Marcas de bebidas alcoólicas usam marketing de “bem-estar” para chamar a atenção dos millennials

Millennials são conhecidos, entre outras coisas, por suas escolhas de estilo de vida inusitadas em relação às gerações anteriores. De acordo com uma análise feita pela empresa de finanças pessoais NerdWallet, a partir de uma pesquisa de gastos do consumidor da Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos de 2017, eles estão gastando menos dinheiro com bebidas alcoólicas.

Na verdade, os millennials continuam investindo cerca de 1% de suas rendas em álcool. Porém, estão optando por bebidas como vinhos e destilados em detrimento da cerveja. Além disso, muitos estão flertando com a ideia de abandonar as bebidas alcóolicas e aderir a experiências de bem-estar, como SPAs de luxo. Todas essas mudanças vêm causando uma crise na indústria de bebidas e muitas empresas começaram a direcionar o marketing para essas prioridades, a fim de capturar o mercado.

Uma empresa que está investindo na tendência é a GEM&BOLT, uma marca de mezcal artesanal que anunciou a adição de um ingrediente chamado damiana em suas bebidas. “No reino das plantas medicinais, a damiana é prescrita como um antidepressivo natural, regulador de humor e órgão tônico. […] Também é usado para promover o bem-estar sexual geral em homens e mulheres”, disse Elliott Coon, co-fundadora da empresa, ao Business Insider.

Embora a planta tenha sido historicamente usada por suas propriedades medicinais, há poucas evidências científicas que comprovem sua eficácia no tratamento dessas condições. Para a empresária, no entanto, os millennials são a geração que exemplifica uma mudança em direção ao que chama de “consumismo consciente”, que “[…] certamente parece abraçar o conceito de ‘teu corpo é teu templo’”.

Vinho e cerveja

No nicho dos fermentados, os vinhos naturais ou “vinhos crus” — que dizem ser feitos com menos produtos químicos e processamentos, tendo menor probabilidade de causar ressaca — estão se popularizando. A Dry Farm Wines, por exemplo, é uma empresa que afirma oferecer vinhos naturais sustentáveis de alta qualidade e que atendem a um “rigoroso padrão de saúde”.

Segundo o site da marca, os vinhos contêm menos de 1 grama de açúcar por litro, têm baixo teor de carboidratos, além de serem “puros, artesanais e deliciosamente limpos”. A empresa também afirma que o teor alcoólico reduzido (entrem 10% e 12,5%) dá um “buzz melhor e mais limpo”. Novamente, de acordo com o BI, não há pesquisas científicas que corroborem as afirmações.

No caso das cervejas, as marcas estão se voltando para a recuperação de atletas, o autocuidado e a otimização física de maneira geral, como a Sufferfest Beer Company, que tem focado em praticantes de esportes ao fazer o marketing dos seus produtos. As fórmulas da empresa incluem ingredientes como sal, potássio, magnésio (como as bebidas esportivas), pólen de abelha, sal marinho e sementes de chia.

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Ex-diretor criativo da Netflix cria startup de água enlatada, com marketing voltado para o público punk

Água também pode ser punk. Mike Cessario que já foi diretor criativo de algumas campanhas virais da Netflix é cofundador e CEO da startup Liquid Death, que vende água enlatada diretamente para o consumidor. Na semana passada, a empresa recebeu um financiamento de $ 1.6 milhão (ou, aproximadamente, R$ 6.3 milhões), liderado pela incubadora Science Inc.

Liquid Death chama a atenção pelo branding e marketing inusitados. Cessario afirmou ao site Business Insider que se inspirou em seu passado, como membro de bandas de punk e heavy-metal, para desenvolver o produto. Como ele diz, “nada é melhor que a água para ‘assassinar’ a sua sede”. Tendo trabalhado em campanhas virais para séries como House of Cards, Stranger Things e Narcos, o CEO não é estranho ao marketing de divulgação espontânea.

“Quando começamos, nos perguntávamos por que os produtos de consumo empacotados têm que seguir essas regras insípidas e chatas dos anos 50, enquanto outras coisas de entretenimento podem ser mais divertidas”, disse Cessario. Diante desse argumento, seu novo empreendimento é apoiado por nomes notáveis da tecnologia, como o fundador e CEO do Dollar Shave Club, Michael Dubin; o cofundador do Twitter, Biz Stone; e Jen Rubio, cofundadora da startup de malas Away.

Branding ao extremo

O branding e o marketing “extremos” conversam com o público punk, que se mantém sóbrio, mas segue o estilo de vida em outras instâncias. “A Red Bull desfoca as linhas elas são uma empresa de bebidas energéticas ou de esportes de ação? […] Você simplesmente não vê isso no espaço da saúde e com as marcas saudáveis. Eu não bebo refrigerante ou bebidas energéticas, e nem a maioria dos meus amigos”, argumentou.

Além disso, Cessario acredita que a comunidade punk também apreciará a postura ecológica da marca, já que latas de alumínio são menos prejudiciais ao meio ambiente que caixas ou garrafas plásticas. A Liquid Death planeja doar 0,05 centavos de dólar de cada lata vendida para ajudar a limpar o lixo de plástico dos oceanos. O produto está disponível apenas online e pode ser adquirido em pacotes de 12 unidades.

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Como ser o herói do seu cliente — A primeira proclamação

Se o seu sonho é lidar com os clientes como o Sherlock Holmes, que senta seus prospectos na cadeira da sala e escuta o briefing só pra decidir se tem interesse ou não no job, essa série é pra você. Eu, particularmente, adoraria ser o Sherlock. Imagina só, ficar todo despreocupado enquanto resolve que prefere investir seu tempo em outra tarefa ao invés de aceitar o cliente e/ou briefing chato e desinteressante.

Em 2010, Blair Enns escreveu um livro pequeno e magnífico, nomeado “A Win Without Pitching Manifesto”, que poderia ser aportuguesado como “Ganhe sem competir: um manifesto”. O livro é fruto de suas várias décadas de experiência trabalhando na indústria criativa, tanto nas trincheiras, quanto como consultor empresarial de agências e estúdios criativos. Seu serviço de consultoria, assim como seu site, foram iniciados 8 anos antes do livro, datando de 2002.

O livro consiste em 12 proclamações, regras ou mantras, para tirar o freelancer criativo, como você, da posição de operário e recebedor de ordens — também conhecido como “mãos do cliente” na roda da malandragem — além de vítima da vontade e orçamento que lhe oferecem, de uma vez por todas. Após reler o livro pela terceira vez, e considerando que não existe ainda uma versão traduzida, resolvi produzir um artigo para cada uma das 12 proclamações, que são, também, 12 temas diferentes, constituindo assim uma série.

Por fim, esses artigos não substituem a leitura do livro; pelo contrário, espero que eles te inspirem a ler. Os artigos também não são resumos ou traduções do livro. São conteúdos originais meramente inspirados pela temática de cada capítulo, e tenho certeza de que, na impossibilidade de ler a fonte, você estará muito bem servido pelas linhas que seguem.

PROCLAMAÇÃO #1 — Nós vamos nos especializar

Cedo ou tarde, todos vamos nos deparar com a difícil decisão de escolher o nicho que queremos atender. Esse é o fundamento de uma carreira gloriosa, reconhecida e bem remunerada. Nichar, ao contrário do que alguns pensam, não é escolher estudar um único tópico dentro da profissão, sendo ignorante no resto. É abrir mão de exercer profissionalmente toda a gama de conhecimentos e habilidades que se tem a fim de potencializar e aprofundar uma única área, visando atender um tipo restrito e específico de cliente — ou persona, na linguagem do marketing.
Em uma frase, nichar é dizer não para todos os clientes que pedem pra você fazer ou contribuir com um projeto que não tem a ver com a especialidade que você escolheu; mesmo que você saiba e já tenha feito esse tipo de projeto no passado.

Existem vários parâmetros que ajudam a escolher um bom nicho dentro da sua área, mas não adianta falar disso agora, já que você ainda não vê a lógica de ser melhor remunerado e ter melhores clientes ao passar a dizer não para vários prospectos, né? A gente volta nisso depois. Vamos começar pelo começo.

Eu adoro comparar o trabalho criativo com as profissões mais tradicionais, só para analisar como a lógica operacional não se sustenta. Uma das instâncias em que a comparação não rola é exatamente na hora de nichar. Veja bem: você pretende gastar R$5.000 em um pc novo, que dê conta do seu trabalho pelos próximos 4 anos. Você opta por comprá-lo em uma loja de eletrodomésticos, ao lado de máquinas de lavar e sofás, ou confiaria em uma empresa especializada em workstations, que só trabalha montando computadores para profissionais que trabalham em home office? Mesmo que o preço seja maior, a expertise transmitida pela empresa especializada ativa todos os seus gatilhos de confiança e empatia, ainda que inconscientemente, e, creio eu, você optaria por ela.

Vamos continuar.

Desconsiderando as regras da OMB para fins ilustrativos, imagine que você precisa fazer uma séria cirurgia no coração e tem duas opções para te operar: um cardiologista e um clínico geral, ambos médicos muito respeitados e experientes. Eu não sei você, mas eu fico com a primeira opção. Talvez o clínico geral, por inclinação e interesse próprios, tenha ótimos conhecimentos de cardiologia. Por outro lado, o cardiologista também foi um clínico geral um dia. Ele sabe um pouco de pulmão, de osso, de pele, de fígado, de intestino, de músculo e de estômago, mas optou por não atender nenhuma dessas especialidades para ser um ótimo tratador de corações. Você diria que o cardiologista é pior remunerado que o clínico geral porque sua gama de pacientes é bem menor?

Ainda dentro da medicina, não é novidade que os cirurgiões estão no nicho mais bem pago da profissão. De todas as consultas que você já fez, certamente já foi muito mais em dermatologistas, oftalmologistas e ginecologistas do que em cirurgiões. A impressão é de que estes que passam o dia atendendo estão nadando no dinheiro (uma impressão bastante real). A verdade, porém, é que uma única cirurgia pode equivaler a uma semana, ou mais, de atendimentos destas outras categorias. Como se não bastasse, quem opta por nichar não apenas em cirurgia, mas cirurgia plástica, que já elimina uma parcela imensa de possíveis pacientes, ganha mais que todo o resto.

Ainda vejo você insatisfeito com estes argumentos. Deixa eu insistir em mais um. Se estiver satisfeito, pode pular este parágrafo! Seu iPhone pifou de vez. Pode ser bateria, tela, chip, ninguém sabe. Sua tia tem uma oficina onde são consertados notebooks, tvs, celulares, eletrodomésticos em geral e fazem formatação de PC por R$75. Do outro lado da sua rua tem uma assistência técnica autorizada da Apple que conserta Apple e somente Apple. E nem consertam do iPhone 4 para baixo. Você sabe, muito velho… Você olha pro seu iPhone inoperante, olha pra sua tia, olha pra assistência da Apple, olha pra sua tia, olha pro iPhone, olha pra assistência. Enfim. Se você levar na sua tia é por pura consideração.

Por que, então, permanecemos com a fantasia de que quanto mais “sim” dissermos por aí, mais dinheiro vai entrar e mais seremos reconhecidos? Por, basicamente, dois motivos. Primeiro, somos fruto de uma cultura que enxerga o “não” como negativo. Irônico pensar assim. O poder do “não” é o que nos faz aprender, crescer, e selecionar. Diga “não” com mais frequência e seja mais feliz. O segundo motivo é a dúvida existencial. Não sabemos definir aquilo que fazemos! Quer saber se é o seu caso? Tente preencher essa fórmula simples abaixo:

Eu ajudo _____________ (público, organização ou tribo)
a ________________ (o que você faz para ajudá-los?)
através de ___________________ (como você os ajuda?)
que __________________ (por que? Que diferença você faz na vida deles?)

Um exemplo preenchido seria:
Eu ajudo startups
a explicarem seus projetos
através da criação de infográficos
que são facilmente entendidos pelos investidores.

Este não é um post sobre branding, mas o princípio básico da especialização é entender claramente o que você faz, para quem e por que. Enquanto você for simplesmente um “designer gráfico”, “web designer”, “escritora” ou “social media”, você está competindo com um mar de gente, e nessa competição, vai ganhar quem se oferece pelo menor valor. Quando você não escolhe se especializar, você está, passivamente, escolhendo se tornar uma commodity, como um saco de arroz, que fica ao lado de outras cinco marcas no supermercado, e seu único parâmetro de comparação é o preço, já que tudo parece a mesma coisa por dentro.

Esse é o propósito final de escolher um nicho: se tornar diferente e mais valioso que todos os seus concorrentes aos olhos do seu cliente ideal. Sabe aquela relação não saudável em que o cliente acha que manda em você? “Tem que aumentar o logo”, “tem que traduzir dessa forma”, “tem que criar um menu maior no cabeçalho”. Ela só existe porque o cliente não te vê como expert. Ele sabe que pode conseguir outra pessoa pra fazer o mesmo trabalho no momento em que se cansar de você. Continuando, sabe aquele momento chato em que você não consegue emplacar o valor que você gostaria de receber? Você pede R$5000 e o cliente diz que só paga R$1200. Acontece pelo mesmo motivo. Ele te enxerga como qualquer outro, e ele tem noção de quanto os outros cobram pelo mesmo serviço.

É simples de entender. Voltando à história do arroz, imagina que você queira comprar 5kg de arroz no supermercado e vê que certa marca está custando R$120. Ao lado, todas as outras opções: R$14,20; R$12,90; R$16,55. Você pegaria o de R$120? Claro que não. Agora, se você vai numa loja de suplementos para academia e vê um arroz diferente, escrito “Arroz proteico de rápida absorção enriquecido com Whey Protein”, numa embalagem totalmente direcionada a fisiculturistas e — pasme, o arroz tem uma coloração diferente: é laranja — você não acha que haveria público para levá-lo pra casa? A marca não precisou fazer quase nada de diferente, senão escolher um público e direcionar sua propaganda—que é a alma do negócio—para ele. Eles não querem vender pra todo mundo. Querem vender para fisiculturistas. Como não existe outro arroz que ofereça o que esse de R$120 diz oferecer, ele está livre para definir o seu valor. Por isso nichar é tão importante.

Escolher um bom nicho vai depender exclusivamente de você. Suas habilidades, personalidades, sonhos, preferências, facilidades e clientes atuais. Parâmetros comuns para embasar a escolha são:

  • especializar-se na área mais bem remunerada da sua profissão, como o médico-cirurgião plástico;
  • especializar-se na área que você tem maior facilidade de lidar, produzir e crescer;
  • especializar-se no tipo de trabalho que você adora fazer enquanto generalista;
  • especializar-se na área que você deseja atingir quando olha para suas referências e inspirações de profissão;
  • especializar-se no trabalho que falta dentro da sua cidade ou profissão. Nesta opção, é possível que você encontre o famoso oceano azul e lidere o mercado;
  • especializar-se na área em que as pessoas já te consideram expert.

Seja como for, não ignore essa grande decisão. Se você não escolher nichar, já está fazendo uma escolha. Não existe essa de “eu atendo todo mundo”, ou “meu cliente é qualquer um”. Algumas considerações finais são:

Você pode nichar a partir do primeiro dia de freelancer. Não precisa se forçar a um período como generalista se você já tiver desejo por alguma especialidade.

Você pode nichar numa área que ainda não domina. Muita gente faz isso. Só precisa posicionar sua marca para atingir os clientes certos e correr atrás do conhecimento. Nicho não é eterno. Você pode se posicionar para um público agora e mudar a direção do leme se o vento soprar melhor pro outro lado a qualquer momento. Só não pode querer pegar todos os ventos ao mesmo tempo. Nichar em prestação de serviço parece mais complicado do que em venda de produto. É só impressão. A questão é que quando o produto somos nós, queremos nos apresentar o mais completo possível. Isso inclui aceitar todo tipo de proposta que sabemos dar conta. Não faça isso, você está sabotando seu próprio negócio.

Como sempre, eu gostaria de ouvir sua voz sobre isso! Compartilhe nos comentários em que estágio você está dessa especialização. Já deu o pulo do gato? Pretende fazê-lo em breve? Fique ligado, também, nas próximas postagens da série.

 

Todas as informações contidas neste artigo são de responsabilidade do seu autor e não, necessariamente, refletem a opinião do site.

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Como lidar com pedidos abusivos de alteração

Pra manter a frequência de publicações por aqui, recentemente iniciei a busca por profissionais pra montar uma equipe fixa para o blog. Percebi que muitas propostas vieram com um número limite de alterações que o cliente pode solicitar. Algo como: “Com direito a XX alterações”.

Achei muito curioso, nunca tinha visto isso antes e resolvi perguntar a opinião dos leitores no Facebook.

E também no Twitter.

Pra minha surpresa, vários profissionais são adeptos da prática.

Então decidi criar este post pra detalhar mais a discussão e entender melhor por quê isso acontece. Além do que, aqui o conteúdo também fica melhor registrado e de fácil acesso pra todos os interessados, nas redes sociais a conversa acaba se perdendo com o tempo.

Desconfio que dar um limite para as intervenções do cliente no projeto seja o sintoma de que algo não vai bem. Vamos detalhar mais esse papo…

Tópicos

Por que impor um limite de alterações?

Sinal de pare com a mão / Shutterstock

Pela conversa com o pessoal, entendi que as principais motivações pra isso são as seguintes:

  • O cliente é composto por muitas pessoas, as informações vêm desencontradas;
  • O cliente é indeciso/inseguro/preciosista;
  • O cliente é tão qualificado quanto o profissional, mas optou por não executar o projeto;
  • O cliente muda o briefing/escopo todo tempo;
  • O cliente não é claro no que quer;
  • O projeto nunca tem fim;
  • O projeto tinha urgência – sem tempo de detalhar briefing/escopo;

A ideia é que, ao final desse texto, você tenha ao menos um norte de como lidar com todas essas situações. Mas pra começar a gente precisa alinhar o seguinte…

As definições de “alteração” e “refação” precisam ser atualizadas

Atualizando software / Shutterstock

Durante a interação com os leitores, percebi também que as definições de ‘alteração’ e ‘refação’ não estavam claras pra alguns profissionais.

Alteração

‘Alteração’ é um ajuste que você faz em algo que já está no caminho correto. Não é o fim do mundo.

Por exemplo, no caso de um site para uma Pet Shop. O trabalho apresentado está dentro do briefing/escopo, o cliente gostou. Mas digamos que ele tenha dito que a foto do cachorro na capa do site não tá boa, o animal não tá com o pelo bem cuidado. Tem que trocar.

Você troca a foto. Pronto. O layout está aprovado. Segue o projeto.

Ou seja, no geral o layout já estava aprovado, faltava apenas corrigir esse detalhe da foto. Isso é apenas um pequeno ajuste em algo que já estava bem encaminhado.

Mas atenção! Se o seu cliente está pedindo alterações demais em um projeto, “Muda isso, muda aquilo, muda aquele outro”. Talvez o que ele quer mesmo seja uma “refação”. Tem diferença! É importante que você pergunte ao seu cliente, ou você identifique por conta própria, se a situação exige ‘alteração’ ou é o caso de uma ‘refação’.

Vamos ver a seguir o que é ‘refação’.

Refação

‘Refação’ é fazer de novo. É retrabalho. Significa que o projeto NÃO está no caminho certo e precisa de uma nova solução. É preocupante. Este caso sim é digno de você se descabelar. Porque quase sempre resulta em prejuízo.

Continuando no exemplo da Pet Shop. Digamos que o layout apresentado não agradou o cliente, ele achou que o resultado ficou com uma cara muito institucional e ele queria algo mais alegre, promocional. É preciso propor uma nova ideia. Do zero!

Quando isso acontece é porque o briefing/escopo não foi bem nutrido ou não está sendo respeitado.

Talvez o profissional não tenha feito as perguntas certas, talvez o cliente respondeu algo errado por não entendimento, talvez o cliente mudou de ideia. Ou, pior, devido ao prazo apertado, os dois resolveram pular esta etapa (o que nunca é recomendado!). Enfim, houve algum ruído na comunicação ou o descuido de alguém.

Por isso é importante, após a reunião de briefing/escopo, que você formalize na sua proposta o que você entendeu sobre o que precisa ser feito no projeto. Assim o cliente lê o seu entendimento e sabe se está de acordo ou não.

Aumente a vigilância no momento do briefing/escopo e evite ao máximo ter que encarar uma refação e infindáveis pedidos de alteração.

Enquanto isso, na cabeça do seu cliente…

Balão saindo da cabeça / Shutterstock

Você já parou pra pensar em como seu cliente se sente quando você limita a participação dele no projeto?

Confesso que não achei nada simpático encarar um número limite de alterações. Tive a impressão de estar sendo impedido de colaborar com o próprio serviço que estava contratando.

O freelancer não pode achar que o projeto é de exclusividade dele. Um projeto entre freelancer e cliente é um trabalho colaborativo.

Embora muita piadinha na internet faça a gente pensar o contrário, o cliente e o freelancer estão no mesmo time.

É bom lembrar que ambos têm interesse em que o projeto seja bem-sucedido.

Limitar as alterações é um terreno arenoso. Até porque mesmo se o cliente gostar do trabalho de primeira, ele pode querer gastar as alterações previstas, não? E ninguém gosta de ouvir um “Já tá legal assim, mas faz só pra eu ver como fica”. Trabalho em vão é tempo perdido.

Quem é o juiz?

Garota com cartão vermelho / Shutterstock

Subentende-se por essa limitação que o freelancer, por sua vez, vai fazer tudo certo. Mas o profissional também erra, se esquece, não presta muita atenção, etc. Se o cliente apontar um erro causado pelo profissional contratado, dele é descontada uma alteração? Não me parece muito justo.

E eventualmente algo importante acaba ficando de fora da proposta/briefing/escopo/contrato, que é o documento máximo que rege um projeto. Neste caso, quem apita o que foi erro do freelancer e o que foi erro do cliente? O que sobe ao placar das alterações e o que fica de fora?

Gosto sempre de acreditar que o que julga isso é o bom senso. Mas se o profissional chega ao ponto de colocar um limite de alterações na sua proposta, é porque não está sendo fácil confiar no bom senso da sua clientela.

Você pode me dizer: “Bom senso é relativo, Henrique”. É verdade. Mas se você trabalhar bem seu branding e o seu negócio, vai conseguir conquistar clientes que tenham o bom senso igual ao seu. Vai por mim.

Um relacionamento mecânico e engessado não é bom para os negócios

Robô de pano / Shutterstock

Entendo que com a internet ficou mais fácil atingir um número maior de oportunidades de negócios e somos tentados a agir como uma startup para conseguir escalar nosso business.

Virou uma esteira de produção. Enviamos ao cliente um formulário de briefing. Ele responde. Enviamos o orçamento. Ele paga. A gente entrega o trabalho. Pronto. Próximo cliente!

Assim a gente ganha tempo. Porém, a gente perde em envolvimento, em relacionamento e em conexão com os objetivos maiores do em torno do negócio do cliente. Fica mais difícil fidelizar ele.

Acho que um dos principais diferenciais do freelancer é justamente poder oferecer um relacionamento personalizado e próximo ao seu cliente. Abrir mão disso é abrir mão do seu trunfo contra a concorrência (plataformas de jobs, agências, escritórios).

Sou do time que acredita que é preciso entender o cliente e oferecer um tratamento de acordo com o perfil dele. Acredito que não há uma única maneira padrão de atender todos os perfis de cliente.

Usar um modelo padrão pra todos os clientes é como um cobertor curto, você tapa a cabeça e destapa os pés.

Pulando para os “finalmentes” (soluções)

Rapaz pulando / Shutterstock

Se você tem sofrido com as excessivas solicitações de alteração e refação. Sugiro que:

Defina quem é a interface oficial no cliente

Se o cliente é composto por mais de uma pessoa. É fundamental que ele nomeie alguém pra ser responsável pelo projeto dentro da empresa. Esse alguém deve ficar responsável por coletar e repassar os interesses da equipe, bem como os feedbacks vindos do freelancer.

Já passei por projetos onde a empresa tinha 3 sócios e todos me passavam orientações. Muitas vezes a orientação de um sócio era conflitante com a de outro. Sendo assim, sugeri que eles conversassem entre si, definissem uma pessoa como a interface oficial do projeto e essa pessoa então me passasse as orientações oficiais já aprovadas por todos. Assim o projeto andou que era uma beleza!

Isso é essencial para evitar três coisas. Retrabalho. Atraso no projeto. Custos extras.

Invista mais energia na formulação do briefing

Com um briefing bem nutrido, cai consideravelmente as chances de você errar na hora da apresentação do projeto. Invista no briefing o tempo que for necessário até que você tenha total segurança pra iniciar o projeto.

Colete as informações, analise, releia, analise novamente. Se necessário, faça mais perguntas. Mostre exemplos de outros trabalhos. Estimule o cliente a falar. Ouça! É melhor que o cliente participe ativamente agora do que venha com uma série de alterações depois.

Evite acelerar essa etapa por pressão do cliente. Esta etapa é crucial para evitar dores de cabeça depois. Com perdão do meu francês: “A pressa passa. A merda fica”. Mostre pra ele que essa etapa é a mais importante de todo o processo e ele precisa se engajar nela.

Tem cliente que precisa ver algo pronto pra só então começar a tomar decisões e direcionar o projeto. Se for essa a intenção do seu cliente, explique que isso é contraprodutivo, resulta em retrabalho, atrasa o projeto e pode inflacionar o custo final. Mostre que você é profissional e pode acertar de primeira se ele cooperar com você.

Reveja a forma como conduz seus projetos

Vale a pena dar uma repassada em como anda a condução dos seus projetos. Desde a negociação até a entrega final.

Você costuma colocar as etapas do projeto bem explicadas na sua proposta? É preciso que isso seja apresentado para o cliente. Ele precisa ter um panorama explícito de como é o fluxo de trabalho dentro de um projeto.

Inclusive, também insira na sua proposta uma data final para o encerramento total do projeto. E não tô falando aqui da data final de entrega. A data de encerramento é um prazo, além da data de entrega, para o cliente pedir eventuais ajustes finais, se necessário. Isso aumenta o comprometimento do cliente. E evita que projetos mortos, já há um bom tempo, renasçam do além.

Em alguns casos o cliente não é comunicado com a ênfase necessária sobre a importância de cada etapa e ele também não entende que uma vez que se aprova uma etapa, ela não pode virar pauta novamente mais adiante. Ele precisa estar ciente de que se quiser reabrir uma etapa anterior, isso pode impactar nas etapas seguintes.

Passe feedbacks constantes:

“Estamos na etapa X, uma vez ela aprovada, vamos para etapa Y. Porém, é muito importante que você revise a etapa X agora. Assim evitamos retrabalho, atraso no projeto e também eventuais custos extras. Ok? Aguardo seu retorno”.

A sua postura firme ajuda o cliente a entender que você está no controle e sabe exatamente o que está fazendo. Tenho certeza que assim ele ficará mais seguro, vai confiar mais em você e também será mais assertivo nas escolhas e orientações.

Reveja seu Branding

Você mira em que tipo de cliente? Qualquer cliente com dinheiro é cliente pra você? Cuidado, esse pode ser um posicionamento perigoso e pode te causar muitas dores de cabeça.

Recomendo que você pense seu marketing de forma que atraia clientes que tenham a ver com você, que tenham os mesmos ideais, que olhem na mesma direção. Ou seja, aquele tipo de cliente com quem é fácil e prazeroso de trabalhar.

Já escrevi aqui no Aparelho Elétrico sobre Branding, vale a pena dar uma olhada no artigo pra complementar essa leitura.

Se necessário (e possível), abra mão do cliente

É extremamente difícil trabalhar com ruídos de informação. Projetos onde você fala A e seu cliente entende B (e vice-versa) frequentemente acabam em prejuízo. Se a comunicação com seu prospect não anda boa, às vezes é melhor abrir mão do projeto pra não se incomodar depois.

Entendo que as contas apertam e às vezes a gente precisa fazer o que não quer. É a vida de adulto. Porém, saiba que não há nada de errado em abrir mão de um cliente e negar trabalho. Você não estará cometendo um sacrilégio. Tudo é uma questão de estratégia e preservação do seu negócio.

Se necessário acione o Briefing/Escopo/Proposta/Contrato

Se o seu cliente insistir em solicitações que não estão dentro do pré-acordado, não tenha receio algum de dizer que o pedido foge do combinado. Alguns clientes precisam ser lembrados do que solicitaram anteriormente. Isso é fundamental para o bom andamento do projeto.

Por isso você deve sempre ter um documento que ateste o que foi combinado, seja o briefing, escopo, proposta ou mesmo o contrato de prestação de serviço.

Se seu cliente estiver irredutível em relação as solicitações, reenvie o documento e sinta-se à vontade pra cobrar um valor extra pelas solicitações a mais.

Se você quer um modelo de contrato de prestação de serviço, ou um bom modelo de proposta comercial, recomendo que conheça o Freelancer Doc Box. Lá você encontra todos os documentos essenciais pra fazer a gestão do seu business como um freelancer profissional.

Concluindo

The end / Shutterstock

Espero que essas dicas te ajudem a lidar melhor com pedidos abusivos de alteração em seus projetos.

Tentei falar da forma mais geral possível para que as explicações não ficassem viciadas pelo meu viés de profissional de marketing digital. Minha intenção sempre aqui no Aparelho Elétrico é que todo e qualquer profissional freelancer se sinta representado no conteúdo. Mas também sei que as dicas aqui talvez tenham que ser adaptadas de acordo com as peculiaridades de cada profissão.

Sei também que minhas sugestões talvez se apliquem mais a um universo onde os clientes pagam muito bem pra justificar todo o envolvimento e desgaste que sugeri no artigo. Mesmo assim, acho importante mostrar esse panorama, nem que seja pra você, que lida com verbas pequenas, equalizar para a sua realidade.

Imagino que tenha ficado claro ao longo do artigo que não sou simpático a ideia de limitar o número de alterações do cliente na proposta de trabalho. Reforço o que disse no início, pra mim isso é o sintoma de que algo não vai bem em outro departamento. Acho que o cliente precisa intervir no projeto o quanto ele achar que deve. Porém, essas intervenções precisam acontecer no momento certo para que o projeto tenha um bom andamento.

Apesar de não ser adepto da prática, acredito que pode vir a calhar no caso de um prospect que você está sentindo que pode vir a dar algum problema e definitivamente não tem como abrir mão de trabalho agora. Neste caso, é bom ter essa carta na manga.

Não custa lembrar que pra manter o projeto nos trilhos você sempre pode argumentar que pretende:

  • Evitar retrabalho;
  • Evitar atraso no projeto;
  • E evitar custos extras para o cliente.

Você coloca limite de alterações nas suas propostas?

Deixe sua participação nos comentários e vamos levar o assunto adiante! Quero muito saber como você tem feito pra lidar com o número abusivo de solicitações feitas pelos seus clientes.

Caso tenha ficado alguma dúvida, é só comentar também que eu tento esclarecer. ;)

Posso te pedir um favor?

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Abraço e até a próxima!

Como coloquei meu site na primeira página do Google

Já falamos aqui no Aparelho Elétrico sobre o quanto é importante não ficar apenas esperando trabalho através de indicações vindas do seu networking. Todo mês as contas vão chegar e é fundamental criar novas oportunidades para manter o fluxo de caixa.

Neste post vou mostrar como fiz para o meu site aparecer na primeira página do Google. Espero que essas informações sirvam para você fazer o mesmo com o seu site.

A verdade é que não existe mágica. O segredo é estar atento a algumas recomendações dos especialistas em SEO e, fora isso, suar muito a camiseta para se mostrar relevante para o mercado.

Conquistar uma boa posição no Google é resultado de uma combinação de diversos fatores. Não existe uma receita de bolo garantida pra isso. Cada site está inserido em um contexto diferente, então o que deve ser feito é analisar a situação e tomar as decisões cabíveis.

Te explico melhor isso no decorrer do artigo. Vamos lá!

Tópicos

Por que aparecer na primeira página do Google?

Muitos alunos já sabem a resposta de por quê ficar bem posicionado no Google.
Muitos já sabem essa resposta.

O Google é o maior mecanismo de busca do mundo. Certamente seus potenciais clientes estão buscando lá pelos serviços que você oferece.

Veja abaixo uma estimativa, do Planejador de palavras-chave do Google, para algumas buscas e o respectivo número de vezes que foram realizadas no ano passado.

Palavra-chave / Média mensal de buscas

  • web designer freelancer / 880 vezes
  • redator freelancer / 880 vezes
  • programador freelancer / 590 vezes
  • designer gráfico freelancer / 480 vezes
  • fotografo freelancer / 390 vezes

Supostamente o primeiro colocado nos resultados do Google recebe cerca de 30% dos cliques. Então pensa comigo, se o seu site estivesse na primeira posição do Google para a busca “web designer freelancer”, você receberia cerca de 264 cliques/mês para o seu site. Cerca de 13 cliques/dia útil. Nada mal para quem está começando e precisa gerar mais oportunidades.

Claro, nem todas as pessoas que visitarem o seu site, vão fazer contato. Por isso você precisa ter um site competitivo. Quanto mais preparado e bem-feito for seu site, mais você aumenta suas chances de converter visitantes em clientes.

Como SEO pode te ajudar a se posicionar melhor no Google

SEO nesta direção

SEO é a sigla para Search Engine Optimization. Em tradução livre: otimização para motor de busca.

Trocando em miúdos, SEO é um conjunto de boas práticas que você pode aplicar no seu site para que ele se torne mais amigável ao Google.

O Google é um intermediário. O objetivo dele é entregar os melhores resultados para seus usuários. Pra sugerir o seu site como um bom resultado, ele precisa conseguir ler ele adequadamente. Aqui entram as boas práticas de otimização.

Meus resultados com SEO

Abaixo mostro as palavras-chave com as quais tenho os melhores resultados no momento.

É importante dizer que o cenário é mutante. O Google muda o algoritmo com frequência e os concorrentes também estão todos os dias trabalhando na otimização dos seus sites. Então, talvez no momento que você estiver lendo este artigo, os resultados já não sejam os mesmos. Porém, ainda servem como referência pro contexto do artigo.

Repare que quanto mais específica é a busca, melhor é o resultado.

“freelancer marketing digital porto alegre” – 1º lugar

resultado de buscas no Google por freelancer marketing digital porto alegre

Meu site fica bastante atraente para o Google quando o usuário diz pra ele que precisa encontrar um freelancer (empresa não serve), que trabalhe com marketing digital (outra especialidade de marketing não serve) e que esteja na cidade de Porto Alegre (outra cidade não serve).

No início da minha estratégia, meu interesse era apenas rankear bem para essas palavras chaves. Mas com o tempo meu site foi ganhando posições e vi que era possível conquistar boas colocações também para o próximo termo.

“freelancer marketing digital” – 2º lugar

A briga começa a ficar mais difícil quando a cidade não importa para o usuário. Quando ele busca por “freelancer marketing digital” significa que está disposto a contratar um profissional de qualquer lugar do globo. Assim passo a concorrer com um número muito maior de profissionais.

Essa é a combinação que mais me esforço para rankear. Pois entre as combinações que mostrei, é a que tem a maior incidência de buscas segundo o Google (70/mês).

Curiosamente o resultado que aparece em primeiro é um texto vendendo cursos. Então, caso seja um potencial cliente efetuando a busca, acredito que seria mais tentado a visitar o meu site, mesmo estando em segundo lugar.

“freelancer marketing” – 4º lugar

resultado de buscas no Google por freelancer marketing

Para “freelancer em marketing” apareço em 4º lugar e novamente os resultados que aparecem na minha frente são voltados para quem quer trabalhar com marketing digital e não para quem está buscando contratar um profissional.

Porém, é importante ter em mente que a especialidade do marketing não está especificada. O usuário que usa essa combinação provavelmente está querendo encontrar um profissional que atue em marketing de forma global. O que não é o meu caso, sou focado em marketing digital.

“freelancer”

Imagina você ter o seu site como o primeiro resultado para a palavra-chave “freelancer” – 49.500 buscas por mês. Parece incrível, né?

Mas olhando mais de perto, em termos de negócios, não é tão interessante. Afinal não tá clara a intenção de quem está buscando. Quais seriam as hipóteses neste caso? Entre uma infinidade de outras coisas, o usuário pode estar querendo:

  • Contratar um freelancer;
  • Descobrir o que a palavra significa;
  • Encontrar trabalho como freelancer;
  • Se tornar um freelancer;

Sendo assim não tenho ambição (nem chance) de rankear bem para essa palavra-chave. Melhor focar os esforços em buscas feitas por quem está claramente procurando pelo serviço que ofereço.

O público que SEO vai trazer

O público que SEO vai trazer

Muito se fala em gerar tráfego através de SEO, mas pouco se fala na qualidade desse tráfego.

É importante que você saiba que a partir do momento que seu site ganha mais exposição, todo tipo de público começa a te contatar. Dos clientes mais populares aos mais sofisticados.

Vou tentar deixar mais claro com um exemplo.

Digamos que você tenha uma loja de quadros sofisticados de alto valor. Se você colocar sua loja no centro da cidade, muitas pessoas vão entrar na sua loja, mas nem todo mundo vai comprar. Se você colocar sua loja em um bairro de alta renda, talvez menos pessoas entrem na sua loja, mas é mais provável que venda mais.

Acredito que a cada 10 formulários que recebo, apenas 1 é o perfil de cliente que realmente preciso que me contate. Perco um tempo considerável agradecendo o contato e tentando encaminhar o projeto para algum colega.

Enfim, é bom que você esteja ciente disso. Será que SEO vai trazer os clientes que você está esperando? Recomendo SEO principalmente para quem está em começo de jornada. Se o seu negócio já está em um ritmo bom, talvez seja melhor adotar outra estratégia.

O impacto do SEO no seu branding

SEO pode impactar no seu branding

Branding é o juízo que as pessoas fazem de você. Sua estratégia de SEO pode impactar nessa percepção.

Outro dia ouvi a história de um designer que estava trabalhando para rankear bem no Google com “logomarca”. Quem é do meio sabe que rola muita piada em torno desse termo. Porque analisando pela origem da palavra soa redundante.

Acontece que muita gente não sabe disso e utiliza o termo nas suas buscas. Aparentemente 49.500 pessoas buscam por “logomarca” todos os meses no Google.

Sabendo desse número, o designer viu aí uma oportunidade de movimentar os negócios. Mas o que será que seus colegas de profissão pensariam se vissem escrito “logomarca” no site dele?

Não estou julgando, ok? Tudo é estratégia… depende do publico que você quer atingir.

Provavelmente esse designer vai aumentar consideravelmente suas chances de vender seus serviços de criação de marca para clientes finais. Porém, acho difícil que ele consiga vender seu serviços como terceirizado para escritórios de design ou empresas que tenham um profissional de marketing com formação em design. Pois é grande o risco de que ele não seja bem percebido.

De novo: depende da sua estratégia. Esteja ciente do público que você quer atingir e de como quer que esse público te perceba.

O que levou o meu site à primeira página

O que levou meu site à primeira página

Agora sim, vamos ao que interessa.

Como disse antes, SEO é o resultado de diversos fatores. Cada site está inserido em um contexto diferente, então é difícil afirmar com 100% de certeza o fator que mais influenciou no resultado da estratégia.

Abaixo estão as coisas que fiz e que você pode aplicar no seu site também.

Importante

Sou um freelancer especialista. Então fiz esses ajustes para rankear a página home do meu site mesmo. Se você for um generalista e queira rankear várias palavras-chaves, sugiro que você faça isso em páginas internas, uma página interna para cada conjunto de termos (para cada serviço que você oferece). Acredito que assim você terá melhores resultados.

Template WordPress amigável a SEO

Usar WordPress e ter um template amigável a SEO facilita muito a vida. Assim você não precisa meter a mão em nenhum código, é possível alterar tudo (ou quase tudo) pela interface do WordPress. Uso e recomendo o Freelancer Full Folio.

Palavra-chave principal na tag h1

Como está apresentado o h1 na interface do meu site

Na imagem acima você pode ver como a tag h1 é apresentada na interface do meu site.

Se você não tem familiaridade com HTML, h1 é a tag responsável pelo cabeçalho principal de uma página. Quando você vê um post em blog, por exemplo, geralmente o título está dentro da tag h1. E os demais títulos internos do post são comumentes distribuídos em h2, h3, h4 .

Enquanto as outras tags ‘h’ podem se repetir, a tag h1 deve ser única em cada página e ela tem um peso enorme em informar ao Google sobre o assunto que está sendo tratado.

Sou um profissional especializado em marketing digital. Então, na home do meu site, na tag h1, coloquei “Freelancer em Marketing Digital”.

Muitos sites usam o h1 no logo. O que é um equívoco. Pois cada página interna de um site deve tratar de um assunto diferente.

Se você usa o Freelancer Full Folio. Entre em: Páginas > Página Principal e edite a área como indica a imagem abaixo.

Onde alterar o h1 do seu site com o template Freelancer Full Folio

Palavras-chave no menu principal

Item Freelancer no menu do meu site

Coloquei no menu principal do meu site um link para uma página interna chamada “Freelancer”. Ela leva para uma página cujo o endereço é ‘http://henriquepcm.com/freelancer/’. Ter a palavra-chave no endereço é muito importante.

Nesta página coloquei um texto sobre o significado do termo ‘freelancer’ e outras informações que um potencial cliente precisa saber na hora de trabalhar com um profissional independente.

Poderia ter criado um menu “Freelancer em Marketing Digital”, talvez tivesse um impacto maior no SEO. Porém, acho que seria um pouco forçar a barra demais. Já que todo o meu site é sobre isso e meu objetivo é rankear a págia home, não uma página interna.

Poderia ainda, sem forçar tanto a barra, colocar uma página interna para “Marketing Digital”, isso reforçaria ao Google a mensagem de que meu site é sobre “Freelancer” e “Marketing Digital”. E ao mesmo tempo não parece tão exagerado, entrega informações relevantes para o usuário que visita o site.

Conteúdo de qualidade feito para pessoas. Nada de conteúdo pensado para robôs

Cabe aqui um lembrete bem importante quando se trata de SEO: faça conteúdo para pessoas, não para os robôs do Google.

Além de ler seu site, o Google consegue rastrear o comportamento do usuário ao navegar por ele. O Google sabe se seu site agrada ou não.

Evite exagerar na repetição de palavras-chave e abra o olho com técnicas milagrosas de SEO, seu site pode sofrer alguma penalidade, cair muito no ranking e até ser excluído dos resultados.

Se pergunte sempre: isso é bom para os visitantes ou para os robôs? A resposta deve ser “para os visitantes”. Sempre.

Escrevi todo o conteúdo do meu site pensando em quebrar todas as objeções do meu cliente a respeito de me contratar. O que o seu prospect precisa saber para te contratar? Responda essa pergunta com o seu conteúdo.

Outra dica valiosa é não ficar apenas no texto. Insira vídeos, fotos e imagens que deem suporte ao que está sendo dito. Conteúdo rico é mais fácil e prazeroso de ser consumido e assimilado, os visitantes gostam disso e consequentemente o Google também.

Não posso afirmar que isso influencia no meu rankeamento, mas no background da home do meu site tenho, embedado do Youtube, um vídeo meu com o título “Como virei freelancer e o Freelancer Doc Box”.

Em todo o caso, se você quiser testar e me contar depois, seria legal. No Freelancer Full Folio para embedar vídeo no seu background faça o seguinte caminho: Páginas > Página Principal > Home > ID do Vídeo de Background. Veja imagem abaixo.

Editando o vídeo de background do Freelancer Full Folio

Idade do domínio

Os robôs do Google dão preferência pra domínios mais antigos

Domínios mais velhos têm mais chances de rankear melhor.

Matt Cutts, engenheiro do Google, já afirmou que a idade do domínio importa sim, mas não tanto quanto as pessoas imaginam.

Não adianta você querer comprar um domínio antigo e achar que seu site vai milagrosamente rankear melhor para qualquer palavra-chave. Como já falei antes, cada site está inserido em um contexto diferente.

O ideal é preparar um ótimo conteúdo e colocar o seu site no ar o quanto antes. Assim você já começa a se relacionar com a rede e a receber links de outros sites. Isso sim é extremamente relevante.

Pra constar, coloquei meu site no ar em 2014.

Links em outros sites

Seu site deve receber links de outros sites

Este fator, ao lado de conteúo de qualidade, talvez tenha a maior importância dentro de uma estratégia de SEO. Para rankear bem no Google, é muito importante que você tenha sites com boa reputação linkando para o seu site.

Muitos links para o meu domínio vieram quando lancei o Aparelho Elétrico e o eBook/PDF ‘O Incrível Manual do Freelancer Moderno’.

Como eu fiz isso?

Enviei e-mails para diversos sites e blogs especializados sugerindo o eBook como pauta. Muitos nunca me retornaram. Felizmente alguns compraram a ideia, fizeram publicações, citaram o Aparelho Elétrico e o meu site profissional.

Também em razão do meu trabalho com o Aparelho Elétrico, acabam surgindo convites de outros sites para participar de entrevistas. Vez ou outra, além do Aparelho Elétrico, meu site também aparece linkado.

E sempre que possível escrevo voluntariamente para outros blogs. É um modo de ajudar a comunidade de freelancers e também de divulgar meu trabalho. Nestes artigos, quando permitido, deixo o link pro meu blog e pro meu site profissional.

Sem contar que muitas pessoas escrevem espontaneamente em seus blogs sobre o Aparelho Elétrico, simplesmente porque gostam do conteúdo (muito obrigado!). Nestes posts, às vezes, meu site também aparece (Uhul!).

Vale a pena lembrar que meu site aparece em várias páginas do Aparelho Elétrico também. E ainda nos sites freelancerfullfolio.com e freelancerdocbox.com. Supostamente sites que contenham a palavra-chave no domínio contam mais pontos.

Mas atenção! Não basta qualquer site linkar para você. Devem ser sites que tenham a ver com o seu negócio. Não tem sentido uma página de “como fazer feijão” indicar o site de um designer, por exemplo. Seu site precisa ser indicado por outros sites de qualidade e dentro do mesmo contexto.

Quer conquistar bons links para o seu site? Colabore com o Aparelho Elétrico. :)

Links internos

Além de se preocupar com recomendações de outros sites. Dedique um tempo para rever a linkagem interna do seu site. É recomendável que a navegação seja fácil e fluída, todas as páginas precisam estar linkadas entre si. Melhor ainda se não for apenas só pelo menu principal.  Recomende páginas relacionadas ao assunto no corpo do texto.

Não é importante apenas para o visitante do site, também permite que os robôs do Google consigam escanear o seu site corretamente.

Robots.txt e Sitemap.xml

São dois arquivos que devem estar na raiz do seu site no FTP. Eles passam informações importantes para o Google.

As informações no robots.txt informam aos robôs do Google por quais diretórios do seu site eles devem navegar e quais eles devem ignorar.

Já o sitemap.xml informa aos robôs todas as páginas existentes no seu site e em quais páginas eles devem passar com mais frequência para encontrar atualizações.

Não vou entrar no mértio aqui de como escrever cada um dos arquivos, acho que seria se aprofundar demais.

Essa parte pode parecer complexa pra quem não tem noções básicas de desenvolvimento web. Mas não precisa esquentar a cabeça, existe um plugin que faz todo esse trabalho pra você e muito mais. Tô falando do Yoast, o melhor plugin WordPress pra SEO.

Mais um motivo pra você usar o WordPress no seu site.

Design responsivo

Design responsivo já não é mais um diferencial, é uma realidade há um bom tempo. Cada vez mais os usuários usam os celulares e tablets para consumir conteúdo.

A falta de um layout responsivo pode significar uma considerável perda de posições. Pois pode ser grande a taxa de rejeição dos usuários. Eles acessam seu site, percebem que o layout não se adapta, a fonte está pequena, é chato ficar dando zoom no conteúdo, desistem e vão procurar outro resultado.

Então: design responsivo. Sempre.

Certificado de segurança SSL

Essa é uma dica que ainda não testei, pois acredito que implica em ter que fazer vários redirecionamentos. Mas está na minha pauta para estudar o assunto e executar em breve.

Um certificado SSL garante mais segurança na conexão. E o Google passou a valorizar isso. O que é ótimo, né? Todos queremos uma web mais segura.

Pra colocar pressão para que os sites se agilizem na mudança, supostamente em breve o Google Chrome vai mostrar um “X” vermelho na barra de navegação de quem não tiver um certificado de segurança. Ou seja, vai passar a impressão de que o site está quebrado. Nenhum dono de site quer isso.

Queria apenas mencionar isso pra você estar a par. Como ainda não implementei, não posso falar muito. Mas se você ainda vai lançar seu site, vale a pena buscar informações sobre isso pra começar já do jeito certo.

A KingHost oferece certificado SSL grátis em alguns planos. Vale a pena conferir.

Texto humanizado no resultado do Google

Veja a imagem abaixo.

Texto humanizado na descrição do Google

Humanizei a descrição do meu site que aparece no Google. Enquanto outros sites estão mostrando fragmentos dos seus textos. O meu está conciso e eficiente. Fala diretamente com o usuário que fez a busca. O usuário sabe que tem alguém ali naquele site que já está esperando ele entrar em contato.

Boas práticas no uso de imagens

Nomeie seus arquivos de imagens de forma amigável. Não utilize códigos ou abreviações que só você entende. Os robôs precisam saber do que se trata cada imagem do seu site. Facilite a vida deles.

Veja abaixo como nomeei algumas imagens no meu site:

  • Minha marca: marca-henrique-pochmann-freelancer-em-marketing-digital.png
  • Foto do meu rosto: henrique-pochmann-freelancer-em-marketing-digital.png
  • Minha foto de backround: henrique-pochmann-freelancer-marketing-digital-em-porto-alegre.jpg

Preencha também corretamente as tags ‘alt’. Elas podem passar informações complementares sobre cada imagem. Abaixo uma imagem do WordPress do meu site mostrando como trabalho os campos relacionados a imagens no meu site. No campo ‘alt’ você pode detalhar mais, se quiser.

Utilize nomes amigáveis nas imagens e nas descrições delas

Concluindo

Acredito que sejam esses os principais fatores que ajudaram o meu site a ir para a primeira página do Google. Espero que você tenha aprendido algo que te ajude a alavancar o ranking do seu site e, claro, a fechar melhores negócios.

Já passou o tempo em que era fácil rankear para qualquer palavra chave. À medida que o conhecimento sobre SEO se espalhou, a concorrência cresceu. É preciso se esforçar para conquistar seu espaço. Mas ainda é possível sim alcançar boas colocações. Minha sugestão é que você comece o quanto antes para colher os frutos lá na frente.

Lembrando que o Freelancer Full Folio é um tema preparado pra SEO. Uso, recomendo e tenho total certeza que você não vai se arrepender.

Qual a sua opinião?

Quero muito saber o que você pensa sobre SEO. Já tentou trabalhar ele no seu site, tem algo a compartilhar? Deixe a sua participação nos comentários e vamos desenvolver mais o assunto.

Posso te pedir um favor?

Por favor, se você acha que esse conteúdo é útil, curta e compartilhe o post nas suas redes sociais. Isso ajuda o Aparelho Elétrico a continuar sempre publicando conteúdo relevante para todo mundo que trabalha de forma independente.

Obrigado!

Grande abraço e até o próximo post.

É possível ficar rico trabalhando como freelancer?

Essa é uma dúvida muito frequente dos leitores/ouvintes aqui do Aparelho Elétrico. Como um não-rico que sou, mas que manja um pouco sobre finanças, vou me atrever a responder essa pergunta. Perdoe a minha audácia. Ok? Acredito que é importante colocar o assunto em discussão.

Tópicos deste artigo

Primeiro: o que é ser rico?

o-que-e-ser-rico

Acredito que “rico” é quem tem tempo. Ou seja, aquela pessoa que pode parar de trabalhar de forma que seu estilo de vida não sofra com isso. Ao meu ver, quanto mais tempo você conseguir manter seu estilo de vida sem precisar trabalhar, mais rico você é.

Aquela pessoa que tem um faturamento anual incrível, tem um carrão, um casarão, viaja para todos os cantos do mundo, mas que não relaxa nunca e vive morrendo de medo de dar uma merda grande no trabalho, pra mim, essa pessoa não é rica. Ela é uma escrava do próprio trabalho, se parar de trabalhar, toda a renda vai por água abaixo.

Ser “rico” é ter liberdade, é ter total independência financeira.

Mas como conquistar essa independência financeira?

como-conquistar-a-independencia-financeira

Para ser independente financeiramente, você precisa “fazer o dinheiro trabalhar por você”. Aliás, essa é uma expressão bastante recorrente em livros de finanças.

Existem várias formas de fazer o dinheiro trabalhar por você, ou como também chamam na área financeira: construir ativos.

Pense em quais são os negócios que podem gerar renda sem sua intervenção diária.

Um exemplo pode ser comprar um imóvel e colocar para locação. Além do imóvel ir se valorizando com o passar do tempo, você ainda se remunera com a grana do aluguel.

Outro exemplo: que tal escrever um livro? Após o esforço de escrever, você será recompensado com anos e anos de rendimentos vindos das reedições da sua obra. Nada mal, hein?

Lembrei agora que o Michael Jackson comprou os direitos das músicas dos Beatles. Você consegue imaginar quanto ele ganhava por conta disso? E sem, praticamente, ter que fazer nada. As músicas dos Beatles estão em todo lugar. Tio Michael sabia como colocar o dinheiro para trabalhar por ele.

Outros exemplos, porém mais arriscados e não indicados para iniciantes, são o investimento em ações de empresas privadas e a compra de títulos do governo.

Como aplicar isso à realidade de profissional independente?

como-aplicar-isso-a-realidade-do-freelancer

Aí você pode dizer: Henrique, sou apenas um freelancer, isso aí não se aplica a mim.

Entendo que em um primeiro momento isso pareça muito distante. Mas não creio que seja. Particularmente, acho perfeitamente possível alcançar esse objetivo.

Como os especialistas em finanças costumam dizer: enriquecer não se trata de quanto você ganha, mas sim de quanto você gasta.

Infelizmente, somos estimulados a gastar a todo momento, seja pela TV, pela internet, pelos amigos, pela família, etc… sempre tem alguém falando de algum produto ou experiência que ficamos tentados a experimentar. É difícil ficar imune a isso.

Sem contar que no Brasil ainda podemos parcelar nossas compras, isso nos dá a sensação de vivermos sempre uma classe social acima da qual realmente pertencemos. É um perigo. Acabamos comprometendo toda a nossa renda em função do status social.

Precisamos nos controlar. O primeiro passo para conquistar ativos é aprender a economizar dinheiro.

Nesta parte todo mundo diz: mas nunca sobra dinheiro para colocar na poupança. Isso é verdade, dinheiro não sobra. Nunca. Você precisa separar o dinheiro, aí que tá o pulo do gato.

O que aconselho é que você crie seu próprio imposto. No seu fluxo de caixa, estipule uma taxa dentro da sua realidade, seja 5, 10 ou 20% (ou mais, se sua realidade permitir) sobre o seu faturamento bruto.

Então, sempre que receber um pagamento, transfira o correspondente para a sua poupança. Sob hipótese alguma use esse dinheiro para outra finalidade que não seja a de gerar um ativo para você. Mantenha o foco nisso!

Derrubando o vilão 1, a renda variável

derrubando-o-vilao-da-renda-variavel

Quando você é assalariado, é mais simples economizar. Você sabe quanto vai receber todo mês. Assim fica mais fácil se planejar.

Na vida de freelancer a renda é variável. Este talvez seja o maior pepino na vida do profissional independente que quer poupar. A dica aqui é buscar contratos de fee mensal. Encontre clientes que precisem dos seus serviços continuamente, ofereça um valor vantajoso para contratarem você permanentemente.

Fechando bons contratos mensais você consegue se organizar para começar a poupar.

Derrubando o vilão 2, o faturamento limitado pela capacidade de produção

derrubando-o-vilao-do-faturamento-limitado-pela-capacidade-de-producao

Outra pedra no sapato do freelancer é a baixa capacidade de produção. Se o profissional pega dois projetos grandes no mesmo mês, corre o risco de não dar conta. O forno tem um limite. Sua produção é limitada e por conseqüência seu faturamento será limitado também.

Como driblar isso? Vejo duas saídas.

Branding

A primeira saída que vejo é trabalhar o branding. O profissional independente precisa trabalhar o seu nome no mercado de forma que ele seja diretamente associado ao seu serviço. Se os prospects/clientes tiverem a tranquilidade de estar trabalhando com um dos melhores profissionais do ramo, não se importarão de pagar mais pela execução do serviço.

É um trabalho árduo, não é fácil conquistar esse lugar na cabeça dos clientes. Mas é perfeitamente possível. Inclusive falamos sobre isso no podcast “É melhor ser um freelancer especialista ou generalista?”. Vale a pena ouvir para complementar a leitura.

Produtificação

A outra saída que vejo para o profissional freelancer driblar a sua limitação de produção é produtificar os seus serviços.

Agora muita gente tá de cabelo em pé, já que a faculdade sempre nos ensina a oferecer soluções customizadas para cada cliente. Eu mesmo já torci muito o nariz pra esse tipo de coisa. Mas hoje vejo que é uma solução plausível pra quem busca ampliar o faturamento.

Alguns exemplos de produtos que você pode gerar com o seu conhecimento: livros, cursos, palestras, etc…
Por exemplo, quem é programador, em vez de criar um software para cada cliente, pode criar uma única solução que atenda uma gama maior de pessoas.

O que precisa ficar claro é que com a produtificação, você é capaz de atender uma gama maior de pessoas com menos esforço envolvido. Assim o seu serviço ganha escala e você amplia o seu faturamento sem sofrimento.

Pense em como isso pode ser aplicado ao seu negócio.

Não mexa no dinheiro que você colocou na poupança

nao-mexa-no-dinheiro-da-poupanca

Pode parecer bizarro, mas tem gente que prefere pagar juros no cartão de crédito e cheque especial do que mexer no dinheiro da poupança.

Essas pessoas sabem que, uma vez que o dinheiro saiu da poupança, ele talvez não volte mais. É como andar duas casas pra trás, você vai demorar até recuperar essa grana (se recuperar).

Confesso que já tive várias recaídas em relação a isso e sempre me arrependi depois. Cada pessoa tem um perfil. Se você for repor o dinheiro e sabe exatamente o que está fazendo, vá em frente. Caso contrário, resista bravamente! Não mexa na poupança!

Investir com sabedoria

invista-com-sabedoria

A partir do momento que você tem uma renda recorrente, é hora de começar a poupar.

Aqui entra uma outra dica importante: poupança não é investimento. Ela não cobre os custos da inflação.

Deixar o dinheiro na poupança é deixar o dinheiro estacionado.

Minha recomendação é que você deixe seu dinheiro na poupança somente até juntar um bom montante para dar o próximo passo na geração de ativos.

Para que você tenha segurança na hora de decidir o que fazer com seu dinheiro, recomendo que você leia livros sobre finanças e devore todo conteúdo que for possível sobre isso.

Recomendo no Youtube o canal da Nathalia Arcuri, o Me Poupe. Ela inclusive participou de um Tecnocast sobre independência financeira. Acho que você pode se interessar.

Concluindo

Então… é possível ficar rico trabalhando como freelancer? A minha resposta é: sim, é possível. Basta você conquistar renda recorrente, poupar e investir com sabedoria.

É fácil? Não, não é fácil. Não existe fórmula mágica ou atalho. O lance é suar a camiseta mesmo e fazer acontecer.

Vários profissionais que conheço nem suportam falar de dinheiro. Acho isso bem estranho. Dinheiro é bom, dinheiro é necessário. Não tem nada de errado com isso. Temos que parar com esse tabu.

Pelo bem dos nossos negócios e por mais qualidade de vida, precisamos falar mais sobre dinheiro e em como se relacionar saudavelmente com ele. Você não concorda?

Uma vez li em algum lugar algo como:

Você só se tonar um milionário, se você for a pessoa que merece ter um milhão.

O dinheiro só vai parar na mão de quem sabe lidar com ele. Veja aí casos de pessoas que ganharam boladas em programas de televisão, na loteria, em heranças e depois perderam tudo. Elas não estavam prontas pra lidar com o dinheiro. Simples assim, faltou preparo.

Quando chegar a sua hora, desejo que você esteja preparado e espero que este post tenha servido como inspiração inicial pra isso.

E você como enxerga toda essa questão, poupa, investe… como lida com o seu dinheiro? Conta pra mim nos comentários e vamos levar esse assunto adiante.

Posso te pedir um favor?

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Obrigado!

Grande abraço e até o próximo post.

Podcast: Como ser um profissional relevante sem exagerar no currículo

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Participantes deste episódio

freelancer-henrique-pochmann

Henrique Pochmann
Freelancer e editor do Aparelho Elétrico

Freelancer Design Dani Lima 

Dani Lima
Designer freelancer e mantém o Medium Chá com Design.

vinny-campos-freelancer-e-nomade-digital

Vinny Campos
Designer no Studio Lhama, colunista do blog Choco la Design e nômade digital.

freelancer-em-design-grafico-thalita-lefer

Thalita Lefèr
Designer freelancer e produtora de conteúdo no Amarelo Criativo.

Designer Freelancer Walter Mattos

Walter Mattos
Designer Gráfico freelancer no waltermattos.com e no waltermattosvideos

 

Alguns tópicos da discussão

Freelancer Full Folio – Tema WordPress para Freelancers
– A maneira como o currículo é formatado diz muito sobre o profissional;
– Você não é relevante sozinho. Você é relevante pra quem?
– Gerar conteúdo para conquistar credibilidade;
– Utilizar os comentários e debater mais o assunto;
– Canal do Pirula;
– Tire a preguiça do corpo e dê um google;
– Não perca a vontade de aprender sempre;
– Tenha um site e capriche na página sobre;
– Behance não substitui o seu site;
– Você precisa estar visível;
– Encontre uma rede social dentro do seu nicho;
Logo Pound como referência para criação de marcas;
– No seu currículo, seja fiel ao momento da sua carreira;
– Faculdade é importante?;
– Site Top Tal;
– O profissional também pode se destacar pelo bom atendimento, intuição,…;
– 5 e 6 de novembro: The Creative Thinker em Belo Horizonte;
– Autenticidade, Empatia, Maestria e Ação no TED Talks;

 

E você, o que tem feito para conquistar mais relevância?

Compartilhe a sua experiência aqui embaixo nos comentários. Vamos evoluir mais o tema. Outros profissionais podem aprender bastante com a sua experiência.

 

Posso te pedir um favor?

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Abraço e até a próxima!

Podcast: Usar o próprio nome ou criar uma marca para o seu negócio?

Muitos freelancers escrevem aqui pro Aparelho Elétrico perguntando: é melhor usar o meu nome ou devo criar uma nova marca? Pra tentar responder essa questão, gravei um podcast com Alvaro Neto e Vinny Campos.

O resultado ficou muito legal. Nós três compartilhamos nossas experiências pessoais em relação ao assunto e demos várias dicas pra ajudar você a batizar o seu business da melhor forma.

Participantes deste episódio

SEO Freelancer Henrique Pochmann

Henrique Pochmann
Web Designer / SEO Freelancer no henriquepcm.com e editor do Aparelho Elétrico

Programador Freelancer Alvaro Neto

Alvaro Neto
Programador Freelancer no alvaron.com.br

vinny-campos-freelancer-e-nomade-digital

Vinny Campos
Designer Freelancer no studiolhama.com.br

 

Alguns pontos altos do papo

  • Recomendação de leitura: eBook do Casal Carinhas;
  • Vinny, por que Studio Lhama?;
  • Sobre o nome Ornitorrinco;
  • Uma marca pode ser melhor para a profissional de Marketing defender o freelancer dentro da empresa;
  • Por que o Alvaro desistiu de trabalhar sob o nome de uma agência;
  • Um ônibus passou;
  • Henrique conta como sua experiência em seu antigo estúdio influenciou na sua carreira freelancer;
  • Será que vale mesmo a pena você tentar parecer o que não é?
  • Henrique acredita que o diferencial do freelancer é trabalhar sozinho e ele deve valorizar isso;
  • É importante saber pra quem você quer trabalhar e definir seu nome baseado nisso;
  • Não é uma decisão eterna, você pode voltar atrás;
  • Vinny acredita que quanto mais orgânico melhor, não é legal forçar nada;
  • Alotonni e o Jovem Nerd;
  • É preciso levar em consideração o que o seu nome representa para a concorrência;
  • O freelancer é um bombeiro em um mundo pegando fogo;
  • O freelancer precisa também se dar ao respeito e não aceitar qualquer cliente;
  • A máquina de lavar que estragou e a taxa de urgência para conserto;
  • Atenção na hora de registrar o domínio;
  • Alô, é o Henrique, o freelancer;
  • O freelancer é um super-herói;
  • Não criar um nome que limite a atuação futura;
  • Pesquisar se não tem mais alguém usando o mesmo nome;
  • Tenha amor ao seu nome;
  • É difícil ser a Enterprise;
  • Infográfico 50 erros que afastam os freelancers do sucesso.

 

Pra encerrar…

Qual é o nome do seu negócio? Você usa o seu próprio nome ou criou uma marca? Conta pra mim aqui nos comentários a sua experiência com o tema, vamos explorar mais o assunto e gerar mais conteúdo pra quem trabalha como freelancer.

 

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Podcast: É melhor ser um freelancer especialista ou generalista?

Neste episódio, conversei com Walter Mattos e Alvaro Neto. Reviramos o consciente e o inconsciente atrás de pistas que nos indicassem o melhor caminho: ser especialista ou generalista?

O papo correu numa boa, tirando o mau humor do Skype e da minha internet aqui.

Demos vários pitacos baseados nas nossas experiências e em situações que presenciamos nesta selva que chamamos de mercado.

Espero que este episódio te ajude a repensar seu posicionamento. Será que é mais vantagem pra você ser um especialista ou um generalista?

 

Participantes deste episódio

Designer Freelancer Walter Mattos

Walter Mattos
Designer Gráfico Freelancer no waltermattos.com
e Youtuber no waltermattosvideos

Programador Freelancer Alvaro Neto

Alvaro Neto
Programador Freelancer no alvaron.com.br

SEO Freelancer Henrique Pochmann

Henrique Pochmann
Web Designer e SEO Freelancer no henriquepcm.com
e Editor do Aparelho Elétrico.

 

Alguns pontos altos da discussão

  • Como um tênis bamba e um celular de pilha podem te livrar de um assalto;
  • Walter fala sobre seu trabalho focado em criação de marcas;
  • A transição de generalista para especialista;
  • Alvaro fala sobre atuar como um programador generalista;
  • Quando o generalista abraça um job fora da zona de conforto;
  • Clientes sem verba pedindo por trabalho fora do know-how do freelancer;
  • Nem sempre profissional é o indicado para o que o cliente procura;
  • O mercado espera que o freelancer seja generalista;
  • Quem fatura mais, o especialista ou o generalista?;
  • “O segredo da Europa é trabalhar pouco, mas trabalhar melhor”;
  • Programador generalista x designers especialistas;
  • Sobre a automatização do trabalho do freelancer;
  • Generalistas pegam mais fees mensais e especialistas projetos pontuais?

 

Pra encerrar…

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É branding o que falta no seu business

Muitos freelancers se enganam quando pensam que não precisam tomar cuidado com a sua marca. Dizem coisas como: “eu sou apenas um freelancer, meu trabalho chega por indicação, não há muito o que fazer”.

Errado! Há sim muito o que fazer.

Se você quer ter longevidade trabalhando como freelancer, vai ter que construir sua marca e reputação de uma forma legal. Assim vai poder escolher pra quem quer trabalhar, o tipo de trabalho que quer fazer e ainda cobrar mais por isso.

Parece balela. Mas não é. Acontece mesmo. Só que não é fácil.

É preciso trabalhar sério, suar a camiseta.

Como?

Você já ouviu falar em branding? Não? Chega aí que eu te falo um pouco mais.

 

O que é branding?

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Podemos dizer que esse tal de branding é o juízo que as pessoas fazem de uma marca. Ou seja, a reputação que ela tem.

E não estamos aqui falando da representação gráfica, do logo.

Estamos falando do todo. De como determinada empresa/organização é percebida pelas pessoas.

Coloque aí no balaio: escolhas estéticas, ações de marketing, atendimento ao cliente, parcerias de negócios, etc. Todo o comportamento de uma marca faz a gente pensar algo a respeito dela.

Podemos perceber uma empresa das mais variadas formas, pode ser por exemplo: moderna, retrô, ultrapassada, atuante, para jovens, para quarentões, para homens, para mulheres, gay-friendly, etc…

Essa maneira como enxergamos uma marca, tem conexão direta ao branding dela.

E o branding pode ser algo intencional, algo que foi planejado, ou não. Qualquer empresa, querendo ou não, tem branding.

 

O freelancer também precisa trabalhar seu branding

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Você pode pensar que é apenas um freelancer, que essa teoria toda não se aplica a sua realidade. Sinto te dizer, mas você está enganado.

O profissional que leva o seu negócio a sério, e quer ter longevidade na carreira, precisa pensar nisso.

Pare uns minutos e pense: como você é percebido pelos seus clientes, prospects, parceiros de negócio:

  • Como um profissional que faz qualquer job porque precisa sobreviver?
  • Como um especialista que é chamado quando um trabalho importante precisa ser bem feito?

Pode ser um pouco assustador chegar a conclusão de que as pessoas tem uma imagem errada de você.

Mas não se assuste: você pode trabalhar isso.

Você pode e deve trabalhar seu branding. Assim você pode fazer as pessoas pensarem o que você quer que elas pensem.

 

Benefícios

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É uma escolha sua trabalhar, ou não, seu branding. De um jeito ou de outro as pessoas vão formar uma opinião a respeito do seu trabalho.

Mas eu, obviamente, te aconselho a assumir o controle.

É melhor que você dê insumos propícios para que as pessoas te percebam de uma forma positiva e com algum diferencial.

Veja alguns benefícios:

  • Assumir o controle da sua imagem;
    Não deixe que as pessoas pensem o que quiserem. Direcione os seus esforços e passe a ser percebido de uma forma estrategicamente mais interessante. Assim você agrega mais valor a sua imagem.
  • Passar a atrair mais prospects qualificados;
    Com um branding bem feito, você passa a se comunicar com o público que quer atingir. Assim você para de ser procurado para trabalhos irrelevantes e abre mais portas para trabalhos mais interessantes e ligados ao seu perfil.
  • Conquistar um diferencial diante dos concorrentes;
    Com uma imagem bem trabalhada, você passa a ser percebido de maneira diferente no mercado. O branding é decisivo na hora dos clientes optarem por um novo parceiro. Ele faz com que você pareça a melhor opção, de forma natural.
  • Encontrar a valorização ideal para os seus serviços;
    Se você é visto como a melhor opção em algo, logo você é mais procurado. Se você é mais procurado, logo tem muito trabalho. Se você tem muito trabalho, logo pode cobrar mais por ele.
  • Ser visto como referência e formador de opinião;
    Se você se posiciona corretamente no mercado, passa a ser visto como um formador de opinião em determinado assunto. Essa autoridade gera mais oportunidades de negócio pra você. Não só clientes finais passam a se sentir mais atraídos pelo seu trabalho, mas outros parceiros de negócio também.

 

Branding na prática

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Ok. Se você leu até aqui, já deve ter sacado que trabalhar o seu branding é mesmo importante.

Agora é hora de suar a camiseta. Mas por onde começar?

Pra dar início ao trabalho da sua imagem, te aconselho a fazer algumas perguntas:

  • Que tipo de trabalho você gosta de fazer?
    Acho importante você correr atrás de trabalhos pelos quais tenha tesão de fazer. Não acho legal correr só atrás de grana, isso pode ser um belo tiro no pé. Pois pode faltar fôlego pra terminar os projetos depois.
  • Que público pode te passar esse tipo de trabalho?
    Depois de identificar o tipo de trabalho que você gosta de fazer, comece a mapear os potenciais clientes que podem te fornecer esse tipo de trabalho. Analise bastante o perfil deles, veja com quem se relacionam, como se comportam, como se comunicam.
  •  O seu negócio está sendo percebido adequadamente por esse público?
    Agora que você sabe o que gosta de fazer, sabe quem tem o trabalho para oferecer, tem que pensar se os prospects se sentirão atraídos pelo seu perfil. Caso não estejam, faça as alterações necessárias.

 

Então, fazer branding na prática é definir a sua mensagem e trabalhar ela de forma que seja percebida da mesma maneira em todos os pontos de contato com seu público.

Trabalhe sua marca, cartão de visitas, assinatura e linguagem usada no e-mail, site, redes sociais, blog, layout da sua proposta comercial, parcerias de negócios, selecione bem os clientes com os quais vai trabalhar, etc.

E atenção: não rola você ser o cara super-mega-blaster-caretão no seu site, usando textos sisudos, como se tivessem sido escritos para um advogado ler, e nas suas redes sociais você é um fanfarrão.

É preciso ter coerência na sua mensagem.

E o ideal é que seu modo de se comunicar seja genuíno. É complicado tentar parecer o que não é.

Olhe pra si mesmo, veja a sua essência e formate bem a sua mensagem. Deixe claro quem você é e o que está buscando.

Finalizando o post….

E então, como anda a sua imagem? Você está conquistando os projetos que gostaria? Talvez apertando os parafusos do seu branding você consiga chegar onde espera.

Conta pra mim aqui nos comentários como você faz para trabalhar a sua imagem, vamos desenvolver mais o assunto e gerar mais conteúdo relevante para quem trabalha como freelancer.

E pra você ficar totalmente por dentro de como é trabalhar como freelancer, recomendo que você leia o post: O guia definitivo para começar a trabalhar como freelancer

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