Como Steve Jobs me influenciou

Steve Jobs dispensa apresentações. Não é preciso dizer o quanto ele e suas empresas revolucionaram a tecnologia, a música e até o cinema. Seus métodos talvez sejam controversos. Porém, existem alguns pontos que são muito importantes para nós e vou falar sobre alguns deles.

1. Foco

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Na metade final da década de 90, quando o Steve voltou para a Apple, a empresa tinha uma grande coleção de produtos a oferecer para o mercado, incluindo várias versões do Macintosh. Após algumas semanas de reuniões estratégicas sobre os produtos, ele gritou:

“BASTA! Isso é maluquice”

Pegou uma caneta e desenhou em um quadro branco uma tabela com 4 quadros. No alto das duas colunas, ele escreveu “consumidor” e “pro”, chamou as linhas de “desktop” e “portátil” e depois delegou a tarefa de preencher cada quadro com apenas um produto para cada perfil.

Assim temos a primeira lição: decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer.

Na convenção anual da Apple, Jobs levava os seus 100 melhores funcionários e pedia para que dissessem qual seriam as dez próximas coisas que eles deveriam fazer. Destas dez, eles removiam sete e então ele dizia:

“Para nós, bastam três”.

Talvez, devido aos seus estudos budistas, Jobs removia tudo que pudesse distrai-lo do seu redor e se recusava a desviar a sua atenção.

2. Simplifique

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A capacidade de se concentrar no essencial vinha junto com um instinto semelhante de simplificar coisas buscando o seu fundamento e eliminando componentes desnecessários.

“A simplicidade é a máxima sofisticação” dizia o primeiro folheto promocional da Apple.

Na década de 70, numa conferência de design que aconteceu em um campus construído no estilo Bauhaus, com design bem funcional do Aspen Institute, ele aumentou o seu amor pelo design simples e refinado.

Jobs sempre buscou a simplicidade que vem da conquista da complexidade e não do seu desconhecimento. Por isso decidiu criar uma máquina que não seria um desafio aos usuários.

“Dá muito trabalho fazer algo simples, compreender de fato os desafios subjacentes e chegar a soluções elegantes”.

Quando encontrou Jony Ive, o designer da Apple, ele achou também sua alma gêmea na busca da simplicidade. Ambos acreditavam que para ser verdadeiramente simples era preciso ir muito fundo no que se estava fazendo.

3. Assuma a responsabilidade

Steve sabia que para alcançar a simplicidade ele teria que fazer com que hardwares, softwares e periféricos estivessem integrados como um verdadeiro organismo, o que permitiria uma experiência de usuário mais controlável por ele e sua equipe, o que muitas empresas preferem não fazer.

Do processador do iphone até a compra do telefone em uma loja da Apple, todos os aspectos da experiência foram cuidadosamente pensados. Uma nítida estrategia de branding que ia na contramão do mercado.

“A vida das pessoas é movimentada; existem mais coisas para fazer do que perder tempo pensando em como integrar seus computadores e aparelhos.”

4. Quando ficar pra trás, pule por cima

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por Ian Waldie / Getty Images

A equipe da Apple ficou tão focada em tornar o iMac o melhor editor de fotos e vídeos que esqueceu dos arquivos de música e viu os concorrentes superá-los neste quesito.

Então veio o pulo por cima, eles criaram o iTunes e revolucionaram o mercado da música.

Falar mais o que?

5. Transforme

Um dia Jobs entrou na sala de um dos engenheiros responsáveis pelo sistema operacional do Macintosh que tentava convencer Steve de que não tinha como diminuir o tempo de iniciar o sistema. Foi então que ele teve que ouvir:

“Se fosse para salvar a vida de uma pessoa, você acharia um jeito de diminuir em dez segundos esse tempo?”

Depois disso, ele conseguiu diminuir o tempo. Esta foi uma clara demonstração do que chamam de campo de distorção da realidade do Steve. Jobs conseguia fazer com que todos acreditassem que eram capazes de romper limites.

E como ele mesmo diria: one more thing.

Provavelmente a lição mais importante dada por Steve foi o ‘Stay hungry, stay foolish’ ou  ‘Permaneça faminto, permaneça tolo’.

Jobs acreditava que se você tivesse consciência da sua ignorância e continuasse em busca de conhecimento, já teria a fórmula para fazer grandes coisas. Foi esse pensamento que ele quis compartilhar com o mundo.

Steve Jobs era um grande observador e daí vem a lenda de que ele não gostava de pesquisas, na verdade ele acreditava que observar as pessoas trazia mais insights do que várias tabelas e números.

Então, continue sendo tolo como uma criança e sempre faminto por conhecimento.

E você, qual sua relação com a obra de Steve Jobs?

Comente abaixo e vamos levar o assunto adiante.

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Podcast: Tem criança no home office. E agora?


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O objetivo desse podcast é mostrar o impacto que a chegada de um filho tem na vida do profissional que trabalha em casa. Será que isso mexe com a produtividade? Deixa o profissional mais inspirado, mais motivado pra trabalhar? Ou faz ele perder o foco profissional, pelo menos por um tempo?

Se você por acaso tá aguardando a chegada de um filho, espero que o papo aqui sirva pra te preparar para as mudanças que estão chegando. E se você não tem filho e nem tá aguardando um, é bom você ouvir esse podcast pra saber como você pode se relacionar melhor com parceiros e clientes que tem filhos pequenos em casa.

Aperte o play e bom podcast! :)

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico

Freelancer em design gráfico Dani Lima

Dani Lima
Chá com Design e Cartas Criativas para Otimistas Incuráveis

Freelancer em produção de conteúdo e social media Marcia Breda

Marcia Breda
Adoro Home Office

freelancer em user interface design renato contaifer

Renato Contaifer
Renato Contaifer
Startaê
Officeless

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Leitura de Comentários

  • Alerta Amarelo!;
  • Da dificuldade do designer encontrar um profissional de programação para parceria;
  • Parcerias na área de jornalismo e social media;
  • Será que você está sendo um cliente legal para o seu parceiro?;
  • Uso do contrato em uma parceria;
  • Relacione os pagamentos com as entregas;
  • Cuidado com os diversos tipos de escopos de projeto;

Pauta do Programa

  • Dia das Mães;
  • Crianças no tablet;
  • Preparação pro nascimento de um filho;
  • Coworkings especialmente preparados pra pais;
  • O antes e o depois;
  • Um pequeno pânico permanente;
  • Pais exercitando a flexibilidade;
  • Grupo Facebook Maternativa;
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  • Alterações no Home Office para segurança da criança;
  • Escritório separado da casa ou em um espaço coletivo?
  • Deixar claro para os clientes que você tem filhos;
  • Primeiro vídeo do comentarista da BBC;
  • Segundo vídeo com a família explicando o que aconteceu;
  • Uma nova geração de crianças acostumadas ao Home Office;
  • Anúncios de emprego que solicitam mulheres sem filhos;
  • Os pais têm obrigação de participar da criação;
  • Rotina matinal com filhos;
  • Trabalhar e cuidar dos filhos simultaneamente;
  • Crianças no tablet II;
  • Site Paizinho Vírgula!;
  • TED / Adora Svitak: What adults can learn from kids

Você tem filhos, como tem sido essa experiência?

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Equipamentos utilizados nessa gravação

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Fone de Ouvido – Marshall Major Brown
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Podcast: relacionamento com parceiros de projeto

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Às vezes pintam projetos muito grandes e não é possível resolver eles sozinho, seja pelo deadline apertado, por não termos o conhecimento necessário que o projeto exige ou alguma outra razão. Nesse caso, temos que chamar algum parceiro pra assumir uma parte do projeto com a gente. Como fazer isso da forma certa? Quem é interface com o cliente? Como gerenciar essa muvuca toda?

Participantes deste episódio

Henrique Pochmann
Aparelho Elétrico

freelancer-em-design-grafico-pedro-bopp

Pedro Bopp
Pedro Bopp

Thalita Lefèr

Thalita Lefèr
Amarelo Criativo

Vinny Campos

Vinny Campos
Studio Lhama

Walter Mattos

Walter Mattos
Walter Mattos

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Leitura de Comentários

Pauta do Programa

  • Se você quer algo bem feito, faça você mesmo?
  • Como manter a relação boa sempre?
  • Designers e programadores trabalhando juntos;
  • As situações em que você precisa de um parceiro;
  • Atuar como gerente de projetos;
  • Criamos expectativas demais com os parceiros;
  • O mínimo que se espera é que o parceiro seja profissional;
  • Como selecionar o parceiro ideal?
  • Não significa que quem é um bom profissional em agência/empresa vai ser um bom profissional freelancer;
  • Escolhendo o parceiro de projeto junto com o cliente;
  • Parceiros que tem a mesma função que você;
  • O cliente deve saber que tem um parceiro no projeto?
  • Colocar o parceiro em contato com o cliente?
  • Construir uma rede de parceiros confiáveis;
  • Como saber a hora de tirar um parceiro do projeto?;
  • Faça uma reunião com o parceiro antes de contratar;
  • Comprometimento não deveria ser um plus;
  • Trabalhar com amigos;
  • É preciso cobrar as entregas de forma assertiva;
  • É importante ter um cronograma de entregas;
  • Erros de gravação;

Como anda o seu relacionamento com seus parceiros de projeto?

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Equipamentos utilizados nessa gravação

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Fone de Ouvido – Marshall Major Brown
Microfone – Condensador BM-800
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