Preocupação ecológica impulsiona o serviço de entregas com bicicletas

Preocupação ecológica impulsiona o serviço de entregas com bicicletas

O uso das bicicletas une a sustentabilidade de não emitir poluentes à mobilidade que esses veículos oferecem na cidade
  Por Giovanna Beltrão
Bike delivery
Entrega com bicicleta Por nrqemi / Shutterstock

Entrega ágil, barata e que não emite poluentes no ar. Essa é a promessa das empresas que oferecem serviço de entregas com bicicletas. Esse tipo de iniciativa vem crescendo nos grandes centros urbanos, principalmente, devido à preocupação com o meio ambiente e à mobilidade facilitada. Em São Paulo, empresas como a Courrieros Entregas Ecológicas, a Carbono Zero Courier e a É Pra Jah vêm ganhando mais espaço a cada dia.

Ancorados no ideal de sustentabilidade, esses empresários viram no uso das bicicletas uma maneira de atender a uma demanda do mercado utilizando energia limpa e com operações de baixo custo. Rapidamente, é possível comprovar a eficiência das bicicletas para entregas de até 8 km de distância. E, assim, muitas empresas aderem ao serviço do “bikeboy”.

Diferenciais

A Courrieros, dos amigos Victor Castello Branco e André Biselli, foi desenvolvida com o intuito de usar a bicicleta como um veículo de inclusão social. A empresa conta, hoje, com 45 ciclistas contratados e 50 autônomos, entre os quais encontram-se refugiados e ex-presidiários. Cientes de que o trabalho não é para a vida inteira, devido ao desgaste físico, os sócios têm um objetivo: “[…] que o ciclista saia da Courrieros em condições melhores do que entrou”, afirmou André à Folha de S.Paulo. Na clientela, estão marcas como a Netshoes, Amaro e Reserva.

Na Carbono Zero, o serviço feito pelas bicicletas comuns é reforçado pelos modelos cargueiros, elétricos, scooters e um furgão. Esses veículos transportam as encomendas mais pesadas ou que tenham entregas urgentes em locais mais distantes. No entanto, segundo o sócio-gestor Leonardo Lorentz esses veículos motorizados servem, também, para passar segurança aos clientes que demoram a acreditar na eficiência dos “bikeboys”. “Às vezes, começamos com quatro bikes e uma scooter. Depois de uns meses, tiramos a scooter, e o cliente nem sente falta”, contou.

Composta única e exclusivamente pelo economista André Beck, responsável por lidar com clientes, administrar e pedalar, a É Pra Jah é ideal para serviços avulsos e de volume reduzido. Para Beck, “a cidade está ficando intransitável. É um negócio que tem muito potencial”.

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 Publicado em 23/11/2018 Atualizado em 23/11/2018
Giovanna Beltrão Jornalista. Mestra em Jornalismo. Especialista em Processos e Produtos Criativos. Trabalha com Comunicação desde 2007. Se interessa por cultura, tecnologia, viagens e gastronomia. Acha estranho escrever sobre si mesma na 3ª pessoa.
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