25% dos empregos dos EUA podem ser substituídos por máquinas, aponta estudo

A presença da tecnologia no mercado de trabalho não é novidade há algum tempo. Mas, com o desenvolvimento da automação e da Inteligência Artificial (IA), os robôs poderão, brevemente, substituir o trabalho de cerca de 25% dos assalariados nos Estados Unidos. Isso inclui, especialmente, os empregos que forem baseados em rotinas, como funcionários de restaurantes e lanchonetes, transporte e construção, operários em linhas de produção, auxiliares de escritórios, entre outros.

Os dados são do estudo Automation and Artificial Intelligence: How Machines Affect People and Places (em português, “Automação e Inteligência Artificial: Como Máquinas Afetam Pessoas e Lugares”), do Instituto Brookings, de Washington, DC. A pesquisa, publicada na semana passada, mostra algumas variáveis influenciadas por esta escalada dos robôs nas rotinas de trabalho. Entre as profissões que devem perdurar estão posições criativas e de alto teor técnico, assistência médica e serviços domésticos. Basicamente, trabalhos que requerem relações interpessoais e inteligência emocional devem sofrer menor impacto.

“Se o seu emprego é entediante e repetitivo, você provavelmente está suscetível à automação”, afirmou o pesquisador e coautor do relatório, Mark Muro, ao canal CNBC. Isso significa que assalariados de baixa renda serão os primeiros a ver seus empregos desaparecerem, considerando que suas tarefas são amplamente baseadas em rotinas. Por outro lado, pessoas com curso superior e especialização não estão imunes aos efeitos da automação: 50% dos empregos que não exigem bacharelado estão em risco, contra 25% dos que exigem formação superior.

“Essas tecnologias devem beneficiar aqueles que são bem treinados. [Mas,] praticamente todos os trabalhos começarão a sofrer alguma pressão da automação”, ponderou Muro. Ainda segundo a pesquisa, esse movimento tenderá a afetar mais homens que mulheres. Isso porque os homens estão mais presentes em setores mais suscetíveis às tecnologias, como o transporte e a construção. Paralelamente, mulheres ocupam mais posições nas áreas de assistência médica, serviços pessoais e educação.

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“Fiquem três anos no primeiro emprego”, aconselha dono do AliExpress

O fundador das plataformas de e-commerce chinesas Alibaba e AliExpress, Jack Ma, esteve em Davos, na Suíça, na semana passada, durante o Fórum Econômico Mundial (WEF) e aproveitou a ocasião para dar um conselho aos millennials: ficarem no primeiro emprego por, pelo menos, três anos. A geração é conhecida por trocar de trabalho com frequência, mas Ma considera que o primeiro emprego deve ser uma rica oportunidade de aprendizado e desenvolvimento.

“Se eu tivesse um conselho para os jovens é que, se você se formou e está procurando um emprego, o primeiro é o mais importante. Não necessariamente em uma empresa que tenha um grande nome. […] Você deve encontrar um bom chefe, que possa te ensinar a ser um ser humano, e fazer as coisas do jeito certo, a fazer as coisas apropriadamente, e fique lá”, afirmou durante o evento.

O executivo continuou: “Faça uma promessa para você mesmo: ‘vou ficar lá por pelo menos três anos’, depois você começa a mudar (de emprego)”. O conselho, segundo ele, é resultado de 20 anos à frente de negócios, observando e contratando pessoas. À CNBC, rede de TV americana, Ma, que já foi professor, disse que faz um paralelo entre a empresa e a sala de aula: “Você sempre quer que seus estudantes sejam melhores do que você”, revelou.

Esse padrão se repete, segundo ele, na hora da contratação: “Quando eu contrato, eu contrato pessoas que são mais espertas do que eu. Pessoas que, quatro, cinco anos depois, poderiam ser meus chefes. Eu gosto de pessoas que sejam positivas e nunca desistam”, concluiu.

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