Como evitar retrabalho e desperdício de dinheiro no início do seu projeto

A fase inicial de qualquer projeto é marcada por incertezas. Por mais pesquisas, estudos e conhecimento que você possa ter da área onde está empreendendo, o mercado é imprevisível e pode reservar situações que estão longe do seu radar. Neste período, é importante validar as hipóteses adequadamente, antes de acelerar pesado para o crescimento. Redobre a atenção neste estágio, principalmente, se você está começando com limitações de verba e mão de obra, o que praticamente é o caso de todo mundo.

Cansei de ver projetos que apresentam um refinamento invejável desde o começo e que, curiosamente, após pouco tempo, simplesmente desaparecem. Somem sem deixar vestígios e fica no ar aquela dúvida: “Estava indo tão bem, o que será que aconteceu?”.

Arrisco dizer que muitos projetos somem ainda na fase inicial porque, apesar da boa primeira impressão que causam, queimam recursos em áreas desnecessárias para uma atividade que ainda não se estabeleceu como negócio. Essas iniciativas colocam dinheiro em coisas subjetivas que não deveriam ser priorizadas nesta etapa.

Para você ter uma ideia, vou citar alguns simples exemplos de desperdícios de dinheiro na área criativa:

  • Automatizar algo que, inicialmente, poderia ser feito manualmente;
  • Comprar plugins, ferramentas e recursos sem real necessidade;
  • Contratar um plano de hospedagem mais robusto do que o necessário;
  • Criar um e-commerce antes de fazer as primeiras vendas;
  • Investir pesado em marketing sem primeiro tomar conhecimento do negócio.

Em função da má gestão de recursos, áreas vitais para a sustentação do projeto acabam ficando descobertas. Em consequência, não conseguem manter a credibilidade conquistada, vão perdendo o fôlego, começam a apresentar problemas de qualidade e acabam fechando as portas precocemente.

Para quem tem bastante gordura para queimar, não há problema algum em buscar um certo nível de excelência desde o início. Porém, é preciso estar ciente de que disputar mercado com os grandes exige muito fôlego financeiro e dedicação maciça. É preciso aparar arestas, ajustar o caminho e até se reinventar algumas vezes, se necessário. Com pouco recurso, é penoso — para não dizer inviável — se sustentar dentro desse jogo.

É natural que você queira inaugurar seu projeto na melhor versão possível. Toda pessoa empreendedora quer ser levada a sério, quer ter seu esforço reconhecido e quer ver a sua criação entre as melhores. Mas se o ímpeto inicial não for dosado e gerido com bom senso, pode custar caro para o seu bolso. Sem contar sua saúde física e mental.

Para não gastar os tubos com design neste momento crucial do seu projeto, a marca pode ser criada através de ferramentas online gratuitas, como o Criador de Logo Wix, por exemplo. Um lettering bonito, básico e multifuncional é o ideal para esse momento. Investir pesado contratando um profissional especializado sem antes expor seu produto aos humores do mercado é arriscado. Muita coisa talvez precise, e deva, ser refeita após os primeiros contatos com o público. Se você queimar toda a verba disponível já na primeira investida, está praticamente atestando o óbito do seu projeto.

Para evitar retrabalho e desperdício de recursos, é fundamental que você identifique a prioridade deste estágio. Com o agravante de verba e mão de obra limitadas, é improvável desenvolver todos os setores vitais (produção, administração, marketing,..) ao mesmo tempo e ainda manter excelência em todos eles. Cada iniciativa tem as suas peculiaridades, mas recomendo que no início você foque no aperfeiçoamento da solução em si. É o momento de validar hipóteses relacionadas ao seu produto/serviço. O desenvolvimento das demais áreas da empresa será puxado a partir da performance da solução. Cuidado para não inverter essa lógica.

Foto por Helena Lopes do Pexels

Vale aqui invocar o ciclo: construir, medir e aprender. Pegando carona neste conceito, faça (ou gaste) só o suficiente para que as pessoas percebam valor na sua oferta, colete as informações a partir disso e identifique as melhorias necessárias. Repita o ciclo. Você vai se colocar em um fluxo constante de evolução e vai entender melhor o mercado em que está entrando.

É perigoso retardar o lançamento da solução até que, na sua visão, tenha atingido um nível inquestionável de excelência. Pois você pode estar empregando um esforço descomunal na direção errada. Com a solução sendo exposta ao público em pequenos lotes de melhorias, você tem a oportunidade de entender como as pessoas se relacionam com ela e assim fica mais fácil identificar oportunidades que antes estavam fora do seu radar.

Para saber onde colocar dinheiro — e onde não colocar dinheiro — nessa etapa, antes de qualquer outra coisa, você precisa saber exatamente qual é o problema que a sua solução se propõe a resolver. A resposta deve ser cristalina. Tendo a resolução definida, a cada desembolso iminente de dinheiro, pergunte-se: “Se eu não gastar este dinheiro, o problema deixa de ser resolvido?”.

Algumas respostas comuns são:

  • “Não, continua sendo resolvido, mas vai ficar mais bonito”;
  • “Não, continua sendo resolvido, mas vai ficar mais rápido”;
  • “Não, continua sendo resolvido, mas vai ficar mais legal”;
  • “Não, continua sendo resolvido, mas vai ficar mais simples”.

Neste caso, se “mais bonito”, “mais rápido”, “mais legal” e “mais simples” são qualidades que não eram pretendidas inicialmente, então são indícios de perfumarias e consequentemente de desperdício de dinheiro para o momento. É fundamental prestar atenção nisso pois, além de tudo, dourar demais uma solução pode desviar ela da sua essência.

A resposta que abre o cofre é “Sim, deixa de ser resolvido”. Isso significa que você encontrou um custo que está intrinsecamente ligado à natureza da sua solução. Então é dinheiro que precisa ser gasto, não é preciosismo. Então faz sentido desembolsar.

Encontrar este limite entre o essencial e o supérfluo é um exercício diário. No início, não é fácil encontrar a divisória, tudo parece ser necessário. Afinal de contas, é a reputação do nosso projeto que está em jogo, né? Mas eu garanto para você que, com a prática do dia a dia, fica bem mais fácil decidir o que precisa ser feito agora e o que pode ficar para depois.

Vale registrar também que é um equívoco achar que todos os projetos dão certo instantaneamente. Muita gente qualificada sai do jogo antes do tempo simplesmente por acreditar que um projeto deve dar certo desde seu lançamento ou então não merece continuidade. Em alguns casos — para não dizer na maioria deles —  é preciso se manter na ativa por muito tempo até que as coisas comecem a dar resultado.

Por isso é importante gerenciar o fôlego desde o começo. Comece devagar e vá se aperfeiçoando aos poucos. Você vai ganhar tração e construir uma base sólida para o seu negócio. Por mais certezas, e dinheiro, que você tiver, é prudente esperar o mercado responder adequadamente ao seu projeto antes de executar movimentos definitivos. Sugiro que você tenha atitudes comedidas, mas ainda assim comprometidas. As coisa são voláteis demais no início para apostar todas as suas fichas de uma vez só.

Enfim, não tire de você a chance de efetuar ajustes e recalcular a rota para se manter no jogo. De nada adianta correr 100 metros impulsivamente e depois ter que refazer todo o percurso, ou até mesmo parar de correr em definitivo. Quando me vejo nessa situação, acelerando as coisas mais do que o necessário, sempre lembro da frase “Eu estou em uma maratona, não em um sprint”. Faz todo sentido para mim. Acho que pode fazer para você também.

Como você tem lidado com o retrabalho e desperdício de dinheiro no seu projeto ou negócio?

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Podcast: Como iniciar um projeto criativo sem grana

Você teve uma ideia legal, acha que ela tem potencial pra virar um bom negócio, mas não tem o dinheiro necessário pra fazer ela virar?

Cola o ouvido aqui neste episódio, que a gente fala sobre diversas formas de como levantar essa grana. Ou como driblar a falta dela.

Depois, fica a teu critério escolher qual delas é a que mais se encaixa dentro das tuas possibilidades e dentro do perfil do teu projeto.

Dá o play e bom podcast pra você.

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao

Timeline do podcast

Ficha Técnica

Data da gravação: 10/06/2019
Higienização do áudio: Tomate Cereja Produtora

O que você achou desse papo?

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Podcast: Projetos de risco

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Projeto de risco é aquele onde você assume que só vai colher os louros daquele trabalho se o projeto tiver êxito. A gente pode entender como projeto de risco, por exemplo, participar de uma premiação, participar de uma concorrência, participar de uma licitação. Pode ser também ser sócio de uma startup, onde você só tem o retorno do trabalho depois que o projeto decolar. E tem umas manifestações mais chulas como quando o prospect diz “ Faz aí, se eu gostar, eu pago”. A questão é: quando vale a pena e quando não vale a pena entrar em um projeto desse tipo?

A pauta começa por volta de 11:53

Dá o play e bom podcast para você! :)

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
freelancer-em-design-grafico-pedro-bopp Pedro Bopp
Pedro Bopp
Vinny Campos Vinny Campos
Studio Lhama

 

Timeline do podcast

Comentários

Programa

  • Todo projeto tem risco;
  • Cuidado com as histórias tristes;
  • Analisar cada situação como sendo única;
  • Você flexibiliza o preço, o cliente não flexibiliza o nível de exigência dele;
  • Designer Carlos Segura;
  • Foto da proposta comercial do designer Carlos Segura;
  • O cliente também precisa se comprometer com o projeto;
  • Pagamento atrelado a entregáveis ou à vista?;
  • Riscos em concorrências e licitações;
  • O processo seletivo de empresas precisa ter regras claras;
  • Trailer série The Pitch;
  • Podcast Era uma vez um profissional superqualificado;
  • Faz aí, se eu gostar, eu te pago;
  • Controlar a emoção e demonstrar profissionalismo;
  • Kelly Key pede pros fãs criarem sua nova marca em concurso;
  • Vale se arriscar em uma premiação?;
  • Cuidado com os oportunistas;
  • Concurso das Sardinhas em Portugal;
  • Pedro foi na palestra do Rico Lins

Ficha Técnica

Data da Gravação: 17/05/2018
Arte da Capa: Thunder Rockets
Higienização do Áudio: Tomate Cereja

Você tem o costume de aceitar projetos de risco?

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Podcast: Projetos paralelos

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Hoje o assunto é “Projetos Paralelos”! A ideia é que esse episódio sirva pra incentivar você a tirar seus projetos do papel. Espero que esse podcast seja o empurrão que faltava para você se encher de motivação e coragem para botar a sua ideia no mundo.

Dá o play e bom podcast para você! :)

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
bill-bordalo-designer-desenvolvedor

Bill Bordallo
Tudo Sobre Hospedagem de Sites

Carolina Machado revisora freelancer

Carol Machado
Revisão Para Quê?

Timeline do podcast

Comentários

Programa

  • Como começou o Revisão Para Quê?;
  • Projeto da Carol dicionarios.cc;
  • Parceiro de projeto da Carol, Bruno Fontes;
  • Projetos paralelos facilitam o networking;
  • Como começou o Tudo Sobre Hospedagem de Sites;
  • Designer de marcas, Walter Mattos;
  • Tenha cautela ao iniciar projetos paralelos;
  • É importante ter frequência ao trabalhar em um projeto paralelo;
  • Todo projeto paralelo precisa dar grana?;
  • Cuidado quando a motivação for apenas dinheiro;
  • Geralmente o Plano B demora a dar retorno financeiro;
  • Não pense apenas na grana, mas também não tire o dinheiro do radar;
  • Livro “O Poder do Tempo Livre” do Luciano Braga;
  • A diferença entre hobby e projeto paralelo;
  • Não tenha medo de ter lucro com seu projeto;
  • O dinheiro é necessário para viabilizar o seu projeto;
  • Podcast: como lidar bem com dinheiro;
  • Sangue no olho é fundamental;
  • Planeje. Mas não perca tempo;
  • Foco no que é indispensável, aprimore o restante ao longo do caminho;
  • Evento dazideia;
  • Coloque sua ideia à prova, teste com um Produto Mínimo Viável;
  • Para ver como os sites eram no início Web Archive;
  • Defina claramente quem é o público do seu projeto;
  • Podcast Aditiviando a Criatividade;
  • Se necessário, salve o excesso de ideias em um .txt, mas mantenha o foco;
  • Asana – gerenciador de projetos;
  • Livro A Eclosão do Twitter;
  • O Twitter era um projeto paralelo da Odeo;
  • Gigantes da tecnologia permitem que seus funcionários desenvolvam projetos paralelos dentro da empresa;
  • Como escolher um projeto paralelo pra chamar de seu;
  • O mundo precisa de ideias colocadas em prática.

Ficha Técnica

Data da Gravação: 16/03/2018
Arte da Capa: Thunder Rockets
Higienização do Áudio: Tomate Cereja

Você tem um projeto paralelo, qual sua maior dificuldade com ele?

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A primeira vez que recusei um projeto

O maior insumo para o trabalho criativo é informação. E informação precisa ser comunicada – dita, ouvida e entendida. A cada projeto, ganho mais experiência e fico mais convencida disto. Uma boa troca de informações é a base fundamental para um bom projeto.

Pensando nisto, vou moldando meus processos. Sempre converso com futuros clientes antes de enviar uma proposta. Meu próprio modelo de proposta tem uma parte que se assemelha a uma carta, que explica quais os passos para fecharmos o negócio e começarmos a criar.

 

Mas nem só de projetos bem sucedidos vive o freelancer. Esta é a história de como recusei um projeto pela primeira vez.

Bom, na verdade eu já tinha recusado projetos antes. Mas era por conta das circunstâncias e não uma escolha. Projetos que eu não podia cumprir o prazo, por exemplo. Mais recentemente, depois que decidi focar somente em desenvolvimento de marcas, já recusei projetos de site. O que torna esta história diferente é que este era um projeto cujo prazo eu podia atender e que estava dentro do meu foco. E, depois de diversas trocas de e-mail, eu disse ao cliente que eu não poderia atendê-lo.

 

Deu um baita frio na barriga. Mas por que eu recusei este cliente?

O negócio estava praticamente fechado. Proposta enviada e aceita, faltava confirmar o pagamento e marcar uma data para o início do projeto. Mas a cada interação com o cliente para tentar acertar estes últimos detalhes, o relacionamento já ia se complicando. A cada interação,  vários questionamentos sobre a minha forma de trabalhar.

 

É importante dizer que não vejo problemas no cliente questionar a minha forma de trabalho.

A comunicação inicial é para isso mesmo, para que ambas as partes saibam exatamente o que esperar do acordo do trabalho. Mas neste caso, a cada vez que eu explicava alguma parte do meu processo, o cliente retornava com mais questionamentos. Não estávamos nos entendendo. O cliente estava com pressa de iniciar e receber o trabalho, mas obviamente não estava confortável em realmente dar início ao projeto.

Neste ponto, eu faço um mea culpa. Percebo que cometi alguns erros nesta negociação em particular, exatamente por ter me afastado do meu processo habitual no início do relacionamento. De qualquer forma, a esta altura, o mal estava feito. Lá estava eu, trocando emails com um cliente que conseguia ser, ao mesmo tempo, ávido e relutante.

 

A cada mensagem, meu estômago embrulhava. Eu dizia A, ele me respondia B querendo mudar para C.  Até que eu me dei conta: “Se não conseguimos nos entender agora, antes do início do projeto, como vai ser depois? Quando eu precisar entender direitinho tudo sobre o negócio dele para poder fazer meu trabalho?”

Minha intuição estava praticamente gritando. Aquele cliente não era pra mim. Não era por questões de prazo, dinheiro ou foco. A gente não se encaixava bem, só isso. Ou, como se diz popularmente: “nosso santo não batia”.  Depois daquele processo estressante simplesmente para fechar o negócio, me parecia muito improvável que a comunicação rolasse fluida durante o projeto.

Então, tomei coragem (e o conselho de alguns amigos) e mandei um e-mail, declinando do projeto. Tentei ser o mais educada possível, explicando exatamente o que disse neste artigo, mas em outras palavras. Deixei as portas abertas, inclusive para ajudá-lo a encontrar outro profissional ou dar opiniões. Nunca recebi resposta. Mas eu até já esperava por isso, dada a minha breve experiência de relacionamento com este cliente.

Não foi fácil tomar essa decisão. Não foi fácil mandar o e-mail. E tenho que conviver com as consequências – por mais que eu tenha mantido uma postura profissional durante todo o processo, não acho que este cliente irá me indicar para ninguém. Mas eu achei melhor arriscar isto, do que arriscar todo o trauma de um projeto ruim com um resultado ruim.

 

Mas essa situação me ajudou a ganhar confiança no meu processo de trabalho. Ele faz parte do serviço que desejo oferecer e entregar aos meus clientes.

Ele não vai ser o melhor pacote para todos os clientes, mas o mais importante é que seja o melhor pacote para aqueles clientes que me escolherem como freelancer. Com estes clientes, será possível uma boa troca de informações, um relacionamento positivo e a consequência disso será um projeto muito legal e com um resultado que nós dois poderemos nos orgulhar. 

E você? Já lidou com alguma situação assim? Já abriu mão de algum cliente ou projeto por sentir que aquilo não era pra você? Como isso se refletiu na sua carreira? Conta aí embaixo!

 

Todas as informações contidas neste artigo são de responsabilidade do seu autor e não necessariamente refletem a opinião do site. Quer publicar suas ideias no Aparelho Elétrico? Colabore.

Podcast: Como encontrar o preço ideal para cada projeto

Baixe este episódio: [Download]

Neste episódio conversei com Dani Lima, Vinny Campos e Water Mattos. E desta vez o assunto na pauta foi “precificação”. Dividimos nossas experiências e visões a respeito do tema. É importante dizer que não existe um único meio de precificar um projeto. Cada um sabe qual é o benefício que pretende obter de cada job. O ideal é que você escute as nossas dicas e palpites e adapte o que achar necessário para a sua realidade.

Peço desculpas porque nesse podcast não pude ler os comentários do pessoal sobre o podcast de Networking. Fiquei devendo porque este último mês foi muito corrido. Se você acompanha a newsletter do blog, sabe que estou passando uma temporada em Melbourne na Austrália e aqui, infelizmente, tenho que dividir meu tempo com outras responsabilidades. Mas acredito que até o próximo episódio tudo volta ao normal. (:

 

Participantes deste episódio

henrique-pochmann-freelancer-em-design-digital

Henrique Pochmann
Designer Digital / SEO Freelancer no henriquepcm.com e editor do Aparelho Elétrico

Freelancer Design Dani Lima 

Dani Lima
Designer freelancer e mantém o Medium Chá com Design.

vinny-campos-freelancer-e-nomade-digital

Vinny Campos
Designer no Studio Lhama, colunista do blog Choco la Design e nômade digital.

Designer Freelancer Walter Mattos

Walter Mattos
Designer Gráfico freelancer no waltermattos.com e Youtuber no waltermattosvideos

 

Alguns tópicos abordados:

– É preciso analisar o briefing e ouvir o cliente com cuidado;
– Como calcular o seu valor hora;
– Prazo é um dos fatores que influencia muito no preço;
– Artigo no Aparelho Elétrico: Formação de Preços;
– Trabalhando com PayPal você recebe o valor na íntegra e o cliente pode pagar parcelado;
– O tamanho do cliente importa?
Branding: a sua reputação e o valor que você agrega ao projeto importa. Muito!
– Vale a pena trabalhar de graça? Em que situação?
– Hashtag #vinnyhumilde;
– É importante saber o tipo de cliente com o qual você quer trabalhar;
– Tome cuidado com pessoas que prometem visibilidade em troca do seu serviço;
– É preciso pensar em longevidade para a relação comercial;
– Desenvolva a sua política de preços;
– Preços diferentes compram serviços diferentes;
– Sobre a importância de filtrar clientes;
– Vinny explica a técnica do “valor susto”;
– Sinta o mercado e adeque seu preço;
– Ancoragem de preços é uma boa técnica para fechar mais propostas;
– Vale a pena perguntar quando o cliente quer investir?
– Blog da Nini Ferrari: A Path to Somewhere

 

Como você faz?

E você como tem feito pra orçar seus projetos, quais são os critérios que você usa? Compartilhe a sua experiência aqui embaixo nos comentários. Vamos evoluir mais o tema. Outros profissionais podem aprender bastante com a sua experiência.

 

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