e racialmente enviesada”, argumentou.

Visando subverter o cenário, a ZORA publicará peças produzidas por mulheres negras “que nos encorajam a falar nossas verdades e permanecer resilientes, apesar dos desafios que enfrentamos”. A revista entrou no ar com mais de dez artigos escritos, que podem ser encontrados em sua homepage.

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Ação da Corona troca “lixo” plástico por cerveja

Em junho, é celebrado o Dia Mundial dos Oceanos (08/06) e, durante o período, a poluição marinha é um dos assuntos que ganha destaque. Este ano, a Corona participa das ações referentes à data com uma campanha que troca embalagens vazias de plástico por cerveja. A iniciativa é uma parceria com a organização Parley for the Oceans, que foca no combate à poluição dos oceanos por lixo plástico. As máquinas especiais para recolhimento de garrafas foram instaladas no Rio de Janeiro.

Segundo o site da revista Exame, a campanha fica ativa durante todo o mês de junho, em cinco estabelecimentos da capital fluminense: Void Olegario (Barra da Tijuca); Riba (quiosque no Leblon); Rico Point (quiosque na Barra da Tijuca); Cavalo Marinho (quiosque no Recreio) e Empório Farinha Pura (em Botafogo). A troca do “lixo” plástico pela cerveja ocorre quando o consumidor insere três garrafas plásticas — de 300 ml a 2 l — na máquina e recebe um voucher como “pagamento”.

Todas as garrafas recolhidas durante a ação serão encaminhadas para uma empresa de reciclagem do Rio de Janeiro e não há limite de participação. Além disso, durante o mês, a marca realiza, também, uma promoção que presenteia o consumidor com uma ecobag produzida a partir de plástico reciclado na compra de dois packs de cerveja da marca (12 unidades).

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Como dar feedback a quem está na defensiva?

Dar feedback sobre a performance profissional de funcionários faz parte da rotina de qualquer administrador e as novas gerações, de fato, consideram essa avaliação crítica valiosa. Uma pesquisa do Centro de Cinética Geracional, de 2018, aponta que trabalhadores da Geração Z desejam ser avaliados várias vezes por semana (60%) ou até mesmo diariamente (40%). Por outro lado, um relatório da empresa Gallup afirma que apenas 17% dos millennials pedem feedback a seus superiores.

Para Shane Metcalf, diretor de cultura da plataforma de gerenciamento de desempenho, 15Five, as pessoas podem ficar na defensiva ou constrangidas quando a crítica for negativa. “Poucas pessoas são realmente boas em receber feedback. […] Qualquer um que seja bom nisso provavelmente passou por um processo de aprendizado de como realmente recebê-lo e não apenas se sentir provocado”, afirmou à FastCompany. Diante disso, a publicação elencou algumas atitudes que podem tornar o processo mais eficaz.

Regras e metas

Metcalf afirma que estabelecer regras é um passo essencial para que os funcionários entendam porque o feedback é importante e como ele pode ajudá-los. Além disso, é preciso colocar a avaliação dentro do contexto de desenvolvimento da pessoa, do time e da empresa, como afirma a consultora Pamela Mumm.

“Quando você conhece os objetivos deles, não está mais em combate ou não está no caminho deles; você é realmente um recurso para eles. Você pode dizer: ‘Eu conheço você, sei o que você quer alcançar e também tenho uma perspectiva diferente. Eu posso ver algo que você provavelmente não pode ver. Você quer que eu fale sobre isso?’”, explicou. A partir daí, o avaliador não está apenas criticando aleatoriamente, está ajudando seus funcionários a serem mais eficazes.

Direto ao ponto

De acordo com a reportagem, outros pontos importantes a serem considerados na hora do feedback são: não se ater à tendência de apontar apenas aspectos negativos da performance; não se limitar a apontar os erros, mas, também, a procurar soluções para eles; e ir direto ao ponto, sendo específico sobre a mensagem que está sendo passada e buscando identificar comportamentos específicos.

“Uma vez que você identificou esse comportamento específico, então ele se torna: como isso vai atrapalhar a promoção deles, ou o modo como eles fazem negócios ou o que eles estão tentando realizar?”, argumentou Mumm. Segundo a consultora, o caminho é mostrar a eles a intenção de usar o momento de avaliação para ajudá-los a alcançarem seus objetivos.

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Marcas de bebidas alcoólicas usam marketing de “bem-estar” para chamar a atenção dos millennials

Millennials são conhecidos, entre outras coisas, por suas escolhas de estilo de vida inusitadas em relação às gerações anteriores. De acordo com uma análise feita pela empresa de finanças pessoais NerdWallet, a partir de uma pesquisa de gastos do consumidor da Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos de 2017, eles estão gastando menos dinheiro com bebidas alcoólicas.

Na verdade, os millennials continuam investindo cerca de 1% de suas rendas em álcool. Porém, estão optando por bebidas como vinhos e destilados em detrimento da cerveja. Além disso, muitos estão flertando com a ideia de abandonar as bebidas alcóolicas e aderir a experiências de bem-estar, como SPAs de luxo. Todas essas mudanças vêm causando uma crise na indústria de bebidas e muitas empresas começaram a direcionar o marketing para essas prioridades, a fim de capturar o mercado.

Uma empresa que está investindo na tendência é a GEM&BOLT, uma marca de mezcal artesanal que anunciou a adição de um ingrediente chamado damiana em suas bebidas. “No reino das plantas medicinais, a damiana é prescrita como um antidepressivo natural, regulador de humor e órgão tônico. […] Também é usado para promover o bem-estar sexual geral em homens e mulheres”, disse Elliott Coon, co-fundadora da empresa, ao Business Insider.

Embora a planta tenha sido historicamente usada por suas propriedades medicinais, há poucas evidências científicas que comprovem sua eficácia no tratamento dessas condições. Para a empresária, no entanto, os millennials são a geração que exemplifica uma mudança em direção ao que chama de “consumismo consciente”, que “[…] certamente parece abraçar o conceito de ‘teu corpo é teu templo’”.

Vinho e cerveja

No nicho dos fermentados, os vinhos naturais ou “vinhos crus” — que dizem ser feitos com menos produtos químicos e processamentos, tendo menor probabilidade de causar ressaca — estão se popularizando. A Dry Farm Wines, por exemplo, é uma empresa que afirma oferecer vinhos naturais sustentáveis de alta qualidade e que atendem a um “rigoroso padrão de saúde”.

Segundo o site da marca, os vinhos contêm menos de 1 grama de açúcar por litro, têm baixo teor de carboidratos, além de serem “puros, artesanais e deliciosamente limpos”. A empresa também afirma que o teor alcoólico reduzido (entrem 10% e 12,5%) dá um “buzz melhor e mais limpo”. Novamente, de acordo com o BI, não há pesquisas científicas que corroborem as afirmações.

No caso das cervejas, as marcas estão se voltando para a recuperação de atletas, o autocuidado e a otimização física de maneira geral, como a Sufferfest Beer Company, que tem focado em praticantes de esportes ao fazer o marketing dos seus produtos. As fórmulas da empresa incluem ingredientes como sal, potássio, magnésio (como as bebidas esportivas), pólen de abelha, sal marinho e sementes de chia.

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Podcast: É possível manter um negócio digital 100% livre do Facebook?

A antipatia do mundo pelo Facebook cresce à medida que a rede social se envolve em novos escândalos de privacidade e gradativamente se mostra menos digna de confiança.

Os caras do software Basecamp, por exemplo, tão decididos a fomentar que – assim como eles – mais negócios se libertem totalmente do uso do Facebook, o que inclui não utilizar o Instagram e o WhatsApp. Inclusive criaram um selo que diz “100% livre do Facebook”. A intenção é que empreendedores divulguem o badge para sinalizar que seus negócios não são coniventes com a postura da empresa de Mark Zuckerberg.

E como fica o microempreendedor nessa história? Qual estratégia de marketing e negócios ele pode adotar pra driblar o Facebook? A gente vai atrás dessas e outras respostas neste episódio.

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Empresa de Barcelona criou tênis vegano feito com garrafas PET recicladas

A empresa espanhola DUUO é conhecida por representar o estilo de vida cosmopolita e culturalmente ativo da cidade de Barcelona, com calçados feitos à base de couro para homens, mulheres e crianças. No entanto, agora a marca está investindo na produção de tênis veganos, que utilizam garrafas PET recicladas como matéria-prima. A campanha de financiamento coletivo do primeiro modelo sem nenhum material de origem animal está em andamento no site Kickstarter e já atingiu quase 150% do valor mínimo estipulado para sua realização.

Faltando 10 dias para o fim da campanha, a DUUO já arrecadou quase 29 mil euros (equivalente a mais de 125 mil reais). A meta inicial era de 20 mil euros (ou 87 mil reais, aproximadamente) e, até o momento, 346 apoiaram o projeto. Os calçados são unissex e podem ser encomendados, via Kickstarter, a 59 euros (261 reais). O valor da campanha corresponde a 60% do valor a ser oferecido no varejo, que será de 99 euros (438 reais). Os tênis serão enviados para todo o mundo a partir de novembro deste ano.

Transição

A campanha do novo tênis vegano marca a transição da DUUO, que pretende abandonar completamente o uso do couro como matéria-prima e se dedicar exclusivamente aos modelos à base de garrafas PET recicladas. “Percebemos os problemas causados aos animais, pessoas e ao planeta por esse tipo de produção e é por isso que estamos apresentando nosso primeiro modelo 100% vegano. […] Nos comprometemos a utilizar materiais e técnicas de produção mais sustentáveis, éticos e empáticos, promovendo, simultaneamente, o consumo responsável”, defende a empresa no texto da campanha.

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Um papo sobre preços, autoconfiança e exposição

Imagine a cena: você está procurando por determinado serviço e, após algum tempo, acha um site incrível que oferece exatamente o que você precisa. Animado, você clica na aba “serviços” e lá está: “Para mais informações, solicite um orçamento”. Quem é você no rolê: aquele que revira os olhos e deixa pra lá ou aquele que corre para enviar e-mail?

Sendo alguém que já jogou nos dois times, mas que hoje é uma grande reviradora de olhos, quero te contar por que abandonei o famoso “solicite um orçamento” na hora de oferecer os meus próprios serviços – e como isso pode ser bom.

Autoconhecimento, preços e o nosso próprio valor

Verdade seja escrita: não é muito fácil precificar o que a gente faz como freelancer/nômade digital/empreendedor ou seja lá como você queira se chamar.

Não existe uma tabela universal de preços e há muitas variáveis no caminho… mas como profissionais independentes, faz parte da jornada descobrir quanto realmente custa e vale o nosso trabalho.

Adepta de terapias e louca por autoconhecimento, arrisco dizer que coisas profundas são mexidas quando começamos a pensar no valor daquilo que fazemos.

Uma única pergunta pode desencadear muitas outras: você começa se perguntando qual é o seu diferencial. E quando vê, já está refletindo sobre o que só você faz, no seu ramo, que ninguém mais faz. Será que tá rolando um medo de expor o preço daquele seu serviço? Você anda ligando para o que podem pensar? O julgamento alheio te deixa de cabelo em pé? No fundo, você acha que o seu trabalho nem vale tudo aquilo? Melhor seguir a manada e precificar de acordo com o mercado por medo de ficar sem cliente?

São tantas emoç… digo, perguntas.

Nessa jornada por descobrir quanto vale o seu trabalho, duas coisas podem acontecer: você se valorizar demais ou de menos. Calma: não tô dizendo que você não deve se valorizar.

Acreditar que você é bom e melhor que a maioria faz bem, mas insistir nisso a ponto de se tornar inflexível pode ser um problema numa discussão sobre preços, por exemplo.

Ou ainda, algo que também não é legal e que acontecia muito comigo: eu falar meu preço e a pessoa mandar um:

“Tem certeza que é só isso? Você é boa no que faz, devia cobrar bem mais”.

Sim: a minha autoestima mandou lembranças.

Percebe como esse negócio de precificar pode se tornar uma questão profunda?

Se você se conhece, e sabe quantas horas você precisa para desenvolver um site, uma marca ou um texto, se você sabe dos seus limites e o que está disposto a fazer, é mais fácil encontrar um ponto de equilíbrio e começar a cobrar o que você merece.

Se nunca parou para analisar essas coisas, que tal começar já?

E ah, em caso da profundidade ser demais e, enquanto pensa sobre preços, você se descobrir alguém com a autoestima lá no pé, como eu descobri, não hesite em procurar ajuda. Sem cara feia: se trabalhar emocionalmente e psicologicamente faz bem. Parece bobo, mas não é: o modo como a gente se vê influencia muito o nosso trabalho – e consequentemente, nossos preços.

Preço versus valor

Stock Photos sirtravelalot / Shutterstock

Tendo trabalhado toda a vida com os outros colocando um preço no meu serviço – “Você é ótima professora de inglês, mas aqui na empresa todos recebem essa quantia” – e me conformando com o tal salário líquido, foi um baque me demitir e começar a pensar nos meus preços por conta própria.

Aliás, cabe aqui aquela separação básica entre “preço” e “valor”. Preço está relacionado a dinheiro, é o que meu cliente vai desembolsar por um texto meu, por exemplo. Valor é o que ele enxerga de satisfatório naquilo que entreguei, a lacuna que o meu texto preenche.

Traduzindo: preço é quanto custa o que você faz, valor é o que o seu cliente obtém a partir daquilo que você faz – satisfação, um design incrível, um texto bem elaborado que atinge o público-alvo dele etc (mas, enquanto escrevo, você vai perceber que eu alterno entre as palavras “preço” e “valor”, até para a escrita não ficar chata. Só tenha em mente que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa).

Tímida, formal e no vácuo

Stock Photos Por Yulia Grigoryeva / Shutterstock

Desde que comecei a vida de freelancer, há quase 2 anos, aderi ao famoso “solicite um orçamento”.

Comecei bem tímida, e talvez por isso, estabelecidos os meus preços, achava profissional e muito bonito responder a qualquer sinal de interesse com o tal “solicite um orçamento”.

Assim, uma vez interessadas, as pessoas me mandavam e-mails solicitando o que precisavam e quanto custaria, e eu respondia, empolgadíssima, porém cheia de formalidade, o preço do que eu fazia.

Eis algumas estatísticas interessantes após o envio do meu e-mail:

  • 10% realmente retornavam e fechavam negócio;
  • 20% retornavam apenas para agradecer;
  • 70% equivalia ao vácuo total – A maioria nem mesmo retornava;

Nunca fui boa em matemática, mas para bom entendedor, meia resposta basta.

Pra ajudar, eu era extremamente sensível (continuo sendo, na real, mas antes eu não sabia direito como lidar), então aquela falta de resposta me doía, me fazia mal.

Eu achava uma tremenda falta de respeito e consideração, e começava a questionar o meu valor como profissional.

Eu insistia no “solicite um orçamento”. E os vácuos continuavam acontecendo. Aquela história de “esperar resultados diferentes fazendo tudo igual”. A lição terapêutica por trás disso é: se você não muda de postura, não adianta ficar com raiva.

O estalo: facilitar a comunicação com o cliente

Stock Photos Por Daniel M Ernst / Shutterstock

Comecei a repensar a forma que eu me comunicava depois de acompanhar uma fotógrafa que admiro muito dizer que odiava essa história de “solicite um orçamento”.

Na visão dela, essa coisa de solicitar dava a ideia de algo secreto, estranho, e já plantava na cabeça do possível cliente uma sensação de “deve ser caro” (mentalidade da maioria dos brasileiros).

Indo na direção contrária de suas colegas de profissão, ela resolveu escancarar seus preços.

Ela não queria ficar respondendo e-mails de quanto cobrava pelos ensaios – ela queria responder e-mails já combinando a data e o local. Aquilo me impressionou: achei o raciocínio dela interessantíssimo.

Vamos abrir um parênteses aqui: se você não divulga logo seus preços por medo da concorrência, da comparação ou do julgamento alheio, pode ser porque, lá no fundo, você não confia no seu taco.

Pior: você pode ser do tipo que julga seus potenciais clientes. “Hum, a cara desse aqui, o jeito que ele se veste e se mostra nas redes sociais… talvez ele possa pagar mais. Dependendo do que ele pedir, ou se ele for meio mala, cobrarei a mais”. É horrível, eu sei. Mas já vi acontecer.

Voltando à fotógrafa: na saga de precificar seu trabalho, ela buscou por referências, mas ficou tão chocada de não achar nenhuma fotógrafa que expusesse logo seus preços, que começou a mandar e-mail para as que conhecia, perguntando quanto custava um ensaio, se passando por cliente. Ela fez exatamente o que algumas pessoas fizeram comigo.

“Olá, quanto custa o ensaio?”
“X, bolinha, quadrado”.
“Obrigada, no momento não posso pagar, mas espero um dia fechar negócio com você”.

Depois de comparar as respostas que recebeu por e-mail, descobriu o que suas fotos tinham de diferente, fez uma média de mercado, foi lá e escancarou o preço dela nas redes sociais. “Meu ensaio custa tanto, eu fotografo assim e assado e é isso aí. Para agendar, mande um e-mail”. Simples e, pasmem, muito eficaz.

Digo isso porque a acompanho desde o primeiro ensaio, e é sensacional ver como ela cresceu.

Pensando em facilitar a comunicação com seus possíveis clientes, ela jogou abertamente e poupou o desgaste de ter que ficar enviando orçamento para quem nem tinha certeza se faria o ensaio com ela.

Hoje, ela é uma das fotógrafas que eu mais admiro, e pra fotografar com ela em Paris (sim!) são meses de espera.

Ela se firmou no que faz sendo autêntica, sem rodeios (pra quem ficou curioso, eu tô falando da Mirelle Mathias, dona do perfil @13anosdepois no Instagram).

É claro que, se tratando de fotos mais específicas, rola uma brecha para o famoso “solicite um orçamento”.

Mas, de modo geral, o povo já sabe quanto custa um ensaio com ela, enxerga valor no tipo de foto que ela faz e se programa pra pagar, sem chorar descontinho ou sugerir troca de favores. Que, no fim, é o sonho de todo profissional autônomo, não?

Cada caso é um caso

Stock Photos Por ulyana_andreeva / Shutterstock

Semana passada resolvi tomar coragem e sair da teoria para a prática: escancarei meus preços no Instagram, que é de onde vem a maioria dos meus clientes.

Recebi uma pequena enxurrada de crítica: que eu estava dando um tiro no pé, porque texto não tinha que ter valor fechado, já que a produção de conteúdo envolve vários aspectos, que eu estava me arriscando demais, que isso me desvalorizava e que eu parecia estar sendo arrogante ao me posicionar.

Graças a Deus/Universo/ETs eu sigo firme nas minhas terapias e meditações e não me deixei abalar.

Essa é a importância de se autoconhecer e perceber o que faz sentido pra você. O “solicite um orçamento” não combinava mais comigo.

Eu concordo que um texto pode custar mais ou menos dependendo do que o cliente deseja: otimizado para o Google, com imagens, uma linguagem ou abordagem mais específica… mas isso não invalida a minha ideia.

Baseei o valor do meu texto no número de palavras e pensando em quanto tempo eu levo para escrever um único artigo. O cliente quer texto com imagem, SEO e outras questões? Vai ter um acréscimo aí. Pronto. Não achei difícil de resolver.

Mas claro: pode não ser o seu caso.

Para um designer, talvez, fique mais complicado, afinal, escrever um texto é bem mais simples do que elaborar um site. Mas ele pode deixar clara sua hora trabalhada ou dar uma ideia geral do preço de um site básico e colocar que, dependendo do formato e dos elementos a mais, será cobrado “x”.

Eu adoraria entrar em sites de designers e ter uma noção, ainda que básica, de quanto custa para fazer um site.

Na minha cabeça, se eu gosto muito do estilo de trabalho de alguém, preço é a última coisa que vai me incomodar – porque, antes de pensar no financeiro, eu vejo valor.

A regra é não ter regra

Stock Photos Por GaudiLab / Shutterstock

Como em qualquer negócio, testar faz parte do pacote.

As coisas mudam todos os dias, e, sendo freelancer, isso inclui a nossa forma de trabalhar e de enxergar o nosso trabalho. Podemos mudar de ideia. Podemos reavaliar.

Dentre várias razões, escolhemos viver como freelancers justamente porque gostamos da liberdade. E isso significa mudar de direção caso a coisa não esteja indo muito bem, certo?

Você não precisa seguir tudo que está escrito aqui. Você pode continuar firme no “solicite um orçamento” e se dar muito bem.

Mas, pra mim, a mudança de atitude foi necessária.

Percebi que eliminar o “solicite um orçamento” faria bem pra mim, até porque me coloquei na posição de cliente, e a verdade é que eu gosto das coisas claras, gosto de saber logo quanto custa e ver se consigo pagar.

O caminho contrário me angustia: esperar o tal orçamento e, antes da resposta, já começar a agonizar pensando que não vou dar conta financeiramente (pessoas ansiosas entenderão).

A verdade é que, depois de escancarar meus preços, relaxei. Meu posicionamento atraiu interessados e serviu para confirmar: quem gosta do que você faz e de como você faz, paga sem reclamar o que você merece.

* * *

Enfim, o assunto é polêmico e eu não posso dizer o que é melhor para você. Mas, se a discussão serviu para “plantar” uma pulguinha, me conta que eu vou gostar de saber :)

E você, é adepto do “solicite um orçamento”? Já pensou em escancarar seus preços?

 

Este post foi escrito por um autor convidado. Todas as informações contidas no texto são de responsabilidade do seu autor e não, necessariamente, refletem a opinião do site.

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