Google está desenvolvendo projeto de Assistant voltado para pessoas com problemas na fala

Na edição 2019 de sua conferência anual para desenvolvedores, a Google I/O, que termina hoje (09/05), em Mountain View, na Califórnia, a empresa apresentou o Euphonia, um de seus novos projetos direcionados ao Google Assistant. A iniciativa visa melhorar o sistema de reconhecimento de voz para que compreenda comandos passados por pessoas com problemas na fala.

As limitações no discurso falado podem ser consequência de paralisias cerebrais, acidente vascular cerebral (AVC), autismo, surdez, Esclerose Múltipla (EM) ou Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Para os testes, o Google conta com parcerias com organizações como a ALS Therapy Development Institute (Instituto de Desenvolvimento de Terapia para ELA, em tradução livre) e a ALS Residence Initiative (Iniciativa de Residência para ELA, em tradução livre).

A partir dessas parcerias, a empresa consegue registrar vozes de pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica, a fim de treinar algoritmos baseados em Inteligência Artificial (IA) para reconhecer suas falas e, até mesmo, identificar sons, gestos ou expressões faciais. O Google abriu, ainda, um formulário para que pessoas com dificuldades no discurso possam enviar seus próprios áudios, ajudando a enriquecer a ferramenta.

Para o CEO do Google, Sundar Pichai — que apresentou o Euphonia no palco da Google I/O, “a pesquisa fundamental sobre a IA, que permite [a criação de] novos produtos para pessoas com deficiências, é uma maneira importante de impulsionar nossa missão. […] [Esses projetos] acabarão resultando em produtos que funcionam melhor para todos nós. É o exemplo perfeito do que entendemos por criar um Google mais útil para todos”.

Confira o vídeo de apresentação do projeto:

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O que revela (e deixa de revelar) a análise de equidade salarial do Google

“Salário deve basear-se no que você faz, não em quem você é”. Assim começa o artigo publicado pela Analista Líder de Equidade Salarial, Laura Barbato, no blog The Keyword, do Google. O texto, que foi ao ar na última segunda-feira (04), discorre sobre resultados selecionados da análise dos pagamentos feitos pela empresa em 2018. Foram coletados dados de 91% dos funcionários e 10.677 Googlers tiveram seus salários ajustados.

Segundo Barbato, “primeiro, a análise de 2018 sinalizou um código de trabalho particularmente grande (Engenheiro de Software Nível 4) para ajustes. Dentro desse código de trabalho, os homens foram sinalizados para ajustes porque receberam menos fundos discricionários do que as mulheres. Em segundo lugar, neste ano, realizamos uma nova análise de contratação para procurar quaisquer discrepâncias nas ofertas para novos funcionários – isso representou 49% do total de dólares gastos em ajustes”.

No entanto, “como a análise do Google detectou a discrepância antes que as mudanças fossem implementadas, os engenheiros masculinos do Nível 4 não recebiam menos que as mulheres. A análise anual da empresa só compara os funcionários na mesma categoria de trabalho, de modo que os resultados não refletem diferenças de raça ou gênero em contratações e promoções”, questiona a jornalista de tecnologia Nitasha Tiku, da Wired.

Tiku explica que os funcionários do Google são pagos em salário, equidade e bônus. Sendo que a compensação é determinada pela função desempenhada, performance e localização. No entanto, diretores podem alocar fundos individuais mediante uma razão clara para fazer o ajuste. “Depois que a análise recente identificou a diferença entre os gêneros na remuneração dos engenheiros do Nível 4, uma análise mais profunda da empresa constatou que a discrepância era gerada pelos gestores que planejavam alocar mais fundos discricionários para as mulheres do que para os homens em 2019”.

Investigação

Atualmente, o Google enfrenta uma investigação do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, além de um processo movido por atuais e ex-funcionárias, que alegam discriminação sistêmica da empresa em relação ao pagamento e promoção de mulheres. Kelly Ellis, engenheira de software e autora do processo, afirma que foi contratada no Nível 3, a categoria de recém-formados, apesar de ter quatro anos de experiência profissional.

Semanas depois, um engenheiro com sua mesma experiência teria sido contratado no Nível 4, ou seja, com salário mais alto e chances de receber melhores bônus e ações. Segundo a empresa, “nosso primeiro passo é uma análise de equidade de nivelamento para avaliar como os funcionários são nivelados quando são contratados, e se podemos melhorar a forma como nivelamos”.

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Google abre venda de domínios .dev, para desenvolvedores

Nesta terça-feira (19), a Google abriu a venda de domínios terminados em .dev. Interessantes, principalmente, para desenvolvedores, o sufixo já é utilizado por marcas como Mozilla, GitHub, Slack e Niantic (criadora do jogo Pokémon Go). Para a chance de conseguir um dos endereços mais disputados, é preciso entrar em uma lista de pré-registro, que chegou a custar R$ 50 mil.

Essa condição vai até o próximo dia 28. A partir daí, será necessário arcar apenas com a taxa anual de manutenção. Os domínios .dev podem ser encontrados em revendedores como a GoDaddy e a própria Google. O pré-registro prioritário depende da data da solicitação, como mostra a tabela da GoDaddy:

  • 19 de fevereiro: R$ 47.552,98 + R$ 52,99/ano;
  • 20 de fevereiro: R$ 11.927,98 + R$ 52,99/ano;
  • 21 de fevereiro: R$ 4.612,98 + R$ 52,99/ano;
  • 22 a 24 de fevereiro: R$ 2.522,98 + R$ 52,99/ano;
  • 25 a 27 de fevereiro: R$ 622,98 + R$ 52,99/ano;
  • a partir de 28 de fevereiro: R$ 0 + R$ 52,99/ano.

Os valores cobrados pela Google são semelhantes, porém, em dólares, variando de US$ 125 a US$ 11.500. Algumas empresas e marcas do nicho de desenvolvimento já usam o novo sufixo, como o GitHub, o projeto Women Who Code e o Slack. Um detalhe importante é que todos os site .dev são obrigados a usar HTTPS em todas as páginas para proteger os visitantes contra malware em anúncios, rastreamentos e espionagem em Wi-Fis abertas.

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Diretor de produto do Google Cloud conta como tornar reuniões virtuais mais produtivas

Liderar reuniões com excelência é um problema observado em praticamente todos tipos de negócios e empresas. Muitas pessoas, inclusive, consideram esses encontros uma grande perda de tempo. “O desafio é ainda mais significativo em reuniões virtuais, e as pessoas sabem disso”. Rany Ng é diretor de gerenciamento de produtos do Google Cloud e, recentemente, escreveu um artigo para a Fast Company no qual compartilha dicas de produtividade para reuniões online.

“Na Google, nós abordamos reuniões com a intenção de inspirar a criatividade espontânea e dar vida às melhores ideias. Nós temos uma força de trabalho distribuída nos escritórios de mais de 160 cidades, abrangendo quase 60 países”, argumenta, citando uma pesquisa da London Business School que afirma que mais da metade da força de trabalho será remota até 2020.

Em seguida, Ng elenca as cinco melhores práticas usadas pela Google para “escalar a cultura de criatividade espontânea e a produtividade em todos os escritórios. A primeira, é “preparar o terreno” antes da reunião. Para ele, é importante definir quem vai liderar o encontro e qual o seu principal objetivo. “Tente formatá-las de uma maneira que se afastem das atualizações de status e cheguem ao ponto crucial do problema que você está tentando resolver”.

Interações

No artigo, o diretor de produto também defende o uso de chamadas em vídeo como uma maneira de aumentar o engajamento dos participantes por meio da interpretação das expressões faciais e “deixas” sociais. Além disso, ele sugere que as reuniões sejam mais interativas, com documentos e telas compartilhadas para estimular conversas sobre o tema abordado.

Encorajar a participação de todas as pessoas presentes, segundo Ng, “contribui para que todos se sintam engajados na discussão e evita que uma pessoa ‘roube todo o ar da sala (virtual)’, o que é especialmente importante se o objetivo da reunião for um brainstorming”. Finalmente, ele sugere recapitular os pontos importantes levantados durante o encontro para evidenciar como o tempo foi investido.

“Construir um músculo forte para reuniões leva tempo, mas quando você investe em renovar suas práticas, pode criar um ambiente onde algumas das melhores ideias ganham vida. Com as ferramentas certas e práticas recomendadas, você pode inspirar uma cultura de criatividade e colaboração, mesmo quando estiver trabalhando em cinco fusos horários diferentes”, finaliza.

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Programa do Google visa promover inclusão na indústria dos podcasts

Encerram-se, no próximo domingo (02/12), as inscrições para o Google Podcasts Creator Program, que tem o objetivo de promover a inclusão e aumentar a representatividade na indústria do rádio sob demanda. Os podcasts ganharam forte tração em 2018 e, logo que lançou o aplicativo oficial para Android, em junho, a empresa começou a desenvolver a iniciativa.

O anúncio do programa foi feito em outubro, no blog do Google, pelo Gerente de Produto Zack Reneau-Weeden. “[…] O foco é dar suporte às vozes subrepresentadas no podcasting e facilitar para que as pessoas aprendam a entrar nesse meio de crescimento”, escreveu. Segundo o artigo, nunca existiram tantos podcasts como atualmente. No entanto, ainda há um desequilíbrio na produção devido a barreiras étnicas, geográficas e de gênero.

Para promover uma mudança no cenário, o Google fez uma parceria com a empresa de mídia PRX, uma das líderes na indústria de podcasts no mundo. Assim, a proposta foca em três pilares: empoderamento e treinamento por meio de um programa de aceleração, educação da comunidade global via ferramentas gratuitas e apresentação do trabalho dos participantes como um modelo para outros.

A seleção para o Google Podcasts Creator Program será feita por representantes da PRX e por um comitê global de conselheiros. Entre eles, está a brasileira Paula Scarpin, diretora da Rádio Piauí (um braço da revista piauí) e responsável por podcasts como o Foro de Teresina e o Maria vai com as outras. Os times selecionados receberão mentorias, financiamento (seed funding) e um treinamento intensivo de 20 semanas.

Inscrição e série de vídeos

As inscrições são feitas exclusivamente pelo formulário no site da PRX. É necessário ter uma ideia bem desenvolvida, saber explicar como ela se encaixa nos objetivos do programa e enviar uma amostra em áudio de, no máximo, dois minutos. Tudo isso, em inglês. Leia as perguntas frequentes para se informar sobre os demais critérios.

Para entusiastas que queiram aprender sobre a indústria dos podcasts, mas não estão preparados para se inscreverem no programa, Reneau-Weeden anunciou, ainda, que os aprendizados da iniciativa servirão de base para a criação de uma série de vídeos acessíveis e em vários idiomas.

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