Aplicativo chinês viraliza por criação de deepfakes, mas repercussão de segurança é negativa

O aplicativo chinês Zao viralizou no mundo todo no último final de semana. O programa permite que usuários coloquem suas faces em cenas famosas do cinema e da TV em apenas alguns segundos e usando somente algumas selfies. No entanto, o encanto logo foi substituído por uma preocupação: a política de privacidade.

Veja também:
Sites mostram como a Inteligência Artificial atua na criação de “deepfakes”
Este aplicativo permite que você alugue a sala de um vizinho como seu coworking

A troca de rostos (ou face-swap) é feita por meio a criação de deepfakes. “Os usuários enviam uma foto de si mesmos para colocar sua imagem em cenas populares de centenas de filmes ou programas de TV. É uma chance de ser a estrela e trocar de lugar com Marilyn Monroe, Leonardo DiCaprio ou Sheldon Cooper do The Big Bang Theory em questão de momentos”, exemplifica matéria da Bloomberg.

Veja abaixo o vídeo publicado por um usuário no Twitter.

Sem privacidade

Mas, a alta popularidade logo evidenciou problemas com a segurança do aplicativo. No momento da viralização, o termo de uso do Zao afirmava a posse de direitos “gratuitos, irrevogáveis, permanentes, transferíveis e passíveis de relicenciamento” de todo conteúdo gerado por usuários. Muitas pessoas recorreram à App Store para manifestar a insatisfação e mais de 4000 avaliações negativas fizeram com que o aplicativo amargurasse 1.9 estrelas, entre as 5 possíveis.

Desde então, os termos de uso foram atualizados. “O aplicativo agora diz que não usará fotos ou vídeos enviados por usuários para outros fins que não o seu aprimoramento ou itens pré-acordados pelos usuários. Se os usuários excluírem o conteúdo da plataforma, o aplicativo também o apagará de seus servidores”, diz a reportagem.

“Entendemos a preocupação com a privacidade. Recebemos o feedback e corrigiremos os problemas que não levamos em consideração, o que levará um pouco de tempo “, afirmou um comunicado publicado na conta do Zao na rede social Weibo.   

Este aplicativo permite que você alugue a sala de um vizinho como seu coworking

Pessoas que trabalham remotamente costumam lidar com questões como a solidão do home office, as distrações de um café ou os altos preços de um coworking. Estes são os problemas que o aplicativo Codi visa solucionar. A startup está em fase beta na região da Baía de São Francisco, na Califórnia, e transforma apartamentos e casas em coworkings temporários e com melhor custo-benefício para freelancers.

“Eu costumava trabalhar em casa, e é muito solitário. […] Quando você vai a cafeterias, elas podem ter muitas distrações. E não havia opções de [lugar de] trabalho por perto e os espaços de coworking no centro [de São Francisco] são muito caros”, explicou a CEO e fundadora do Codi, Christelle Rohaut à Fast Company. Recentemente, a empresária concluiu um mestrado em planejamento urbano na Universidade da Califórnia-Berkeley.

Trabalhando nas casas de amigos, ela percebeu que era mais produtiva nesses ambientes. Foi aí que viu o potencial da ideia: “Se quisermos disponibilizar [o serviço] para todos, é preciso ser um negócio”. A proposta do Codi é que pessoas que trabalham fora (ou que trabalhem em casa, mas tenham espaço extra) possam se tornar anfitriãs, num modelo de negócio similar ao do Airbnb.

“O anfitrião pode simplesmente compartilhar suas salas de estar não utilizadas durante o dia e, em seguida, continuar a desfrutar de sua casa à noite da mesma forma como antes, e não há sobreposição entre os dois”, diz Rohaut.

A empresa se encarrega de analisar cada candidato, para garantir que o local atenda às comodidades básicas do trabalho freelancer: Wi-Fi, tomadas e acesso a um banheiro limpo. Assim como no Airbnb, os anfitriões são protegidos via seguro contra qualquer dano causado pelos usuários do serviço.

Economia mútua

Para os anfitriões, o conceito representa uma maneira de compensar parte dos gastos com despesas de aluguel na região da Baía de São Francisco. Paralelamente, freelancers podem encontrar locais de trabalho mais convenientes às suas necessidades, localização e, também, aos seus bolsos. Além disso, o Codi tem o objetivo de fomentar a comunidade entre os profissionais de uma mesma vizinhança.

Com seu histórico em planejamento urbano, a CEO acredita que sua startup pode trazer benefícios ainda mais amplos para a cidade, pois as pessoas passariam mais tempo dentro dos bairros, gerando os efeitos positivos da “economia circular”, visto que o dinheiro gasto localmente, geralmente circula pelas empresas dos arredores. “Isso acaba gerando mais valor para mais pessoas do que se esse dólar fosse gasto fora do bairro, e isso pode ser aplicado não apenas ao dinheiro, mas também a outros tipos de ativos valiosos, como espaços”, diz ela.

A startup acabou de levantar uma rodada de investimentos e lançar as versões beta dos aplicativos para Android e iOS. A versão oficial deve começar a funcionar, na Baía de São Francisco, nos próximos meses e se expandir para outras cidades em seguida.

Assine o Aparelho Elétrico

Nosso objetivo é ajudar você a se relacionar melhor com o trabalho, a realizar seus projetos, e a fechar grandes negócios na área criativa.

O acesso vale por um ano.
   Via PayPal

Compartilhe ❤

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais e ajude o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo relevante e gratuito.

Milionário cria aplicativo que ajuda pessoas a mudarem o mundo

Integrante de uma das famílias mais ricas do mundo, Mark Rockefeller começou a se perguntar, há alguns anos, como poderia ajudar as pessoas a encontrarem mais oportunidades de ajudar o mundo e a fazerem isso com mais frequência. A solução é o aplicativo ThatHelps, que reúne diversas maneiras úteis para se causar um impacto positivo, desde enviar cartas a um deputado até participar de uma limpeza na praia ou ingressar em movimentos ativistas.

Além disso, a ferramenta também se volta para a criação de comunidades de pessoas com interesses voluntários comuns e tem potencial para crescer rapidamente. “Como você consegue envolver mais pessoas para ajudar o mundo regularmente, como um estilo de vida central? Essa é a questão. […] Nossa missão é democratizar o compromisso de ajudar o mundo”, disse à Forbes.

Tudo começou quando Rockefeller assumiu um cargo na empresa de cuidados domésticos Legacy Connect, em 2012. Em 2016, quando se tornou CEO, viu a chance de encontrar uma solução para engajar as pessoas nas causas filantrópicas. A resposta, ele concluiu, envolvia tornar essas atividades mais divertidas e sociais. “Analisamos algumas das coisas feitas para deixar as pessoas viciadas em algo, seja uma plataforma como o Instagram ou um jogo como o Fortnite. […] O que torna esses comportamentos tão compulsivos?”, explicou.

Para Rockefeller, “as pessoas querem fazer o bem”; e mais: o altruísmo humano é uma questão de sobrevivência, já que o ser humano é uma espécie social. No entanto, muitos obstáculos são enfrentados na hora de agir sobre esses impulsos, como a falta de uma marca confiável, infraestrutura, ferramentas, oportunidades disponíveis e informações acessíveis. O ThatHelps visa suprir essas necessidades.

Comunidade

O aplicativo está em formato MVP e ajuda o usuário a encontrar eventos, desafios e outras oportunidades; tudo organizado em categorias, como tolerância, mudanças climáticas, sustentabilidade etc. As organizações participantes são analisadas pela empresa e as pessoas podem, ainda, criar redes de contato para maximizar o impacto.

No momento, o foco é na construção da comunidade. E o modelo de monetização, que está em desenvolvimento, incluirá publicidade, patrocínio, serviços premium e dados e análises agregados, com insights sobre tendências dos interesses dos usuários. “Nosso objetivo é construir uma marca de confiança através da qual você possa construir uma comunidade e criar impacto. […] E o resultado será viciante e criará usuários e crescimento viral”, finalizou Rockefeller.

Assine o Aparelho Elétrico

Nosso objetivo é ajudar você a se relacionar melhor com o trabalho, a realizar seus projetos, e a fechar grandes negócios na área criativa.

O acesso vale por um ano.
   Via PayPal

Compartilhe ❤

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais e ajude o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo relevante e gratuito.