Estudos científicos indicam a melhor maneira de começar o dia

Criar hábitos produtivos é um tópico frequente na atualidade. Com o acesso facilitado a uma quantidade de informação cada vez maior, muitas pessoas buscam novas maneiras de aproveitar melhor seus dias. Para muitos cientistas, tudo começa com a rotina matinal. Em artigo recente para a revista Inc., Marcel Schwantes, coach e criador do site Leadership From The Core, mostrou como essas pequenas atitudes diárias podem afetar os nossos dias e como a ciência explica esses efeitos.

Acordar cedo, por exemplo, “tem suas vantagens. Os que levantam cedo são conhecidos por procrastinar menos comparado a quem fica acordado até muito tarde da noite”, afirmou. Outro ponto destacado pelo profissional é a prática de exercícios físicos logo de manhã. “[…] uma curta explosão de energia em uma atividade cardiovascular […] pode ser tão efetiva quanto um antidepressivo”.

Manter um journal (diário) para processar os pensamentos e fazer jejum intermitente também fazem parte, de acordo com o artigo, de uma rotina matinal cientificamente comprovada. O journal porque nos ajuda a entender os nossos pensamentos com mais clareza. E o jejum — que, basicamente, significa “pular” o café da manhã —, reduz a inflamação do corpo, controla os níveis de triglicérides e colesterol, impulsiona a atividade cerebral e previne doenças neurodegenerativas.

Agendar as tarefas diárias é outro ponto importante. Schwantes cita o professor Cal Newport, autor do livro Trabalho Focado. Como Ter Sucesso em Um Mundo Distraído (link afiliado), que defende um calendário detalhado de atividades para catalisar a concentração. Segundo Newport, o “scheduling te força a confrontar a realidade de quanto tempo você, de fato, tem e quanto tempo levará para fazer as coisas”.

Por fim, é preciso praticar a mindfulness, um tipo de meditação. Vários estudos científicos comprovam que esta é uma das melhores maneiras de gerenciar a ansiedade. E isso pode ser feito toda manhã por 5 ou 15 minutos. A ideia é se sentar e se concentrar no agora, focando na respiração e aceitando os pensamentos e sensações que aparecerem. “Essa técnica te ajuda a ‘sair da própria cabeça’, pensar mais claramente e remover julgamentos da sua cabeça”, concluiu Schwantes.

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Programa do Google visa promover inclusão na indústria dos podcasts

Encerram-se, no próximo domingo (02/12), as inscrições para o Google Podcasts Creator Program, que tem o objetivo de promover a inclusão e aumentar a representatividade na indústria do rádio sob demanda. Os podcasts ganharam forte tração em 2018 e, logo que lançou o aplicativo oficial para Android, em junho, a empresa começou a desenvolver a iniciativa.

O anúncio do programa foi feito em outubro, no blog do Google, pelo Gerente de Produto Zack Reneau-Weeden. “[…] O foco é dar suporte às vozes subrepresentadas no podcasting e facilitar para que as pessoas aprendam a entrar nesse meio de crescimento”, escreveu. Segundo o artigo, nunca existiram tantos podcasts como atualmente. No entanto, ainda há um desequilíbrio na produção devido a barreiras étnicas, geográficas e de gênero.

Para promover uma mudança no cenário, o Google fez uma parceria com a empresa de mídia PRX, uma das líderes na indústria de podcasts no mundo. Assim, a proposta foca em três pilares: empoderamento e treinamento por meio de um programa de aceleração, educação da comunidade global via ferramentas gratuitas e apresentação do trabalho dos participantes como um modelo para outros.

A seleção para o Google Podcasts Creator Program será feita por representantes da PRX e por um comitê global de conselheiros. Entre eles, está a brasileira Paula Scarpin, diretora da Rádio Piauí (um braço da revista piauí) e responsável por podcasts como o Foro de Teresina e o Maria vai com as outras. Os times selecionados receberão mentorias, financiamento (seed funding) e um treinamento intensivo de 20 semanas.

Inscrição e série de vídeos

As inscrições são feitas exclusivamente pelo formulário no site da PRX. É necessário ter uma ideia bem desenvolvida, saber explicar como ela se encaixa nos objetivos do programa e enviar uma amostra em áudio de, no máximo, dois minutos. Tudo isso, em inglês. Leia as perguntas frequentes para se informar sobre os demais critérios.

Para entusiastas que queiram aprender sobre a indústria dos podcasts, mas não estão preparados para se inscreverem no programa, Reneau-Weeden anunciou, ainda, que os aprendizados da iniciativa servirão de base para a criação de uma série de vídeos acessíveis e em vários idiomas.

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Profissionais de sucesso podem usar a insegurança como motivação

Profissionais bem-sucedidos, geralmente, passam uma imagem implacável, de autoconfiança indestrutível e absoluta certeza de cada manobra de carreira. Isso é especialmente comum no ambiente corporativo, marcado pela competitividade e pela excelência. No entanto, muitas dessas pessoas são movidas por uma forte crença de que não são “boas o suficiente” para ocupar os cargos que ocupam.

É o que concluiu a professora da Cass Business School, no Reino Unido, Laura Empson, em seu último livro Leading Professionals: Power, Politics e Prima Donnas (Lideranças Profissionais: Poder, Política e Prima Donnas, em tradução livre) (link afiliado). A pesquisadora, que também atua na Harvard Law School, nos Estados Unidos, passou 25 anos estudando sobre liderança e empresas prestadoras de serviços, como escritórios de advocacia, consultorias e bancos de investimentos.

Capa do livro Leading Professionals de Laura Empson

Em sua pesquisa, Empson afirma ter ouvido várias pessoas bem-sucedidas, ambiciosas e aparentemente confiantes se definirem como inseguras. Segundo ela, esse fenômeno se forma, normalmente, na infância, ao se passar por experiências de insegurança psicológica, financeira ou física.

Tais experiências deixam marcas que se manifestam e fazem com que a pessoa se dedique exageradamente ao trabalho. Por exemplo, uma criança que vê a família passar por uma falência ou situação de pobreza súbita, tende a acreditar, quando adulta, que poderá reviver o trauma, apesar de ter total estabilidade financeira.

Autocontrole

Em artigo publicado pela BBC, Laura Empson destaca algumas maneiras de lidar com a insegurança. Ela destaca que “há pouco a fazer para controlar essa sensação. No entanto, você pode mudar a forma como responde a ela”. Em primeiro lugar, é importante reconhecer os gatilhos que desencadeiam a ansiedade. O segredo é observar os comentários e atitudes de colegas no dia a dia e fortalecer as defesas psicológicas.

Além disso, é preciso adotar uma definição própria de sucesso e aprender a não se importar com opiniões alheias. Escolher um trabalho que traga satisfação pessoal também é um ponto válido para diminuir o estresse e a insegurança. Por fim, a professora sugere que profissionais bem-sucedidos celebrem o próprio sucesso e reconheçam o esforço feito.

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Produção artesanal pode ser o caminho para a indústria da maconha nos Estados Unidos

Nos últimos anos, o processo de legalização da maconha tem sido pauta recorrente nos Estados Unidos. Atualmente, o cultivo, comércio e consumo da planta, para uso medicinal, é legal em 31 estados, no Guam, em Porto Rico e no Distrito de Columbia. Para uso recreativo, a legalização chegou a 10 estados, o Distrito de Columbia e várias reservas indígenas. Portanto, apesar de ainda ser ilegal a nível federal, a indústria da maconha já começa a crescer e se formar no país.

Recentemente, o professor de Direito da Universidade de Concordia, no estado de Idaho, Ryan Stoa, lançou o livro Craft Weed: Family Farming and the Future of the Marijuana Industry (link afiliado), no qual discute, num mundo onde a maconha é legalizada, que existem maneiras de manter a produção sustentável e local, sem que ela se torne um produto massivo e genérico (o que chama de Big Marijuana).

Em entrevista ao site The Verge, Stoa explicou que a ideia para o livro surgiu quando percebeu os conflitos relacionados à água que surgiram no Nordeste da Califórnia quando o estado legalizou a maconha. Para ele, a “cannabis, como indústria, está evoluindo muito rapidamente”, e muito do processo de agricultura da planta não tem regulamentação. Isso pode fazer com que os legisladores moldem a maneira como a planta é industrializada no país.

Variedade

Stoa não descarta a possibilidade de que a indústria da maconha seja povoada por players corporativos, que comercializem o produto em larga escala. No entanto, ele destaca a variedade da planta como um ponto a favor dos pequenos produtores. “Existem diversas plantas de cannabis diferentes, cada ‘tipo’ tem características distintas para o consumidor e requer seu próprio método de cuidado”, explicou. Para ele, isso dificultará a hegemonia das grandes corporações.

O professor compara o modo de produção da maconha ao das cervejas artesanais. Ao mesmo tempo em que há grandes empresas produzindo cervejas genéricas e vendendo a preços mais baixos, há vários pequenos produtores que conseguem se manter no mercado com uma produção menor e mais cara, porém, diversificada.

Outro método regulador defendido por Stoa é parecido com o sistema de denominação praticado com vinhos, que protege a produção por designar, nos rótulos, o local da produção. Segundo ele, assim “diferentes regiões poderiam ter seus próprios produtos […]. Certamente, alguns vão querer a maconha mais cara, mas à medida que o mercado amadurecer, você verá o mercado para o ‘consumidor apreciador’ emergir mais ainda. Há várias razões para pensar que um modelo de maconha artesanal é possível”, concluiu.

Brasil

Enquanto os EUA discutem a industrialização da maconha, o Brasil está tendo dificuldades para liberar seu uso terapêutico. O Projeto de Lei do Senado 514/2017, que prevê o uso medicinal da planta segue tendo sua votação adiada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Relatado pela Senadora Marta Suplicy, o texto reitera o benefício da cannabis para o tratamento de muitas enfermidades, como autismo, epilepsia, Alzheimer, Parkinson, dores crônicas e neuropatias.

“Mais que tudo, é preciso que tenhamos empatia e nos coloquemos no lugar do outro. É assim que defendemos a verdadeira essência do cuidado em saúde, que é mitigar o sofrimento humano”, apontou a Senadora, que também pediu que o projeto seja votado na próxima sessão da CAS.

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Loja IKEA na Itália abriga cachorros abandonados para que fujam do frio

A loja IKEA da cidade de Catania, na Itália, tem conquistado o coração de seus consumidores com uma iniciativa pet friendly e voluntária: abrir as portas do estabelecimento para cachorros de rua se protegerem do frio. Recentemente, quem chega para fazer compras na loja de departamentos logo se depara com um grupo de cães se aconchegando no mostruário de móveis.

“Minha reação foi de pura admiração”, contou a cliente Martine Taccia à plataforma digital especializada em conteúdo voltado para animais The Dodo. A iniciativa da IKEA tem o objetivo de oferecer um espaço seguro para os cachorros abandonados ficarem durante as estações frias. Além disso, eles recebem comida e carinho dos funcionários e público da loja.

Desde que começaram a ação, já houve casos de clientes que decidiram adotar alguns dos cães acolhidos. Apesar de não parecer que a IKEA de Catania faça propaganda da iniciativa, ela tem impressionado positivamente quem visita a loja. Várias pessoas têm, inclusive, usado suas redes sociais para divulgar a proposta.

 
 
 
 
 
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#Ikea #dog #love #halloween ❤️

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Adoro gli svedesi per questo: con Ikea anche i randagi hanno una casa 🏠❤️ 🐶

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Essa não é a primeira vez que a IKEA faz ações em defesa dos animais. Uma iniciativa anterior, com a ONG Home For Hope, a empresa usou recortes de papelão de cachorros em abrigos dentro da loja para encorajar a adoção.

Pet friendly

O conceito pet friendly, que se refere a estabelecimentos comerciais adeptos ou preparados para receber animais de estimação, está em franca expansão no Brasil e no mundo. Assim, muitos negócios vêm investindo na relação entre humanos e seus pets para inovar e atrair novos consumidores.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), em 2016, o setor pet brasileiro faturou R$ 18,9 bilhões, mostrando um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior. Esse crescimento tem incentivado a expansão de estabelecimentos amigáveis aos animais em todo o país.

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Preocupação ecológica impulsiona o serviço de entregas com bicicletas

Entrega ágil, barata e que não emite poluentes no ar. Essa é a promessa das empresas que oferecem serviço de entregas com bicicletas. Esse tipo de iniciativa vem crescendo nos grandes centros urbanos, principalmente, devido à preocupação com o meio ambiente e à mobilidade facilitada. Em São Paulo, empresas como a Courrieros Entregas Ecológicas, a Carbono Zero Courier e a É Pra Jah vêm ganhando mais espaço a cada dia.

Ancorados no ideal de sustentabilidade, esses empresários viram no uso das bicicletas uma maneira de atender a uma demanda do mercado utilizando energia limpa e com operações de baixo custo. Rapidamente, é possível comprovar a eficiência das bicicletas para entregas de até 8 km de distância. E, assim, muitas empresas aderem ao serviço do “bikeboy”.

Diferenciais

A Courrieros, dos amigos Victor Castello Branco e André Biselli, foi desenvolvida com o intuito de usar a bicicleta como um veículo de inclusão social. A empresa conta, hoje, com 45 ciclistas contratados e 50 autônomos, entre os quais encontram-se refugiados e ex-presidiários. Cientes de que o trabalho não é para a vida inteira, devido ao desgaste físico, os sócios têm um objetivo: “[…] que o ciclista saia da Courrieros em condições melhores do que entrou”, afirmou André à Folha de S.Paulo. Na clientela, estão marcas como a Netshoes, Amaro e Reserva.

Na Carbono Zero, o serviço feito pelas bicicletas comuns é reforçado pelos modelos cargueiros, elétricos, scooters e um furgão. Esses veículos transportam as encomendas mais pesadas ou que tenham entregas urgentes em locais mais distantes. No entanto, segundo o sócio-gestor Leonardo Lorentz esses veículos motorizados servem, também, para passar segurança aos clientes que demoram a acreditar na eficiência dos “bikeboys”. “Às vezes, começamos com quatro bikes e uma scooter. Depois de uns meses, tiramos a scooter, e o cliente nem sente falta”, contou.

Composta única e exclusivamente pelo economista André Beck, responsável por lidar com clientes, administrar e pedalar, a É Pra Jah é ideal para serviços avulsos e de volume reduzido. Para Beck, “a cidade está ficando intransitável. É um negócio que tem muito potencial”.

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Consciência negra: pesquisa aponta que empresas precisam expandir representatividade

54% da população brasileira é formada por negros, dos quais 29% (cerca de 14 milhões de pessoas) são empreendedores. Segundo dados da pesquisa A Voz e a Vez – Diversidade no Mercado de Consumo e Empreendedorismo, feita pelo Instituto Locomotiva e lançada no último dia 13, em termos de economia, a comunidade negra movimenta R$ 1,7 trilhão ao ano. Desse montante, R$ 359 bilhões são atribuídos à classe empreendedora.

A pesquisa, que foi feita a pedido do Instituto Feira Preta e teve apoio do Itaú, mostra que a média salarial do empreendedor negro (R$ 1.420,00) corresponde à metade da média do empreendedor branco (R$ 2.827,00). Além disso, é constatado que 82% dos empreendedores negros não têm CNPJ e 57% afirma sofrer preconceito na hora de abrir seu próprio negócio.

O estudo se baseia nas informações passadas por proprietários de empresas e empreendedores que fazem parte da Feira Preta, dados públicos do IBGE e a base de dados do próprio instituto. A análise dos resultados demonstra que, apesar da grande representatividade entre produtos e consumidores, a população negra não se identifica com a comunicação das empresas, além de sentir o racismo presente nas relações institucionais.

Publicidade

90% das campanhas publicitárias apresentam protagonistas brancos. Nesse sentido, 72% dos entrevistados apontaram que não se sentem representados pelas pessoas das propagandas. Para Renato Meirelles, presidente do Locomotiva, duas soluções podem ser aplicadas nesse sentido: a prática e a estrutural. “A prática é ser mais criterioso no casting das campanhas e fazer um checklist. Já do ponto de vista estrutural é colocar os negros nos cargos de liderança e no centro das tomadas de decisão das empresas”, afirmou à revista Meio&Mensagem.

Meirelles também destaca a importância da autoestima: a dos negros é mais elevada que a dos brancos. A pesquisa aponta números que comprovam essa afirmação: 86% dos negros brasileiros têm orgulho de sua cor e origem, 81% consomem produtos que melhoram sua autoestima e 67% priorizam marcas e empresas que compartilham de seus valores. Para o presidente do Instituto, as empresas precisam entender que há múltiplos padrões de beleza que precisam estar inseridos de forma significativa na comunicação da marca.

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Mercado de e-scooters se mostra aquecido na Europa

A startup de e-scooters (patinetes compartilhadas) VOI Technology, da Suécia, acaba de arrecadar 50 milhões de dólares em financiamento. A Série A de investimentos foi encabeçada pela firma Balderton Capital, de Londres, juntamente com outras empresas de venture capital (capital de oportunidade) e investidores-anjo.

Segundo o jornalista de tecnologia Steve O’Hear, da TechCrunch, a startup lançada em agosto, na capital sueca Estocolmo, já se expandiu para algumas cidades da Espanha e está recrutando colaboradores na Dinamarca, Suíça, Grécia, Turquia e Finlândia. Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França, Alemanha, Itália, Noruega e Portugal também estão nos planos “a curto prazo” da empresa.

Mobilidade limpa

Assim como outras startups do nicho, a VOI se apresenta com uma alternativa de mobilidade em grandes centros urbanos sem a emissão de poluentes, já que as patinetes são elétricas. O aluguel do veículo é feito via aplicativo. São cobrados €1,00 (um euro) para destravar a scooter e €0,15 (quinze centavos de euro) por minuto de uso.

Um dos diferenciais que a VOI traz para o mercado europeu é trabalhar em parcerias colaborativas com as prefeituras das cidades. Segundo um dos fundadores da empresa, Fredrik Hjelm, “a única coisa que elas querem é ter uma ‘voz’ em como as patinetes vão funcionar […]. Praticamente toda cidade europeia tem uma visão ou ambição para se tornar menos dependente dos combustíveis fósseis”.

Brasil

Por aqui, o Scoo já começa a preencher a demanda por alternativas rápidas e limpas de locomoção. A empresa já começou a operar nas áreas mais movimentadas da cidade de São Paulo e pretende expandir o serviço para outras capitais como Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Porto Alegre em breve.

O Scoo também funciona via aplicativo (nas versões Android e iOS), pelo custo de R$1,00 para destravar a patinete e R$0,25 por minuto de uso. Apesar de a empresa não informar a velocidade máxima alcançada pelo veículo, estima-se que ele pode chegar a 25 km/h.

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