O problema dos altos preços imobiliários nas grandes cidades é real e não parece ter fim à vista. Com isso, uma tendência que vem ganhando atenção é a dos apartamentos minúsculos. Alguns projetos chegam a ter 10 m², ou o espaço de uma vaga de estacionamento, como são os da Vitacon, em São Paulo.
Segundo o diretor-executivo da empresa, Alexandre Frankel, os apartamentos do projeto VN Higienópolis são os menores da América Latina. O prédio está em construção e deve ser lançado até o final do ano, porém as unidades vêm sendo vendidas por aproximadamente R$ 70 mil.
Esse movimento tem sido observado em outros grandes centros urbanos, como Buenos Aires, Bogotá e Cidade do México. Os apartamentos reduzidos são projetados com foco em estudantes, jovens profissionais e investidores (que podem alugar suas unidades). A ideia é que essas pessoas tenham menos espaço, mas ganhem tempo, não precisando se locomover de áreas mais afastadas todos os dias.
Economia compartilhada
A novidade não é unânime entre arquitetos. Porém, os defensores argumentam que “o fenômeno é uma resposta à dinâmica da chamada gig economy, ou economia compartilhada, em que os jovens trabalham de forma independente, têm filhos mais tarde e usam espaços de trabalho compartilhados (coworking)”.
Assim, os edifícios estão sendo projetados com microapartamentos, mas amplos espaços compartilhados de convivência, onde os moradores podem socializar e passar parte do seu tempo. “As pessoas dormem em seu apartamento, mas o prédio é parte de sua casa”, explicou Frankel à BBC News Mundo.
Veja o vídeo de apresentação do projeto:
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