KFC testa “frango vegano” e estoque se esgota em 5 horas

Com o aumento frequente da procura por alimentos à base de plantas para substituir o consumo de carne, a rede de lanchonetes fast food KFC realizou um teste de mercado em parceria com a empresa vegana Beyond Meat. O evento, chamado Beyond Fried Chicken (ou “Além do Frango Frito”), ocorreu em uma franquia do restaurante em Atlanta, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (27). O estoque do “frango vegano” se esgotou em cerca de 5 horas.

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Segundo Jon Figas, do site Engadget, o “KFC planeja estudar os resultados do teste para decidir o que acontece a seguir, o que pode incluir um teste maior ou uma implementação completa. Embora não tenha dito quais critérios estariam envolvidos, não é necessariamente uma questão de analisar as escalações – o KFC provavelmente quer sinais de que as pessoas gostaram do Beyond Fried Chicken o suficiente para voltar, não apenas que estavam dispostas a testar”.

O teste foi realizado com versões veganas de nuggets e asas de frango. Se a iniciativa seguir em frente, pode ser uma representação de que substitutivos da carne à base de plantas têm um grande apelo com o público consumidor de fast foods, que, inclusive, extrapola as barreiras do hambúrguer. Consequentemente, isso fará com que outras empresas do ramo invistam em incluir opções veganas em seus cardápios.

Empresa de Barcelona criou tênis vegano feito com garrafas PET recicladas

A empresa espanhola DUUO é conhecida por representar o estilo de vida cosmopolita e culturalmente ativo da cidade de Barcelona, com calçados feitos à base de couro para homens, mulheres e crianças. No entanto, agora a marca está investindo na produção de tênis veganos, que utilizam garrafas PET recicladas como matéria-prima. A campanha de financiamento coletivo do primeiro modelo sem nenhum material de origem animal está em andamento no site Kickstarter e já atingiu quase 150% do valor mínimo estipulado para sua realização.

Faltando 10 dias para o fim da campanha, a DUUO já arrecadou quase 29 mil euros (equivalente a mais de 125 mil reais). A meta inicial era de 20 mil euros (ou 87 mil reais, aproximadamente) e, até o momento, 346 apoiaram o projeto. Os calçados são unissex e podem ser encomendados, via Kickstarter, a 59 euros (261 reais). O valor da campanha corresponde a 60% do valor a ser oferecido no varejo, que será de 99 euros (438 reais). Os tênis serão enviados para todo o mundo a partir de novembro deste ano.

Transição

A campanha do novo tênis vegano marca a transição da DUUO, que pretende abandonar completamente o uso do couro como matéria-prima e se dedicar exclusivamente aos modelos à base de garrafas PET recicladas. “Percebemos os problemas causados aos animais, pessoas e ao planeta por esse tipo de produção e é por isso que estamos apresentando nosso primeiro modelo 100% vegano. […] Nos comprometemos a utilizar materiais e técnicas de produção mais sustentáveis, éticos e empáticos, promovendo, simultaneamente, o consumo responsável”, defende a empresa no texto da campanha.

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Startup de biotecnologia lança empreendimento para desenvolver proteínas capazes de substituir a carne

A startup de biotecnologia Ginkgo Bioworks acaba de lançar um novo empreendimento, a Motif Ingredients, para escalar a indústria de alimentos de origem vegetal (ou plant-based). Inspirada no sucesso do Impossible Burger (um hambúrguer vegano bastante parecido com o tradicional), a empresa vai ajudar empresas do ramo alimentício – grandes ou pequenas – a encontrarem tendências do mercado de comida produzida em laboratório, criando os ingredientes proteicos essenciais por meio de biotecnologia e fermentação.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=6&v=QB-90-LEPZ4

Recentemente, a Motif conseguiu atrair investidores bilionários em sua Série A de financiamento, arrecadando 90 milhões de dólares. Um dos principais nomes envolvidos é a entidade de investimentos Breakthrough Energy Ventures, liderada por Bill Gates e que inclui nomes como Jeff Bezos, Michael Bloomberg, Richard Branson e Jack Ma. Gates explicou suas motivações para investir em startups do ramo alimentício em 2013, em seu blog.

“Criar gado exige muito terreno e água e tem um impacto ambiental substancial. […] Simplificando, não há como produzir carne suficiente para 9 bilhões de pessoas. No entanto, não podemos pedir a todos que se tornem vegetarianos. É por isso que precisamos de mais opções para produzir carne sem esgotar nossos recursos”, escreveu Gates.

O CEO da Motif é Jonathan McIntyre, que já chefiou os departamentos de pesquisa e desenvolvimento da PepsiCo. “Sustentabilidade e nutrição acessível estão entre os maiores desafios enfrentados pela indústria de alimentos hoje em dia”, afirmou o executivo em comunicado. A Ginkgo Bioworks é liderada por Jason Kelly, que possui um PhD em Engenharia Biológica pelo MIT.

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Beyoncé e Jay-Z oferecem ingressos de shows em troca de refeições veganas

O debate sobre o impacto do consumo de carne no meio ambiente anda em alta ultimamente. E o casal Beyoncé e Jay-Z resolveu contribuir com a causa, sorteando um fã para receber ingressos gratuitos de seus shows por até 30 anos. A principal condição para participar do sorteio é se comprometer a incorporar refeições veganas na dieta.

A iniciativa faz parte do The Greenprint Project, uma campanha de conscientização sobre veganismo criada por Marco Borges, que é o personal trainer da cantora. Para entrar no sorteio, não é preciso agarrar o estilo de vida vegano de maneira definitiva, mas fazer o esforço de ingerir menos carne e outros alimentos de origem animal.

As opções para criar a sua Greenprint (ou pegada verde) são: plantas o tempo todo, café da manhã à base de plantas, vegano no trabalho, 2 refeições à base de plantas por dia, segunda sem carne ou vegano nos dias úteis. Morar nos Estados Unidos e ter mais de 18 anos são outras exigências da competição.

https://www.instagram.com/p/BtSNVwqAmXv/

Beyoncé e Jay-Z escreveram a introdução do livro The Greenprint: Plant-Based Diet, Best Body, Better World, lançado por Borges no final do ano passado. “Todos nós temos a responsabilidade de defender a nossa saúde e a saúde do planeta. […] Vamos tomar essa posição juntos. Vamos espalhar a verdade. Vamos fazer desta missão um movimento”, declararam. O prazo para participar do sorteio vai até o dia 22 de abril.

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Marca parisiense lança tênis vegano feito de algodão

Quando o assunto é tênis, o couro é um dos materiais mais usados ao redor do mundo. Resistência, conforto e estilo são alguns dos fatores que contribuem para o uso da matéria-prima na indústria da moda. No entanto, o impacto ambiental causado pela pecuária, emissão de gases tóxicos dos curtumes e poluentes que contaminam a água durante o tingimento, têm levado muitas marcas a buscarem alternativas mais eco-friendly.

E foi isso o que a Veja, com base em Paris, fez. Na semana passada, a empresa lançou o Campo, um modelo de tênis que parece de couro, mas é feito de algodão. Fundada por Sébastien Kopp e François-Ghislain Morillion, em 2004, a marca de calçados demorou cinco anos para desenvolver o novo projeto, que faz parceria direta com produtores de algodão orgânico do Brasil e do Peru e seringueiros da Amazônia. Assim, todas as partes do tênis são de procedência ética.

Para os empreendedores, o objetivo era criar uma alternativa ao couro que não fosse feita de plástico, como muitas opções veganas do mercado. “Substituir couro com plástico não soa como uma boa solução para a gente”, disse Kopp à Fast Company. O Campo é feito de lona e encerado com um composto feito a partir de resíduos do milho. Segundo a publicação, o sapato é inteiramente feito de materiais limpos ou bio-baseados, mas sua semelhança ao couro é notória.

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Um quarto de hotel inteiramente vegano?

Parece um quarto de hotel habitual, mas a nova suíte do Hilton London Banskide, na capital inglesa, é o primeiro do mundo a ser completamente vegano, desde a mobília até o serviço de quarto. A criação é do estúdio de design de experiência Bompas & Parr (B&P) e preza pelo veganismo não somente como uma dieta, mas como um estilo de vida. É o que conta o repórter Mark Wilson, da FastCompany.  

Aderir ao veganismo não é uma decisão simples, pois quando você começa a ler os rótulos dos produtos, percebe que muitos deles, mesmo que tenham origem vegetal, acabam levando alguns ingredientes de procedência animal em sua composição. É o caso das batatas do McDonald’s, que são aromatizadas com gordura bovina. Desse modo, ser vegano significa estar sempre vigilante ao que se consome.

No caso do design de interiores, o raciocínio não é diferente, visto que os couros, penas e lãs são figuras carimbadas da indústria. “O principal desafio foi procurar materiais interessantes que não fossem apenas veganos, mas sustentáveis ​​e ecológicos”, disse o co-fundador do estúdio, Sam Bompas.

“Nós nos concentramos no que é importante para a cultura vegana, nos afastando dos materiais sintéticos e focando em materiais do futuro, de origem botânica”, completou. Os designers usaram, para os móveis, muita madeira. Os tapetes são de algodão, no lugar da lã; as almofadas foram recheadas com trigo sarraceno, samaúma ou fibras de bambu; e os móveis foram estofados com o Piñatex, um material respirável e de couro criado a partir da folha de abacaxi.

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Startups e pesquisadores apostam em carnes criadas em laboratório

O consumo de carne é uma demanda crescente e um dos fatores que interferem diretamente no impacto ambiental causado pelo mundo moderno. Para tentar reverter esse cenário, algumas startups e pesquisadores investem na criação de carnes e produtos derivados em laboratório, a partir de culturas de células animais. Em recente episódio da série Moving Upstream, do The Wall Street Journal, o jornalista Jason Bellini experimentou o primeiro bife criado a partir de células, por uma startup de Israel.

Enquanto algumas empresas focam em desenvolver o sabor da carne e do frango em produtos processados como hambúrgueres e empanados, como a JUST, na Califórnia, a Aleph Farms, situada em Tel Aviv, afirma ter criado a estrutura de um bife na placa de Petri – o que permite ao consumidor a sensação de morder um bife convencional.

A empresa israelense é uma entre várias no mundo que estão na corrida para produzir carne em laboratório. “Em teoria, estamos falando que você poderia comer bisão sem matar o bisão. Você poderia comer baleia sem prejudicar baleias”, diz Jan Dutkiewicz, que é pesquisador na Universidade Johns Hopkins.

Nos Estados Unidos, a avaliação sanitária e regulatória das carnes produzidas em laboratório está em curso e ainda não foi confirmado se elas são seguras para o consumo, ou se podem, de fato, ser chamadas de “carne”. Para Kevin Kester, presidente da National Cattlemen’s Beef Association (ou Associação Nacional de Pecuaristas, em tradução livre), trata-se de uma “falsa carne”. “Nós queremos garantir que teremos um terreno justo em marketing e inspeção de segurança”, afirmou ao jornalista, corroborando a ideia de que a carne “precisa realmente vir de um animal”.

Enquanto startups do ramo afirmam que a carne de laboratório pode ser produzida com uma fração dos danos ambientais da pecuária em larga escala, nesse estágio inicial de desenvolvimento, a produção ainda é muito mais cara que a carne que vem diretamente do animal.

No entanto, para Dutkiewicz, “[…] a demanda por carne é completamente insustentável. As terras aráveis estão acabando e temos um problema sério de mudanças climáticas. […] Se agricultura celular cumprir sua promessa – o que ainda não sabemos se é possível – poderemos caminhar para algo parecido com a ‘era da obsolescência animal’”, concluiu.

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