Nesta última terça-feira (15), a rede de lanchonetes fast-food Supermac’s, da Irlanda, ganhou uma importante batalha judicial contra o McDonald’s, sobre o uso de marcas registradas. A empresa, liderada pelo diretor geral e fundador Pat McDonagh e com base na cidade de Galway, convenceu o Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) a cancelar o uso da marca registrada “Big Mac”. Isso abre caminho para que a rede possa expandir por toda a Grã-Bretanha e Europa continental.
“Estamos muito felizes. É uma vitória única quando você enfrenta os arcos dourados e vence”, disse McDonagh ao The Guardian, referindo-se à marca McDonald’s. “Esta é uma vitória para todas as pequenas empresas. Isso impede que companhias maiores acumulem marcas sem a intenção de usá-las”, continuou. A gigante do fast-food norte-americana ainda pode recorrer da decisão.
Segundo a EUIPO, cuja base é em Alicante, na Espanha, não havia provas de uso genuíno da marca Big Mac, registrada em 1996, como um nome de hambúrguer ou restaurante. Por outro lado, o trademark frustrou as ambições de expansão da rede Supermac’s, tendo em vista que o McDonald’s havia argumentado que a similaridade entre os nomes poderia confundir os clientes.
“Nós afirmamos que não haveria confusão. Big Mac e Supermac são duas coisas diferentes”, afirmou o empresário irlandês. O primeiro Supermac’s foi inaugurado em 1978, em Ballinasloe, e hoje conta com 106 franquias por toda a Irlanda e Irlanda do Norte. Em nota, a empresa afirmou que venceu uma batalha de Davi contra Golias contra o assédio a marcas por uma poderosa multinacional.
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