Criou o Aparelho Elétrico em 2014. Produz e apresenta o podcast do site. Trabalha com marketing digital desde 2002. Quer mais tempo para colocar outros projetos em prática, quer viajar mais, comprar uma bicicleta e ter uma bio mais legal.
Quando se pensa em trabalhar em casa, a gente imagina o trânsito que a gente não vai mais ter que enfrentar pra ir pro trabalho, o chefe chato que a gente não vai mais ter que fingir que gosta.
A gente se imagina trabalhando deitado no sofá, de pijama o dia todo, resolvendo tudo via internet e distante da correria e ansiedade do mundo lá fora.
Mas a verdade é que não é bem assim. Trabalhar em casa é ter que lidar diariamente com a procrastinação, é ter que se automotivar, é desenvolver disciplina, enfim… os desafios são vários! E a gente vai falar sobre eles pra te ajudar a tirar um melhor proveito do seu trabalho em casa.
Quais os desafios que você tem enfrentado no home office?
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Já que hoje em dia tudo acontece pela internet, ainda vale a pena bancar o alto custo de vida de morar em uma capital? Isso não representaria uma perda de competitividade do freelancer que mora na capital em relação ao freelancer que mora no interior, onde o custo de vida é mais baixo, e o freelancer do interior então pode praticar preços mais acessíveis?
Dá o play e vem ouvir o que descobrimos conversando sobre o assunto. Bom podcast para você!
Morar na capital, ou no interior, ajuda ou atrapalha seus negócios?
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A sua saúde tá sempre na pauta, caro leitor/ouvinte? Ou você é mais do tipo que vive perigosamente, trabalha demais, vira noites e noites regadas a energético e café?
É melhor se cuidar para não ter que se aposentar mais cedo dos teclados.
A ideia deste episódio é falar um pouco sobre os males mais comuns que atingem o profissional que passa horas e horas na frente do computador.
Quem sabe assim, a gente motiva você, aí do outro lado, a dar uma maneirada e levar a sua saúde física e mental um pouco mais a sério.
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O mercado da ilustração é vasto. Você pode trabalhar com cinema, games, quadrinhos, propaganda, ilustração científica, etc… mas qual é a melhor maneira de entrar nesse universo e ganhar a atenção dos contratantes? No episódio de hoje, Henrique Lira e Marco Alvares da Iconic Academy contam um pouco da sua trajetória na ilustração e compartilham dicas e macetes pra você começar com o pé direito na área. Pega o fone, aumenta o volume e dá o play!
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O assunto “sociedade” tem ganho minha atenção ultimamente. Tenho visto muitos amigos e colegas de profissão batendo cabeça em suas parcerias.
Infelizmente, é assim mesmo. Sociedade não é algo fácil.
Na maioria dos casos, você se une a alguém por necessidade e não por pura e simples vontade. A sobrevivência do seu negócio grita e você se vê na obrigação de tomar uma atitude.
Já falhei miseravelmente em algumas sociedades. Em todas as esferas. Desde negócio sério, com contas a pagar, até projetos menores, como bandas de garagem, por exemplo.
Uma sociedade de sucesso não se encontra em qualquer esquina. Isso é fato.
Talvez essa trajetória de sociedades mal-sucedidas tenha me trazido à vida de profissional independente. Será? Não sei ao certo.
O fato é que aprendi muito com essas experiências e quero dividir com você algumas dicas. Assim posso te mostrar alguns atalhos para que você não bata de cara em uma sociedade sem saída.
Antes de tomar qualquer decisão, acho indispensável que você dedique um tempo para refletir.
Você realmente precisa de um sócio?
O motivo precisa estar claro. Deve ser algo racional e concreto. E não meramente emocional.
Pode haver outros motivos que fogem ao meu radar agora, mas arrisco dizer que as três principais razões para alguém buscar uma sociedade são:
Dinheiro;
Mão de obra;
Mentoria.
Tenha em mente que sociedade é algo (praticamente) permanente. Não é muito inteligente queimar essa carta com um problema que pode ser temporário.
Escolher o sócio errado dá muita dor de cabeça. Remover um sócio de um negócio pode ser uma experiência incrivelmente dolorosa para você e sua empresa.
Vale a pena refletir muito antes de tomar qualquer decisão.
Vamos entrar um pouco mais no detalhe das razões que mencionei acima.
Dinheiro
O dinheiro de um sócio parece menos carregado de responsabilidades do que o dinheiro de um banco, não é verdade?
Porém, um sócio perdendo as esperanças de reaver a sua grana pode se sentir no direito de tomar as rédeas do negócio e aplicar o seu próprio ritmo de jogo. Já pensou nisso?
Outra. Se você utilizar o dinheiro de um sócio de forma inteligente, no futuro não vai mais precisar de grana. O business vai andar com as próprias pernas. E seu sócio vai continuar no negócio, mesmo sem função.
Sugiro que você, antes de colocar um sócio na jogada, avalie a possibilidade de levantar a grana de outra forma. Por exemplo: empréstimo com banco ou familiar, venda de algum bem valioso, etc.
Mão de obra
Quem tem dinheiro consegue contratar (na maioria dos casos) mão de obra qualificada. Como sou um sujeito meio individualista, considero essa uma saída mais inteligente do que dividir o quadro societário da empresa.
Não tem dinheiro na jogada? Neste caso, recomendo que você avalie se a competência que você procura está ligada ao andamento diário do seu negócio ou se é apenas necessária em situações especiais.
Imagine a sociedade entre um designer e um programador, por exemplo. Digamos que eles montaram a empresa para principalmente construir sites. Este é o tipo de demanda que exige o trabalho dos dois. Mas eventualmente surgem demandas de criação de marca. Neste caso, o designer trabalha sozinho, o programador não se envolve. É justo os dois ganharem o mesmo no final do mês? Não sei, depende da mentalidade de cada um. Sociedade tem dessas coisas.
Por essas e por outras, em casos pontuais, antes de se falar em sociedade, vale a pena testar um contrato de exclusividade com algum terceiro. Você concentra todas as demandas no parceiro em troca de atenção e condições especiais. Se você tem um fluxo grande de demandas, será interessante pra ele.
Criar uma sociedade exclusiva pra atender esses serviços específicos também é uma saída. Assim você não conecta seu sócio a espinha dorsal do seu negócio, ele só participa das decisões relacionadas a esse novo braço do qual faz parte.
Mentoria
É incrivelmente reconfortante ter alguém por perto que saiba o que está fazendo e é capaz de indicar os melhores caminhos. É um alívio, principalmente pra quem tá dando os primeiros passos no empreendedorismo.
Porém, colocar um mentor na história, tem um custo muito alto. Considero um desperdício lançar mão de uma solução desse porte para dúvidas que podem ser meramente ocasionais.
Um mentor não é a única fonte de informação disponível. É possível que você encontre as respostas que precisa em um curso, em um evento, em um livro, em um conteúdo online, em uma conversa informal de networking, em um grupo de mastermind, enfim… As respostas estão por toda a parte.
…
A ideia desse tópico foi chamar a sua atenção pra que você faça uma leitura correta da situação. Nem sempre a aquisição de um sócio é a solução mais esperta.
Lembrando que tocar uma sociedade é diferente de tocar um negócio individual, você perde autonomia.
Eventualmente você vai ter que ceder e fazer coisas que não acredita porque seu sócio acredita e vice-versa. É bom ter isso em mente.
Perfil do sócio ideal
Imagino que o tópico anterior tenha sido útil para amadurecer a questão. Se você refletiu e tomou a decisão de formar uma sociedade, vamos adiante.
Neste tópico acho que vale a pena analisar os seguintes pontos:
Competência vem antes de amizade ou parentesco;
Distrações;
Experiência comprovada;
Habilidade complementar;
Networking;
Personalidade;
Por que você?
Falando um pouco mais sobre cada um deles…
Competência vem antes de amizade ou parentesco
De cara posso te dizer que não se escolhe sócio por amizade ou parentesco. A pessoa precisa ser competente. Você precisa confiar na pessoa, sim. Mas não adianta você confiar em alguém que não tem competência para tocar o negócio com você.
Uma relação que foi forjada numa amizade/parentesco talvez não se sustente no âmbito dos negócios porque as pessoas tendem a não injetar o mesmo profissionalismo que empregariam se estivessem trabalhando para uma pessoa com menos intimidade.
Sem contar que uma sociedade mal-formada pode arruinar uma amizade e gerar várias saias justas nas festas de fim de ano da família.
Distrações
Analise o momento em que a pessoa está vivendo: já tem outra empresa? A faculdade toma muito tempo? Teve filhos recentemente? Tem um grande compromisso financeiro (casa, carro, moto, faculdade,…)? Tudo isso vale a pena ser levado em consideração.
Pode parecer bobagem, mas assuntos desse tipo consomem muita energia e atenção. Será que essa pessoa terá foco na empresa com uma grande distração em volta?
Muitas vezes a pessoa quer focar na empresa, está com sangue no olho. Mas a situação não permite. Em muitos casos isso nem mesmo é culpa da pessoa.
Até uma empresa atingir a maturidade, ela precisa do foco total dos seus sócios. A empresa pode demorar um tempo considerável para gerar lucro que não precise ser imediatamente reinvestido.
Esse período inicial já é bastante atribulado. Um sócio distraído, ou preocupado em ganhar dinheiro rápido, pode se tornar uma dor de cabeça desnecessária.
Experiência comprovada
Formação e currículo não querem dizer nada. Aposte em uma pessoa que tenha como comprovar o que ela é capaz de fazer pelo negócio.
Não se deixe levar pelo que as pessoas dizem, veja tudo com seus próprios olhos. Isso pode te livrar de situações desastrosas mais pra frente, vai por mim.
Habilidade complementar
Se unir a alguém que faz a mesma coisa que você pode ser interessante para dar vazão a demanda crescente. Mas pode se tornar um pepino se um dos sócios tentar impôr seu estilo de trabalho.
Acho mais válido buscar uma pessoa que tenha habilidades que você não tem. Ou que seja boa em coisas que você não é.
Assim, além da empresa estar bem coberta em todos os setores, não sobra muito espaço pra competição e disputas de ego desnecessárias
Networking
Essa pessoa tem boas conexões profissionais? No mundo dos negócios, cada movimento pode trazer novas oportunidades. É fundamental estar com o radar sempre ligado.
Seu potencial sócio passa a ser mais valioso se ele puder te apresentar pessoas interessantes no futuro.
Fique ligado ao inverso também. Se associar a uma pessoa envolvida com pessoas de má reputação pode acabar manchando a imagem da sua empresa.
Personalidade
Todo profissional precisa ter sangue no olho, força de vontade, proatividade, etc. Isso é o básico! Um potencial sócio sem esse perfil é melhor que nem se apresente.
Além dessas características fundamentais, tente identificar se o comportamento da pessoa harmoniza com o perfil de sócio que você precisa. Um vendedor tímido provavelmente não conseguirá fazer boas vendas, por exemplo.
Em uma boa conversa é possível sentir se a pessoa é fácil de lidar, se é expansiva, se é contida, se é insegura, enfim… Atente-se a isso para não ter que romper a sociedade mais para frente.
Por que você?
Ok, estamos aqui tentando identificar uma pessoa ideal para trabalhar com você. Mas vamos mudar um pouco a perspectiva.
O que faz de você uma boa opção para essa sociedade?
É interessante que você tenha ciência do que pode oferecer para o sucesso dessa parceria.
Fazer uma auto-analise é sempre relevante para o nosso crescimento pessoal e profissional. Além de ser muito útil para tomar consciência do quanto você vale para o seu sócio.
Quem precisa mais de quem nessa história? O ideal é que essa balança esteja sempre equilibrada.
Alinhamento de expectativas
É fundamental que as partes estejam olhando na mesma direção. É preciso conversar sobre:
onde querem chegar (objetivo);
como querem chegar (o caminho/ as estratégias);
e quando querem chegar (o prazo para que isso aconteça);
A falta de alinhamento de expectativas pode causar o rompimento precoce de uma sociedade que tinha tudo para dar certo.
Conversar honestamente sobre esses três tópicos é extremamente importante. Cada um precisa expor a ideia de empresa que tem na cabeça. Assim ocorre um diálogo e então as expectativas se equalizam.
Identificação de papéis
Se todo mundo cuida de tudo, ninguém cuida de nada.
O job description de cada sócio deve estar bem claro para que ninguém se atropele no dia a dia ou, ainda, tire o corpo fora na hora de assumir as responsabilidades.
Se você está formando uma sociedade onde os profissionais tem papéis complementares, naturalmente vai haver uma divisão de tarefas. Mesmo assim, não custa formalizar as responsabilidades de cada um.
Já se você está formando uma sociedade onde os sócios têm a mesma habilidade, cuidado redobrado!
Imagine uma empresa formada por uma dupla e os dois sócios são do operacional. Quem vai cuidar do administrativo? Alguém precisa assumir isso.
É importante que a divisão de responsabilidades esteja clara para ambos.
Teste antes de formalizar
Beleza, você aparentemente encontrou a pessoa ideal para formar uma sociedade. Mas antes de sair assinando papéis e formalizando tudo, recomendo que você faça um teste drive.
Que tal sugerir ao seu potencial sócio seis meses, ou mesmo um ano, de sociedade informal?
Os dois respondem como sócios, têm os seus poderes, têm as suas remunerações, porém – AINDA – não há nenhum documento formal assinado.
Digamos que seja um “período de carência” para ver se a sociedade se consolida. Passado o tempo acordado, vocês assinam os papeis e formalizam efetivamente a sociedade.
Não é feio. É honesto. Perfeitamente viável. E pode poupar constrangimentos futuros.
Remuneração
Qual deve ser a remuneração de um sócio? É uma questão complexa. Não existe uma resposta padrão para todos os modelos e situações de sociedade. É preciso analisar cada caso individualmente.
É importante dizer também que os lucros não precisam necessariamente ser divididos de acordo com a participação de cada sócio na empresa.
Um sócio pode ser dono de 85% e outro de apenas 15% da empresa. E, ainda assim, os dois dividirem os lucros ao meio. Metade para cada um.
Antes de definir a remuneração de um novo sócio, vale a pena refletir sobre quanto o trabalho dele vai acrescentar ao faturamento. E também quanto ele vai tirar proveito do que já havia sido construído antes dele chegar.
Particularmente gosto de pensar que se em uma sociedade todos se dedicam e não medem esforços para o negócio acontecer, os lucros devem ser divididos em partes iguais. Mas essa é apenas a minha modesta opinião.
Conclusão
Quem toca uma empresa sozinho e frequentemente se vê sobrecarregado, vê a chegada de um sócio como a salvação da lavoura. Em alguns casos pode até ser. Mas é importante ter em mente todos os pormenores que a absorção de um sócio pode ter.
Quando se trata de trabalho sério e longevidade nos negócios, o lance tem que ser na ponta do lápis, preto no branco.
Empreender é abrir mão do presente e acreditar que se pode fazer um futuro melhor. Isso não é para todo mundo, é uma questão de perfil.
Há vários exemplos por aí de pessoas que foram parar no quadro societário de uma empresa por mera obra do acaso. Têm uma empresa na mão, mas ainda pensam como funcionário. No fundo essas pessoas só queriam mudar de emprego.
É esse perfil de sócio que você quer? Em alguns casos esse perfil pode até vir a calhar. Mas para uma empresa que está começando, o ideal é ter pessoas com sangue no olho e com muita vontade de crescer.
Vale a pena deixar claro que não há regras inquestionáveis. Cada situação é uma situação única e deve ser analisada como tal. O segredo (que não é nenhum segredo) é botar a caixola para funcionar e explorar o potencial da situação conforme as cartas na mesa.
Enfim, espero que este artigo não tenha sido muito negativo. Espero que tenha colaborado para abrir seus horizontes a respeito do que é de fato formar uma sociedade. E te ajude a escolher a pessoa ideal para levar sua empresa mais longe junto com você.
Você já teve alguma experiência com sociedade, como foi?
Conta pra mim nos comentários o que você pensa sobre sociedade. Vamos levar o assunto adiante! Quero muito saber a sua opinião sobre tudo isso.
Posso te pedir um favor?
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A ideia desse podcast é refletir sobre o futuro do profissional independente. Até quando é estrategicamente interessante trabalhar sozinho? A vida de freelancer tem suas vantagens, flexibilidade de horários, autonomia na condução dos projetos… mas por outro lado a capacidade de produção é limitada, normalmente o profissional trabalha muito pra ganhar não tão muito assim.
Qual seria o próximo passo? Vem ouvir o que a gente pensa sobre isso.
Você já parou pra pensar qual é o próximo passo da sua carreira?
Quero muito saber sua opinião. Você pensa em ficar trabalhando como freelancer pra sempre? Pretende contratar funcionários e virar uma empresa? Vai empreender em outra área? Conta nos comentários o seu próximo passo.
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Tenho vários planos pro blog e quero fazer todos eles acontecerem. Vamos continuar criando iniciativas como o eBook, os Podcasts, a Pesquisa e a Corrente Elétrica. A cabeça do Henrique, que aqui vos escreve, não para e tem sempre uma ideia nova sendo parida.
Porém, pra conseguir tocar tudo isso, preciso de mais pessoas me ajudando. É importante que o blog mantenha uma frequência saudável de publicações.
Às vezes, pra você aí do outro lado, pode parecer que o blog parou. Às vezes ficamos dias sem postar.
Mas a verdade é que eu continuo trabalhando à todo vapor aqui atrás da tela. Estou sempre em função do blog, seja fazendo novos contatos, elaborando uma nova iniciativa, trabalhando em um novo podcast, escrevendo um novo artigo… enfim, fazendo a mágica necessária pro blog continuar firme e forte.
Tô dizendo tudo isso porque, mesmo passando a impressão de que a gente anda devagar, o Aparelho Elétrico não para. Nem vai parar. A gente quer mesmo é subir a voltagem! Por isso, estou procurando um profissional pra me ajudar na criação dos artigos.
Seguem abaixo mais detalhes.
O Aparelho Elétrico
Se por acaso é a primeira vez que você passa por aqui, preciso te contextualizar. O Aparelho Elétrico é um blog que visa debater e divulgar boas práticas relacionadas a trabalho freelancer e empreendedorismo criativo.
Nosso objetivo é construir um mercado de trabalho independente mais unido, qualificado e sustentável.
Queremos que os membros da nossa comunidade se sintam acolhidos e encontrem no blog o incentivo, a inspiração e a coragem para tirar seus projetos do papel.
Descrição do Job:
Procuro profissional freelancer para produzir artigos completos, com cerca de 2 mil palavras. A princípio, a frequência é de uma ou duas vezes por mês. É um trabalho recorrente e remunerado.
Só para deixar claro e não confundir ninguém. Este trabalho é diferente das colaborações que a gente recebe e que não são remuneradas. Nas colaborações o próprio autor decide o que falar e o rumo do seu texto. O Aparelho Elétrico apenas veicula o texto.
No caso desse job, o Aparelho Elétrico vai apontar quais são os artigos a serem escritos de acordo com o interesse estratégico do blog.
A ideia é que o texto já seja entregue formatado dentro do WordPress. Não é necessário pesquisar ou inserir imagens, eu me encarrego disso depois.
Os assuntos a serem tratados nos artigos giram sob o mote “empreendedorismo criativo independente”. Então abordarão temas como: criatividade, produtividade, negócios, home office, freelancing, economia colaborativa, liderança, finanças, organização, etc. Você pode sugerir temas que achar interessante também dentro desse universo, suas sugestões são bem-vindas.
Procuro alguém que tenha a cara do blog, que assine as publicações e que, se possível, traga conhecimento empírico aos textos. Dividir experiências próprias é bastante relevante na nossa linha editorial. Gostar de interagir com os leitores, pra fomentar debates, também é importante.
Requisitos:
Agilidade na comunicação;
Disponibilidade;
Dedicação;
Experiência comprovada;
Identificação com os temas abordados no Aparelho Elétrico;
Inglês. É fundamental para pesquisar as pautas;
Ótima redação;
Saber editar textos no WordPress;
Desejável – mas não fundamental:
Que trabalhe full-time como freelancer (Go, freelancers!);
Instruções:
Se você se identifica com o propósito do Aparelho Elétrico e tem interesse nessa oportunidade, envie um e-mail para ola[at]aparelhoeletrico.com com links onde eu possa conhecer mais sobre o seu trabalho. Envie junto também, se possível, uma proposta comercial.
Posso te pedir um favor?
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Atualização 05/07/2018: Os correios dificultaram muito o envio da caixa, muitas vezes querendo cobrar a mais pois não estava sendo enviado apenas um livro. No final das contas, a caixa acabou extraviando. Estou estudando a melhor forma de continuar a corrente. Pretendo encontrar uma solução mais rápida e dinâmica. Obrigado a todo mundo que quer participar da iniciativa. Peço um pouco de paciência até que a situação seja resolvida. Qualquer dúvida, só deixar um comentário ou escrever para o e-mail do blog. :)
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Depois de um período tumultuado onde acabei deixando os livros de lado, acabei voltando a ler com tudo nos últimos meses e me dei conta do quão bom isso é. Traz mais capacidade de síntese, aumenta a concentração. Sem contar o quanto expande os horizontes.
Num dia desses me peguei olhando pros meus poucos livros e pensei “Quanto livro parado! Alguém poderia tá lendo eles.”.
Se a gente for parar pra pensar, uma estante repleta de livros estacionados, por mais que tenha um belo efeito decorativo, é um desperdício, né não? Digo isso porque alguém poderia estar lendo e se beneficiando deles.
Pensando nisso resolvi criar “A Corrente Elétrica de Livros”. Conto isso com mais detalhes abaixo. Espero que você curta e faça parte da corrente! :)
A Corrente Elétrica de Livros é uma iniciativa do Aparelho Elétrico que tem como objetivo estimular a integração do mercado através da troca de conhecimento e, de quebra, ainda incentivar o hábito da leitura.
A mecânica é simples
Em resumo, a brincadeira é o seguinte:
Existe uma lista de cadastrados. A primeira pessoa da lista (no caso, eu) pega um livro da sua estante coloca dentro da caixa e envia para o segundo nome. A pessoa recebe a caixa e só então descobre qual livro foi enviado. Por sua vez, a segunda pessoa faz o mesmo, com um livro retirado da sua própria estante, e envia para a terceira pessoa da lista. E assim sucessivamente.
Benefícios
Apesar de simples, uma iniciativa como essa é carregada de benefícios. Por exemplo:
Encorajar o companheirismo entre os profissionais independentes;
Estimular o compartilhamento de conteúdo;
Fomentar a qualificação do mercado independente;
Incentivar o hábito da leitura;
Inspirar grupos de outras esferas para que façam o mesmo;
Reduzir a sensação de isolamento de quem trabalha em casa.
Pontos da Corrente – Lista Oficial
Até o momento, os seguintes nomes estão na lista:
01) Henrique Pochmann – Porto Alegre/RS;
02) Thaynan Nadu – Belo Horizonte/MG;
03) Franciane Bourscheidt – Caxias do Sul/RS;
04) Mariana Saback – Lauro de Freitas/BA;
05) Rafael Frota – São Paulo/SP;
06) Cilmara Cimadon – Videira/SC;
07) Pedro Renan Morais Clementino – Várza Alegre/CE; <- a caixa está aqui
08) Walysson Marcelino – São João Del Rei/MG;
09) Ricardo Oliveira – Belo Horizonte/MG;
10) Andrea do Carmo Sousa – Salvador/BA;
11) Margit Bortolini – Novo Hamburgo/RS;
12) Marcio Soethe – Campo Alegre/SC;
13) Luciana Bettoni – Porto Alegre/RS;
14) Thiago Alvarenga – Canoas/RS;
15) Filipe Vieira – Americana/SP;
16) Dani Lima – Petrópolis/RJ;
17) Sabrina Idalêncio – Campo Alegre/SC;
18) Debora Nascimento – São Paulo/SP;
19) Rayan Mayke – Rosário Oeste/MT;
20) Marília dos Anjos – Petrolina/PE;
21) Werdisney de Castro Beserra – Fortaleza/CE;
22) Hiago Fernandes da Silva Santos – Parnamirim/RN;
29) Lázaro Augusto Alecrim Vieira – Campos dos Goytacazes/RJ;
30) Sebastian Baltazar – São Paulo/SP;
31) Miguel de Sousa Miranda Neto – Brasília/DF;
32) Ana Cláudia Soares – Porto Alegre/RS;
33) Luedy Costa – Salvador/BA;
34) Débora Verona – Salto Veloso/SC;
35) Igor Floriano – Uberlândia/MG;
36) Weverton Henrique Ribeiro – Contagem/MG;
37) Danielle Carvalho – Rio de Janeiro/RJ;
38) Lady Marques de Souza – Guarulhos/SP;
39) Luciane Costa – São Paulo/SP;
40) Fernando Henrique Alves – Guarulhos/SP;
41) Fernanda Regina Rodrigues – São Paulo/SP;
42) Andrei Franz Mallmann – Florianópolis/SC;
43) Vitor Hugo – Fortaleza/CE;
44) Deivid Tavares – Araruama/RJ;
45) Rosana Colodel – Curitiba/PR;
46) Alef Mengali – Rio Negro/PR;
47) Davi Rocha – Salvador /BA;
48) Almerissa Barduzzi – São Paulo/SP;
49) Tibério Dutra – Fortaleza/CE;
50) Patricia Mayumi – Belo Horizonte/ME;
51) Nathalia Lobo – Taubaté/SP;
52) Jaqueline Barduzzi – São Paulo/SP;
53) William Soares – Altamira/PA;
54) Luis Paulo – Salvador/BA;
55) Lauren Maria – Florianópolis/SC;
56) Lucas Bueno Pereira – Cruzeiro do Oeste/PR;
57) Sidney Araujo Neves Junior – Ribeirão Preto/SP;
58) Ana Flávia Dias – Belo Horizonte/MG;
59) Amanda Claudine Viana – São Vicente/SP;
60) Vinicius Fernandes da Silva – Goiânia/GO;
61) Douglas Anholeti – Cachoeiro de Itapemirim/ES;
62) Ronny Ribeiro – Porto Alegre/RS;
63) Danilo Santos – Guaxupé/MG;
64) Thyago Sousa – Paulista/PE;
65) Eveline Prado – Paulínia/SP;
66) Igo Rodrigues – Mogi das Cruzes/SP;
67) Thiago Alvarenga – Canoas/RS;
Recebi a caixa – e agora?
Parabéns! Agora você é um ponto importantíssimo da corrente! E faz parte de um seleto time de profissionais engajados em melhorar o mercado no qual atuam! Siga as instruções abaixo para manter a corrente elétrica ligada.
Instruções passo a passo
01) Remova o papel que envolve a caixa. Abra a caixa e descubra qual é o livro que você recebeu. Comemore! (esperamos que você goste do livro);
02) Registre nas suas redes sociais em modo público. Vale texto, foto e vídeo. Use a hashtag #correnteeletricaAE pra todo mundo saber qual livro você recebeu. Vale colocar uma foto aqui nos comentários deste post também. ;)
03) Agora escolha um livro da sua estante para ser enviado para a próxima pessoa. Lembrando que só valem livros com temas relacionados a mercado de trabalho independente, veja mais sobre isso aqui. Coloque-o livro dentro da caixa e feche ela.
04) Vire a caixa e na parte debaixo da própria caixa (não no papel) escreva a Data, Seu Nome e Sua Cidade/UF. Assim a caixa leva uma marca sua para todos os próximos pontos da corrente. ;)
05) Envolva a caixa com papel pardo. O papel é importante para preservar a caixa. Assim os Correios não irão colar nada diretamente nela. A caixa é o símbolo da nossa brincadeira e precisa ser preservada.
06) Envie um e-mail para ola[at]aparelhoeletrico.com e peça o endereço da próxima pessoa da lista (Destinatário);
07) Escreva os dados do Destinatário (no papel) na parte de cima da caixa.
08) Escreva os seus dados como Remetente (no papel) na parte debaixo da caixa.
09) Envie a caixa pelos Correios na modalidade de Envio Módico de Impresso. Essa categoria é especial para envio de livros e tem redução de tarifa. Além disso, o objeto terá um número de identificação e será possível rastrear ele no caso de alguma eventualidade. Fotografe o número de identificação com seu celular ou anote ele e guarde em um local seguro.
10) Pronto, você fez sua parte e ajudou a melhorar o mercado de trabalho independente. Quer participar de novo? Solicite a reinclusão do seu nome na lista. :)
Sobre os livros
Abaixo vão algumas informações extras que podem ajudar você na hora de selecionar o livro certo pra enviar.
Temas
O que nos une aqui no Aparelho Elétrico é o mote “empreendedorismo criativo independente”. Então vale livros que tratem de tópicos relacionados a isso, como por exemplo:
Criatividade;
Produtividade;
Negócios;
Biografias de grandes líderes;
Home office;
Mercado freelancer;
Economia colaborativa;
Relacionamento com clientes e parceiros de negócios;
Liderança;
Finanças;
Startups;
Organização profissional;
Onde encontrar livros baratos e sugestões
Se você está em dúvida sobre qual livro enviar, ou não quer se desfazer de algum título da sua estante pessoal, tudo bem.
Sugiro que você dê uma olhada no site Estante Virtual, lá você consegue encontrar livros usados em ótimo estado por ótimos preços.
E vale também dar uma olhada no GoodReads pra saber o que os profissionais independentes andam lendo atualmente.
Tamanho do Livro
Vale qualquer tamanho de livro, desde que ele caiba dentro da caixa. E não custa lembrar que quanto maior o livro, mais caro será o envio também, já que os Correios cobram o frete com base no peso do objeto.
Livro pra ser bom não precisa ser extenso. É possível achar livros excelentes em um formato bastante enxuto. O que importa, na verdade, é o teor do livro.
FAQ – Perguntas feitas com frequência
Se você ficou com alguma dúvida, talvez encontre abaixo a resposta que precisa. Se não encontrar, deixe um comentário no post que eu respondo assim que possível.
Gostaria muito que você participasse também. Porém, devido aos custos e a logística de enviar a caixa para o exterior, acho melhor – pelo menos num primeiro momento – mantermos a brincadeira somente dentro do Brasil.
Mas se você tem experiência em receber e enviar coisas para o exterior, deixe um comentário pra que a gente possa amadurecer juntos essa ideia. Tô aberto a sugestões. Quem sabe a gente não internacionaliza essa iniciativa mais pra frente? :)
Quando termina a corrente?
A corrente só termina quando não houver mais pontos para onde enviar a caixa. E mesmo assim ela pode ficar parada por um tempo e depois voltar a ser enviada quando novos pontos surgirem.
Meu endereço ficará visível pra todo mundo?
Não. Seu endereço fica com o Aparelho Elétrico. Só liberaremos o seu endereço para a pessoa que está antes de você na lista oficial.
E se alguém não repassar a caixa?
Nesse caso nós vamos pedir com toda a gentileza do mundo pra que essa pessoa repasse a caixa pra que assim a gente possa continuar com a corrente.
A gente sempre vai saber quem está responsável pela caixa pois vamos monitorar através dos nomes da lista. Acho bem pouco provável que alguém queira carregar a marca de ser o responsável por acabar com a brincadeira da galera. :)
E se eu receber um livro que eu já tenho?
Se for um livro do qual você gosta, encare isso como um sinal de boa sorte! É sinal também de que o seu remetente também viu o mesmo valor que você no livro. E se você já tem ele, pode passar adiante na corrente, sem problemas.
Se for um livro do qual você não gosta, não quer manter ele na sua estante e não tem interesse em passar ele adiante na corrente, vale dar um pulo em algum sebo, ou livraria, e tentar trocar por um título mais interessante.
Quantas vezes eu posso participar?
Quantas vezes você quiser. Basta solicitar a reinserção do seu nome na lista.
Tem que pagar pra participar?
O único custo que você terá é referente ao papel para embrulhar a caixa e o envio pelos correios via caixa registrada.
Enviei meu nome, mas ele não está na lista. O que houve?
Se em até 3 dias úteis você não receber um e-mail do Aparelho Elétrico confirmando sua inserção na lista, envie um novo e-mail.
Quando vou receber a caixa?
É difícil precisar o dia exato que você vai receber a caixa. O lance é ficar monitorando a lista neste post pra saber o quão perto ela está do seu nome.
Atualizações
Este post é o endereço oficial da corrente. À medida que novos nomes e informações forem surgindo, vou atualizando. Então, qualquer dúvida, mantenha o olho nesta postagem. ;)
Quero participar
Para participar é muito simples. Basta você enviar seu nome e endereço completo para o e-mail ola[at]aparelhoeletrico.com. Assim a gente coloca seu nome na lista oficial e então é só aguardar a sua vez de receber a caixa. Não se preocupe, seu endereço não será divulgado publicamente.
O único custo que você terá no processo todo é o de embrulhar a caixa e enviar ela pelo correio.
Concluindo
Espero que você tenha curtido essa iniciativa do Aparelho Elétrico e se anime a participar. É uma ideia bastante simples, mas eu boto muita fé que pode ter um grande impacto positivo no desenvolvimento da carreira de cada profissional independente e, consecutivamente, no mercado como um todo.
Posso contar com você para ser mais um ponto dessa corrente?
Espero que sim!
Quero muito saber a sua opinião sobre essa ideia. Deixe um comentário pra gente levar o assunto adiante.
Qualquer dúvida ou sugestão, é só usar a caixa de comentários também que eu faço o possível pra deixar tudo o mais claro possível.
Posso te pedir um favor?
Se você acha que essa iniciativa é relevante, curta e compartilhe este post nas suas redes sociais. Isso ajuda a gente a divulgar a Corrente Elétrica de Livros e a atrair mais interessados em participar. Com isso, a gente consegue ter um maior impacto positivo no mercado de trabalho independente.
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“Contrato” é um dos termos mais procurados na busca interna do Aparelho Elétrico. Curiosamente, até hoje, não tinha escrito nada sobre isso aqui no blog. Talvez porque usei contrato poucas vezes na vida de freelancer. Puxando pela memória, só lembro de apenas uma vez.
Já contei isso na FanPage do Aparelho:
E no Twitter também:
Pessoal acha estranho quando digo que só usei contrato de trabalho uma vez. Uso mais proposta mesmo. Você prefere contrato?
Tô gostando de começar as discussões nas redes. Assim é possível registrar aqui no blog um texto mais maduro já com diversos insights gerados no papo com o pessoal.
Quero deixar claro que meu ponto com esse texto não é promover a informalidade, ok?
A ideia é simplesmente jogar luz sobre esse imperativo: “Não faça o serviço sem contrato!”. Ao meu ver, isso é bastante discutível. Acho que é sempre válido ficar com o pé atrás e refletir sobre essas afirmações categóricas que cruzam o nosso caminho.
Torço um pouco o nariz pra isso porque acho que esse tipo de teoria dá a entender que fechar projetos é muito embaçado e burocrático. Isso pode afugentar freelancers e clientes iniciantes.
Acho que existe sim situações onde o contrato é importantíssimo, mas na maioria dos casos, ao meu ver, ele é dispensável.
O lance é desenvolver o senso crítico e o olho clínico pra conseguir identificar adequadamente quais são as situações que de fato exigem a aplicação de um contrato de prestação de serviços.
Os adeptos ferrenhos do contrato gostam dele pelos seguintes motivos:
Ajuda a comprovar a renda do freelancer;
Garante que as responsabilidades de ambas as partes estejam claras;
Reduz o risco de inadimplência;
Transmite mais credibilidade para o cliente;
Comprovar renda é mesmo uma pedra no sapato do profissional independente. Levanta a mão aí quem nunca passou perrengue pra comprovar renda em uma loja, em um financiamento no banco, na hora de alugar um imóvel, etc… É complicado, né? Nessas horas o freelancer sofre. Esse talvez seja o único motivo, dos listados acima, que me faça pensar em utilizar contrato com meus clientes.
Tirando a comprovação de renda, acredito que todos os outros pontos podem ser resolvidos com uma condução de trabalho eficiente e uma proposta comercial bem redigida.
Aliás, é bom deixar claro. Contrato de prestação de serviços e proposta comercial são coisas diferentes.
O Contrato é aquele documento que transborda juridiquês (CPF, CNPJ, artigo X, clausula Y, etc…). Já a Proposta Comercial é um documento mais leve, que aceita diagramação e linguagem mais livre.
Por que NÃO usar contrato?
Meus pontos pra não se usar contrato são os seguintes:
Transmite uma sensação de desconfiança;
Retarda o início do projeto;
Uma proposta comercial é bem mais ágil.
Apesar de estarem em menor número, acredito que os motivos pra NÃO usar contrato, em todo e qualquer projeto, sejam mais fortes dos que os motivos pra se usar.
Tem profissional que vê como um ato de boa fé ambas as partes assinarem um contrato. Eu já acredito que isso soa como um “Ih, tem cheiro de merda no ar! Vamos invocar um contrato!”. Não consigo ver com bons olhos o ato de começar uma relação comercial já colocando um contrato de direitos e deveres na mesa.
Uma vez alguém me disse uma frase que nunca mais esqueci e levo pra vida:
“Primeiro a gente dá confiança. Depois, se for o caso, a gente tira.”
Sem contar os intermináveis trâmites que a assinatura de um contrato demanda. Se for pra fazer tudo como manda o figurino, cada um (freelancer e cliente) vai consultar um advogado. Precisa arrumar duas testemunhas. Precisa reconhecer firma em cartório. Se o freelancer e o cliente estiverem em cidades diferentes, o contrato precisa ir e voltar. É uma logística e tanto. Uma queima considerável de energia e de tempo que pode ser poupada.
Alternativas ao contrato de prestação de serviços
Abaixo sugiro três opções que suprem a necessidade de um contrato.
Proposta Comercial
Se suas motivações pra usar contrato são transmitir credibilidade e formalizar as responsabilidades das partes, recomendo que você tenha um bom modelo de proposta comercial. Isso mesmo. Uma bem redigida e diagramada proposta comercial. Ela reduz consideravelmente os trâmites que um contrato exige e vai economizar um tempo precioso.
Opte por uma proposta enxuta (a minha normalmente tem no máximo 2 páginas). Escreva somente o necessário.
Uma vez tive acesso a proposta de site que uma agência digital de médio porte usava com seus clientes. Tinha umas 20 páginas. Entrava em vários detalhes do projeto como escolha de planos de hospedagem, recomendações de domínio, backup dos serviços. Tudo era descrito nos mínimos detalhes. E ainda previa várias situações bastante peculiares (gato escaldado tem medo de água, né?).
Acho que usei ela com uns 3 clientes. Eu, um reles profissional independente usando uma proposta robusta.
Um cliente nem se deu o trabalho de ler, foi direto à página do preço e fechou. Mas os outros se assustaram com tudo que teriam que lidar e declinaram. As situações peculiares previstas deixaram os clientes em estado de alerta e gerou uma ansiedade desnecessária neles.
É mesmo necessário apresentar situações apocalípticas se elas, na maioria dos casos, nem acontecem?
Talvez a resposta seja ‘sim’ exclusivamente para clientes grandes, onde a verba é alta e existe um funcionário dentro da empresa capacitado para gerenciar a contratação do serviço.
De resto, voto no ‘não’. Prefiro lidar com os problemas à medida que eles forem acontecendo.
Em projetos do dia a dia, onde o profissional lida diretamente com o proprietário da empresa (que já tá com a cabeça cheia de outras coisas pra resolver e o tempo curto), acho que não se justifica o uso de uma proposta looonga recheada de pormenores, assim como o contrato.
Normalmente eu envio a proposta, salva em um arquivo PDF (para que não haja alterações por terceiros), por e-mail. E peço que o cliente formalize o aceite da proposta também por e-mail. Em alguns casos o cliente liga, ou chama em um chat pra aprovar a proposta. Então eu peço gentilmente que ele formalize a contratação pra deixar devidamente documentado. Essa mensagem já serve como prova legal da contratação do serviço.
Recomendo que você dê uma olhada na proposta comercial que vem junto com o Freelancer Doc Box. As contas do Aparelho Elétrico agradecem.
Proposta Comercial + Termo de Compromisso
Se você acha que a proposta comercial não alcança o teor de formalidade que você curte, talvez ache interessante anexar um termo de compromisso ao seu contrato. Uma proposta com um termo de compromisso fica no meio do caminho entre a proposta convencional e o contrato de prestação de serviços. É uma sugestão bem interessante pra quem quer escapar do juridiquês mas ainda quer agregar seriedade na formalização do trabalho.
Particularmente, nunca usei. Mas acho que é uma sugestão bastante válida.
Parcela antecipada do pagamento
Se sua principal motivação para usar um contrato de prestação de serviço é o medo de não ser pago, receio te dizer que quando o cliente não tem dinheiro, ele não vai te pagar tendo contrato ou não tendo contrato. É algo alheio à vontade dele.
Acredito que o contrato tenha um peso maior e até acabe intimidando os caloteiros. Mas não é só caloteiro que deixa de pagar suas dívidas. O cidadão de bem às vezes também é obrigado a fazer escolhas difíceis.
Em um momento de crise, entre pagar a conta de luz do escritório e pagar o freelancer. O que você achava que deve ser pago primeiro? Se eu fosse o cliente, infelizmente pagaria a conta de luz. Porque se meu negócio não se reerguer, não vou nem pagar o freelancer e também não vou ter mais projetos no futuro pra passar pra ele. Assim o freelancer fica sem o pagamento e sem novas oportunidades no futuro.
Para combater a inadimplência, o padrão do mercado é que o prestador do serviço receba uma parcela (o chamado ‘sinal’) do pagamento para iniciar o serviço. Esta parcela depende do valor do projeto e das condições de pagamento que você oferece. Pra trabalhos ‘populares’ normalmente é 50% na contratação e 50% na entrega. Você pode adaptar o tamanho da porcentagem a sua realidade.
Não tenha receio de pedir uma parcela do pagamento para iniciar o trabalho. É padrão. É assim que o mercado funciona. Se o seu cliente não sabe disso, conte pra ele. Se ele se recusar, tende entender os motivos. Se chegar a conclusão que é má fé dele, abra a mão do cliente pra não se incomodar depois.
Situações onde se justifica o uso de um contrato de prestação de serviços
Abaixo sugiro algumas situações onde acredito que é recomendável usar um contrato de prestação de serviços.
Quando mais pessoas tem interesse no projeto
Acho que nessa situação cabe a aplicação de um contrato. Pois tudo precisa estar devidamente detalhado e formalizado para que todos os interessados estejam a par de tudo. Inclusive as pessoas que não participaram da negociação. Consertar um ruído de informação neste caso é muito mais complexo do que quando se trata apenas de duas pessoas, por isso acho que cabe contrato.
Quando as cifras envolvidas são realmente grandes
Quando você está lidando com projetos caros, geralmente isso significa que você também vai precisar trabalhar bastante. Depois de tanto trabalho, você não pode se dar ao luxo de tomar um calote cabuloso. Projetos grandes são projetos de alto risco. Cabe contrato para evitar confusões no futuro e reduzir o risco de não ser pago.
Quando o cliente faz questão
Às vezes o cliente já se deu mal com um fornecedor e chega até você exigindo contrato. Ok, neste caso não tem muito o que fazer. Se ele está firme na decisão, faça a vontade dele e assine um contrato.
Quando se trata de fee mensal
Digamos que você em troca de trabalho recorrente acordou receber um valor X todo mês, o fee mensal. Com base nesse fee, você decidiu ampliar sua equipe, ou comprar um equipamento caro parcelado, ou qualquer outro investimento seja na vida profissional ou mesmo na pessoal.
Neste caso você está assumindo que esse dinheiro não pode faltar. Esse dinheiro é essencial. Aqui o contrato é interessante devido ao grau de importância do negócio.
Onde encontrar um modelo de contrato de prestação de serviços?
Você deve encontrar facilmente um modelo de contrato de prestação de serviços dando uma rápida busca no Google.
Mas se quiser, além do modelo de contrato, vários outros documentos essenciais para gerenciar o seu negócio como um freelancer profissional, recomendo que conheça o Freelancer Doc Box.
Lá você vai encontrar também planilha de fluxo de caixa, modelo de proposta comercial, organização de pastas de trabalho, planilha pra calcular o valor da sua hora de trabalho e otras cositas más. Além de adquirir um produto útil, você ainda ajuda o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo relevante. Obrigado! :)
Conclusão
Minha ideia com esse texto foi ampliar o campo de visão a respeito dessa afirmação “Não faça o serviço sem contrato!”. Não sou muito fã dessas regras definitivas que são propagadas por aí. Acho que cada oportunidade comercial tem suas peculiaridades e merece ser estudada com calma antes que qualquer decisão seja tomada.
Espero que após essa leitura você tenha se munido de instruções que aumentem seu senso crítico e te auxiliem a decidir quando vale a pena investir tempo e energia em um contrato e quando não vale a pena. Espero que assim você feche mais e melhores negócios.
Nunca é demais lembrar que aqui no Aparelho Elétrico a gente escreve pra uma gama grande de profissionais independentes. Profissionais de todas as especialidades acompanham o blog: programadores, designers, redatores, fotógrafos, tradutores, produtores de áudio, revisores, etc. Mas inevitavelmente acabo levando o assunto para o meu ponto de vista de profissional de marketing digital. Se você tem um ponto de vista diferente sobre esse assunto ou quer falar sobre outro tópico dentro do universo de trabalho independente, o Aparelho Elétrico está sempre aberto a colaborações. Sinta-se a vontade pra participar.
Se você é da área jurídica, viu algum deslize que cometi ou ponto que ficou de fora do artigo, deixe um comentário. Assim a gente amplia o campo de visão de todos os profissionais que participam da nossa comunidade.
No mais, obrigado a todo mundo que participa dos papos no Facebook e no Twitter e assim colabora pra que a gente consiga publicar textos mais bem embasados aqui no blog.
Você usa contrato de prestação de serviços?
Deixe sua participação nos comentários e vamos levar o assunto adiante. Quero muito saber como você enxerga essa questão.
Caso tenha ficado alguma dúvida, é só comentar também que eu tento esclarecer. ;)
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Pra manter a frequência de publicações por aqui, recentemente iniciei a busca por profissionais pra montar uma equipe fixa para o blog. Percebi que muitas propostas vieram com um número limite de alterações que o cliente pode solicitar. Algo como: “Com direito a XX alterações”.
Achei muito curioso, nunca tinha visto isso antes e resolvi perguntar a opinião dos leitores no Facebook.
E também no Twitter.
Você coloca limite de alterações nas suas propostas? Tô vendo que isso é recorrente no mercado atualmente.
Pra minha surpresa, vários profissionais são adeptos da prática.
Então decidi criar este post pra detalhar mais a discussão e entender melhor por quê isso acontece. Além do que, aqui o conteúdo também fica melhor registrado e de fácil acesso pra todos os interessados, nas redes sociais a conversa acaba se perdendo com o tempo.
Desconfio que dar um limite para as intervenções do cliente no projeto seja o sintoma de que algo não vai bem. Vamos detalhar mais esse papo…
Pela conversa com o pessoal, entendi que as principais motivações pra isso são as seguintes:
O cliente é composto por muitas pessoas, as informações vêm desencontradas;
O cliente é indeciso/inseguro/preciosista;
O cliente é tão qualificado quanto o profissional, mas optou por não executar o projeto;
O cliente muda o briefing/escopo todo tempo;
O cliente não é claro no que quer;
O projeto nunca tem fim;
O projeto tinha urgência – sem tempo de detalhar briefing/escopo;
A ideia é que, ao final desse texto, você tenha ao menos um norte de como lidar com todas essas situações. Mas pra começar a gente precisa alinhar o seguinte…
As definições de “alteração” e “refação” precisam ser atualizadas
Durante a interação com os leitores, percebi também que as definições de ‘alteração’ e ‘refação’ não estavam claras pra alguns profissionais.
Alteração
‘Alteração’ é um ajuste que você faz em algo que já está no caminho correto. Não é o fim do mundo.
Por exemplo, no caso de um site para uma Pet Shop. O trabalho apresentado está dentro do briefing/escopo, o cliente gostou. Mas digamos que ele tenha dito que a foto do cachorro na capa do site não tá boa, o animal não tá com o pelo bem cuidado. Tem que trocar.
Você troca a foto. Pronto. O layout está aprovado. Segue o projeto.
Ou seja, no geral o layout já estava aprovado, faltava apenas corrigir esse detalhe da foto. Isso é apenas um pequeno ajuste em algo que já estava bem encaminhado.
Mas atenção! Se o seu cliente está pedindo alterações demais em um projeto, “Muda isso, muda aquilo, muda aquele outro”. Talvez o que ele quer mesmo seja uma “refação”. Tem diferença! É importante que você pergunte ao seu cliente, ou você identifique por conta própria, se a situação exige ‘alteração’ ou é o caso de uma ‘refação’.
Vamos ver a seguir o que é ‘refação’.
Refação
‘Refação’ é fazer de novo. É retrabalho. Significa que o projeto NÃO está no caminho certo e precisa de uma nova solução. É preocupante. Este caso sim é digno de você se descabelar. Porque quase sempre resulta em prejuízo.
Continuando no exemplo da Pet Shop. Digamos que o layout apresentado não agradou o cliente, ele achou que o resultado ficou com uma cara muito institucional e ele queria algo mais alegre, promocional. É preciso propor uma nova ideia. Do zero!
Quando isso acontece é porque o briefing/escopo não foi bem nutrido ou não está sendo respeitado.
Talvez o profissional não tenha feito as perguntas certas, talvez o cliente respondeu algo errado por não entendimento, talvez o cliente mudou de ideia. Ou, pior, devido ao prazo apertado, os dois resolveram pular esta etapa (o que nunca é recomendado!). Enfim, houve algum ruído na comunicação ou o descuido de alguém.
Por isso é importante, após a reunião de briefing/escopo, que você formalize na sua proposta o que você entendeu sobre o que precisa ser feito no projeto. Assim o cliente lê o seu entendimento e sabe se está de acordo ou não.
Aumente a vigilância no momento do briefing/escopo e evite ao máximo ter que encarar uma refação e infindáveis pedidos de alteração.
Enquanto isso, na cabeça do seu cliente…
Você já parou pra pensar em como seu cliente se sente quando você limita a participação dele no projeto?
Confesso que não achei nada simpático encarar um número limite de alterações. Tive a impressão de estar sendo impedido de colaborar com o próprio serviço que estava contratando.
O freelancer não pode achar que o projeto é de exclusividade dele. Um projeto entre freelancer e cliente é um trabalho colaborativo.
Embora muita piadinha na internet faça a gente pensar o contrário, o cliente e o freelancer estão no mesmo time.
É bom lembrar que ambos têm interesse em que o projeto seja bem-sucedido.
Limitar as alterações é um terreno arenoso. Até porque mesmo se o cliente gostar do trabalho de primeira, ele pode querer gastar as alterações previstas, não? E ninguém gosta de ouvir um “Já tá legal assim, mas faz só pra eu ver como fica”. Trabalho em vão é tempo perdido.
Quem é o juiz?
Subentende-se por essa limitação que o freelancer, por sua vez, vai fazer tudo certo. Mas o profissional também erra, se esquece, não presta muita atenção, etc. Se o cliente apontar um erro causado pelo profissional contratado, dele é descontada uma alteração? Não me parece muito justo.
E eventualmente algo importante acaba ficando de fora da proposta/briefing/escopo/contrato, que é o documento máximo que rege um projeto. Neste caso, quem apita o que foi erro do freelancer e o que foi erro do cliente? O que sobe ao placar das alterações e o que fica de fora?
Gosto sempre de acreditar que o que julga isso é o bom senso. Mas se o profissional chega ao ponto de colocar um limite de alterações na sua proposta, é porque não está sendo fácil confiar no bom senso da sua clientela.
Você pode me dizer: “Bom senso é relativo, Henrique”. É verdade. Mas se você trabalhar bem seu branding e o seu negócio, vai conseguir conquistar clientes que tenham o bom senso igual ao seu. Vai por mim.
Um relacionamento mecânico e engessado não é bom para os negócios
Entendo que com a internet ficou mais fácil atingir um número maior de oportunidades de negócios e somos tentados a agir como uma startup para conseguir escalar nosso business.
Virou uma esteira de produção. Enviamos ao cliente um formulário de briefing. Ele responde. Enviamos o orçamento. Ele paga. A gente entrega o trabalho. Pronto. Próximo cliente!
Assim a gente ganha tempo. Porém, a gente perde em envolvimento, em relacionamento e em conexão com os objetivos maiores do em torno do negócio do cliente. Fica mais difícil fidelizar ele.
Acho que um dos principais diferenciais do freelancer é justamente poder oferecer um relacionamento personalizado e próximo ao seu cliente. Abrir mão disso é abrir mão do seu trunfo contra a concorrência (plataformas de jobs, agências, escritórios).
Sou do time que acredita que é preciso entender o cliente e oferecer um tratamento de acordo com o perfil dele. Acredito que não há uma única maneira padrão de atender todos os perfis de cliente.
Usar um modelo padrão pra todos os clientes é como um cobertor curto, você tapa a cabeça e destapa os pés.
Pulando para os “finalmentes” (soluções)
Se você tem sofrido com as excessivas solicitações de alteração e refação. Sugiro que:
Defina quem é a interface oficial no cliente
Se o cliente é composto por mais de uma pessoa. É fundamental que ele nomeie alguém pra ser responsável pelo projeto dentro da empresa. Esse alguém deve ficar responsável por coletar e repassar os interesses da equipe, bem como os feedbacks vindos do freelancer.
Já passei por projetos onde a empresa tinha 3 sócios e todos me passavam orientações. Muitas vezes a orientação de um sócio era conflitante com a de outro. Sendo assim, sugeri que eles conversassem entre si, definissem uma pessoa como a interface oficial do projeto e essa pessoa então me passasse as orientações oficiais já aprovadas por todos. Assim o projeto andou que era uma beleza!
Isso é essencial para evitar três coisas. Retrabalho. Atraso no projeto. Custos extras.
Invista mais energia na formulação do briefing
Com um briefing bem nutrido, cai consideravelmente as chances de você errar na hora da apresentação do projeto. Invista no briefing o tempo que for necessário até que você tenha total segurança pra iniciar o projeto.
Colete as informações, analise, releia, analise novamente. Se necessário, faça mais perguntas. Mostre exemplos de outros trabalhos. Estimule o cliente a falar. Ouça! É melhor que o cliente participe ativamente agora do que venha com uma série de alterações depois.
Evite acelerar essa etapa por pressão do cliente. Esta etapa é crucial para evitar dores de cabeça depois. Com perdão do meu francês: “A pressa passa. A merda fica”. Mostre pra ele que essa etapa é a mais importante de todo o processo e ele precisa se engajar nela.
Tem cliente que precisa ver algo pronto pra só então começar a tomar decisões e direcionar o projeto. Se for essa a intenção do seu cliente, explique que isso é contraprodutivo, resulta em retrabalho, atrasa o projeto e pode inflacionar o custo final. Mostre que você é profissional e pode acertar de primeira se ele cooperar com você.
Reveja a forma como conduz seus projetos
Vale a pena dar uma repassada em como anda a condução dos seus projetos. Desde a negociação até a entrega final.
Você costuma colocar as etapas do projeto bem explicadas na sua proposta? É preciso que isso seja apresentado para o cliente. Ele precisa ter um panorama explícito de como é o fluxo de trabalho dentro de um projeto.
Inclusive, também insira na sua proposta uma data final para o encerramento total do projeto. E não tô falando aqui da data final de entrega. A data de encerramento é um prazo, além da data de entrega, para o cliente pedir eventuais ajustes finais, se necessário. Isso aumenta o comprometimento do cliente. E evita que projetos mortos, já há um bom tempo, renasçam do além.
Em alguns casos o cliente não é comunicado com a ênfase necessária sobre a importância de cada etapa e ele também não entende que uma vez que se aprova uma etapa, ela não pode virar pauta novamente mais adiante. Ele precisa estar ciente de que se quiser reabrir uma etapa anterior, isso pode impactar nas etapas seguintes.
Passe feedbacks constantes:
“Estamos na etapa X, uma vez ela aprovada, vamos para etapa Y. Porém, é muito importante que você revise a etapa X agora. Assim evitamos retrabalho, atraso no projeto e também eventuais custos extras. Ok? Aguardo seu retorno”.
A sua postura firme ajuda o cliente a entender que você está no controle e sabe exatamente o que está fazendo. Tenho certeza que assim ele ficará mais seguro, vai confiar mais em você e também será mais assertivo nas escolhas e orientações.
Reveja seu Branding
Você mira em que tipo de cliente? Qualquer cliente com dinheiro é cliente pra você? Cuidado, esse pode ser um posicionamento perigoso e pode te causar muitas dores de cabeça.
Recomendo que você pense seu marketing de forma que atraia clientes que tenham a ver com você, que tenham os mesmos ideais, que olhem na mesma direção. Ou seja, aquele tipo de cliente com quem é fácil e prazeroso de trabalhar.
Já escrevi aqui no Aparelho Elétrico sobre Branding, vale a pena dar uma olhada no artigo pra complementar essa leitura.
Se necessário (e possível), abra mão do cliente
É extremamente difícil trabalhar com ruídos de informação. Projetos onde você fala A e seu cliente entende B (e vice-versa) frequentemente acabam em prejuízo. Se a comunicação com seu prospect não anda boa, às vezes é melhor abrir mão do projeto pra não se incomodar depois.
Entendo que as contas apertam e às vezes a gente precisa fazer o que não quer. É a vida de adulto. Porém, saiba que não há nada de errado em abrir mão de um cliente e negar trabalho. Você não estará cometendo um sacrilégio. Tudo é uma questão de estratégia e preservação do seu negócio.
Se necessário acione o Briefing/Escopo/Proposta/Contrato
Se o seu cliente insistir em solicitações que não estão dentro do pré-acordado, não tenha receio algum de dizer que o pedido foge do combinado. Alguns clientes precisam ser lembrados do que solicitaram anteriormente. Isso é fundamental para o bom andamento do projeto.
Por isso você deve sempre ter um documento que ateste o que foi combinado, seja o briefing, escopo, proposta ou mesmo o contrato de prestação de serviço.
Se seu cliente estiver irredutível em relação as solicitações, reenvie o documento e sinta-se à vontade pra cobrar um valor extra pelas solicitações a mais.
Se você quer um modelo de contrato de prestação de serviço, ou um bom modelo de proposta comercial, recomendo que conheça o Freelancer Doc Box. Lá você encontra todos os documentos essenciais pra fazer a gestão do seu business como um freelancer profissional.
Concluindo
Espero que essas dicas te ajudem a lidar melhor com pedidos abusivos de alteração em seus projetos.
Tentei falar da forma mais geral possível para que as explicações não ficassem viciadas pelo meu viés de profissional de marketing digital. Minha intenção sempre aqui no Aparelho Elétrico é que todo e qualquer profissional freelancer se sinta representado no conteúdo. Mas também sei que as dicas aqui talvez tenham que ser adaptadas de acordo com as peculiaridades de cada profissão.
Sei também que minhas sugestões talvez se apliquem mais a um universo onde os clientes pagam muito bem pra justificar todo o envolvimento e desgaste que sugeri no artigo. Mesmo assim, acho importante mostrar esse panorama, nem que seja pra você, que lida com verbas pequenas, equalizar para a sua realidade.
Imagino que tenha ficado claro ao longo do artigo que não sou simpático a ideia de limitar o número de alterações do cliente na proposta de trabalho. Reforço o que disse no início, pra mim isso é o sintoma de que algo não vai bem em outro departamento. Acho que o cliente precisa intervir no projeto o quanto ele achar que deve. Porém, essas intervenções precisam acontecer no momento certo para que o projeto tenha um bom andamento.
Apesar de não ser adepto da prática, acredito que pode vir a calhar no caso de um prospect que você está sentindo que pode vir a dar algum problema e definitivamente não tem como abrir mão de trabalho agora. Neste caso, é bom ter essa carta na manga.
Não custa lembrar que pra manter o projeto nos trilhos você sempre pode argumentar que pretende:
Evitar retrabalho;
Evitar atraso no projeto;
E evitar custos extras para o cliente.
Você coloca limite de alterações nas suas propostas?
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O nome desse episódio foi inspirado no título do filme “Medianeras – Buenos Aires da Era do Amor Virtual”. Talvez esse filme argentino, de 2012, ainda seja a película que melhor retrata o impacto que o trabalho em casa tem na vida de uma pessoa.
Ao contrário do filme que parte do ponto de vista de um profissional solteiro que trabalha em casa e faz tudo pela internet, o nosso papo começa do ponto de vista dos casados que trabalham em casa e passam um tempo considerável com seus pares.
O objetivo do Aparelho Elétrico com esse episódio é revelar caminhos pra que você, que trabalha de forma independente, mantenha o seu relacionamento saudável sem comprometer a sua produtividade.
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Neste episódio o papo é com Carolina Machado. Já conhecida aqui no Aparelho Elétrico de outros episódios, ela é revisora freelancer, fundadora do site Revisão para Quê? e também autora do livro digital “Manual de Sobrevivência do Revisor Iniciante”.
Recebo com freqüência mensagens de uma galera que quer trabalhar de forma independente mas não sabe ainda qual profissão seguir. Em alguns casos o pessoal nem sabe mesmo que tipo de profissão suporta o formato de trabalho freelancer. São várias as especialidades que suportam o formato de trabalho independente. Mas neste episódio, especificamente, a gente fala sobre como iniciar a carreira no mundo da revisão de textos.
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Com esse episódio sobre a cidade de Lisboa em Portugal, a gente inicia uma nova coleção de podcasts aqui no Aparelho Elétrico, é a série ‘Cidades para Profissionais Independentes’.
A ideia é sugerir cidades legais, criativas, inspiradoras pra quem trabalha por conta própria e também pensa em morar fora do Brasil. A gente vai falar sobre visto, acomodação, alimentação, segurança, saúde, educação e claro: oportunidades de negócios.
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Falar de grana é tabu! Muita gente não curte o assunto. Torce o nariz. Mas é inevitável, quem trabalha de forma independente tem que ter uma boa relação com dinheiro pra conseguir ter uma reserva pras épocas de poucos negócios. E também pra sair da chamada “corrida dos ratos”, pra algum dia poder se aposentar com tranquilidade, ou ainda, poder trabalhar mais por prazer e menos por necessidade.
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A ideia desse episódio é compartilhar um pouco das nossas experiências em torno do tema, pra quem sabe assim incentivar você, ouvinte, a adotar a Meditação no seu dia a dia.
A gente vai contar por que a gente começou a meditar, como a gente medita, quais os benefícios que isso traz e outras cositas mas pra deixar a sua vida mais zen, mais light, menos reativa e, quem sabe até, mais produtiva.
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O episódio anterior foi sobre procrastinação. Falamos muito sobre criar hábitos e sobre a importância de ter uma rotina bem definida. Mas como criar uma rotina que deixe a gente motivado e faça o trabalho render mais?
A ideia deste episódio é entrar um pouco mais a fundo nesse detalhe pra dividir com você algumas dicas e macetes que a gente usa no nosso dia a dia pra dar conta de tudo, manter a pauta em dia, os projetos pessoais rolando e os clientes felizes.
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A ideia deste episódio é gerar insights para aqueles momentos onde a voltagem anda baixa, a motivação é quase inexistente, a pauta tá pegando e você não consegue produzir. Tudo parece ser mais tentador do que fazer o que de fato precisa ser feito. O que faz a gente procrastinar tanto? Será que é o isolamento? Será que é o clima? Será que é falta de exercícios? A falta de uma alimentação saudável? É a ansiedade? O perfeccionismo? Ou será que é vagabundagem mesmo?
Dá o play aí e vem ouvir o que temos a dizer sobre o tema. :)
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Neste episódio do podcast do Aparelho Elétrico recebi Thiago Mobilon, fundador e editor chefe do Tecnoblog, para fazermos um panorama do blog dele. O Tecnoblog já tem mais de 12 anos de existência. Nasceu como um simples blog de manutenção de computadores e acabou virando o maior blog de tecnologia do Brasil. Quer saber como isso aconteceu? Pega o fone, aumenta o volume e dá o play aí. Tenho certeza que você não vai se arrepender. ;)
Quero muito saber a sua opinião sobre este episódio. Você já conhecia o Tecnoblog e o Thiago Mobilon? Deixe a sua participação nos comentários e vamos levar o assunto adiante.
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O objetivo desse podcast é mostrar o impacto que a chegada de um filho tem na vida do profissional que trabalha em casa. Será que isso mexe com a produtividade? Deixa o profissional mais inspirado, mais motivado pra trabalhar? Ou faz ele perder o foco profissional, pelo menos por um tempo?
Se você por acaso tá aguardando a chegada de um filho, espero que o papo aqui sirva pra te preparar para as mudanças que estão chegando. E se você não tem filho e nem tá aguardando um, é bom você ouvir esse podcast pra saber como você pode se relacionar melhor com parceiros e clientes que tem filhos pequenos em casa.
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Às vezes pintam projetos muito grandes e não é possível resolver eles sozinho, seja pelo deadline apertado, por não termos o conhecimento necessário que o projeto exige ou alguma outra razão. Nesse caso, temos que chamar algum parceiro pra assumir uma parte do projeto com a gente. Como fazer isso da forma certa? Quem é interface com o cliente? Como gerenciar essa muvuca toda?
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