Podcast: O conselho “Fake it Till You Make it” e a Síndrome do Impostor

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“Fake it till you make it” é uma expressão muito usada pelos americanos no mundos dos negócios. Em tradução livre seria algo como “Finja até você conseguir”. A expressão sugere que as pessoas devem simular um comportamento confiante até que consigam conquistar confiança de fato.

Já a Síndrome do Impostor se configura quando a pessoa não se julga merecedora do próprio sucesso conquistado.

Como lidar com esse tipo de conselho e sentimento em um mundo que exige uma postura firme e convicta dos seus líderes e ao mesmo tempo, cada vez mais, deseja transparência nos negócios.

Dá o play aí e bom podcast para você! :)

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico
Carolina Walliter Freelancer em Tradução Carol Walliter
Pronoia Tradutória
Giovanna Beltrão
@giovannabeltrao

Timeline do podcast

  • Fazendo palestra no exterior em inglês;
  • É preciso separar o que é exagero e o que é real nos nosso receios;
  • Através da mensuração da sua produtividade você descobre se tem a preparação necessária para determinado desafio;
  • Organizando e mensurando seu trabalho com influência do Scrum (link afiliado);
  • Elaborando um orçamento sem desmerecer seu próprio trabalho;
  • O preço de custo e o valor real do trabalho;
  • Descobrindo que colegas de empresa ganham mais que você e entregam menos;
  • O inverso da síndrome do impostor: Efeito Dunning Kruger;
  • Matéria no Aparelho Elétrico: Transparência ajuda a reduzir disparidade salarial entre homens e mulheres;
  • A síndrome do impostor nas mulheres;
  • Mostrar vulnerabilidade não pega bem;
  • Documentário na Netflix: The Mask You Live In;
  • As diversas manifestações da síndrome do impostor;
  • A síndrome do impostor no meio acadêmico e na sala de aula;
  • O desserviço de publicar informações erradas na internet;
  • A diferença entre arrogância e confiança
  • Podcast Aparelho Elétrico: Precisamos falar sobre workaholismo;
  • Livro Grande Magia (link afiliado);
  • Vídeo sobre a síndrome do impostor – The School of Life;
  • Pensar que as outras pessoas também não estão totalmente seguras sobre si mesmas ajuda a combater a síndrome do impostor;
  • Se você está preocupado em ser um impostor, provavelmente você não é;
  • Ted Talk Amy Cuddy;
  • Ter mais generosidade consigo mesmo;

Ficha Técnica

Data da gravação: 11/01/2019
Higienização do áudio: Tomate Cereja Produtora

O que você achou desse papo?

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O workaholismo de performance virou tendência?

#ThankGodIt’sMonday, #RiseandGrind, #hustle. Vira e mexe, essas e outras hashtags “motivacionais” aparecem nos feeds de Instagram de empreendedores, empresários e freelancers. Esse apego pelo excesso de trabalho parece ter se tornado uma constante entre millennials. E é isso o que a jornalista Erin Griffith, especializada em startups e capital de risco, questiona em artigo recente para o New York Times.

Griffith parte de um acontecimento, a priori, corriqueiro para iniciar suas argumentações. Em setembro de 2018, um usuário do Twitter postou uma foto de uma sala da WeWork, uma empresa global de coworking, na qual o recipiente com água saborizada contém a frase “não pare quando se cansar, pare quando terminar” entalhada nos pepinos.

https://twitter.com/StevieBuckley/status/1040185357948608513

“Bem-vindo à cultura da pressa (hustle culture)”, escreve a jornalista. “Ela é obcecada com esforço, implacavelmente positiva, desprovida de humor, e – uma vez percebida – impossível de escapar”. Para ela, isso gera uma glorificação da ambição, que deixa de ser um meio para se alcançar um objetivo e passa a ser um estilo de vida.

Na página “Sobre” da produtora de conteúdo One37pm, por exemplo, está escrito: “O estado atual do empreendedorismo é maior que a carreira. É ambição, coragem, pressa. É uma performance ao vivo que ilumina a sua criatividade… uma sessão de transpiração que envia suas endorfinas […]”.

Ela destaca, ainda, uma sequência de tweets publicada por Elon Musk em novembro de 2018, aonde, para divulgar oportunidades de emprego de suas empresas, afirma: “Há lugares mais fáceis de trabalhar, mas ninguém mudou o mundo em 40 horas por semana. […] Mas, se você ama o que faz, (na maioria das vezes) não parece trabalho”.  

A jornalista questiona que, por esse ponto de vista, parar de se trabalhar não é uma opção e todas as demais atividades realizadas por uma pessoa, como se exercitar ou ir a um show, só são válidas se tiverem o propósito de inspirá-la no trabalho. Eventualmente, ela define esse comportamento como “workaholismo de performance”.

Os outros lados da moeda

Griffith comenta que o fato de nunca ter agradecido a chegada de uma segunda-feira poderia torna-la uma “traidora para sua geração”, mas são argumentos para mostrar os fortes traços de fraude dessa mentalidade são nada menos que sólidos. Para ela, “[…] convencer uma geração de trabalhadores a trabalhar duro é conveniente para quem está no topo”.

Seu ponto de vista é corroborado pela fala do empresário David Heinemeier Hansson, co-fundador do software de planejamento Basecamp. “A grande maioria das pessoas que batem os tambores da hustlemania não são as que estão, de fato, trabalhando. São os gerentes, financistas e proprietários. […] É sombrio e explorador”, afirmou em entrevista.

O pesquisador Aidan Harper, criador da campanha Demand a 4 Day Week na Europa, define o excesso de trabalho como algo desumanizante e tóxico. “Isso cria a suposição de que o único valor que temos como seres humanos é nossa capacidade de produtividade – nossa habilidade de trabalhar em vez da nossa humanidade”, disse à jornalista.

No final das contas, Erin Griffith conclui que essa cultura do trabalho excessivo e da pressa em ser bem-sucedido chegou a um ponto curioso: “A dura realidade de 2019 é que implorar a um bilionário por um emprego via Twitter não é considerado embaraçoso, mas uma maneira perfeitamente plausível de progredir. […] Se estamos condenados a trabalhar até morremos, nada nos impede de fingir que gostamos disso. Até mesmo nas segundas-feiras”, finaliza.

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Cidade italiana vai pagar cidadãos que forem trabalhar de bicicleta

Bari é uma cidade com cerca de 330 mil habitantes no sul da Itália que deseja incentivar seus cidadãos a usarem a bicicleta no trajeto entre suas casas e locais de trabalho. Para isso, o município vai cadastrar até 1000 bicicletas com GPS para medir a quilometragem percorrida e premiar os que incorporarem o meio de transporte ao dia a dia. A cada quilômetro, a cidade vai pagar € 0,20 (vinte centavos de euro), o equivalente a R$ 0,83 (oitenta e três centavos de real).

Nos demais trajetos, que não sejam de casa para o trabalho ou vice-versa, os participantes da iniciativa receberão € 0,04 (ou R$ 0,17) por quilômetro. O montante total será pago mensalmente e com um teto de € 25,00 (ou R$ 105,00) por pessoa. Apesar de incomum, o plano é uma sinalização interessante aos entusiastas da bicicleta. Além disso, os benefícios na saúde pública e na diminuição dos congestionamentos também contam como pontos a favor da ideia. No entanto, outras iniciativas parecidas na Europa tiveram resultados mistos.

Outras tentativas

Em 2014, o modelo colocado em ação pela França, teve resultados positivos, porém, modestos. Isso porque a maioria das pessoas que aderiram à bicicleta, andavam de carona, o que causou pouco impacto (apenas 5% a menos) no total de trabalhadores que abandonaram o carro em favor da bicicleta. Um dos motivos que pode ter influenciado nesses resultados foi a falta de desincentivos para dirigir, já que os estacionamentos gratuitos não foram removidos.

Em Copenhague, capital da Dinamarca, uma pesquisa feita com ciclistas revelou que apenas 6% deles deixaram de usar o carro em razão da redução de custos. O motivo mais comum apontado para a troca foi a conveniência proporcionada pela boa infraestrutura das ciclovias e pelos limites do tráfego de carros.

Para o site especializado em desenvolvimento urbano CityLab, é improvável que o incentivo em dinheiro seja suficiente para causar mudanças significativas no número de ciclistas diários. “Sem uma rede de ciclovias por toda a cidade, Bari dificilmente se tornará a Copenhague do sul. […] Se o esquema chegar à medida que sua orla se torne cada vez mais fácil e agradável para pedalar, os dois [incentivos] combinados podem ser suficientes para provocar algum movimento nos hábitos de trânsito dos residentes. [A iniciativa] é certamente um bom começo”, escreveu o jornalista Feargus O’Sullivan.

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Outback Brasil entra na onda e lança pratos exclusivos para o público vegetariano

Pensando em aproximar seu cardápio do público vegetariano, o Outback Brasil criou três novos pratos pensados exclusivamente para quem não come carne. O Veggie Blue Cheese Burger, o Jack Nachos e as Veggie Bites chegaram como novas opções às pessoas que ficavam restritas à famosa Bloomin’ Onion e às batatas fritas quando visitavam o restaurante. O lançamento das novidades foi na última segunda-feira (28). 

Para a diretora de marketing da empresa, Renata Lamarco, os novos pratos são uma resposta aos vários pedidos recebidos de clientes que adotaram o estilo de vida vegetariano. “Há bastante tempo acompanhamos a tendência de pessoas que mudam seus hábitos e se tornam vegetarianas. Tanto em contatos recebidos pelo nosso Fale Conosco quanto nas nossas redes sociais – e esse último com uma frequência bastantes expressiva –, recebemos relatos apaixonados de clientes que amam a culinária do Outback, mudaram seus hábitos de consumo e queriam que oferecêssemos pratos veggie”, disse à Exame.

O Veggie Blue Cheese Burger é um hambúrguer à base de brócolis, couve-flor e queijo gorgonzola. O Jack Nachos é composto por tortillas de milho servidas com carne vegetariana (jaca desfiada e preparada com o tradicional tempero da casa) e outros vegetais. E as Veggie Bites são almôndegas de berinjela defumada. A marca ressalta que sempre adaptou pratos com carne para clientes vegetarianos, mas faltava criar algo exclusivo para eles, com o “DNA Outback”.

Pesquisa

A decisão de investir no segmento se baseia, também, em pesquisas recentes que comprovam um crescimento do número de brasileiros que se denominam vegetarianos. Segundo a pesquisa da Kantar Ibope Media, entre 2012 e 2017, o número de adultos vegetarianos no Brasil passou de 8% para 12%. Enquanto isso, o Ibope aponta que, em 2018, 14% dos brasileiros declararam não comer carne. O Outback realizou testes com consumidores antes que os pratos fossem finalizados e incluídos no cardápio.

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Projeto londrino transforma sobras de supermercados em apetitosas refeições

O desperdício de alimentos é um problema recorrente em muitos países. E no Reino Unido, não é diferente. De acordo com o aplicativo Too Good To Go (algo como “muito bom para ser jogado fora”, em português), quase 900 mil refeições não vendidas são descartadas por dia no país. Nesse cenário, surgiu o The Real Junk Food Project (ou Projeto Verdadeira Junk Food), uma iniciativa ambiental que visa eliminar o descarte de bons ingredientes produzindo refeições e oferecendo-as em restaurantes e cafés temporários.

O projeto funciona assim: seus membros fazem parcerias com supermercados e lojas locais, convencendo-as a doarem os alimentos que não forem vendidos em vez de jogá-los no lixo. Depois de acertadas as doações, os ingredientes são recolhidos todas as manhãs e levados para os cafés The Real Junk Food, onde são usados para criar refeições saudáveis para a hora do almoço. As pessoas são convidadas a pagarem quanto puderem pelo prato de comida e podem, até mesmo, não pagar nada.

O objetivo inicial do The Real Junk Food Project é impedir que o máximo possível de comida vá para o lixo. “Este não é um café para pessoas desabrigadas, ou para idosos, não é um banco de alimentos. O café começou com uma postura ambiental, para evitar que toda essa comida entre em aterros sanitários, e o elemento social de pessoas se juntando para comer e conversar sai disso”, contou Chrissy Weller, que montou um café na região de Twickenham com sua amiga Clare Box, ao The Guardian.

“Recebemos qualquer pessoa aqui, para pagar quanto achar certo pela comida, ou não pagar nada. Então, temos uma grande mistura de pessoas sentadas em volta das mesas conversando e comendo juntas”, completou. O Projeto foi criado pelo ex-chef Adam Smith, em 2013, e hoje conta com 127 cafés preparando e servindo refeições feitas com sobras em sete países e 10 “supermercados sociais”, que coletam, armazenam e distribuem alimentos descartados em maior escala. Cada novo espaço deve passar pelo aval do The Real Junk Food Project antes de receber uma licença para operar.

Inspiração  

O café das amigas Chrissy e Clare, que é um dos mais recentes de Londres, tem inspirado iniciativas semelhantes. Mark Griffiths, que trabalha com famílias e crianças em situação de risco, por exemplo, teve a ideia de montar uma banquinha nos pátios das escolas para distribuir alimentos resgatados de supermercados e padarias. “Uma mãe solteira de três crianças tem apenas 30 libras por semana para comprar comida. Ela é muito magra. Eu vi o café da Chirissy e da Clare e pensei que podia fazer algo similar em escolas”, contou.

“O foco em ‘salvar o planeta’ significa que não há estigmas. Nós entregamos sobras, o que quer dizer que a pessoa está fazendo um favor ao mundo levando-a para casa. Acaba tudo em minutos”, ponderou. Para Smith, os cafés são só o começo: “Nós podemos alimentar milhares de pessoas a partir de um único armazém. […] Apoiamos bancos de alimentos, instituições de caridade e escolas e fornecemos lanches para 18 mil crianças por semana [do armazém na região] de Wakefield, o que gera um impacto muito maior”, finalizou.

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