Podcast: Erros Comuns que os Freelancers Cometem

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Participantes deste episódio

freelancer-henrique-pochmann

Henrique Pochmann
Freelancer e editor do Aparelho Elétrico

carolina-walliter-freelancer-em-traducao 

Carolina Walliter
Tradutora freelancer na Pronoia Tradutória.

vinny-campos-freelancer-e-nomade-digital

Vinny Campos
Designer no Studio Lhama e nômade digital no A Path to Somewhere.

Designer Freelancer Walter Mattos

Walter Mattos
Designer Gráfico freelancer no waltermattos.com e Youtuber no waltermattosvideos

 

Alguns pontos altos da discussão

  • Freelancer Full Folio. Um template WordPress exclusivo para Freelancers;
  • Comentários sobre o podcast “Relacionamento com o Cliente”;
  • Sobre projetos intermináveis;
  • Filtrar clientes e devolver o dinheiro;
  • Sobre usar emoticons ao se comunicar com o cliente;
  • Google Drive para armazenar dados;
  • All work and no fun makes Jack a dull boy;
  • Cronometrando o tempo de trabalho;
  • Extensão que a Carol usa: Pure Pomodoro;
  • Ser ou não ser Workaholic?
  • Trabalhar melhor para trabalhar menos;
  • Site para ouvir sons de cafeteria: Coffitivity;
  • O poder da power nap;
  • Busque arejar a cabeça em atividades extra trabalho;
  • Sobre aceitar projetos só pela grana;
  • Perder o medo de desagradar o cliente;
  • Prazo e taxa de urgência;
  • Planejando a transição de funcionário para freelancer;
  • Pensar menos como funcionário e mais como empreendedor;
  • O freelancer tem que ser acessível aos clientes;
  • Atenção no tempo gasto respondendo e-mails;
  • Tempo a gente não recupera;
  • E o portfólio, tá atualizado?
  • Divulgando o trabalho através de projetos paralelos.

 

E você, tem algum erro pra compartilhar com a gente?

Conta pra gente nos comentários algum erro que você já cometeu ou ainda comete. Vamos levar esse assunto adiante. Assim a gente gera mais conteúdo relevante pra toda a nossa comunidade de freelancers.

Talvez você se interesse também pelo Infográfico 50 erros que afastam os freelancers do sucesso que o Aparelho Elétrico produziu.

 

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[Abrindo a Caixa Preta] Róbsom Aurélio, criador da fonte Rooftop

 

#AbrindoACaixaPreta é a seção do Aparelho Elétrico onde a gente busca mostrar mais do que o olho pode ver. A ideia é desvendar detalhes e desafios dos bastidores de projetos foda.

Pra dar o pontapé inicial neste novo espaço, conversei por e-mail com o Róbsom Aurélio, o Mindú. O cara criou a fonte Rooftop que é baseada nas pixações feitas com rolinhos de tinta. Com perdão do trocadilho, rola aí pra baixo e vem saber mais sobre essa história.

 

[Aparelho Elétrico] Gostaria de começar pedindo pra você se apresentar. Do ponto de vista profissional, quem é o Róbsom Aurélio e de onde vem o apelido Mindú?

ilustrador-freelancer-robsom-aurelio-mindu

[Róbsom Aurélio/Mindú] Sou um estudante de Design da UnB, estagiário no TJDFT atualmente, ilustrador, freelancer e me considero um designaholic. Sou muito apaixonado pelo que faço e fascinado pelo poder de transformação que o designer tem em mãos. O apelido Mindú vem do graffiti, arte que pratiquei por um bom período da minha vida, mas que atualmente estou mais admirando e me inspirando do que praticando.

 

A Rooftop é uma fonte baseada na pixação feita com rolinhos de tinta. Você me contou que o projeto não faz apologia ao vandalismo. Por que criar uma tipografia associada a uma prática tão condenada pela sociedade?

graffiti-pixacao-rooftop-font-mindu

O fato de ela ser uma prática condenada pela sociedade não exclui o fato de a pixação constituir um sistema complexo de códigos e comunicação, com uma variação de estilos nas letras, formas, maneiras de se aplicar a tinta, materiais utilizados e outras coisas. Ela varia muito de região para região, varia conforme o contexto social no qual está inserida, enfim, para muitos não é um hobbie e sim um estilo de vida. E como tal, fica a questão, porque ignorá-la? Acredito que o aspecto formal desse tipo de escrita seja mais digno de atenção do que o preconceito dirigido à ela.

 

Em função do projeto, você vem conquistando uma certa atenção para a sua carreira. Já inclusive apareceu em alguns blogs especializados. Como tem sido a aceitação da imprensa a esse projeto? Satisfatória?

Estou muito feliz com a aceitação do projeto, têm sido bem satisfatória. Até mais do que eu esperava. Foi o feedback positivo de minha então professora e de meus colegas de classe que me fez levar esse trabalho adiante. Na verdade, minha pretensão inicial era passar na matéria com uma boa menção, mas depois de ter conseguido isso vi que poderia ir além. Nas férias dei continuidade a fonte, fazendo mais caracteres.

Publiquei esse trabalho no Behance no mesmo dia do evento Behance Portfólios Review Brasília e lá eu tive uma boa avaliação de meu portfólio, ganhei até a medalhinha “Behance Appreciation Award”, isso me animou bastante. O pessoal gostou muito da fonte. Quando percebi, estava recebendo elogios não só de designers, mas também de ilustradores, pixadores e graffiteiros. Enfim, até dono de tipografia do exterior (imprensa tipográfica) veio me parabenizar.

Dia 6 de junho agora o projeto apareceu em destaque na galeria com curadoria para design gráfico do Behance, dando bastante visibilidade no exterior. Em breve ela estará concorrendo no LAD (Latin America Design Awards) e vai ser bem bacana participar de algo dessa magnitude.

Atualização 18/07 às 19h27min: Infelizmente a inscrição da fonte Rooftop não foi possível no LAD pois a organização só aceita projetos que foram desenvolvidos para um cliente.

Você sofreu algum tipo de ofensa ou retaliação por ter criado este projeto?

Não, mas sou todo ouvidos para conversar com alguém que tenha uma opinião negativa a respeito da fonte.

 

Vi que a Rooftop é muito bem acabada. Inclusive você dedicou atenção aos acentos e cedilha. É a sua primeira experiência criando uma tipografia?

Rooftop-gif

É a primeira vez que crio algo do tipo, sem trocadilhos. Criar letras para escrever meu apelido em forma de graffiti foi uma constante na minha vida, mesmo que muitas vezes não saísse do papel, mas criar uma fonte foi bem diferente, até porque eram todas as letras e muitos outros caracteres que nunca havia experimentado. Mas definidos os módulos, que seriam utilizados na fonte com base nos movimentos executados pelos pixadores ao usar o rolinho no extensor, isso se tornou mais simples.

Visei a legibilidade, pois a intenção da fonte é ser usada em curtas legendas, logotipos, e afins, uma fonte para display. Confesso que trabalhar com uma função que não é só estética foi bem motivador para mim.

 

Como você se organizou para concluir a fonte? Trabalhou sozinho? Definiu etapas? Qual o prazo que você tinha? Conta um pouco como foi o decorrer do projeto.

A primeira parte do projeto (letras do alfabeto e números) eu fazia nos finais de semana e em algumas aulas, que era quando tinha tempo. As etapas foram:

  • Criação do conceito;
  • Desenvolvimento das letras no papel normal;
  • Criação das letras no papel quadriculado;
  • Definição dos módulos;
  • Experimentação no software e construção das letras no mesmo.

Todas essas etapas foram intercaladas com testes, claro. O prazo era de cerca de um mês, se não me engano. Nas férias seguintes à apresentação do trabalho, dei continuidade ao projeto acrescentando ligaturas, acentos e demais caracteres.

pixacoes-referencia-para-fonte-rooftop-mindu 

Como foi colocar a mão na massa… você fotografou as pixações trouxe as fotos para um software e redesenhou as letras e números? Você conseguiu imagens de todos os caracteres ou, em algum momento, teve que seguir sua própria intuição?

Eu já tinha um conhecimento razoável das formas das letras de pixação devido à observação, reparo em quase tudo que é escrito nas ruas, desde propagandas a declarações de amor. Até pouco tempo atrás eu ainda morava no Goiás. Pra chegar na faculdade, trabalho, etc… eram muitas horas de viagem. Então, pixação era o que não faltava aos meus olhos.

Na realidade, as fotos que tirei serviram mais para ilustrar o que eu estava fazendo do que para servir de base para a construção do alfabeto.

Além da observação, tem o fato de eu já ter feito graffiti com extensor, o que facilitou a compreensão de como determinadas formas e contrastes surgem conforme determinados movimentos e quais são os movimentos mais utilizados para se escrever com esse instrumento.

font-rooftop-mindu-type-face-rolinhos-de-pixacao 

Falando agora um pouco de “negócios”. Você optou por disponibilizar a fonte gratuitamente. Não seria interessante comercializar? Por quê?

Bom, ela é free para uso pessoal, mas não comercial. Pode ser bem útil para coletivos, grupos culturais, designers que se identificam com essa pegada urbana e tem interesse de passar determinada ideia com esse estilo. É uma honra ser útil para esse tipo de iniciativa. Acho que se essa fonte conseguir fortalecer algum movimento cultural na periferia, será muito bom.

Mas claro, se um canal milionário de televisão, por exemplo, quiser se apropriar dessa fonte (que não nasceu da noite para o dia), vai ter que pagar pelo meu trabalho. Afinal, eles ganharão dinheiro com isso.

Também penso o seguinte, como essa foi minha primeira fonte e eu ainda não sou um tipógrafo profissional, disponibilizá-la gratuitamente poderia ser uma boa forma de conseguir atenção para meu trabalho, como um todo.

 

fonte-rooftop-mindu-completa 

 

Pensa em desdobrar a Rooftop em uma família tipográfica? Se não, ao menos pensa em continuar atuando na criação de tipografias? Você acha que é um mercado rentável?

No momento não. Mas farei umas atualizações nela, corrigir uns detalhes por enquanto. Penso em criar a versão em negrito, que no caso seria inspirada numa pixação feita com rolinhos mais largos. Eu quero criar mais fontes, mas não vou forçar nada por agora, deixarei para trabalhar nisso quando surgir alguma ideia bem criativa.

 

Se você tivesse que refazer esse projeto com o conhecimento que tem hoje, você faria algo diferente?

Além de procrastinar um pouco menos eu estudaria mais a ferramenta (Fontstruct) antes de começar a usá-la, mesmo sendo bem simples. E procuraria conhecer outras ferramentas também.

 

Róbsom, muito obrigado pelo tempo dedicado pra conversar com a gente e parabéns pelo trabalho. Você gostaria de deixar algum link pro pessoal te acompanhar?

Eu que agradeço, Henrique! É uma grande honra mostrar um pouco do meu trabalho e processo num site que tanto colabora conosco, freelancers e profissionais criativos. Espero que inspire muita gente a enxergar grandes oportunidades e também boas soluções em coisas do cotidiano. Deixo o link do meu perfil no Behance, lá vocês encontrarão alguns dos meus trabalhos e os links para minhas demais redes sociais.

Super abraço a todas e a todos!

 

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Finalizando…

O que você achou desta entrevista? Já pensou em explorar esse mundo das tipografias? Vamos continuar esse papo na caixa de comentários abaixo.

Na seção inspiração você encontra mais projetos legais como esse.

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Podcast: Relacionamento com o Cliente

 

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Não é fácil manter um cliente por longo prazo… como já dizia algum cara inteligente (que eu não lembro o nome agora): “você começa a perder o cliente no dia que você o conquista”. Mas… relaxa… estamos aqui pra te ajudar. Neste podcast vamos dividir um pouco da nossa experiência pra te ajudar a reter mais os seus clientes, conquistar novos e quem sabe ainda, demitir alguns. Por que não?! Agora… chega de papo… dá o play aí e tire proveito deste episódio. ;)

 

Participantes deste episódio

freelancer-henrique-pochmann

Henrique Pochmann
Freelancer e editor do Aparelho Elétrico

Freelancer Design Dani Lima 

Dani Lima
Designer freelancer e mantém o Medium Chá com Design.

vinny-campos-freelancer-e-nomade-digital

Vinny Campos
Designer no Studio Lhama, colunista do blog Choco la Design e nômade digital.

freelancer-em-design-grafico-thalita-lefer

Thalita Lefèr
Designer freelancer e produtora de conteúdo no Amarelo Criativo.

Designer Freelancer Walter Mattos

Walter Mattos
Designer Gráfico freelancer no waltermattos.com e Youtuber no waltermattosvideos

 

 Alguns Tópicos da Discussão

  • Freelancer Doc Box, contrato de trabalho, planilha de fluxo de caixa, planilha de pauta, etc…;
  • Comentários do programa anterior (Home Office x Coworking);
  • Sobre o Nick Vinão Gump;
  • Walter fala sobre sua experiência em espaço de trabalho compartilhado;
  • Tem computador desktop e quer trabalhar em coworking #comofas?
  • Sobre a praticidade de ter os arquivos no Dropbox;
  • O Dropbox e as franquias de internet;
  • Correndo atrás de clientes;
  • Trabalhando para receber indicações;
  • Seu cliente tem que ser seu vendedor;
  • Vídeo TED Simon Sinek;
  • Cliente mau pagador, paga duas vezes;
  • É mais fácil vender de novo para quem já é seu cliente do que para um novo;
  • Às vezes o profissional precisa cancelar o projeto;
  • Cuidados para evitar calotes;
  • Máquina de cartão que a Thalita usa: Izettle;
  • Sobre utilizar um contrato;
  • Site para assinatura de contratos e propostas comerciais: Docusign;
  • Você é cliente dos seus clientes?;
  • Tirando carteira de motorista com permuta;
  • Fazendo a pós-venda;
  • Sobre prazos e garantias na proposta comercial;
  • Evite usar abreviaturas ao escrever para seus clientes;
  • Vale Whats App pra falar com clientes?;
  • Facebook Card do Whats App da Amarelo Criativo;
  • Conduzindo a reunião com o cliente;
  • Às vezes é melhor abrir mão do cliente;
  • Alguns trabalhos não vão para o portfólio, mas pagam as contas;
  • Dar beijo no rosto ou apertar a mão do cliente?

 

Como anda o seu relacionamento com seus clientes?

E você, como tem se relacionado com seus clientes? Compartilhe a sua experiência aqui embaixo nos comentários. Vamos evoluir mais o tema. Outros profissionais podem aprender bastante com a sua experiência.

 

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Podcast: Home Office x Coworking

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Qual será a melhor opção para o bem do seu negócio, home office ou coworking? Coloca o fone no ouvido aí e vem com a gente se aprofundar um pouco mais a respeito desse assunto.

Participantes deste episódio

freelancer-henrique-pochmann

Henrique Pochmann
Freelancer e editor do Aparelho Elétrico

Freelancer Design Dani Lima 

Dani Lima
Designer freelancer e mantém o Medium Chá com Design.

vinny-campos-freelancer-e-nomade-digital

Vinny Campos
Designer no Studio Lhama, colunista do blog Choco la Design e nômade digital.

freelancer-em-design-grafico-thalita-lefer

Thalita Lefèr
Designer freelancer e produtora de conteúdo no Amarelo Criativo.

freelancer-programador-alvaro-neto

Alvaro Neto
Programador Freelancer no alvaron.com.br

 

 Alguns Tópicos da Discussão

  • Caixa digital de documentos indispensáveis para freelancers: www.freelancerdocbox.com
  • Dani fala sobre a mudança de home office;
  • Alvaro fala sobre como trabalhar com os filhos em casa;
  • Artigo pomodoro Henrique, artigo pomodoro Dani;
  • Disciplina e comprometimento para dividir vida profissional de vida pessoal;
  • Thalita fala sobre a mudança de local de trabalho;
  • Sobre o glamour de virar a noite trabalhando;
  • Sobre conhecer o seu próprio potencial de produção;
  • Você quer ser o Sargento Pincel ou o Forrest Gump?
  • Desafios de quem trabalha viajando;
  • Cuidados com a coluna. Post sobre a postura correta;
  • Tendinite;
  • Powerball para prevenção de tendinite;
  • Thalita fala sobre sua experiência em coworking;
  • Alvaro conta sua experiência com coworking;
  • Sobre o perigo de se deslocar com o seu computador nas grandes cidades;
  • Vinny, em um momento épico, citando Renato Russo;
  • Se você estivesse começando hoje, optaria por Coworking ou Home Office?;
  • Há 10 anos quem trabalhava em casa era vagabundo;
  • Como montar um espaço de trabalho colaborativo em casa;
  • Curso Fred Gelli.

 

Pra encerrar

O que você achou deste episódio, você teve bons insights com ele? Compartilhe com a gente nos comentários a sua experiência trabalhando em home office e coworking, vamos desenvolver mais esse assunto.

 

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Melbourne para freelancers e criativos em geral

Todo texto que fala sobre Melbourne começa dizendo que a cidade já foi eleita diversas vezes a melhor cidade pra se viver do mundo.

Quem sou eu pra quebrar essa tradição? Pronto, agora já tá aí a informação. Vamos adiante.

Mas o que faz dessa cidade tão especial?

Melbourne é a capital cultural da Austrália e tem muito a oferecer pra qualquer pessoa, independente da sua atividade profissional. Mas, ao meu ver, ela cai como uma luva pra criativos e pra quem gosta de trabalhar de forma independente.

Abaixo eu explico melhor.

Você pode andar pra lá e pra cá com o notebook embaixo do braço

Se você mora em uma capital como São Paulo, Rio de Janeiro ou Porto Alegre, sabe o quanto é arriscado se deslocar com o seu computador. O risco de ser assaltado e perder todos os seus arquivos é altíssimo.

Aqui você pode andar pra lá e pra cá tranquilamente. O risco de ser assaltado é quase nulo. Cansei de andar na rua, por volta da meia-noite, com o celular na mão. E vou e volto da biblioteca, onde costumo trabalhar, sem preocupação alguma.

Relaxa, você vai chegar na reunião na hora marcada

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O transporte funciona muito bem aqui. Existem várias opções à disposição: train, tram, ônibus, táxi, uber… você escolhe. E não vai ficar preso por horas no trânsito.

Existe ainda uma “Free Tram Zone” na city. Você não paga nada pra usar o Tram dentro dessa área. Legal né?

Pra usar os meios de transporte aqui, é necessário o myki card.

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Você pode fazer o seu em diversos pontos da cidade. É só ficar de olho nos estabelecimentos com um banner como o da foto abaixo.

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Ou se preferir, pode fazer direto nas máquinas azuis localizadas nas estações de metro e em algumas paradas de Tram.
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E o governo do Estado de Victoria, onde Melbourne está localizada, disponibiliza um aplicativo pra celular que fornece todas as informações pra você ir do ponto A ao ponto B sem dores de cabeça.

Se você curte se deslocar de bicicleta, Melbourne foi feita pra você. A cidade é totalmente bike friendly. Praticamente todo mundo tem uma “magrela” aqui. E os motoristas e ciclistas estão habituados a dividir o espaço nas ruas.
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Trabalhe em uma estrutura confortável sem pagar um tostão

 

A photo posted by henriquepcm (@henriquepcm) on

 

Na State Library of Victoria você simplesmente entra, senta confortavelmente em uma cadeira bem estofada, coloca seu notebook sobre uma mesa espaçosa, conecta-se a rede wi-fi grátis e começa a trabalhar.

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Precisa recarregar o computador ou o celular? Tem sempre uma tomada ao lado à disposição.

Ah, chegou tarde? Não tem mais mesa disponível? É só andar algumas quadras e tentar a sorte na Melbourne City Library. Lá você também encontra uma bela estrutura e acesso free à internet.

melbourne-city-library

Tudo de graça. Sem agendar. Sem cadastro.

 

A cidade tem vários pontos com wi-fi grátis

Que tal responder seus e-mails a cada dia de um ponto diferente? Melbourne é uma cidade onde o acesso à internet é facilitado.

Além das duas bibliotecas que já citei, você também encontra wi-fi grátis na Federation Squarefederation-square-melbourne

No Queen Victoria Marquetqueen-victoria-market-melbourne

No Melbourne Museum.
melbourne-museum

Bom, o local você escolhe. Wi-fi não falta.

 

Abaixo o bloqueio criativo. Melbourne é inspiração até o talo.

Começa pela marca da cidade. Se liga como é cool.marca-da-cidade-de-melbourne-na-australia

 

Na primeira manhã aqui, abri a janela do quarto e dei de cara com balões sobrevoando a cidade.

 

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O cartaz mais fuleiro que você vê na rua foi feito por um designer competente.cartazes-design-melbourne-australia

As ruas do centro da cidade tem cheiro de café. Tem coffee shops por toda a parte.
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Tem músicos incríveis se apresentando em toda esquina. Aperta o play no vídeo abaixo.

 

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E que tal ir arejar a cabeça em uma das diversas praias que formam a Baía de Port Phillip, onde Melbourne está situada?

 

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Ah, não gosta de praia? Então pra você tem um rio que corta a cidade, o Yarra River.

yarra-river-melbourne-australia

 

Que tem uma cara bem mais sedutora durante à noite.

 

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Tem ainda praças e parques por toda a parte. Um programa bem típico aqui é juntar a galera e ir para um parque fazer um barbecue
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Você curte Street Art? Melbourne é um prato cheio. Aqui você encontra diversas ruelas, as chamadas Lanes, totalmente cobertas por grafite. Acho que a mais famosa é a Hosier Lane.

 

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Até o Banksy, o mais famoso artista de rua do mundo, já passou por aqui.

 

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Melbourne também inspira pelas iniciativas inusitadas.

Já pensou ir a um restaurante, comer o quanto der na telha e pagar quanto quiser? Pois é… no Lentil as Anything é assim. Acredite se quiser.

lentil-as-anything-abbotsford-melbourne

 

E a comida é muito boa, apesar de ser bastante apimentada. Quando passei por lá ainda tinha uma banda de jazz tocando com instrumentos antigos. Legal pra caralho!

Foto do rango abaixo.

 

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Outra iniciativa legal é a de uma mini biblioteca. Na The Little Library, você pega um livro e deixa outro no lugar, se quiser. Sem burocracia, sem falar com ninguém. Tudo na base da confiança.

Por favor, nada de aplicar o jeitinho brasileiro aqui, ok? 

 

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Outra coisa legal que vi é esse restaurante montado dentro de um antigo Tram, o The Colonial Tramcar. Você pode jantar ao mesmo tempo em que passeia pela cidade.

 

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E não para por aí. Ainda tem museus, eventos e exposições legais. Como por exemplo essa, do Andy Warhol, que pretendo visitar em breve.

exposicao-andy-warhol-melbourne

 

E pra finalizar a área de “inspiração” deste post. Uma ótima pedida também é o ACMI, uma espécie de museu dedicado a imagem e cultura digital. Tem várias coisas legais pra ver por lá. Por exemplo: uma estatueta original do Oscar doada pela Cate Blanchett e uma réplica do carro usado no filme Mad Max. E outras coisas interessantes como essa no vídeo abaixo. Aperta o play aí!

 

A video posted by henriquepcm (@henriquepcm) on

 

Ok, a cidade é incrível. Mas e como fazer negócios em Melbourne?

É importante fazer negócios locais pra faturar em dólar e não perder grana na conversão.

Meu primeiro mês aqui foi dedicado à busca por um quarto mais barato pra ficar e também à tradução do meu site para o inglês. Por acaso, as duas coisas meio que acabaram convergindo.

Descobri, no site Flatmates, uma redatora australiana que tinha um quarto vago no apartamento dela. Acabei não mudando pra lá, mas chamei ela pra revisar o inglês do meu site. E agora já estamos trabalhando em um outro projeto juntos. A dica é sempre ficar de olhos abertos pra fazer networking.

Desde que o site em inglês foi pro ar, pessoas daqui passaram a me encontrar no Google. Primeiro foi um cara me convidando pra fazer parte de um catálogo virtual de freelancers. Depois foi um prospect querendo melhorar seu marketing digital.

As oportunidades estão surgindo. E o que fiz foi apenas o tema de casa. O básico. Dá pra fazer muito mais.

Por exemplo:

– Divulgar meu site em grupos do Facebook;

– Participar de reuniões do site Meet Up;

– Contatar outros freelancers que possam oferecer meus serviços como um complemento aos seus clientes;

– Facebook Ads;

– Google Ads;

Prospectar clientes diretamente.

Mas nem tudo são flores. Existem duas grandes barreiras.

Uma é a língua. Nessa eu me viro legal, minha gramática tem muito que melhorar ainda, mas consigo me comunicar na boa. Até já coloquei um post aqui dando umas dicas pra melhorar o inglês.

E a outra barreira é a disponibilidade de tempo. Minhas aulas aqui vão todos os dias até às 14h45. Ou seja, não restam muitas horas úteis disponíveis pra trabalho. Não dá pra pegar mais job do que se pode entregar. Se você está pensando em fazer um intercâmbio e trabalhar como freelancer ao mesmo tempo, precisa pensar nisso.

 

Burocracia ou Desburocracia

Aqui as coisas funcionam muito rápido, sem frescura. Na primeira semana, abri minha conta no Commonwealth Bank. É importante ter uma conta local pra ter agilidade no uso do dinheiro e também acho que você ganha uns pontos com clientes locais. Já pensou um cliente australiano tendo que depositar no Banco do Brasil? Que dor de cabeça.

Com a conta aberta, você vai ter o número do seu BSB, um código que indica o número da sua conta bancária. Clientes vão pedir o seu e você vai pedir o dos seus fornecedores.

Logo que chegar aqui, é importante solicitar também o Tax File Number (TFN), uma espécie de registro pra você declarar impostos e receber benefícios do governo. E você depende do TFN pra solicitar o Australian Business Number (ABN), que é como se fosse o CNPJ local.

O legal é que você pode fazer a solicitação desses documentos online, sem fila, sem enrolação e ainda recebe o registro na sua casa. Viva a Austrália!

 

Custo de vida em Melbourne

Depende muito do seu estilo de vida. Em que bairro quer morar? Que tipo de comida consome? Você curte balada? Não fica um mês sem comprar roupas e calçados? Isso é bem particular.

Em média um quarto só pra você, no centro de Melbourne, dividindo o apartamento com mais pessoas, custa em torno de $ 230 (AUD) por semana. E na maioria dos casos, os quartos não tem janela pra rua. Mas em compensação, alguns prédios tem piscina, sala de jogos e academia à disposição.

No supermercado, se você quer economizar, a dica é comprar tudo Home Brand (produtos de marca própria). As maiores redes daqui, Coles e Woolworths oferecem opções de produtos próprios bem em conta. Tem de tudo, arroz, ovos, doritos e até refrigerante.

Comprando Home Brandeu gasto cerca de $20 a $30 para as compras de uma semana inteira.

Prefere comer na rua?

Antes eu já citei aquele restaurante que você paga quanto quiser, lembra? Uma outra opção, porém mais junkie, são as pizzas de $ 5 dólares da Domino’s. Se você não estiver com muita fome, até rola dividir entre duas pessoas.

Agora deixando a comida de lado pra falar um pouco de cerveja.

É bem caro beber aqui. O lance é aproveitar as promoções. Os estudantes curtem muito ir no Asian Beer Cafe, que tem uma sacada bem legal e a jarra de Sumo Beer custa $ 8 dólares das 16h às 20h.

Outra opção acessível é o Equinox, eles também tem jarras de ceva em torno de $8 dólares em determinados horários.

E talvez você ainda se interesse pelo European, um pub que tem uma decoração clássica na parte de baixo, e na parte de cima tem um rooftop com uma pegada mais moderna. Lá as cevas custam a metade do preço nas segundas-feiras. Rola tomar um pint de uma boa cerveja por apenas $ 5 dólares.

 

Finalizando

Melbourne é um cidade que recebe muito bem imigrantes. E com freelancers não é diferente. A cidade tem toda a estrutura necessária pra você desenvolver o seu trabalho aqui. E pra ter sucesso, basta fazer o dever de casa e correr atrás das oportunidades.

Espero que este post tenha te inspirado a visitar Melbourne e quem sabe ainda fazer alguns business em terras australianas.

Tem alguma dúvida sobre a cidade? Quer acrescentar algum ponto importante que eu esqueci de citar? Usa a caixa de comentários abaixo. Vou curtir muito trocar uma ideia com você.

 

Só mais uma coisa…

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Grande abraço e até o próximo post!

Como planejar sua pauta e ter uma semana produtiva de trabalho

Não sei se nós, freelancers, precisamos de mais dinheiro ou de mais tempo. Particularmente, tem me preocupado muito a minha falta de tempo pra investir em alguns projetos.

Tenho buscado economizar tempo em tudo. Tenho até sido meio obsessivo com isso. Confesso.

Dito isso, quero compartilhar com você como tenho organizado minha pauta e o que tenho feito pra economizar tempo e me manter produtivo.

Chega mais que eu te explico melhor nos tópicos abaixo.

 

Não resista, organizar sua pauta semanal faz bem

Foto: James Brown se sentindo bem.
Foto: James Brown se sentindo bem.

Você é do tipo que só resolve as coisas quando chega o e-mail do cliente cobrando?

Ih… isso não é muito legal. Muito do seu tempo pode estar se perdendo por aí. Porque enquanto seus clientes não te contatam, você acaba indo para o Facebook, pro Youtube e se perdendo em outras distrações do mundo internetal. E assim se perdem boas horas de produção.

Seus clientes não são seu chefe. Você tem que saber o que deve fazer e quando fazer.

Elaborando uma pauta semanal, você assume o controle do seu trabalho e então você passa a ser a pessoa a cobrar o retorno.

Administrando sua pauta adequadamente, você vai começar a enviar e-mails bem legais como “E aí, Sr Cliente, viu o layout?”, “Posso prosseguir com essa linha, então?” e “Desculpa, preciso do seu retorno no máximo até amanhã. Pois na próxima semana já estou agendado para iniciar um novo projeto.” Claro, sempre mantendo um tom gentil e cordial nos e-mails.

E tem mais… administrar sua pauta e listar as tarefas alivia sua mente, reduz sua preocupação e estresse. Sem contar que é gratificante saber que você cumpriu sua pauta e fez sua semana render.

 

Planilha de Pauta Semanal

Para manter as coisas devidamente organizadas, é fundamental ter uma ferramenta que ajude no controle das tarefas.

Apesar de todos os softwares e aplicativos disponíveis por aí, eu ainda prefiro usar uma planilha de pauta impressa.

Gosto de anotar os compromissos a caneta e riscar as tarefas à medida que vou concluindo. No final do dia, olhar as tarefas riscadas, dá uma sensação de alta produtividade e dever cumprido.

Segue abaixo uma foto da planilha de pauta que eu uso. Se você simpatizar com ela, pode baixar ela e outros documentos que eu uso no link acima. modelo-de-planilha-de-pauta-semanal

Horários de Reuniões

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Tome cuidado com clientes que te ligam a qualquer momento e quebram o seu planejamento.

Tem aquele perfil de cliente que não consegue cumprir horários, ele quer sempre que você esteja disponível quando ele pode.

Não é porque você é prestador de serviços que deve estar sempre à disposição. Tome cuidado com esse tipo de cliente, respeite seu planejamento e tente sempre agendar um horário que fique bom tanto pra você quando para o seu cliente falar.

Minha dica aqui é: opte por reuniões no final do expediente.

Assim você já teve seu período de produção e está com a cabeça livre para focar na reunião. Isso vale pra reuniões presenciais e conversar ao telefone/skype.

Particularmente, prefiro fazer reuniões a partir das 17h.

 

Aborte reuniões desnecessárias

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Ligações fora de hora já são um porre. Pior ainda são as reuniões desnecessárias.

Não me entenda mal. Reuniões são fundamentais em alguns casos, em digamos 10% deles. De resto, tudo pode ser resolvido via skype, telefone ou e-mail.

Infelizmente, tem gente que adora uma reunião, que só consegue dar andamento a um assunto se estiver em uma sala com outras pessoas ao redor. Isso é o verdadeiro velório da produtividade.

Neste caso, uma reunião de 1h com quatro profissionais representa 4h de trabalho perdidas, sem contar o tempo do deslocamento. Lamentável, não é?

Cansei de ir em reuniões onde tudo poderia ter sido decidido numa simples e ágil troca de dois e-mails. E acabei não só perdendo tempo, como perdi também dinheiro me deslocando.

Agora antes ir a qualquer reunião eu sempre me pergunto se ela é realmente necessária.

 

Crie roteiros inteligentes para atividades fora do escritório

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Vai ter que ir ao banco, encontrar um cliente, cortar o cabelo?

Opte por colocar todas essas atividades no mesmo dia e em horários próximos. Assim você consegue organizar um dia completo fora do escritório.

E o bom é que se você estiver em uma reunião e a conversa descambar para aquele papo mais do mesmo, você tem a desculpa de dizer que precisa ir para um próximo compromisso. O que de quebra ainda passa um ar de profissional ocupado(a). 

 

Monitore as tarefas em Stand By

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O ideal é que você evite controlar suas tarefas pelo e-mail. Não fique contando com o retorno dos seus clientes. Se o cliente não retornar logo, essa tarefa pode ficar pendente na sua pauta por meses. E pode ser penoso ter que voltar a ela depois de tanto tempo.

Recomendo que você tenha algum campo na sua planilha de pauta que te auxilie a controlar as tarefas que por algum motivo estão em stand by, aguardando aprovação ou outro motivo.

Assim, além de você conseguir monitorar os jobs nos quais está envolvido, ainda passa uma imagem mais profissional ao seu cliente quando manda um e-mail cobrando o retorno pela tarefa ou retomando um assunto antigo.

No meu modelo de planilha de pauta tem uma área onde marco os compromissos que preciso monitorar. Dá uma espiada aí abaixo. Você também pode fazer na sua.
 assuntos-em-stand-by-no-modelo-de-planilha-de-pauta-semanal

Distribua as tarefas adequadamente ao longo da semana

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Particularmente gosto de trabalhar em longos períodos de tempo na mesma tarefa. Eu preciso de imersão no job para resolver ele da melhor forma. Assim, eu costumo reservar cerca de 4h do meu dia pra tarefas complexas e o restante eu divido em tarefas de baixa complexidade.

Jobs complexos exigem mais energia e concentração. Se você se propôr a fazer duas atividades muito complicadas no mesmo dia, corre o risco de não cumprir sua pauta e ficar com um sentimento de frustração.

Uma tarefa complexa por dia é o ideal. Caso você conclua sua pauta antes do esperado, adiante o trabalho do próximo dia. Assim você começa o próximo dia já em vantagem.

 

Mantenha um histórico da sua pauta

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Manter um histórico de tarefas e atividades passadas é ótimo porque você pode retomar contatos e buscar novas oportunidades.

Eu imprimi e encadernei a minha planilha de pauta. Volta e meia eu folheio ela pra trás em busca de novas oportunidades.

Já aconteceu de eu contatar um cliente que havia optado por não fazer um site no passado porque estava sem grana. Contatei ele e não fechamos o projeto, mas ele acabou me indicando pra um colega e consegui um novo job.

Estas coisas acontecem com frequência, você só precisa se fazer presente. Pra isso, mantenha seu histórico de tarefas e revisite ele periodicamente.

 

Cuidado com o horário em que você trabalha

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Recomendo que você tenha um horário firme de trabalho. Por exemplo: de segunda a sexta das 9h às 18h com intervalo de 1h para o almoço.

Horários alternados de trabalho podem ter um impacto negativo na sua produtividade.

Não recomendo que você às vezes trabalhe durante o dia, às vezes durante a madrugada. Ou somente algumas horas em um dia e em outro dia faça uma longa jornada de trabalho.

Seu corpo vai começar a se sentir cansado e sonolento em períodos que deveria estar desperto e bem disposto. E isso vai resultar em um baixo rendimento.

Precisa estar claro para você e para o seu corpo qual é o horário de trabalho. Quando se trata de produtividade, uma rotina clara e bem estabelecida faz bem.

Você gosta de trabalhar de madrugada? Talvez seus clientes não estejam disponíveis no mesmo horário. Caso você precise de uma resposta rápida pra continuar trabalhando, corre o risco de ter que esperar até o próximo dia pra voltar ao trabalho. Isso pode acabar atrasando sua pauta.

Minha sugestão é que você trabalhe no mesmo horário em que seus clientes estão trabalhando.

 

Desenvolva um ritual matinal

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Se eu começo o dia correndo, todo atrapalhado, essa sensação acaba me acompanhando até a hora de dormir. As manhãs são um horário sagrado pra mim.

Gosto de acordar cedo e fazer tudo com calma.  Levanto, arrumo a cama, tomo banho, tomo meu café, organizo a casa, lavo a louça e só então começo a trabalhar.

Ainda costumava fazer alongamentos e uma sessão de 15 minutos de meditação toda manhã. Mas acabei perdendo o ritmo e parei.

Essa espécie de ritual matinal pré-trabalho te ajuda a entrar no clima e a se manter motivado para o dia que está começando. Desenvolva o seu ritual.

 

Sobre as primeiras tarefas do dia

Já vi muitas pessoas dizendo que não se deve responder e-mails na primeira hora da manhã. Dizem que isso pode nos distrair e levar boa parte da nossa energia e motivação.

Eu não consigo evitar. Minha primeira tarefa do dia sempre é responder e-mails. Preciso manter minha caixa de entrada limpa e organizada pra poder começar a trabalhar tranquilo.

Depois disso, foco nas tarefas menores. E só então parto pra tarefa complexa do dia. Prefiro assim porque me dá aquela sensação de “Ok, agora eu tenho todo o resto do dia pra me dedicar a isso.”

Já vi especialistas recomendando começar sempre pela tarefa mais complexa. Eu não consigo fazer isso. Fico ansioso porque as outras tarefas estão esperando. Sinto que ganho tempo e faço os assuntos correrem em paralelo quando dou atenção para os e-mails e tarefas menores primeiro.

 

Evite ficar verificando seus e-mails a todo momento

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Sua caixa de e-mails pode ser uma grande vilã da sua produtividade.

Como freelancer, você precisa se dividir. Precisa tocar a parte administrativa e a produção. Ficar verificando seus e-mails a todo momento pode fazer você perder o foco na produção.

Estipule horários para responder suas mensagens. Por exemplo, uma vez no início da manhã, outra no início da tarde. Ou uma vez a cada duas horas. Defina uma regra e a respeite.

Lembre-se: se chegou por e-mail, não é urgente. Se fosse urgente, alguém te ligaria.

 

Faça pausas frequentes

De acordo com o criador da técnica pomodoro. Pequenas pausas frequentes melhoram a agilidade mental.

Aproveite essas pequenas pausas para respirar ar puro, se alongar e beber água.

 

Planeje o dia de amanhã no final do dia de hoje

No final do seu dia de trabalho, veja as tarefas concluídas, veja as pendentes e faça as adaptações necessárias para os próximos dias.

Planeje hoje o dia de amanhã.

Assim você alivia o estrese e dorme livre de preocupações. Dormir bem é fundamental para manter uma alta produtividade no trabalho.

 

Evite bebidas alcólicas e alimentos pesados no almoço

Dizem por aí que os vilões da produtividade são as redes sociais, aplicativos e os e-mails. E ninguém fala nada da feijoada e da cervejinha.

Evite a tentação e vá com calma na hora do almoço, exagerar na comida e ingerir álcool pode fazer você sentir uma forte sonolência.

Aí já viu né? Desse jeito, ninguém trabalha bem.

 

Beba água durante o expediente

Recomendação para beber água é um clichê. Todo mundo já sabe que deve beber bastante água.

Quando se trata de trabalho, água não só te deixa hidratado, como acelera seu metabolismo e deixa você mais desperto.

Mas não pense que agora você pode tomar um litro de cerveja e comer uma feijoada no almoço. Tomar água, nesse caso, não vai resolver sua sonolência. ;)

 

Divida grandes projetos em pequenas tarefas

Quando fecho um grande projeto, fico muito ansioso. Fico sempre pensando se vou conseguir cumprir o prazo e penso também na montanha de trabalho que tenho pela frente.

O que ajuda a resolver a minha ansiedade é quebrar o projeto em várias pequenas tarefas.

No caso de um site, posso tirar um dia pra buscar referências e fazer o levantamento e organização do conteúdo. No dia seguinte faço o layout da primeira tela e assim por diante…

Pra controlar a ansiedade, a dica é não ficar pensando no projeto pronto. Pense apenas na próxima tarefa a ser executada.

À medida que você vai executando as tarefas, a ansiedade começa a passar. E quando você percebe, o projeto já está pronto.

 

Trabalhe em um local adequado

É fundamental que você tenha uma mesa e uma cadeira descente. Você precisa se sentir confortável para manter a sua produtividade alta.

Não caia nessa de trabalhar na rede, no sofá ou na beira da praia. Isso tudo é muito bonito, mas só em fotografias de banco de imagem.

Pra render mesmo no trabalho, você precisa estar numa posição adequada. Preste atenção na sua postura.

A imagem abaixo mostra a postura adequada para utilizar o computador.

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Fonte: peperperspective.com

 

Outro ponto importante é a iluminação. Evite trabalhar em locais que não tenham uma condição adequada de luz.

Se você for trabalhar no escuro, seu corpo pode pensar que é hora de dormir e você pode começar a sentir uma certa sonolência.

Opte também por um lugar arejado e com janelas. O sentimento de estar enclausurado, sem ver a luz do dia, pode ter um impacto negativo no seu bem estar e consequentemente na sua motivação.

Pra finalizar este tópico, a última dica que eu te daria é mantenha tudo organizado no seu local de trabalho.

Quando estou trabalhando em um ambiente bagunçado, praticamente não consigo pensar. A sensação que eu tenho é que quando a minha mesa está organizada, a minha cabeça também está.

Manter meu local de trabalho organizado, pra mim é quase um exercício terapêutico.

 

Pratique exercícios físicos

A nossa desculpa pra tudo é sempre a mesma: não tenho tempo pra isso. Mas quando se trata de exercícios físicos isso não é um capricho. É fundamental. É sua obrigação encaixar isso na pauta.

Manter uma atividade física regular ajuda você a trabalhar melhor.

Costumo fazer longas caminhadas de 2h ao dia. O resultado é impressionante.

Durante essas duas horas, além de me exercitar, penso a respeito do trabalho e reflito sobre decisões que preciso tomar. Sem contar que me sinto incrivelmente bem disposto e motivado após cada sessão de caminhada.

Minha recomendação é que você aloque uma atividade física no início da suas manhãs. É o ideal para começar o dia bem-disposto.

 

Lidando com as interrupções de familiares e amigos

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Quem não mora sozinho precisa criar mecanismos pra driblar as interrupções de amigos e familiares. Infelizmente, as pessoas pensam que quem trabalha em casa está sempre à disposição.

É complicado lidar com amigos que chegam sem avisar.

Neste caso, o que faço é dar uma atenção breve e dizer que tenho um projeto importante pra entregar e preciso voltar ao trabalho. E friso que após às 18h eu estarei liberado.

Por isso, repito, é importante manter um horário fixo de trabalho. Não só pra você se organizar, mas para as pessoas do seu convívio também saberem quando você está, ou não, disponível.

Lidar com familiares que moram com você é mais complicado. Felizmente não passo por isso, eu moro sozinho.

Mas caso você não more sozinho, sugeriria que você informasse, para as pessoas que moram com você, qual é o seu horário de trabalho.

Diria também pra você se vestir formalmente durante o expediente, como se estivesse indo trabalhar fora de casa.

Se você tem uma peça da casa só pra você, melhor. Pode fechar a porta e se manter lá durante o trabalho. Se não tem, sugiro que use fones de ouvido. Mesmo que não esteja ouvindo nada.

Esses pequenos detalhes ajudam a sinalizar para as outras pessoas que você está concentrado no seu momento de trabalho.

Talvez no início não seja tão fácil e você precise lidar com várias interrupções. Mas com a repetição frequente, as pessoas vão aprendendo a respeitar o seu horário e você consegue manter a sua produtividade alta.

 

Pra encerrar…

O que você achou do post, ficou com alguma dúvida? Tem algo a acrescentar? Eu gostaria muito de saber como você faz pra controlar a sua pauta, conta pra mim aqui nos comentários. Vamos desenvolver mais o assunto e gerar mais conteúdo relevante pra quem trabalha como freelancer.

E se você gostou do meu modelo de planilha de pauta, pode baixar ela no Freelancer Doc Box.

 

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Podcast: Como encontrar o preço ideal para cada projeto

Baixe este episódio: [Download]

Neste episódio conversei com Dani Lima, Vinny Campos e Water Mattos. E desta vez o assunto na pauta foi “precificação”. Dividimos nossas experiências e visões a respeito do tema. É importante dizer que não existe um único meio de precificar um projeto. Cada um sabe qual é o benefício que pretende obter de cada job. O ideal é que você escute as nossas dicas e palpites e adapte o que achar necessário para a sua realidade.

Peço desculpas porque nesse podcast não pude ler os comentários do pessoal sobre o podcast de Networking. Fiquei devendo porque este último mês foi muito corrido. Se você acompanha a newsletter do blog, sabe que estou passando uma temporada em Melbourne na Austrália e aqui, infelizmente, tenho que dividir meu tempo com outras responsabilidades. Mas acredito que até o próximo episódio tudo volta ao normal. (:

 

Participantes deste episódio

henrique-pochmann-freelancer-em-design-digital

Henrique Pochmann
Designer Digital / SEO Freelancer no henriquepcm.com e editor do Aparelho Elétrico

Freelancer Design Dani Lima 

Dani Lima
Designer freelancer e mantém o Medium Chá com Design.

vinny-campos-freelancer-e-nomade-digital

Vinny Campos
Designer no Studio Lhama, colunista do blog Choco la Design e nômade digital.

Designer Freelancer Walter Mattos

Walter Mattos
Designer Gráfico freelancer no waltermattos.com e Youtuber no waltermattosvideos

 

Alguns tópicos abordados:

– É preciso analisar o briefing e ouvir o cliente com cuidado;
– Como calcular o seu valor hora;
– Prazo é um dos fatores que influencia muito no preço;
– Artigo no Aparelho Elétrico: Formação de Preços;
– Trabalhando com PayPal você recebe o valor na íntegra e o cliente pode pagar parcelado;
– O tamanho do cliente importa?
Branding: a sua reputação e o valor que você agrega ao projeto importa. Muito!
– Vale a pena trabalhar de graça? Em que situação?
– Hashtag #vinnyhumilde;
– É importante saber o tipo de cliente com o qual você quer trabalhar;
– Tome cuidado com pessoas que prometem visibilidade em troca do seu serviço;
– É preciso pensar em longevidade para a relação comercial;
– Desenvolva a sua política de preços;
– Preços diferentes compram serviços diferentes;
– Sobre a importância de filtrar clientes;
– Vinny explica a técnica do “valor susto”;
– Sinta o mercado e adeque seu preço;
– Ancoragem de preços é uma boa técnica para fechar mais propostas;
– Vale a pena perguntar quando o cliente quer investir?
– Blog da Nini Ferrari: A Path to Somewhere

 

Como você faz?

E você como tem feito pra orçar seus projetos, quais são os critérios que você usa? Compartilhe a sua experiência aqui embaixo nos comentários. Vamos evoluir mais o tema. Outros profissionais podem aprender bastante com a sua experiência.

 

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Podcast: Como o freelancer faz networking?

[BAIXAR PODCAST]   [FEED]   [ITUNES]

Neste episódio conversei com Vinny Campos, Walter Mattos e Willian Matiola. Contamos causos e compartilhamos nossas experiências em torno deste complexo tema chamado “networking”. E que pode ser até polêmico. Tem gente que acha que “fazer networking” é se aproximar das pessoas por interesse. Sabia? Pois é… falamos sobre isso neste programa.

Não temos aqui a pretensão de nos posicionarmos como especialistas no assunto. A proposta é compartilharmos nossas visões e experiências para que isso possa, de alguma forma, ajudar você aí a ter mais projeção na sua carreira. Beleza?

Dito isso, pega algo pra beber, prepara o fone, aumenta o volume, sente-se confortavelmente e bom podcast pra você! :)

 

Participantes deste episódio

SEO Freelancer Henrique Pochmann


Henrique Pochmann

Web Designer / SEO Freelancer no henriquepcm.com e editor do Aparelho Elétrico

vinny-campos-freelancer-e-nomade-digital 


Vinny Campos

Designer no Studio Lhama, colunista do blog Choco la Design e nômade digital.

willian-matiola-freelancer-em-ui-design


Willian Matiola

Consultor freelancer em design digital, está a frente da uikits e da UI Lab.

Designer Freelancer Walter Mattos


Walter Mattos

Designer Gráfico freelancer no waltermattos.com e Youtuber no waltermattosvideos

 

Alguns tópicos abordados

  • Networking é se aproximar das pessoas por interesse?;
  • Artigo do Vinny no Choco la Design sobre atuar em nicho:
  • O relacionamento com o cliente rola melhor quando o contato surge por indicação de alguém;
  • Fazer comentários pertinentes no Behance favorece o networking;
  • Manter contato periodicamente, mesmo que não haja trabalho em questão;
  • É fundamental se apresentar corretamente;
  • Artigo sobre Networking aqui no Aparelho Elétrico;
  • O freelancer deve ser a primeira pessoa a acreditar e investir no seu negócio;
  • É possível evoluir na carreira sendo um profissional ruim mas com um bom networking?
  • O blog como ferramenta de networking;
  • Não tem que ter medo de entrar em contato com pessoas de destaque no seu segmento;
  • Pessoas que não respondem contatos;
  • Networking Online x Networking Presencial;
  • Timidez como uma pedra no caminho do networker;
  • Situações inesperadas que podem te levar a novos contatos;
  • Não trabalhe apenas por dinheiro, artigo do Walter.

 

Pra encerrar

Você tem dedicado algum tempo para melhorar a sua rede de contatos? Que tipo de estratégia tem adotado? Vou ficar feliz se você compartilhar um pouco da sua experiência aqui abaixo na caixa de comentários. Tenho certeza que sua contribuição pode ajudar também um bocado de gente. E com isso você também me ajuda a gerar conteúdo relevante pra todo mundo que trabalha como freelancer ou profissional independente.

 

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Podcast: Profissão Designer Gráfico Freelancer

Baixe este episódio: download podcast

Neste episódio bati um papo com os designers, e produtores de conteúdo, Guilherme Dantas, Rafael Costa e Walter Mattos. Compartilhamos nossas experiências como profissionais independentes e, entre outras coisas, falamos também sobre o aparecimento de sites que oferecem design a baixo custo.

Infelizmente o tempo é curto para falarmos com profundidade sobre todos os aspectos da profissão. Mesmo assim o resultado ficou bastante interessante. Tenho certeza que este conteúdo pode te ajudar bastante aí na sua jornada como profissional independente.

E se você é designer, freelancer, ou ligado a área, está mais do que convidado a acompanhar o Confred 2015. Não tá ligado? São palestras que rolam online, de graça, durante uma semana. Começa na próxima segunda (dia 5). Clica aqui pra garantir a sua vaga. Não perde essa!

 

Participantes deste episódio

SEO Freelancer Henrique Pochmann


Henrique Pochmann

Web Designer / SEO Freelancer no henriquepcm.com e editor do Aparelho Elétrico

Guilherme Dantas Designer Freelancer 


Guilherme Dantas

Designer freelancer, fundador do blog Designerd e do Confred.

Rafael Costa Designer Freelancer


Rafael Costa

Designer freelancer, colaborador assíduo de vários blogs sobre design e fundador do blog Design Zero Um.

Designer Freelancer Walter Mattos


Walter Mattos

Designer Gráfico freelancer no waltermattos.com e Youtuber no waltermattosvideos

 

 Alguns tópicos deste episódio

  • Leitura de comentários do episódio anterior;
  • Como cada um dos convidados iniciou sua carreira de freelancer full-time;
  • Trabalhar como terceiro de outra empresa ou para o cliente final?;
  • Walter Mattos: quatro anos sobrevivendo só de indicações;
  • É importante mesmo ter um site?;
  • Mostrar pro cliente que você investe no seu negócio;
  • O cliente consegue identificar design bom de design ruim?;
  • Sites que vendem design a baixo custo prejudicam o faturamento do designer?;
  • Falando em lettering, Walter lembra o trabalho do Seanwes;
  • Ser designer freelancer pra sempre?;
  • Para se auto-gerenciar: www.freelancerdocbox.com;
  • Convite para o Confred 2015.

 

Pra encerrar…

E você já se lançou como freelancer full-time? Como tem sido sua experiência com o assunto? Conta pra mim aqui nos comentários, vamos explorar mais o assunto e gerar mais conteúdo pra quem trabalha como freelancer.

 

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Abraço e até a próxima!

Podcast: Usar o próprio nome ou criar uma marca para o seu negócio?

Muitos freelancers escrevem aqui pro Aparelho Elétrico perguntando: é melhor usar o meu nome ou devo criar uma nova marca? Pra tentar responder essa questão, gravei um podcast com Alvaro Neto e Vinny Campos.

O resultado ficou muito legal. Nós três compartilhamos nossas experiências pessoais em relação ao assunto e demos várias dicas pra ajudar você a batizar o seu business da melhor forma.

Participantes deste episódio

SEO Freelancer Henrique Pochmann

Henrique Pochmann
Web Designer / SEO Freelancer no henriquepcm.com e editor do Aparelho Elétrico

Programador Freelancer Alvaro Neto

Alvaro Neto
Programador Freelancer no alvaron.com.br

vinny-campos-freelancer-e-nomade-digital

Vinny Campos
Designer Freelancer no studiolhama.com.br

 

Alguns pontos altos do papo

  • Recomendação de leitura: eBook do Casal Carinhas;
  • Vinny, por que Studio Lhama?;
  • Sobre o nome Ornitorrinco;
  • Uma marca pode ser melhor para a profissional de Marketing defender o freelancer dentro da empresa;
  • Por que o Alvaro desistiu de trabalhar sob o nome de uma agência;
  • Um ônibus passou;
  • Henrique conta como sua experiência em seu antigo estúdio influenciou na sua carreira freelancer;
  • Será que vale mesmo a pena você tentar parecer o que não é?
  • Henrique acredita que o diferencial do freelancer é trabalhar sozinho e ele deve valorizar isso;
  • É importante saber pra quem você quer trabalhar e definir seu nome baseado nisso;
  • Não é uma decisão eterna, você pode voltar atrás;
  • Vinny acredita que quanto mais orgânico melhor, não é legal forçar nada;
  • Alotonni e o Jovem Nerd;
  • É preciso levar em consideração o que o seu nome representa para a concorrência;
  • O freelancer é um bombeiro em um mundo pegando fogo;
  • O freelancer precisa também se dar ao respeito e não aceitar qualquer cliente;
  • A máquina de lavar que estragou e a taxa de urgência para conserto;
  • Atenção na hora de registrar o domínio;
  • Alô, é o Henrique, o freelancer;
  • O freelancer é um super-herói;
  • Não criar um nome que limite a atuação futura;
  • Pesquisar se não tem mais alguém usando o mesmo nome;
  • Tenha amor ao seu nome;
  • É difícil ser a Enterprise;
  • Infográfico 50 erros que afastam os freelancers do sucesso.

 

Pra encerrar…

Qual é o nome do seu negócio? Você usa o seu próprio nome ou criou uma marca? Conta pra mim aqui nos comentários a sua experiência com o tema, vamos explorar mais o assunto e gerar mais conteúdo pra quem trabalha como freelancer.

 

Posso te pedir um favor?

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Abraço e até a próxima!

[Infográfico] 50 erros que afastam os freelancers do sucesso

Levanta a mão aí do outro lado da tela quem nunca errou. Todo mundo erra. Errar é humano, já disse alguém muito esperto.

E em se tratando de empreender, errar até faz bem, porque significa mais experiência e preparo.

Para que você não tenha que quebrar a cara até colocar o seu business no caminho certo, o Aparelho Elétrico preparou um belíssimo infográfico contendo os erros mais comuns que os freelancers cometem gerenciando a carreira.

Ah, e talvez você se interesse também pelo podcast que gravamos sobre Erros Comuns que os Freelancers Cometem.

Pegue seu drink favorito e boa leitura!

50 erros que afastam os freelancers do sucesso

Infográfico 50 erros que afastam os freelancers do sucesso

Coloque este infográfico no seu site – copie o código HTML abaixo

Veja abaixo, sem uma ordem específica, vários erros que os freelancers cometem e o que você pode fazer para evitá-los

01 – Descuidar do Marketing

Sem marketing, você vai fazer apenas os jobs que os outros querem que você faça, não os que você tem interesse em fazer.

02 – Não fazer networking

Busque sempre aumentar o seu círculo de contatos e se relacionar de modo construtivo com seus parceiros.

03 – Ficar esperando por indicações

Você pode usar várias ferramentas para atrair atenção para o seu negócio. Arregace as mangas e assuma o controle da sua divulgação.

04 – Não ter um site profissional

Se você quer ser levado a sério e brigar por melhores projetos, invista em um site profissional e adquira um domínio com o seu nome. Mostre que você coloca dinheiro no seu negócio.

05 – Não manter um portfólio adequado

Abra mão do seu portfólio quilométrico. Publique no seu site os 10 melhores trabalhos que você fez e se coloque à disposição para mostrar mais via e-mail. Mantenha ele sempre atualizado!

06 – Não descansar adequadamente

Permita-se descansar adequadamente. O descanso é fundamental para manter uma alta produtividade no trabalho. Trabalhe menos, mas trabalhe melhor.

07 – Não montar um home office apropriado

Faça o possível para ter um local de trabalho confortável. Pense bem na hora de escolher sua mesa e cadeira, pra não
comprometer sua postura. Sua saúde em primeiro lugar!

08 – Confiar cegamente na memória

Você pode até ter uma memória eficiente. Mas em algum momento ela vai falhar, pode acreditar. Use uma planilha de pauta pra te ajudar a lembrar de tudo.

09 – Não saber definir prioridades

Priorize o que faz a grana entrar e, de fato, o que não pode esperar. Não coloque em risco os interesses de quem já é seu cliente.

10 – Não conhecer sua capacidade de produção

Utilize a Técnica Pomodoro ou algum outro mecanismo que cronometre o tempo em cada tarefa. Vai te dar mais segurança nos orçamentos.

11 – Descuidar da saúde

Longas jornadas de trabalho regadas a má alimentação não levam a nada. Você pode estar faturando bastante, mas isso pode estar custando a sua saúde. Você precisa estar de pé pra manter seu negócio funcionando.

12 – Não se dedicar a projetos pessoais

Acredite na suas ideias e invista nos seus projetos. Vão agregar valor a sua carreira e podem virar uma nova fonte de renda.

13 – Sempre tentar resolver sem terceirizar

Terceirize o que tiver que terceirizar. Faz parte. Veja como um investimento em prol dos seus parceiros e da qualidade do projeto.

14 – Não planejar o futuro do seu business

Responda a pergunta: onde você quer chegar com isso? Assim fica mais fácil tomar decisões que te aproximem desse objetivo. :)

15 – Se preocupar demais com críticas

Faça o que for relevante para o seu negócio e não se deixe dominar pela dúvida “mas o que será que os meus ex-colegas de trabalho vão dizer disso?”.

16 – Deixar transparecer a irritação com clientes

Todo cliente pede alteração e questiona. Ele tem que saciar a insegurança. E o freelancer precisa ser profissional e manter a boa imagem. Mantenha a elegância, sempre!

17 – Não ter um fluxo de caixa organizado

Coloque tudo na ponta do lápis. É capaz de você perceber que tem mais dinheiro do que pensava. Mande a preguiça passear e abra o excel agora!

18 – Parar de se atualizar

O mercado é dinâmico e está em constante transformação. Você tem obrigação de estar atualizado pra se manter
em vantagem. Não vacile!

19 – Não enviar e-mails formalizando decisões

É comum as pessoas não saberem o que ficou decidido na reunião. Envie e-mails do tipo: “conforme nossa reunião, o próximo passo é…”. Assim não fica aquele lance do dito pelo não dito.

20 – Não diversificar suas fontes de renda

Isso é vital para manter seu negócio de pé em períodos críticos. Busque alternativas além da prestação de serviços tradicional. Pense em aulas, palestras, etc…

21 – Desistir cedo demais

A falta de preparo faz ótimos profissionais desistirem cedo. É preciso se planejar e ter paciência. Aos poucos os rendimentos estabilizam.

22 – Começar a carreira sem ter experiência

É preciso respeitar o ciclo da sua carreira. Você precisa amadurecer como profissional antes de trabalhar como freelancer.

23 – Não pensar em gerar renda passiva

Economize e invista de forma inteligente. Faça negócios que andem sozinhos: crie infoprodutos, compre ações, imóveis, etc…

24 – Não separar vida pessoal da profissional

Estipule o seu horário de trabalho, respeite ele e evite a tentação de trabalhar sempre até tarde. Não sacrifique seus momentos de lazer, isso pode acabar afetando seu rendimento no trabalho.

25 – Nunca fazer cortesias e só pensar em faturar

Cuidado para não parecer muito mercenário. Faça pequenas gentilizas para seus clientes. Assim você passa a ser visto como um parceiro e não só como mais um prestador de serviços.

26 – Continuar pensando como funcionário

Você tem que pensar como o líder de uma empresa. Leia sobre empreendedorismo e desenvolva sua mentalidade empreendedora.

27 – Oferecer muito serviços sem ter uma especialidade

Assim você ganha em quantidade, mas perde em qualidade de jobs. Seja especialista em ao menos uma coisa.

28 – Não focar nos serviços que gosta de fazer

O que a gente gosta, a gente faz com tesão e gera resultados. Deixe claro para os seus clientes para que tipo de trabalho seu perfil é mais adequado.

29 – Aceitar mais trabalho do que pode entregar

O resultado disso é muito desgaste físico e emocional. Não caia nessa roubada. Seja transparente com seus clientes. Avise que está com a pauta cheia. Negocie e peça mais prazo, se necessário.

30 – Não guardar dinheiro

Esteja preparado para eventualidades. O ideal é você guardar, pelo menos, 10% de tudo que você recebe. Encare como um imposto pago a si mesmo. :)

31 – Não informar o cliente sobre todos os seus serviços

No primeiro contato, mencione todo o seu mix de soluções. Assim o cliente não fica pensando que você presta apenas um tipo de serviço.

32 – Não analisar o projeto e precificar errado

Calma! Analise o projeto sem pressa e passe um valor coerente com o tempo que ele vai te tomar. Isso vai te livrar de trabalhar muito por pouco $.

33 – Achar que deve aceitar qualquer trabalho

A dica é ter postura profissional, brigar por melhores condições de trabalho e se for necessário, recusar o job. Abra espaço na pauta pra um job melhor!

34 – Enviar orçamento sem falar com o cliente pessoalmente

Antes de orçar, peça pra falar por telefone, skype ou pessoalmente com o cliente. Isso aumenta as chances do seu orçamento ser aceito.

35 – Começar o job sem receber um sinal

É assim que o mercado funciona. Não abra mão dessa regra. Só comece a trabalhar depois que receber uma parcela do pagamento. 

36 – Não fazer pós-venda

Pergunte sobre os resultados do último trabalho. Esteja atento aos seus clientes. Se relacione. É mais fácil vender pra quem já comprou de você.

37 – Só pensar em fazer portfólio

Seus clientes tem problemas e você precisa ajudá-los com as soluções. Não pense apenas em colocar mais um job bonito no portfólio. Gere resultados!

38 – Não formalizar o job em uma proposta

Para que não haja ruídos de comunicação, formalize uma proposta em um PDF ou DOC. Evite enviar propostas no corpo do e-mail.

39 – Facilitar o pagamento e comprometer sua renda

Cuidado ao receber em parcelas. Isso pode comprometer seu capital de giro. Utilize sites como o PayPal e o PagSeguro.

40 – Ter receio de solicitar pagamentos

Não se preocupe, os clientes estão acostumados com isso. É como o mercado funciona. Não tenha medo de solicitar os seus pagamentos.

41 – Não se empolgar com os projetos dos clientes

Mostrar entusiasmo com o projeto causa uma boa impressão e rende pontos extras na avaliação final dos orçamentos. Se o projeto parece legal, diga isso pro cliente!

42 – Precificar baixo pro cliente não achar caro

Melhore a sua auto estima! Se você já sair baixando seu preço de cara, não vai sobrar nada. Negociar faz parte. Faça um preço justo, sem medo.

43 – Não ser acessível aos clientes

Trabalhe no mesmo horário que seus clientes e tenha um bom tempo de resposta nos e-mails. E não banque o fujão, você vai perder negócios e se queimar no mercado.

44 – Não aprender sobre administração

Se não aprender sobre finanças e business, vai morrer na praia. Reserve um tempo na pauta para ler sobre o assunto.

45 – Não ser claro na comunicação

Seja claro na comunicação. Principalmente por e-mail. É vital que as duas partes saibam com quem a bola está e qual é o próximo passo.

46 – Prometer o que não consegue cumprir

Não banque o super-homem. Você pode acabar se queimando bonito no mercado. Seja honesto e transparente. Se não consegue, não consegue.

47 – Não perguntar na reunião de briefing

É fundamental que você faça quantas perguntas forem necessárias pra entender perfeitamente o trabalho. Deixe a vergonha no home-office.

48 – Ter medo de negociar

Você não precisa aceitar a primeira oferta que seu cliente faz. Se você acha que o preço não está justo, negocie. Mantenha a confiança.

49 – Falar muito ou pouco sobre como trabalha

Fale somente o necessário para deixar o cliente seguro de que você pode fazer o trabalho. Evite entrar em detalhes técnicos irrelevantes.

50 – Acreditar que os clientes sempre são o problema

Os clientes não são o problema. Eles são inseguros. Quanto mais confiarem em você, mais fácil  será o relacionamento. Dê tempo ao tempo e transmita segurança.

 

Finalizando

E então, você estava errando em algo e não sabia? Conte nos comentários a sua experiência sobre os pontos levantados. Vamos explorar mais o tema. A sua experiência é muito importante pra ajudar outros profissionais independentes.

Se você acha que este infográfico é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais ou envie o link para algum amigo, isso ajuda o Aparelho Elétrico a continuar publicando sempre conteúdo relevante e gratuito para quem trabalha como freelancer.

 

 

Obrigado!

Abraço e até o próximo post!

 

Como aprender inglês sozinho para começar a faturar em dólar

Que tal dobrar o faturamento do seu negócio sem ter que dobrar o esforço de trabalho?

É difícil acreditar, mas se você começar a exportar o seu serviço para países onde a moeda é mais forte, corre o risco de ver isso acontecer. :)

Claro, não é tão simples assim.

Se você quer começar a explorar o mercado internacional, precisa saber que a competição é maior também.

Mas a medida que você encontra o seu espaço, o esforço é recompensado.

Você ouviu o podcast sobre nômades digitas? Lá eu conversei com dois casais, o casal (Carol e Denny) do blog Na Palma do Mundo, viaja trabalhando como freelancer e ganhando em dólar. Se sustentam com jobs que encontram no site Elance. Se você ainda não ouviu, fica a dica!

O fundamental pra entrar no mercado internacional é saber inglês. E é aí que o bicho pega pra muita gente.

Você não precisa ser o kid master fodalhuxo do inglês, mas deve conseguir se virar legal para ler as demandas, enviar orçamentos e se relacionar.

Grande parte dos contatos de trabalho provavelmente serão feitos via inglês escrito. O que de certo modo é bom, pois você tem mais tempo pra pensar, pesquisar uma frase ou outra e reescrever, se necessário.

É legal que você saiba se expressar bem e escrever sem muitos erros, pra não comprometer a sua credibilidade.

Talvez você esteja pensando: “aprender inglês é um porre, não sirvo pra isso!”.

Calma! A ideia deste post é justamente te ajudar nisso.

Te encorajar a aprender ou praticar mais o inglês (sem sofrer com isso) pra começar a alçar voo para o mercado internacional. Por que não? É perfeitamente possível!

E o melhor de tudo: as dicas aqui são pensadas para você poder praticar sozinho, com autonomia, sem que tenha que gastar rios de dinheiro em cursos demorados ou intercâmbio.

Vou compartilhar dicas do que eu venho fazendo e tem dado certo pra melhorar o meu inglês.

Chega aí que eu te explico melhor…

 

Vantagens de aprender inglês para o freelancer

aprender inglês sozinho, vantagens para o freelancer

Se você ainda não está convencido, abaixo listei alguns dos que podem ser os maiores benefícios de estudar inglês para um profissional independente.

Espero também que estes pontos te ajudem a manter a motivação naqueles momentos de pouca vontade e inspiração para praticar.

Benefícios

  • Consumir conteúdo em inglês assim que é publicado;
  • Identificar novas oportunidade de negócio;
  • Poder se tornar um nômade digital;
  • Poder faturar em dólar;
  • Não ficar refém da visão do tradutor. 

Explico melhor cada um deles abaixo…

Consumir conteúdo em inglês assim que ele é publicado

Uma parte considerável do conteúdo técnico que você consome provavelmente foi traduzido ou teve como referência um texto, vídeo ou áudio em inglês.

O mercado brasileiro é um grande RT do mercado americano e europeu. As coisas acontecem lá e depois vem pra cá.

É preciso que alguém se anime a trazer o conteúdo para o português, só então a grande massa tem acesso.

Quando você aprende inglês, é capaz de consumir conteúdo direto da fonte, imediatamente após ele ser publicado. Você não precisa esperar até que alguém se interesse e faça a tradução daquele conteúdo.

Isso é um plus enorme tendo em vista o mercado competitivo que a gente atua.

Pra que você seja um profissional relevante no seu nicho, precisa estar bem informado e saber de novas técnicas e novidades antes da concorrência.

Sem contar que se você aprender bem o inglês vai poder consumir o que precisa consumir e não apenas o que consegue consumir. O lance é ficar livre dessas limitações.

 

Identificar novas oportunidades de negócio

Você já deve ter ouvido falar de uma história de um vizinho, amigo do seu primo que foi para o exterior, viu um negócio que dava certo lá, voltou e aplicou aqui no Brasil e se encheu de grana.

Pois é, quando se sabe inglês, isso pode acontecer com você. Você consome mais conteúdo, passa a ver as coisas por uma ótica diferente. Logo, está mais esperto para novas oportunidades.

Aprendendo inglês você aguça a sua mentalidade empreendedora.

 

Se tornar um nômade digital

A vontade de viajar das pessoas está mais aflorada do que nunca. Nunca vi se falar tanto em viagem como agora.

Viemos de uma época onde o preço das viagens estava muito acessível e ao mesmo tempo o compartilhamento de informações sobre outros países e culturas vem crescendo.

E parece também que as pessoas não se contentam mais com apenas um mês de férias. O lance da galera agora é viver tudo o que há pra viver (abraço, Lulu Santos) e o quanto antes melhor.

Não que para ser nômade digital seja obrigatório saber inglês. Mas a língua certamente vai colaborar para que você viva uma melhor experiência com as culturas com as quais entrar em contato.

 

Para faturar em dólar

Este talvez seja o ponto chave e de maior importância.

Hoje, no momento em que estou escrevendo este post, o dólar está cotado em R$ 3,54.

Pra mim, é péssima escalada. Consumo muita coisa em dólar. E os gastos estão cada vez mais altos.

Por exemplo, a ferramenta que utilizo aqui no blog para entregar os e-mails, o Mailchimp, está custando U$ 50,00, então eu pago cerca de R$ 170,00 por mês.

Não existe uma ferramenta brasileira a altura. Não quero trocar por outra e correr o risco de perder qualidade de comunicação com os leitores do blog.

E eu sou remunerado pelos meus jobs sempre em real. Receber em real e gastar em dólar não é uma boa jogada.

Mas pra quem já exporta seu serviços, ganha em dólar e gasta em real, deve estar felizão com esse aumento.

 

Para não ficar refém da visão do tradutor

Às vezes, nos filmes você vê um personagem xingando assim “You fuckin’ bloody bastard!”, e na legenda aparece assim “Seu tolo!”.

Haha. Não é nem de longe o que o personagem quis dizer.

Ficar refém de tradução é ruim porque o profissional de tradução coloca a bagagem cultural, experiência e o entendimento dele na hora de traduzir algo.

Se o tradutor não é experiente na área, a tradução pode ficar bem aquém do esperado.

Por isso, é melhor você mesmo aprender inglês e cortar os intermediários. Assim você chega nas conclusões de acordo com sua própria bagagem e experiência.

 

Por que a gente se desmotiva na hora de aprender inglês?

aprender inglês sozinho, por que a gente se desmotiva

“Porque demora a dar resultado”

A verdade é que os cursos de inglês têm programas que duram uns 5 anos e muitas vezes a galera se forma e não fala fluentemente. Depois do curso, ainda fazem um intercâmbio pra aí sim se sentirem realizados com o aprendizado da língua.

Acontece que as escolas de idiomas são um negócio. Se você aprender rápido, não precisa mais da escola e elas deixam de ganhar dinheiro.

É uma coisa meio doida, ela quer que você aprenda, mas não pode ser tão rápido.

Sem contar quando entra na sua sala uma pessoa que está mais atrasada e isso atrasa toda a turma.

 

“Porque estudar gramática é muito chato”

Eu odiava ter que fazer as lições nos livros. Era sofrível.

Entendo que a gente precisa entender as regras no uso da língua, mas acho que essa parte deveria ser abordada mais pro final dos cursos. Não no início e talvez não com tanta intensidade.

Você vai precisar usar realmente gramática quando for escrever um documento formal, com caráter oficial. No dia a dia todo mundo se vira sem precisar dominar TODAS as regras.

Sem contar que muita coisa se aprende só ouvindo e falando.

A gente não se vira legal com o português? Quando é necessária uma revisão mais profunda, aí a gente se dedica a isso.

Focar de cara em gramática, para quem está empolgado em aprender inglês, pode ser um belo balde de água fria.

 

“Porque só viajando a gente aprende mesmo”

Existe esse mito de que você só vai aprender inglês se for viajar e passar um tempo fora. Eu não discordo, acho que morar em um outro país com certeza vai acelerar o aprendizado da língua.

Mas, você sabia que tem gente que viaja, passa anos fora, e mesmo assim volta sem saber falar direito?

Não é só viajando que se aprende. A questão é que você precisa estar imerso na língua. Esse é o ponto.

Lá fora você não precisa se esforçar para o inglês entrar na sua vida. Já estando aqui no Brasil, o esforço é um pouco maior. Mas não é um bicho de sete cabeças.

 

“Porque é caro”

Ah, isso é! Pagar por um curso bom, com professores experientes, custa muito mesmo. Sem falar no preço dos intercâmbios.

Mas hoje em dia, com a ajuda da internet, dá pra mudar isso. Você pode entrar mais em contato com a língua sem precisar pagar.

Mais pra frente eu explico.

 

“Porque eu moro no Brasil e aqui se fala português”

Eu espero sinceramente que você não veja as coisas dessa forma. Está perdendo uma bela oportunidade de crescer profissionalmente.

No início do post eu falei sobre faturar em dólar… isso não te dá motivação suficiente? (:
Já pensou ter um negócio que permanentemente fatura em dólar e seja imune a crises?

E estou mencionando apenas faturamento porque esse é um blog sobre carreira / freelancer / negócios, existem vários outros benefícios no lado pessoal também.

 

“Porque é preciso praticar, senão você esquece”

Por sorte, o inglês é muito inserido no Brasil. Esse não é um problema pra gente. Não é difícil entrar em contato com o idioma para manter ele vivo na cabeça. Ainda mais com todos os recursos que a internet oferece.

 

“Porque eu não consigo me expressar em inglês.
Falo o que consigo, não o que quero falar.”

Isso é chato mesmo. Você ter vontade de dizer algo mas não consegue encontrar a palavra certa para expressar aquilo. Isso acaba incomodando muito.

Mas, outra vez, é só uma questão de entrar mais em contato com a língua para adquirir repertório. Isso é fácil de resolver.

 

“Porque eu tenho vergonha de falar inglês”

Este argumento aqui talvez seja o campeão de bilheteria. Tem muita gente que conheço que lê bem e escreve em inglês, mas na hora de falar, trava.

Às vezes a pessoa até sabe o que dizer, mas falta segurança, tem receio de errar.

Neste ponto, o inglês é como empreender, não se pode ter medo de errar. Se você errar e alguém te corrigir, ótimo! Agora você está mais perto de falar melhor. Encare como um avanço!

A vergonha é outra coisa que passa com o tempo, à medida que você vai assimilando o idioma, as falas começam a surgir instantaneamente na cabeça e a vergonha passa.

 

“Porque eu não tenho tempo”

Tem aquela frase: “Quem quer, arruma tempo, quem não quer, arruma uma desculpa,”. Acho essa frase muito boa. Mas sei que não é bem assim, tem gente que não tem tempo, mesmo.

O lance é otimizar o espaço que você tem, e tentar inserir o inglês no seu dia a dia no meio de outras atividades.

Assim você não precisa sofrer pra estudar inglês. Vou desenvolver melhor essa ideia ao longo deste post.

 

Aprender inglês tem que ser legal

aprender inglês sozinho tem que ser legal

Como você viu no tópico anterior, as pessoas têm muitas desculpas para não estudar inglês.

Eu acredito que aprender inglês pode e deve ser uma atividade legal, prazerosa. Você tem que gostar disso para ter sucesso.

O problema é que a gente tem o primeiro contato com o inglês na escola e desde então passa a encarar como uma obrigação.

A minha primeira tentativa de estudar inglês foi aos 13 anos. O método era péssimo. Era um saco ficar sentando e levantando, repetindo “sit down, stand up!”. WTF?!

Era uma época em que não tinha internet, não se tinha o acesso a informação que se tem hoje. Agora só não aprende inglês quem não tá afim, mesmo.

Hoje eu me divirto praticando inglês, ouço podcasts em inglês, assisto séries e filmes com as legendas em inglês. Faço cursos online totalmente em inglês. E não é nada pesado, sofrido. Muito pelo contrário.

Gosto porque estou aprendendo com assuntos que são do meu interesse e isso é muito importante: aprender com coisas das quais você gosta.

Eu inseri o estudo do inglês no meio do meu dia a dia e passou a ser algo natural. Não preciso fazer esforço pra estudar.

 

Como aprender inglês sozinho usando a internet

aprender inglês sozinho pela internet

A dica para aprender bem e rápido é estar sempre em contato com a língua. O máximo que você puder.

Quanto mais você conseguir criar um ambiente que facilite a imersão no idioma, mais rápido vai começar a se comunicar em inglês.

Por isso que todo mundo diz que intercâmbio dá certo. Porque as pessoas estão em contato diariamente com a língua.

Você pode simular o ambiente mesmo estando no Brasil. Basta usar todas as maravilhas que o mundo online pode te oferecer.

Se você já estudou um pouco de inglês, deve saber que existem 4 pilares para o aprendizado:

  • Audição;
  • Leitura;
  • Pronúncia;
  • Escrita.

Ler e ouvir são os que normalmente a pessoa desenvolve mais rápido e os que você mais precisa estimular para adquirir repertório. Já escrever e falar se desenvolvem depois.

Veja abaixo algumas formas para você exercitar estes 4 pilares sozinho com a ajuda de recursos da internet.

 

Duolingo para novatos e intermediários

aprender inglês sozinho usando o Duolingo

Se você nunca estudou inglês e quer começar agora, recomendo que você inicie pelo Duolingo. Já indiquei ele aqui nas ferramentas para freelancers.

É um site onde você consegue exercitar os 4 pilares (sendo sincero, o exercício da pronúncia deixa a desejar) e ele oferece exercícios de acordo com o seu nível. Pode te dar toda a base necessária para que você possa seguir treinando o inglês de outras formas e com mais autonomia depois.

A interface (foto acima) é muito intuitiva. É possível logar usando a conta do Facebook mesmo.

É importante dizer que não é uma ferramenta só para iniciantes. Quem tem um nível intermediário consegue melhorar bastante com ele.

Se você estiver no nível avançado, talvez se entedie. Mas vale a pena testar.

Eu comecei a utilizar e fui direto para os atalhos que fazem você pular de fase. Terminei rápido a “árvore” de exercícios que tem lá. Mesmo assim, eu ainda uso todos os dias pra corrigir e reforçar algumas coisas.

Ele ainda mostra um ranking de pontos com os seus amigos do Facebook. É um belo incentivo pra quem curte uma competição! Dá um tempero legal no estudo.

E o melhor: é completamente de graça. Você não paga um centavo.

 

Para quem já tem a base formada, seguem mais sugestões:

 

Ouça podcasts

aprender inglês sozinho ouvindo podcasts

Pra exercitar a compreensão oral, ouço muitos podcasts em inglês. Grande parte sobre marketing digital.

O legal é procurar alguns de acordo com o seu perfil. Assim você fica bem informado e ainda treina o idioma.

Não se preocupe se não entender tudo o que está sendo dito. Faz parte, não desamine. O lance é permanecer em contato com o idioma. A cada novo programa que você ouve, sua compreensão aumenta.

Seguem dois podcasts que eu ouço e recomendo:

No início, se você sentir que não está entendo muita coisa, ouça o mesmo programa várias vezes. A repetição ajuda.

 

Ouça rádios online

Rádios online também são uma boa opção, principalmente se você quer se preparar para o sotaque de um determinado país/cidade.

A dica aqui é procurar no google por “radio talk + (nome da cidade ou país)”.

Neste caso, você não vai necessariamente ouvir um assunto que seja diretamente do seu interesse, vai ouvir as notícias e acontecimentos daquela região. O que é muito legal também!

Seguem abaixo algumas rádios com sotaques diferentes pra te ajudar:

Vale a pena também instalar no celular o aplicativo TuneIn. Ele reúne rádios do mundo todo e você pode ouvir quando não estiver usando o computador.

 

Leia as letras enquanto escuta músicas em inglês

aprender inglês sozinho ouvindo músicas

Mesmo que não seja o seu estilo, vale a pena dar uma facilitada e começar a escutar bandas e artistas que cantem em inglês.

Recomendo muito começar com músicas dos Beatles. As melodias são boas e as letras são fáceis de entender.

Sugiro ouvir músicas como:

  • All You Need is Love;
  • Dont Let me Down;
  • Hey Jude;
  • Let it Be;
  • Yesterday.

Mas cuidado, nem tudo o que você lê em uma letra está 100% correto. Existem casos onde os compositores forçam alguma palavra para chegar a uma rima ou fechar a métrica. É importante prestar atenção. Mesmo assim, é um bom exercício.

 

Assistir televisão com o áudio em inglês

Se você tem sinal digital na sua casa ou um serviço por assinatura, pode trocar a faixa do áudio da televisão para inglês, pelo controle remoto.

Experimente enquanto estiver assistindo alguma série ou filme americano. Não adianta colocar durante a novela, não vai mudar nada. ;)

Dica de ouro

Quando estiver ouvindo ou assistindo outra pessoa falando em inglês, apenas foque sua atenção em absorver o que está sendo dito. Não se preocupe em entender cada palavra que é dita.

Isso tira o foco da sua atenção e você acaba se dividindo em duas pessoas: a que está preocupada e a que está escutando.

“Pouts! Eu não tô entendendo nada!”

Relaxe e apenas escute. A comunicação acontece em um contexto. Você pode perder várias palavras e ainda assim entender o que está sendo dito. “Keep calm and carry on”.

 

Assistir filmes e séries com legendas em inglês

aprender inglês sozinho assistindo filmes com legenda

Não preciso dizer que filmes dublados são proibidos pra quem está estudando inglês, né? Se você faz isso, volte duas casas!

O lance aqui é colocar as legendas. E as legendas devem estar em inglês. Assim, enquanto você lê as palavras, escuta e aprende a pronúncia.

Ao meu ver, é o melhor exercício.

O legal de aprender com filmes é que você pode escolher aqueles com assuntos que você se identifica. Daí aprende palavras relevantes e dentro do seu perfil pessoal.

Uma das coisas que mais me chateava, quando estava começando a aprender, era parecer um senhor de 80 anos conversando. Meu vocabulário era muito formal.

À medida que fui assistindo mais filmes e séries fui aprendendo gírias e expressões que se equivalem as que eu uso em Português. Acho importante que a pessoa consiga manter sua essência mesmo falando outro idioma.

Se você ainda não tem muita firmeza, a dica é começar assistindo filmes que você já viu, vale a pena até repetir. Como disse antes, a repetição ajuda a fixar.

E depois que se sentir capaz, retire as legendas e se aventure. Você vai finalmente ter a sensação de estar aproveitando 100% do filme.

 

Quais filmes e séries assistir?

Nessas de aprender inglês, comecei a me interessar por um gênero que é conhecido como “Dramédia”.

Como o nome sugere, são filmes ou séries que juntam drama e comédia. Geralmente são de baixo orçamento, não tem efeitos especiais e retratam situações não tão destoantes da realidade.

Dramédias são ótimas pra aprender inglês. Porque trazem diálogos reais, palavras fáceis e, normalmente o inglês é americano (que me parece mais fácil de aprender).

Exemplos de filmes: Her, Little Miss Sunshine, Juno, 500 Days of Summer e 50/50.

Exemplos de séries: Wilfred, Weeds, Californication, Scrubs, Girls e Entourage.

 

Onde assistir?

aprender inglês sozinho assistindo Netflix

Outra opção é o Popcorn Time, um serviço gratuito de stream de vídeo. Você só precisa instalar um programinha no seu computador. O problema é que ele é um serviço de torrent, às vezes o vídeo demora pra carregar e as legendas não estão sincronizadas. (shit!)

A minha opção favorita para assistir filmes em inglês ainda é a Netflix. Os filmes tem boa qualidade e as legendas estão sempre sincronizadas.

Para ter acesso aos filmes com legendas em inglês é preciso baixar uma extensão pro Chrome chamada Hola (imagem acima). Então você terá acesso a todo o catálogo americano de filmes. Lembrando que o primeiro mês da Netflix é grátis e você pode dividir a assinatura com mais alguém. Pra quem já tá economizando com curso de inglês, é uma boa!

Você ainda pode usar o modo antigo, alugar (ou pedir emprestado) um DVD e colocar as legendas em inglês.

 

Assistir vídeos no Youtube

aprender inglês sozinho assistindo vídeos no Youtube

Se você tiver sorte, pode encontrar filmes completos no Youtube, às vezes eles já vêm até com legenda. Mas normalmente a qualidade do vídeo e do áudio é muito baixa.

Por outro lado, é legal porque você pode se inscrever em canais do seu interesse e ver as pessoas conversando informalmente.

A dica é procurar por canais com pouca produção. O ideal é câmera e duas pessoas conversando. Assim você consegue sentir bem como é o uso da língua no dia a dia.

É possível também treinar a leitura no Youtube. Em alguns vídeos, o player tem um ícone onde se ativa as legendas. Mas elas não são muito confiáveis, tome cuidado para não aprender algo errado por lá.

 

Mude o idioma das coisas para inglês

As coisas que digo aqui são: celular, computador, Facebook, jogos e o que mais você puder mudar o idioma.

No início pode ser estranho, mas logo você se acostuma.

Como eu já disse antes: a ideia é fazer você ter o maior número possível de pontos de contato com a língua.

Aqui vai uma dica, no momento que você troca o idioma do seu celular, o corretor automático também é alterado. E se você não estiver escrevendo em inglês, ele vai sinalizar como uma palavra errada. Para resolver isso, é só indicar que você quer utilizar o teclado em português.

No iPhone, você resolve isso clicando no “globinho” ao lado da tecla de espaço (imagem abaixo).

aprender inglês sozinho mudando o idioma do celular

Outra coisa, é possível que alguns aplicativos não funcionem em inglês. O aplicativo do Banco do Brasil, por exemplo, não exibe o menu quando o idioma está setado para o inglês.

 

Adicione a leitura de textos em inglês a sua rotina

É importante ler bastante conteúdo em inglês. Isso vai ajudar você a escrever bem também.

No Facebook eu assino várias fanpages em inglês. No meu feed de notícias, acompanho jornais como o The Guardian e o New York Times.

Diariamente eu recebo também alguns e-mails de profissionais do exterior dos quais assino a newsletter.

Recomendo que você também assine sites, fan pages, blogs do seu interesse e acompanhe o conteúdo que eles publicam.

Você não precisa necessariamente ler notícias monstruosas e complexas na íntegra, como as que o New York Times produz. Só de você ler o enunciado que é publicado no FB já ajuda.

Claro, se quiser ler as notícias na íntegra, melhor pra você!

Livros/ebooks em inglês também são uma grande pedida.

Talvez no início você não entenda tudo. Mas à medida que você vai adquirindo vocabulário, as coisas vão ficando mais fáceis. Acredite!

 

Dica bônus I: otimizando para o inglês o seu feed de notícias no Facebook

Hoje em dia já não basta curtir uma página no FB, isso não é garantia de que você vai receber o conteúdo dela.

Se você quiser saber de novas publicações sem ter que ficar visitando a página, você pode fazer duas coisas.

Coisa 1 – Dentro da Fan Page você pode clicar sobre o botão de “Like” e assinalar “Get Notifications”. (imagem abaixo)

aprender inglês sozinho solicitando notificações

Isso vai fazer com que você seja avisado no “globinho” lá em cima, no canto superior direito do seu Facebook. Toda vez que a página publicar algo novo, você vai receber uma notificação.

Essa opção, eu deixo apenas para as páginas que estou realmente interessado. As “number one”!

Coisa 2 – Dentro da Fan Page você também pode clicar sobre o botão de “Like” e assinalar “See First”. (imagem abaixo)

aprender inglês sozinho organizando o feed

Fazendo isso, os posts dessas páginas passarão a ter preferência no seu feed, assumirão o topo das postagens e ficarão marcados com uma estrela azul.

Estas opções são muito úteis para filtrar o conteúdo que é exibido para você e podem te ajudar muito no aprendizado do inglês.

A dica sempre é: escolha assuntos relacionados ao seu interesse. Isso torna a leitura mais prazerosa.

Caso você esteja com pouca inspiração, segue abaixo algumas sugestões de fanpages para seguir:

 

Escreva em inglês

Escrever em inglês talvez seja a hora mais complicada do aprendizado. Eu entendo como se fosse o momento da validação do que você aprendeu. Pois é a hora de produzir.

Você reparou que até agora eu dei várias dicas que eram focadas na captação do conteúdo: ouvir, assistir, ler?

Pois é, é muito importante que você dedique a maior parte do seu tempo pra isso. Mas não há como fugir, você vai precisar escrever em inglês.

Assumo aqui que peco muito nessa parte. Eu mais consumo do que produzo conteúdo. Talvez isso esteja atrasando a minha evolução.

 

Duolingo

aprender inglês sozinho treinando no Duolingo

No Duolingo, o site que eu indiquei antes, é possível não só treinar a captação mas a escrita e pronúncia também. Por isso, reforço aqui a indicação.

A imagem acima mostra como é a tela onde se treina a pronúncia. 

 

Escreva em inglês na sua pauta

Toda a vez que você for colocar uma nova tarefa na sua planilha de pauta, escreva ela em inglês. Não sabe como escrever? Procure no Google, eis mais um exercício para adquirir vocabulário.

 

Escreva um e-mail pra si mesmo ao final do dia

aprender inglês sozinho escrevendo um e-mail pra si mesmo

Ao final do dia, você pode escrever um e-mail breve pra você mesmo, contando as coisas que fez desde o momento que acordou. Não se preocupe muito em escrever tudo certinho.

Vale mais como um exercício e documentação do seu progresso. Com o passar do tempo, você pode voltar nos e-mails antigos e ver o quanto evoluiu. Isso acaba com aquela sensação de que você não está aprendendo.

 

Mantenha um blog em inglês

Se você já estiver mais seguro no idioma. Por que não se dedicar a um blog em inglês? De repente é a inspiração que falta pra você ficar em contato permanente com o idioma.

Você conhece o Fabio Sasso do Abduzeedo? Ele criou o blog com o intuito de guardar suas referências de design e praticar o inglês. O simples projeto acabou virando referência mundial pra quem quer aprender design.

Dê uma chance, quem sabe algo assim acontece ! (:

 

Arrisque-se em mensagens em grupos, fóruns e comunidades online

Eu participo de um grupo internacional sobre freelancers no FB. Há alguns dias, uma pessoa postou por lá dizendo que precisava de gente pra opinar sobre um projeto.

Me ofereci pra ajudar. Desde então tenho colaborado com o projeto e colocado meu inglês em dia.

Então, recomendo que você também preste atenção a essas oportunidades. É um jeito de validar o que você está aprendendo.

 

Criando um roteiro diário para praticar inglês

aprender inglês sozinho criando um roteiro de atividades

Você deve estar se perguntando: “ok, mas o que eu faço com esse monte de informação? Por onde começar?”

Calma… eu tô aqui pra te ajudar!

Agora que você já sabe como treinar, só tem que dar um jeito de inserir todos esses pontos no seu dia a dia.

Como?

Posso te mostrar como eu tenho feito, de repente você pode seguir a mesma linha.

 

Como tem sido a minha rotina

 1 – Pela manhã: ler e-mails em inglês

Se você não conhece, o Seth Godin é um autor / empreendedor / profissional de marketing famoso dos EUA.

Ele manda todos os dias de manhã um e-mail com o mesmo artigo que foi publicado no blog dele. São textos com uma linguagem bem simples e o conteúdo é excelente. Se quiser se inscrever, vale a pena.

Também recebo outros e-mails de empreendedores em inglês. Mas esse é o que não falha, todo dia tá na caixa de entrada.

Acho que lendo e-mails eu levo, em média, uns 5 minutos.

 

2 – Pela manhã ainda: Duolingo (50 PE)

Faço Duolingo sempre pela manhã, antes de começar a trabalhar. Acho legal praticar descansado, com energia. Assim eu fico mais atento e aproveito mais os exercícios.

Um treino de 50 PEs, que é considerado um ritmo “insano” pelo Duolingo, pra mim leva em média uns 25 minutos.

 

3 – Ao meio dia: vídeos no youtube

Enquanto estou preparando o rango, sempre coloco algum vídeo em inglês pra ficar rodando de fundo. Aqui o assunto varia muito, vai de marketing digital a viagens, passando por outras maneirices que o mundo online nos oferece.

Digamos que, entre preparar o rango e comer, leve uns 30 minutos.

 

4 – Início da tarde: Podcast

Geralmente pelo meio-dia, início da tarde, costumo sair pra caminhar e resolver alguma coisa na rua e fico fora por cerca de 1h30min.

A partir do momento que eu saio de casa, até a hora de chegar, fico ouvindo algum podcast em inglês.

Já que eu estaria sem fazer nada, porque não ouvir um podcast?

 

5 – À noite: séries com legenda em inglês

Durante a noite, depois que finalizei o expediente, encerro o dia sempre assistindo alguma série no Netflix.

Geralmente assisto séries com episódios de 30 minutos, tipo Wilfred. Às vezes assisto dois EPs por noite.

 

Então, fazendo uma soma, seriam cerca de 3h por dia em contado com inglês. É uma quantia de tempo bem interessante. Você não acha?

Isso que não tô contabilizando as horas em contato com meu feed de notícias, eventuais pesquisas em inglês e outros pontos de contato.

Eu estou bem satisfeito com essa rotina, tem dado certo pra mim.

Mas ainda dá pra melhorar, tenho que encontrar algum meio de escrever e falar mais em inglês.

Ouvi falar bem do site italki, mas ainda não pude explorar com calma. Acho que pode ser uma boa ferramenta para treinar o “speaking”.

 

Abaixo compartilho alguns insights pra ajudar você na hora de criar o seu roteiro.

 

Dicas para criar a sua rotina

Primeiro passo: defina seu objetivo

Qual estágio você quer alcançar? Quer saber falar fluentemente, quer escrever impecavelmente como um nativo? Quer conseguir ler conteúdo técnico?

De acordo com o seu objetivo, você pode moldar uma rotina onde exercite as habilidades que deseja desenvolver.

Quer aumentar sua compreensão oral? Ouça mais rádios /podcasts.

Quer melhorar a leitura? Leia mais notícias, blogs, livros e assista filmes com legendas em inglês.

Quer falar melhor? Quem sabe então criar um perfil no italki?

 

Ajuste as atividades do inglês a sua rotina

Depois de definir seu objetivo e as habilidades que quer desenvolver, você pode identificar brechas no seu dia a dia para encaixar a prática do inglês.

Vai pra academia? Você pode executar seu treino ouvindo um podcast.

A dica aqui é aproveitar momentos propícios para entrar em contato com a língua sem que sua rotina sofra grandes alterações.

Claro, quando você precisar produzir um texto, por exemplo. Vai ter que se dedicar inteiramente a isso, não tem como fazer em paralelo a outra atividade.

Mas pare alguns minutos e pense, tenho certeza que você vai descobrir alguns momentos do seu dia onde dá pra colocar um pouco mais de inglês.

 

Pense em assuntos do seu interesse

Pra que você mantenha a motivação, é fundamental aprender inglês em contato com assuntos do seu interesse.

Pode ser algo relacionado a sua área profissional ou até seu gosto pessoal: bandas favoritas, artistas, gastronomia, viagens… vale tudo.

 

Dica bônus II: frequência é melhor do que intensidade

Tome cuidado. Quando se trata de aprender inglês, não adianta você passar um dia inteiro estudando e depois passar dias sem fazer contato com a língua. Isso não ajuda.

Os especialistas recomendam que você mantenha a frequência. Nem que você estude um pouco a cada dia, mas estude todos os dias. Frequência é melhor do que intensidade.

 

Dica bônus III: evite praticar com quem está aprendendo também

Se vai praticar inglês sem supervisão de um profissional experiente, a dica é que você não treine com uma outra pessoa que também está aprendendo. Você pode acabar pegando os erros dela e vice-versa.

O recomendado é praticar com nativos da língua, pois eles constroem as frases de forma diferente dos não nativos.

 

Como saber qual seu nível de inglês

aprender inglês sozinho - fazendo o teste de Cambridge

Se você estuda inglês, em algum momento vai querer descobrir como anda seu conhecimento na língua.

Existem vários testes informais online. Basta responder algumas perguntas e eles te retornam o resultado. Como esse de Cambridge (imagem acima).

Mas este tipo de teste informal, é baseado na sua compreensão da língua escrita. Não avaliam  sua capacidade de produção textual, sua pronúncia ou seu entendimento oral.

Se você quiser um resultado formal do seu desempenho em inglês, até onde eu sei, o caminho é fazer uma prova como o IELTS e o TOEFL. Mas isso custa grana.

São testes requeridos por universidades ou cursos técnicos no exterior como prova de que o aluno tem o nível de inglês necessário para poder acompanhar as aulas.

 

Concluindo

Acho que os maiores desafios na hora de aprender inglês são: manter a regularidade, perder o medo de errar e combater a vergonha.

A regularidade se conquista desenvolvendo um hábito e curtindo o que está fazendo. Já o medo e a vergonha vão desaparecendo à medida que você adquire repertório e percebe o seu progresso.

Espero que essas dicas te ajudem nisso e que você tenha curtido este post.

Minha ideia foi mostrar o caminho das pedras e te inspirar pra ter autonomia e conquistar a liberdade de aprender inglês sozinho.

Claro, o ideal seria você ter o auxílio de um professor. Certamente seu aproveitamento no idioma seria melhor.

Mas o lance é ter iniciativa e sempre buscar alternativas. O que não dá é pra ficar pra trás!

Na internet tem muitos recursos gratuitos. O acesso a informação é muito democrático. Se você não tem grana pra gastar em um curso de inglês, ou pra fazer intercâmbio, pode aprender inglês online, não tem mistério. Você só vai precisar ter um pouco mais de disciplina.

Mas depois que os exercícios viram um hábito, aí só vai… e os lucros são muitos! Foca nos benefícios, foca no dólar! ;)

 

E você aí, do outro lado da tela, como faz para estudar inglês?

Conta pra mim nos comentários, vamos desenvolver o assunto e gerar mais conteúdo relevante pra quem estuda ou quer estudar o idioma.

 

Uma última coisa…

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe nas suas redes sociais ou envie para algum conhecido que tem vontade de aprender inglês. Isso ajuda o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo interessante e gratuito.

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Abraço e até o próximo post!

Podcast: É possível ser freelancer e nômade digital?

Conversei com Nini Ferrari e Vinny Campos, e também com Carol Marques e Denny Serejo. Os dois casais estão passando uma temporada percorrendo o mundo e se sustentam trabalhando como freelancers remotamente.

Se você já estava com a pulga atrás da orelha, louco de vontade de ir viajar, cuidado: este podcast vai deixar você com vontade de fazer as malas hoje mesmo.

Participantes deste episódio

SEO Freelancer Henrique Pochmann

Henrique Pochmann
Web Designer / SEO Freelancer
Editor do Aparelho Elétrico

 nini-ferrari-freelancer-e-nomade-digital

Nini Ferrari
Designer no Studio Lhama e nômade digital no blog A Path to Somewhere

 vinny-campos-freelancer-e-nomade-digital

Vinny Campos
Designer no Studio Lhama e nômade digital

 carolina-marques-freelancer-e-nomade-digital

Carolina Marques
Freelancer em tradução e produção de conteúdo e nômade digital. Mantém o blog Na Palma do Mundo.

 denny-serejo-freelancer-e-nomade-digital

Denny Serejo
Programador freelancer e nômade digital. Mantém o blog Na Palma do Mundo.

 

Alguns pontos altos da conversa

  • Como uma administradora e um engenheiro viraram freelancers;
  • Passando de freelancer para nômade digital;
  • Lidando com clientes a distância;
  • Como lidar com o notebook e os arquivos de trabalho;
  • O que não pode faltar na mochila de um nômade digital;
  • O adaptador universal;
  • Dificuldades com a comunicação em outra língua;
  • Como receber pagamentos durante a viagem;
  • Reserva financeira;
  • Clientes locais ou de outros países?
  • Onde conseguir clientes;
  • Receber pagamentos em moedas mais fortes;
  • Como calcular o valor do serviço em outra moeda;
  • Como acontece a comunicação com clientes de outra língua;
  • Lidando com o fuso horário;
  • Falando inglês;
  • A maior dificuldade de um nômade digital;

 

Pra encerrar…

Você já é nômade digital? Tem vontade de ser? Conta pra mim aqui nos comentários a sua experiência com o tema, vamos explorar mais o assunto e gerar mais conteúdo pra quem trabalha como freelancer.

 

Posso te pedir um favor?

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Podcast: É melhor ser um freelancer especialista ou generalista?

Neste episódio, conversei com Walter Mattos e Alvaro Neto. Reviramos o consciente e o inconsciente atrás de pistas que nos indicassem o melhor caminho: ser especialista ou generalista?

O papo correu numa boa, tirando o mau humor do Skype e da minha internet aqui.

Demos vários pitacos baseados nas nossas experiências e em situações que presenciamos nesta selva que chamamos de mercado.

Espero que este episódio te ajude a repensar seu posicionamento. Será que é mais vantagem pra você ser um especialista ou um generalista?

 

Participantes deste episódio

Designer Freelancer Walter Mattos

Walter Mattos
Designer Gráfico Freelancer no waltermattos.com
e Youtuber no waltermattosvideos

Programador Freelancer Alvaro Neto

Alvaro Neto
Programador Freelancer no alvaron.com.br

SEO Freelancer Henrique Pochmann

Henrique Pochmann
Web Designer e SEO Freelancer no henriquepcm.com
e Editor do Aparelho Elétrico.

 

Alguns pontos altos da discussão

  • Como um tênis bamba e um celular de pilha podem te livrar de um assalto;
  • Walter fala sobre seu trabalho focado em criação de marcas;
  • A transição de generalista para especialista;
  • Alvaro fala sobre atuar como um programador generalista;
  • Quando o generalista abraça um job fora da zona de conforto;
  • Clientes sem verba pedindo por trabalho fora do know-how do freelancer;
  • Nem sempre profissional é o indicado para o que o cliente procura;
  • O mercado espera que o freelancer seja generalista;
  • Quem fatura mais, o especialista ou o generalista?;
  • “O segredo da Europa é trabalhar pouco, mas trabalhar melhor”;
  • Programador generalista x designers especialistas;
  • Sobre a automatização do trabalho do freelancer;
  • Generalistas pegam mais fees mensais e especialistas projetos pontuais?

 

Pra encerrar…

Conta aqui nos comentários a sua experiência, você é um especialista ou um generalista? Isso ajuda a gente a gerar mais conteúdo relevante pra quem trabalha como freelancer.

 

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Trabalhar como freelancer: como começar, onde encontrar trabalho e muito mais

A ideia deste texto é servir como um guia para te ajudar a trabalhar como freelancer rapidamente e com toda a preparação possível para que você não perca boas oportunidades no mercado por falta de experiência.

Aqui você vai encontrar, além de outros tópicos, todo o conteúdo necessário para entender o que é de fato ser um profissional independente, como se organizar para trabalhar de casa via internet, quais são as ferramentas essenciais, e também onde encontrar e como identificar as melhores oportunidades de negócios.

Espero que o conteúdo seja útil. Vamos lá!

Tópicos

O que é freelancer?

Mulher asiática trabalhando como freelancer.
Foto: mulher freelancer / Shutterstock

“Freelancer” é o termo utilizado para definir profissionais independentes que atuam principalmente na área da comunicação e tecnologia da informação. Estes profissionais exercem sua profissão sem vínculo empregatício, ou seja, sem carteira assinada.

Em alguns casos trabalham de forma temporária dentro das empresas. Mas na maioria das vezes oferecem seus serviços a partir de casa, coworkings, cafés e onde mais tiver conexão com a internet e o conforto necessário para desempenhar bem sua atividade.

Como eu virei freelancer

Acima é um vídeo onde eu conto a minha história até virar freelancer. Entre outras coisas, falo também como me sentia quando ainda trabalhava em agências de propaganda. Talvez você se identifique.

A diferença entre freelancer, autônomo, profissional liberal e trabalhador remoto

Foto: homem negro freelancer / Shutterstock

Esta é uma questão que gera um pouco de confusão. Para tentar deixar claro, vou separar por tópicos cada definição.

O “autônomo” é o profissional independente que não precisa ter formação de nível técnico ou universitário para exercer sua profissão. Este termo normalmente é associado a eletricistas, pintores, encanadores, etc.

Já o “profissional liberal” também trabalha de forma independente, mas precisa ter curso técnico ou faculdade concluída para exercer legalmente sua profissão. Este termo geralmente é associado a médicos, dentistas, arquitetos, engenheiros, etc.

“Trabalhador remoto” causa muita confusão com “freelancer” porque ambos podem trabalhar de casa. Porém, ao contrário do “freelancer”, o “trabalhador remoto” tem vínculo empregatício e geralmente trabalha exclusivamente para uma única empresa.

E o “freelancer”, como dito antes, trabalha de forma independente e o termo é utilizado normalmente pra designar os profissionais autônomos ligados à area da comunicação e da tecnologia da informação. Mas como o termo vem se popularizando, já existem profissionais de outras áreas, e até mesmo profissionais liberais (arquitetos, por exemplo), que se definem como freelancers também.

As especialidades mais comuns no mercado

freelancers trabalhando em um coworking
Foto: time de negócios / Shutterstock

Abaixo você vê uma lista das especialidades mais comuns no mercado de trabalho freelancer. Você pode adotar alguma delas, ou optar por uma especialidade onde exista menos concorrência.

  • Arquitetura;
  • Design digital;
  • Design gráfico;
  • Direção de arte;
  • Eventos;
  • Fotografia;
  • Gerenciamento de projetos;
  • Ilustração;
  • Jornalismo;
  • Marketing;
  • Marketing Digital;
  • Mídias Sociais;
  • Moda;
  • Motion;
  • Pesquisa;
  • Planejamento de comunicação;
  • Produção de vídeo;
  • Programação;
  • Redação;
  • Revisão;
  • SEO;
  • Tradução.

Que tipo de profissional pode trabalhar como freelancer?

menina indecisa
Foto: menina indecisa / Shutterstock

Todo profissional que tenha o conhecimento, as ferramentas e os recursos necessários para exercer sua profissão de forma independente pode se tornar um freelancer.

É importante chamar atenção para o fato de que o freelancer precisa ter também um perfil multidisciplinar. Pra atuar sozinho, não basta ser bom na sua especialidade. É necessário ter habilidade para atender bem clientes e fornecedores e também lidar com a parte administrativa do negócio.

Pra se aprofundar mais nestes tópicos, recomendo a leitura do eBook/PDF que eu escrevi “O Incrível Manual do Freelancer Moderno”. Aproveita, não tem custo algum.

Vantagens e desvantagens de ser freelancer

balança
Foto: balança / Shutterstock

Abaixo vou listar pra você algumas coisas positivas e negativas a respeito desse formato de trabalho. Acho importante que você saiba exatamente quais são as alegrias e as dificuldades de ser freelancer para que você não entre nessa vida com uma visão errada. Assim você evita frustrações no futuro.

Vantagens

  • Autonomia na condução dos seus projetos / Liberdade para aceitar ou não cada projeto;
  • Crescer como empreendedor através do contato com várias empresas;
  • Frequentar serviços como shoppings, cinemas, farmácias e bancos fora do horário de pico;
  • Fugir do trânsito diário das grandes cidades;
  • Passar mais tempo com a família;
  • Possibilidade de ganhar mais do que um emprego tradicional;
  • Tempo para investir em projetos pessoais;
  • Ter hábitos de vida mais saudáveis, como tempo para praticar exercícios e melhorar a alimentação;
  • Trabalhar confortavelmente em casa;
  • Trabalhar no horário em que se sente mais produtivo.

Curtiu as vantagens? Eu gosto muito da autonomia de trabalhar por conta própria. Mas preciso te alertar, nem tudo são flores. Abaixo vão algumas desvantagens que você precisa ficar sabendo.

Desvantagens

  • Aprender a lidar com o preconceito. A própria família e os amigos tendem a pensar que o seu trabalho não é sério;
  • As férias não são remuneradas;
  • Dificuldade de comprovar renda;
  • Renda variável;
  • Lidar com clientes inadimplentes;
  • Lidar com o estigma de ser visto como mão de obra barata;
  • Não há 13º salário;
  • Necessidade de aprender sobre finanças e gestão;
  • Necessidade de se adaptar a cada perfil de cliente;
  • Ter que aceitar trabalhos irrelevantes em épocas de crise;
  • Trabalho solitário.

Como você já deveria desconfiar. A vida de freelancer, assim como tudo, tem o seu lado positivo e negativo. Acho importante frisar bastante isso porque é comum ver muitas pessoas na internet vendendo cursos/produtos passando uma imagem fantasiosa sobre esse formato de trabalho. Então, fica aqui o alerta: a vida de freelancer não tem só coisas positivas.

Abaixo vai o primeiro episódio do podcast do Aparelho Elétrico em formato talk show. Neste programa eu conversei com o programador Alvaro Neto sobre como se preparar para começar a trabalhar como freelancer. Acredito que pode ser bem útil pra você que está começando.

Detalhe: peço que tenha paciência pois como era um dos primeiros programas ainda não tinha o mesmo dinamismo de edição que temos nos episódios mais recentes. Mesmo assim, o conteúdo é rico e vale a pena ouvir.

Quais as características ideais de um bom freelancer?

mulher trabalhando como freelancer
Foto: mulher de negócios / Shutterstock.

Aqui vou apenas citar as características que considero mais importantes para um freelancer se dar bem na carreira.

Se você quiser ler mais a respeito de cada uma, é só baixar grátis o “O Incrível Manual do Freelancer Moderno“. É uma cortesia do Aparelho Elétrico para todos os cadastrados na newsletter do blog.

  • Ser disciplinado;
  • Ser honesto;
  • Ser multidisciplinar;
  • Ser organizado;
  • Ser proativo;
  • Ter automotivação;
  • Ter espírito aventureiro;
  • Ter uma certa sensibilidade pra entender seus clientes.

Por que uma empresa contrataria um profissional independente em vez de outra empresa?

Competição
Foto: Competição / Shutterstock.

Na maioria das vezes, o freelancer representa um melhor custo/benefício.

Empresas tendem a cobrar um preço mais alto, pois precisam justificar sua estrutura, pagar aluguel e o salário dos funcionários. Além disso, nas corporações, o processo de desenvolvimento de um projeto tende a ser lento, envolve várias pessoas e é bastante burocrático, o que pode impactar e muito no prazo de entrega. Tudo isso conta a favor do Freelancer.

Trabalhar com um Freelancer é falar diretamente com quem desenvolve o projeto. Isso reduz consideravelmente o risco de retrabalho e realinhamentos no decorrer das tarefas. E ainda que algum grande ajuste seja necessário, pode ser feito sem maiores preocupações. Pois não é preciso mobilizar toda uma equipe para uma reorganização, como acontece com frequência em grandes empresas.

Este assunto dá muito pano pra manga, mas vou deixar pra me aprofundar em um próximo post.

Onde um freelancer costuma trabalhar?

Grande parte dos freelancers trabalha em casa, o que se conhece como home office.

Mas há quem prefira os espaços de coworking, que são locais compartilhados por vários profissionais, onde você paga um determinado valor e usufrui da estrutura. Geralmente estes locais oferecem conexão à internet, mesa, cadeira, ar condicionado, sala de reuniões e, em alguns casos, até um ramal e endereço comercial para você. É uma ótima opção para quem não quer ficar isolado e pretende fazer novos contatos.

Na dúvida entre home office ou coworking? Ouça abaixo nosso podcast sobre o assunto.

Uma opção mais acessível, para quem não quer ficar em casa e também não quer gastar, é procurar por bibliotecas públicas com conexão grátis à internet. Mas não se esqueça de verificar as condições das mesas e cadeiras disponíveis, você precisa ter o mínimo de conforto para ter um dia produtivo de trabalho.

Uma ideia que pode renovar seu ânimo é, de vez em quando, ir trabalhar em um café. O aroma do café e a mudança de ambiente podem reativar sua criatividade e reacender sua motivação. Guarde essa dica na manga pra quando sentir que está muito estressado.

Independente da sua escolha, busque sempre um local arejado, bem iluminado, silencioso e acima de tudo, organizado. Essas condições são fundamentais para que o seu trabalho renda.

Como é definida a política de preço dos serviços de um freelancer?

Quanto cobrar por este serviço?” todo freelancer que é freelancer de verdade já se fez essa pergunta.

A verdade é que não existe uma fórmula segura que vá funcionar em 100% dos casos. Você precisa ir testando até encontrar o valor ideal, aquele que seu cliente pode pagar e você obtém lucro.

O ponto de partida para calcular o preço do seus serviços é o calculo de hora de trabalho. Você precisa saber quanto custa o seu valor/hora. Explico isso e mais um pouco no post formação de preços para freelancers.

Se preferir, você também pode ouvir o podcast acima. Tenho certeza que vai te dar um excelente panorama de como pensar na hora de fazer um orçamento para um potencial cliente.

É preciso abrir empresa pra trabalhar como freelancer?

entre estamos abertos
Foto: restaurante aberto / Shutterstock.

Se você pretende trabalhar seriamente como freelancer, tipo full-time, recomendo que você abra uma empresa.

Empresas sérias, que contratam serviços grandes, sempre pedem nota fiscal dos serviços. A melhor forma de emitir NFs é tendo uma empresa aberta.

Existe a possibilidade de emitir notas fiscais avulsas. Você pode ligar para prefeitura da sua cidade e se informar sobre o assunto. Mas vejo isso como um recurso para aquele profissional que faz serviços esporadicamente.

Não é prático, para um freelancer full-time, ter que ir na prefeitura toda a vez que precisar emitir uma nota fiscal. É melhor abrir uma empresa.

O melhor profissional pra te orientar sobre a abertura de uma empresa é o contador. Ele vai te sugerir a melhor maneira de fazer isso de acordo com o tipo de serviço que você presta e sua faixa de faturamento anual.

Lembrando que abrindo empresa e pagando seus impostos adequadamente você tem alguns direitos. Se optar pelo MEI, por exemplo, você tem direito a aposentadoria, auxílio doença, salário maternidade, sua família poderá receber pensão por morte e auxílio reclusão. Pra saber mais, vale uma espiada no Portal do Empreendedor.

Qual é o momento da carreira ideal para começar?

Essa certamente é uma das perguntas mais frequentes aqui no blog.

Sempre digo que o melhor momento é quando você já teve uma experiência sólida trabalhando dentro de empresas, portfólio consistente para comprovar essa experiência e networking para receber indicações.

Acho que sem esses três pilares, experiência, portfólio e networking, é melhor não se lançar como freelancer full-time. Pois será muito sofrido até fazer a máquina girar adequadamente.

Claro, nada impede você de começar de outra forma e encontrar seu próprio caminho. Mas acho importante considerar esses três pilares.

Acima um podcast sobre Networking que gravamos aqui no Aparelho Elétrico, talvez você se interesse em ouvir.

O profissional independente fatura mais que um empregado?

pote de moedas
Foto: pote de moedas / Shutterstock

É possível sim, um profissional independente faturar mais do que quando era empregado. Mas isso não é uma regra. Tudo depende do quão maduro é o profissional e das oportunidades que ele tem acesso.

Normalmente, o profissional que opta por trabalhar como freelancer não está visando ganhar mais, a ideia é ter mais qualidade de vida. Pelo menos, na maioria dos casos, é a maior recompensa da vida de freelancer em um primeiro momento.

À medida que o freelancer vai ganhando experiência, vai se profissionalizando, vai conquistando mais clientes e se relacionando com mais parceiros, o faturamento tende a subir. Novas oportunidades tendem a surgir. Mas isso pode demorar algum tempo.

Tudo depende de você e de sua motivação para correr atrás das oportunidades.

Tem um potencial cliente querendo me contratar como freelancer, qual o primeiro passo?

freelancer conversando com cliente
Foto: conversando com cliente / Shutterstock.

O primeiro passo é você marcar uma reunião com ele para entender que tipo de trabalho ele precisa.

Nessa reunião, faça todas as perguntas necessárias para que você consiga elaborar um orçamento adequado pra ele.

Evite dar um preço na hora, no calor do momento. Volte para o seu local de trabalho e reflita sobre o que conversaram na reunião. Tente traçar uma linha de tudo o que você terá que fazer do início ao final do projeto. Calcule o preço ideal, formalize uma proposta comercial e envie por e-mail.

Coloque na sua proposta:

  • Seu nome;
  • Seu contato;
  • Para quem escreveu a proposta;
  • Data de validade da proposta (uns 2 dias úteis é o suficiente);
  • Uma breve apresentação sua e de suas qualificações para o trabalho;
  • Data de entrega de cada uma das etapas do projeto;
  • Valores e condições de pagamento.

Não faça uma proposta muito longa, pois você corre o risco de seu potencial cliente não ler. Normalmente os clientes não têm muito tempo e vão direto a parte onde diz o preço. Então escreva somente o que for necessário.

Se quiser, você encontra modelo de proposta comercial e outros documentos no Freelancer Doc Box. Uma caixa virtual de documentos que criei para ajudar a bancar as despesas aqui do blog.

Se o cliente estiver de acordo com a sua proposta de trabalho, peça para que ele te envie um “ok” por e-mail. Isso é padrão de mercado. Assim ambos já têm uma prova de que o serviço foi devidamente contratado.

O ideal é que você peça um valor inicial para começar o trabalho. Isso também é padrão de mercado. Não tenha medo de pedir de 25% a 50% (dependendo do custo do projeto) do custo total do projeto. Assim o serviço fica devidamente contrato e você não corre o risco de trabalhar e o cliente dizer que o cliente fechou com outro e esqueceu de te avisar, ou coisa do tipo.

É possível ter renda garantida como freelancer?

renda garantida como freelancer
Foto: carteira com dinheiro / Shutterstock.

A renda variável talvez seja a maior inimiga dos freelancers. Sem renda garantida não da pra se organizar direito.

Por isso, o ideal é buscar contratos de Fee Mensal com os clientes. Ofereça serviços recorrentes para os seus clientes. Pense em algo que ele pode precisar todo mês e cobre uma mensalidade para executar essa demanda.

Fee Mensal é interessante pro freelancer porque assim ele já sabe quanta grana garantida vai entrar todos os meses. E é interessante também pros clientes, porque fees mensais são mais em conta do que serviços pontuais, já que o freelancer ganha no volume de trabalho.

Como conseguir trabalho como freelancer?

garota comemorando no computador
Foto: garota comemorando no computador / Shutterstock

Vamos a pergunta de 1 milhão de dólares.

Não existe um único jeito de conseguir trabalho como freelancer.

Você pode, por exemplo, começar oferecendo serviços freelancer pra atual empresa em que você trabalha, como escrevi no post ‘Como convencer seu chefe a te contratar como freelancer’.

Você também pode ativar seu networking, para deixar os pontos da sua rede alerta sobre alguma oportunidade de trabalho dentro do seu perfil.

Outra alternativa ainda é trabalhar o SEO do seu site para que ele apareça bem colocado no Google e traga mais oportunidades pra você.

Na minha opinião, a melhor forma ainda é prospectar clientes por conta própria, assim você mesmo lida com o cliente, sem intermediários, é mais fácil e bem mais lucrativo.

Participar de concursos dentro da sua área, produzir conteúdo em um blog e ter uma presença marcante nas redes sociais sempre acaba trazendo novas oportunidades de parcerias e negócios. É altamente recomendável que você explore essas possibilidades.

Mas se você ainda está engatinhando na carreira. Talvez uma boa maneira de ganhar ritmo é explorando as plataformas de jobs para freelancers. Mas preste atenção, geralmente os jobs postados nessas plataformas oferecem pagamentos bem abaixo do valor ideal.

Seguem algumas opções:

Curso para freelancers

Se você quer aprender a se promover e a se posicionar no mercado, recomendo muito o curso para freelancers do Seth Godin, fiz e contei o que achei nesse link. Me rendeu vários insights sobre como um profissional freelancer pode (e deve) conduzir os seus negócios. Recomendo muito.

Concluindo

Espero que com essas informações você tenha conseguido ter um completo panorama do que é trabalhar como freelancer.

Geralmente a insegurança dos profissionais é sobre a renda. É natural que queiram saber se vão conseguir se sustentar trabalhando neste formato.

Posso te dizer, por experiência própria, que é possível se sustentar trabalhando como freelancer. Mas as coisas nem sempre acontecem rapidamente. É preciso ter perseverança e, se possível, alguma fonte de renda alternativa até as coisas começarem a andar da maneira certa.

Antes de pensar em onde conseguir trabalho ou quanto você vai faturar, é bom pensar também se você é o profissional que merece ter o faturamento que você deseja.

Pra competir pelos melhores projetos e faturar alto, é preciso estar preparado e investir no seu aperfeiçoamento profissional. Tenho certeza que, se você leu todo esse post até aqui, já está fazendo isso. Tenha isso em mente.

Qualquer dúvida que você tiver, é só deixar nos comentários. Faço o possível para responder todo mundo.

Posso te pedir um favor?

Por favor, se você acha que esse conteúdo é útil, curta e compartilhe o post nas suas redes sociais. Isso ajuda o Aparelho Elétrico a continuar sempre publicando conteúdo relevante para todo mundo que trabalha de forma independente.

Obrigado!

Grande abraço e até o próximo post.

Podcast: Sites de jobs para freelancers

Alvaro Neto, Wilker Iceri e eu conversamos sobre o impacto que os sites de jobs para freelancers podem ter na carreira de um profissional independente.

Ouça este novo episódio e decida se vale a pena pra você criar um perfil e passar a vender seus serviços em uma destas plataformas.

Nossa conversa ficou muito baseada em dados do 99Freelas. Se você teve uma experiência diferente em outro site, por favor, deixe a sua participação nos comentários. :)

Participantes deste episódio:

SEO Freelancer Henrique Pochmann

Henrique Pochmann
Web Designer/SEO Freelancer Full-Time e Editor do Aparelho Elétrico

 wilker-iceri-fundador-do-99-freelas

Wilker Iceri
Fundador do site 99Freelas

Programador Freelancer Alvaro Neto

Alvaro Neto
Programador Freelancer Full-Time no Alvaron.com.br

 

Tópicos abordados

  • Wilker fala sobre sua carreira antes do 99Freelas;
  • Como sites de jobs para freelancers funcionam;
  • Tipos de jobs que estes sites oferecem;
  • Fazendo networking;
  • Sobre ser usuário premium;
  • O porte dos clientes que participam;
  • Pequenas agências x freelancers;
  • Pequenas empresas comprando design, programação, etc;
  • O valor praticado por freelancers iniciantes;
  • Post mencionado: 4 Formas de Adquirir Experiência Sem Prostituir o Mercado
  • Tempo de vida de um usuário na plataforma;
  • Diferenciais: preço e reputação;
  • capital x interior: o freelancer de onde leva mais vantagem?
  • é uma solução para o freelancer que quer ser nômade digital?
  • Post mencionado: Como fazer a prospecção de clientes – em detalhes
  • não me peça de graça a única coisa que tenho para vender
  • é possível se manter através destes sites?
  • fontes de rendas alternativas;
  • Dica do Alvaro: documentários sobre empreendedorismo;

 

Pra encerrar…

Conta aqui nos comentários a sua experiência nestes sites. Vamos explorar mais o assunto. Assim a gente gera mais conteúdo para quem quer trabalhar como freelancer.

 

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É branding o que falta no seu business

Muitos freelancers se enganam quando pensam que não precisam tomar cuidado com a sua marca. Dizem coisas como: “eu sou apenas um freelancer, meu trabalho chega por indicação, não há muito o que fazer”.

Errado! Há sim muito o que fazer.

Se você quer ter longevidade trabalhando como freelancer, vai ter que construir sua marca e reputação de uma forma legal. Assim vai poder escolher pra quem quer trabalhar, o tipo de trabalho que quer fazer e ainda cobrar mais por isso.

Parece balela. Mas não é. Acontece mesmo. Só que não é fácil.

É preciso trabalhar sério, suar a camiseta.

Como?

Você já ouviu falar em branding? Não? Chega aí que eu te falo um pouco mais.

 

O que é branding?

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Podemos dizer que esse tal de branding é o juízo que as pessoas fazem de uma marca. Ou seja, a reputação que ela tem.

E não estamos aqui falando da representação gráfica, do logo.

Estamos falando do todo. De como determinada empresa/organização é percebida pelas pessoas.

Coloque aí no balaio: escolhas estéticas, ações de marketing, atendimento ao cliente, parcerias de negócios, etc. Todo o comportamento de uma marca faz a gente pensar algo a respeito dela.

Podemos perceber uma empresa das mais variadas formas, pode ser por exemplo: moderna, retrô, ultrapassada, atuante, para jovens, para quarentões, para homens, para mulheres, gay-friendly, etc…

Essa maneira como enxergamos uma marca, tem conexão direta ao branding dela.

E o branding pode ser algo intencional, algo que foi planejado, ou não. Qualquer empresa, querendo ou não, tem branding.

 

O freelancer também precisa trabalhar seu branding

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Você pode pensar que é apenas um freelancer, que essa teoria toda não se aplica a sua realidade. Sinto te dizer, mas você está enganado.

O profissional que leva o seu negócio a sério, e quer ter longevidade na carreira, precisa pensar nisso.

Pare uns minutos e pense: como você é percebido pelos seus clientes, prospects, parceiros de negócio:

  • Como um profissional que faz qualquer job porque precisa sobreviver?
  • Como um especialista que é chamado quando um trabalho importante precisa ser bem feito?

Pode ser um pouco assustador chegar a conclusão de que as pessoas tem uma imagem errada de você.

Mas não se assuste: você pode trabalhar isso.

Você pode e deve trabalhar seu branding. Assim você pode fazer as pessoas pensarem o que você quer que elas pensem.

 

Benefícios

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É uma escolha sua trabalhar, ou não, seu branding. De um jeito ou de outro as pessoas vão formar uma opinião a respeito do seu trabalho.

Mas eu, obviamente, te aconselho a assumir o controle.

É melhor que você dê insumos propícios para que as pessoas te percebam de uma forma positiva e com algum diferencial.

Veja alguns benefícios:

  • Assumir o controle da sua imagem;
    Não deixe que as pessoas pensem o que quiserem. Direcione os seus esforços e passe a ser percebido de uma forma estrategicamente mais interessante. Assim você agrega mais valor a sua imagem.
  • Passar a atrair mais prospects qualificados;
    Com um branding bem feito, você passa a se comunicar com o público que quer atingir. Assim você para de ser procurado para trabalhos irrelevantes e abre mais portas para trabalhos mais interessantes e ligados ao seu perfil.
  • Conquistar um diferencial diante dos concorrentes;
    Com uma imagem bem trabalhada, você passa a ser percebido de maneira diferente no mercado. O branding é decisivo na hora dos clientes optarem por um novo parceiro. Ele faz com que você pareça a melhor opção, de forma natural.
  • Encontrar a valorização ideal para os seus serviços;
    Se você é visto como a melhor opção em algo, logo você é mais procurado. Se você é mais procurado, logo tem muito trabalho. Se você tem muito trabalho, logo pode cobrar mais por ele.
  • Ser visto como referência e formador de opinião;
    Se você se posiciona corretamente no mercado, passa a ser visto como um formador de opinião em determinado assunto. Essa autoridade gera mais oportunidades de negócio pra você. Não só clientes finais passam a se sentir mais atraídos pelo seu trabalho, mas outros parceiros de negócio também.

 

Branding na prática

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Ok. Se você leu até aqui, já deve ter sacado que trabalhar o seu branding é mesmo importante.

Agora é hora de suar a camiseta. Mas por onde começar?

Pra dar início ao trabalho da sua imagem, te aconselho a fazer algumas perguntas:

  • Que tipo de trabalho você gosta de fazer?
    Acho importante você correr atrás de trabalhos pelos quais tenha tesão de fazer. Não acho legal correr só atrás de grana, isso pode ser um belo tiro no pé. Pois pode faltar fôlego pra terminar os projetos depois.
  • Que público pode te passar esse tipo de trabalho?
    Depois de identificar o tipo de trabalho que você gosta de fazer, comece a mapear os potenciais clientes que podem te fornecer esse tipo de trabalho. Analise bastante o perfil deles, veja com quem se relacionam, como se comportam, como se comunicam.
  •  O seu negócio está sendo percebido adequadamente por esse público?
    Agora que você sabe o que gosta de fazer, sabe quem tem o trabalho para oferecer, tem que pensar se os prospects se sentirão atraídos pelo seu perfil. Caso não estejam, faça as alterações necessárias.

 

Então, fazer branding na prática é definir a sua mensagem e trabalhar ela de forma que seja percebida da mesma maneira em todos os pontos de contato com seu público.

Trabalhe sua marca, cartão de visitas, assinatura e linguagem usada no e-mail, site, redes sociais, blog, layout da sua proposta comercial, parcerias de negócios, selecione bem os clientes com os quais vai trabalhar, etc.

E atenção: não rola você ser o cara super-mega-blaster-caretão no seu site, usando textos sisudos, como se tivessem sido escritos para um advogado ler, e nas suas redes sociais você é um fanfarrão.

É preciso ter coerência na sua mensagem.

E o ideal é que seu modo de se comunicar seja genuíno. É complicado tentar parecer o que não é.

Olhe pra si mesmo, veja a sua essência e formate bem a sua mensagem. Deixe claro quem você é e o que está buscando.

Finalizando o post….

E então, como anda a sua imagem? Você está conquistando os projetos que gostaria? Talvez apertando os parafusos do seu branding você consiga chegar onde espera.

Conta pra mim aqui nos comentários como você faz para trabalhar a sua imagem, vamos desenvolver mais o assunto e gerar mais conteúdo relevante para quem trabalha como freelancer.

E pra você ficar totalmente por dentro de como é trabalhar como freelancer, recomendo que você leia o post: O guia definitivo para começar a trabalhar como freelancer

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Podcast: Primeiros Passos para ser Freelancer

Primeiro podcast do Aparelho Elétrico em formato talk show. Neste episódio, bati um papo com o freelancer full-time em programação, Alvaro Neto.

O cara contou como entrou nessa de profissional independente e deu várias dicas do que você deve e o que você não deve fazer na hora de começar a trabalhar como freelancer.

Escuta aí e participa aqui nos comentários, vamos desenvolver mais o assunto.

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Abraço e até o próximo post!

Técnica Pomodoro: turbine sua produtividade com um método simples

Se você ainda não ouviu falar sobre a Técnica Pomodoro, no final do post você vai me agradecer. :)

Normalmente, quem trabalha como freelancer, exerce a atividade em casa, sem supervisão e num local cheio de distrações. Se você não é muito centrado, disciplinado, então precisa apostar em técnicas de ganho de produtividade para não jogar todo o seu tempo no lixo.

A Técnica Pomodoro pode te trazer mais disciplina e mudar completamente a sua relação com o seu trabalho.

Sabe aquele papo: “não tenho tempo, tô com muita coisa pra fazer”. Na maioria das vezes, isso é uma desculpa que inventamos para nós mesmos por não conseguirmos gerenciar nosso tempo.

Às vezes a gente deixa a coisa correr solta durante o horário de trabalho, dá aquela espiada no Facebook, dá um bizu nuns vídeos do Youtube. E pra não se sentir improdutivo, diz pra si mesmo: “vou trabalhar até mais tarde e recupero esse tempo”.

Acontece que isso pode ser uma bela enganação. Será que você está trabalhando o suficiente? E ainda: será que você está descansando o suficiente?

É preciso dosar. Tem que haver um equílibrio entre trabalho e descanso.

O lance é produzir adequadamente nos períodos de trabalho. E a técnica pomodoro pode te ajudar nisso.

E eu gosto sempre de lembrar: “dinheiro a gente recupera, tempo não”. Valorize o seu tempo.

 

O que é a técnica pomodoro?

O método parte do princípio de que pausas frequentes melhoram a agilidade mental. E propõe dividir o tempo de trabalho em espaços de 25 minutos que devem ser cronometrados por um timer.

Estes espaços de tempo são chamados de Pomodoros.

Após cada Pomodoro, você faz uma pausa curta. Depois de 4, você faz uma pausa longa.

A técnica tem esse nome porque o criador, o desenvolvedor Francesco Cirillo (foto abaixo), usava um temporizador em formato de tomate (pomodoro em italiano).

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Apesar de envolver um timer, é importante ressaltar que o lance não é trabalhar mais depressa. Mas, trabalhar MAIS FOCADO.

Durante o seu período de pomodoro, é preciso lutar contra as distrações. Não abra o facebook. Se lembrar de algo que tem que fazer, anote em um papel. Não responda e-mails.

A técnica propõe apenas 25 minutos de foco. É um tempo bem plausível. As distrações que aguardem.

 

Passo a passo para utilizar a técnica

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Pra aplicar do jeito mais rústico, você vai precisar de, no mínimo, um timer ou cronômetro com sinal sonoro, caneta e papel. Com isso a mão, faça o seguinte:

Passo 1 – Anote a tarefa a ser executada em um pedaço de papel ou na sua planilha de pauta. Se não tiver uma, recomendo a que coloquei no Freelancer Doc Box;

Passo 2 – Configure o timer para 25 minutos e trabalhe focado até o alarme soar. Evite distrações. Não acelere. Mantenha o seu ritmo;

Passo 3 – Concluiu o seu pomodoro? Marque um X no papel ao lado da tarefa;

Passo 4 – Tire um intervalo curto (sugiro 5 minutos) para respirar, tomar uma água, se alongar. Não trabalhe.

Passo 5 – Comece um novo pomodoro e repita todo o ciclo.

Passo 6 – Após 4 baterias de 25 minutos e seus respectivos intervalos, faça uma pausa mais longa (sugiro 15 minutos). Este intervalo mais longo é importante para o seu cérebro assimilar o trabalho concluído e descansar para uma nova bateria de pomodoros.

 

Benefícios

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Se você está achando que isso tudo é pura bullshitagem, se liga nos benefícios de adotar a técnica e reveja seu conceito. O Steve Jobs provavelmente aprovaria.

Tomar conhecimento do quanto você é capaz de produzir em 25 minutos;

Só por isso já vale começar a utilizar a técnica. A partir do momento que você passa a conhecer sua produtividade, você é capaz de estabelecer metas e prazos mais palpáveis para os seus projetos. Isso reflete também na sua orçamentação. Aliás, para saber mais sobre orçamentação e formação de preços, tem esse artigo aqui no blog.

Ter um histórico tangível do seu desempenho;

Contabilizando corretamente seus pomodoros, você consegue ver exatamente onde está colocando o seu tempo. E também pode analisar o seu comportamento e produtividade de acordo com cada faixa de horário. E se necessário, redistribuir as tarefas de acordo com os períodos que você produz mais.

Aprender a lidar corretamente com interrupções;

Não é porque chegou um e-mail que você precisa responder na hora. Não é porque alguém te mandou um whatsApp que você precisa responder já. Tudo tem seu tempo. E com a técnica pomodoro você aprende a lidar melhor com as interrupções e a respeitar mais o seu momento de trabalho.

Eliminar a sensação de estar rendendo pouco;

É incrível como a gente é capaz de se culpar, mesmo depois de um dia exaustivo de trabalho. Você tenta lembrar o que fez durante o dia e não consegue. Aí fica aquela sensação de que o dia foi jogado fora.

Registrando seus pomodoros, você faz o acompanhamento correto do seu desempenho e acaba com a culpa de não estar produzindo mais.

Parar de sacrificar seus momentos de lazer pelo trabalho;

Como o seu desempenho agora fica documentado, você fica mais tranquilo. Assim, durante seus momentos de lazer, diminuem as preocupações ligadas ao trabalho.

 

Ferramentas

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Relaxa. Se você é todo high-tech, não vai precisar ficar usando caneta e papel. Existem várias ferramentas.

Eu tenho utilizado no meu telefone o  Pomodoro Time (é free). Não tenho do que reclamar.

Ele vem programado pra pomodoros de 25 minutos, intervalos curtos de 5 minutos e intervalos longos de 15 minutos.

Você também consegue inserir o nome das tarefas e ele contabiliza quantos pomodoros você já realizou pra cada uma. Não testei outros aplicativos, mas este parece bom o suficiente pra mim.

É possível também aplicar a técnica pomodoro online, no site Tomato Timer por exemplo.

E se você estiver disposto a investir algumas libras e quer apoiar o autor – o que eu acho muito legal – você pode comprar o livro e o timer oficial (que é massa pra caralho!). Olha a foto do timer lá em cima.

 

Minha experiência com a técnica pomodoro

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Comecei a utilizar o método há alguns dias e já tenho percebido ganhos na minha disciplina e organização de tempo.

A primeira coisa que me chamou atenção foi o fato de achar 25 minutos pouco. Tive que me obrigar a fazer os intervalos e isso me irritou um pouco.

Mas depois eu passei a ver que esses intervalos eram muito bons.

Eu tenho um problema na coluna e nunca encontrava tempo para fazer os alongamentos. Agora é o que eu faço durante os intervalos curtos. Além de também beber mais água.

Várias vezes o timer toca enquanto eu estou no meio de um raciocínio, isso parece ruim. Mas assim eu já vou pro break querendo voltar a trabalhar, e isso me dá um ganho tremendo de produtividade.

As pausas frequentes parecem mesmo refletir na agilidade mental e motivação.

Outra coisa positiva foi o fato de eu agora ter mais consciência do quanto sou capaz de produzir. Percebi que algumas tarefas são bem mais rápidas de se resolver do que eu pensava.

Nunca fui muito receptivo aos time-sheets na época em que trabalhei em agências de propaganda. Sentia uma pressão do caramba quando tinha que usar aquilo.

A técnica pomodoro tem um princípio semelhante aos time-sheets, mas é um jeito mais friendly de se controlar o tempo.

Recomendo que se você não usa, comece a usar. Eu, com certeza, vou continuar os meus pomodoros diários.

Pra você ter uma idéia, levei  14 pomodoros pra produzir este post. Quem sabe, depois de praticar mais, eu não escreva um post igual a esse levando menos tempo. ;)

 

Finalizando o post

E você, o que acha da Técnica Pomodoro? Já testou?

Conta aqui nos comentários a sua experiência. Vamos explorar mais o assunto. Assim a gente gera mais conteúdo relevante para quem trabalha como freelancer.

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Fluxo de caixa simples para profissionais descomplicados

Atualização: Criei um novo modo de organizar as finanças, neste link você pode saber mais sobre meu novo modelo de fluxo de caixa e baixar a planilha com mais recursos e funcionalidades.

……….

Se você é uma pessoa que gosta de ir direto ao ponto, sem enrolações, vai curtir o modelo de fluxo de caixa que eu utilizo.

Pode esquecer aquelas planilhas assustadoras, cheias de campos pra preencher, gráficos, porcentagens, cálculo disso, cálculo daquilo.

Este modelo funciona muito bem pra quem tem a pauta cheia e a vida corrida.

Chega ae que eu te explico.

 

O que é fluxo de caixa?

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Não adianta eu sair te falando de como faço para gerenciar as entradas e saídas de dinheiro se você não está familiarizado com o termo.

Basicamente, fluxo de caixa é um controle financeiro que você usa para registrar todo o dinheiro que entra e sai da sua conta.

Pra você ter uma real noção da sua saúde financeira, é preciso registrar tudo o que entra e sai da sua conta. Centavo por centavo.

 

Ah… é uma planilha de gastos?

Mais ou menos. Tem gente que chama assim.

Mas você não registra só os gastos. No fluxo de caixa, você registra também os recebimentos de dinheiro. E ainda consegue fazer previsões das transações financeiras para os próximos meses.

Então, até onde eu sei, uma planilha de fluxo de caixa é mais completa que uma simples planilha de gastos.

 

Freelancers também precisam
controlar o fluxo de caixa

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Algumas pessoas pensam que na vida de freelancer não é necessário esse tipo de burocracia, porque as coisas tem um certo ar de informalidade.

Mas quem é freelancer tem um negócio nas mãos. E se você quer que o seu business progrida, você precisa se preocupar com esse lado burocrático.

Para que você tenha longevidade na sua carreira independente é muito importante que você faça seu fluxo de caixa.

 

Benefícios de ter um bom planejamento financeiro

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  • Saber exatamente se você está tendo lucro ou prejuízo;
  • Ter uma projeção de quanto dinheiro vai entrar/sair durante os próximos meses e tomar decisões financeiras baseando-se nisso;
  • Ter uma melhor organização das datas de pagamentos das contas. Metade no início e metade no final do mês;
  • Ter um registro da data certa em que seus clientes devem te pagar;
  • Ter um registro da data certa em que você deve pagar seus fornecedores;
  • Poder fazer um comparativo com meses/semestres/anos anteriores e entender o comportamento financeiro do seu negócio;

 

Softwares ou planilhas?

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Existem várias ferramentas para te ajudar, há softwares e aplicativos especializados nisso.

Eu já utilizei softwares, mas sempre sentia que faltava alguma coisa.

Normalmente estas soluções são desenvolvidas pra atender um grande número de perfis de profissionais. E você acaba tendo que lidar com funcionalidades que não são pro seu perfil ou acaba sentindo falta de algo que é importante pra você.

Então acabei migrando pra uma planilha de fluxo de caixa no excel que eu mesmo desenvolvi e que atende minhas necessidades de freelancer.

Criei ela de um jeito livre de complicações, sem aquela quantidade assustadora de campos a preencher que geralmente vemos por aí em outras soluções.

Eu precisava de uma planilha simples, que me desse as informações necessárias sem ocupar horas do meu dia. Quem tem pauta a cumprir não tem tempo a perder. ;)

Hoje eu gasto de 15 a 30 minutos por semana alimentando ela e analisando os dados. Eu realmente acho ela muito prática.

 

Meu modelo de planilha de fluxo de caixa no Excel

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Essa é a minha planilha de fluxo de caixa. Disponibilizei ela no Freelancer Doc Box.
Você pode adquirir ou desenvolver a sua.

Abaixo eu falo sobre cada um dos campos dela. Os valores utilizados são ilustrativos.

 

Entradas de dinheiro

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Do lado esquerdo, nas entradas de dinheiro, eu utilizo as seguintes colunas: Dia, Entrada, Valor e Entrou.

Coluna Dia – nela eu registro o dia em que deve haver a entrada de dinheiro.

Coluna Entrada – aqui eu registro o nome da entrada (pode ser o nome do cliente ou do projeto).

Coluna Valor – essa coluna é responsável pela previsão das entradas. Registro nela  quantidade de dinheiro (R$) que deve entrar.

Coluna Entrou – e quando o valor entra na conta, eu repito aqui o valor da coluna “Valor”. Assim eu sei que a previsão se concretizou.

 

Saídas de dinheiro

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Do lado direito estão as saídas de dinheiro. A estrutura é a mesma das entradas. As colunas desta vez são: Dia, Saída, Valor e Saiu.

Coluna Dia – nela eu registro o dia em que deve haver a saída de dinheiro.

Coluna Saída – aqui eu registro o nome da saída (luz, internet, telefone, etc…).

Coluna Valor – essa coluna é responsável pela previsão das saídas. Aqui vai o valor da despesa. 

Coluna Saiu – quando a despesa é paga, repito aqui o valor da coluna “Valor” para registrar que o débito foi sanado.

 

Saldo Inicial

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O campo “Saldo Inicial” indica o valor da minha conta no início do respectivo mês. E é igual ao valor do “Saldo Final” do mês anterior.

Por exemplo: o “Saldo Inicial” do mês de junho será igual ao “Saldo Final” do mês de maio.

 

Previsão Total de Entradas

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Este campo indica quanto dinheiro eu devo ganhar ao longo do mês. É a soma de todos os lançamentos que eu fiz na coluna “Valor” do lado das Entradas.

Eu preciso ficar de olho neste valor pra ver como anda o meu desempenho. Se estiver abaixo do valor das saídas, é hora de se puxar e fechar mais trabalhos. Neste caso, recomendo a leitura do post Como Fazer a Prospecção de Clientes – em detalhes.

 

Previsão Total de Saídas

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Este campo indica quanto dinheiro vou gastar ao longo do mês. É a soma de todos os lançamentos que fiz na coluna “Valor” do lado das Saídas.

É importante que este valor fique sempre abaixo do valor da “Previsão Total de Entradas”. Isso indica que meus negócios estão indo bem.

 

Entrou no Total

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Aqui eu tenho a soma dos valores que registrei na coluna “Entrou”. E posso comparar com o campo “Previsão Total de Entradas” para saber se o desempenho real está de acordo com o previsto.

 

Saiu no Total

fluxo-de-caixa-saiu-no-total

Aqui eu tenho a soma dos valores que registrei na coluna “Saiu”. E posso comparar com o campo “Previsão Total de Saídas” para saber se o desempenho real está de acordo com o previsto.

 

Resultado do Mês

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Indica como está sendo o meu desempenho no mês corrente, diz se estou tendo lucro ou prejuízo no mês. É o resultado da subtração do campo “Saiu no Total” do campo “Entrou no Total”.

Ele é independente do campo “Saldo Final”. Pode ficar negativo, mesmo que o “Saldo Final” ainda seja positivo e vice-versa.

 

Saldo Final

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É o campo que indica como está a minha saúde financeira.

Este valor deve ser igual ao saldo da minha conta bancária. Caso contrário, a sincronia não está correta e devo ajustar o que está errado.

 

Mês a mês

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Todos os meses existem os lançamentos fixos e novas despesas do cotidiano.

Já lanço diretamente despesas fixas como condomínio, luz, celular e internet. Como eu pago elas todo mês, já ficam lá permanentemente registradas.

Minha planilha já está preparada para todos os meses do ano. De janeiro a dezembro. Assim que o ano virar, vou salvar um novo arquivo e manter este para histórico e comparação.

 

Como fazer o controle de fluxo de caixa?

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Controlar as contas pode parecer bastante chato no início. Principalmente se você tem um perfil mais criativo e menos burocrático.

Te confesso que antes eu achava que isso não era pra mim. Pensava que o lance era fazer bastante dinheiro pra não precisar se preocupar.

Mas eu tava errado.

A gente só faz bastante dinheiro, se a gente cuida do que tem. Cuidar é poupar grana e investir com sabedoria.

Para te ajudar a poupar, tem aqui no blog um infográfico chamado Guia de sobrevivência do freelancer em momentos de crise com dicas para economizar dinheiro.

Depois que você cria o hábito de acompanhar a parte financeira, isso passa a ser algo natural.

Fazer o fluxo de caixa não tem mistério, é só anotar todos os seus ganhos e gastos.

“Ah, Henrique… eu vou ter que anotar TUDO o que eu gasto?”

É isso mesmo. TUDO!

Mas isso não é difícil.

Quando você fizer alguma compra em um estabelecimento comercial (loja, supermercado, cinema, etc…), pegue a nota e lance no software/planilha. É simples. Depois que você cria o hábito, fica ainda mais fácil.

O ideal é olhar todos os dias como anda sua conta bancária e seu fluxo de caixa. Assim, caso tenha algo que não está batendo, é mais fácil de localizar e corrigir o erro.

Ou você pode escolher um dia da semana/mês e fazer tudo de uma vez. Você que escolhe. Crie a sua rotina.

 

Boas práticas para fluxo de caixa

Distribua as datas das despesas fixas
entre o começo e meio do mês.

Assim você não corre o risco de ficar sem grana. Não corre o risco de extrapolar o limite do banco em movimentações financeiras para a mesma data. E ainda ganha tempo para que mais dinheiro entre antes da próxima bateria de contas a pagar.

Acompanhe as contas de perto

Não fique muito tempo sem dar atenção ao seu fluxo de caixa. Você precisa estar atento a sua saúde financeira. E só olhando para os números você vai conseguir tomar decisões sensatas a respeito do seu negócio.

Faça uma análise mês a mês

Dedique um tempo para analisar o seu desempenho mês a mês. Descubra porquê em um mês entrou mais dinheiro, porquê em outro faltou? Será que você está atendendo clientes do mesmo segmento e eles param de investir no mesmo mês do ano?

Você pode descobrir muita coisa analisando suas contas a pagar/receber.

Enxugue os custos fixos

Analise seus custos fixos e veja se é possível economizar em algo. Troque os telefonemas por conversas via Skype. Procure um melhor preço para a internet, etc…

Use cartão de crédito

Ok, isso é um pouco polêmico. Os especialistas dizem que não devemos comprometer uma renda que não temos ainda.

Mas pra quem está empreendendo é importante usar o crédito pra manter a máquina girando.

Eu uso muito cartão de crédito.

Acho que ele tem vários benefícios: mantenho dinheiro vivo na conta para outras situações, ganho milhas e concentro várias das minhas despesas em uma única fatura. Isso deixa meu fluxo de caixa mais enxuto.

Mas é importante fugir dos juros. O lance é sempre pagar a fatura na íntegra e na data de vencimento.

 

Finalizando o post…

E então, o que achou do meu modelo de fluxo de caixa? Como você cuida do seu? Conta aqui nos comentários, vamos gera mais conteúdo relevante para quem trabalha como freelancer.

E pra você ficar totalmente por dentro de como é trabalhar como freelancer, recomendo que você leia o post: O guia definitivo para começar a trabalhar como freelancer

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