É possível ficar rico trabalhando como freelancer?

Essa é uma dúvida muito frequente dos leitores/ouvintes aqui do Aparelho Elétrico. Como um não-rico que sou, mas que manja um pouco sobre finanças, vou me atrever a responder essa pergunta. Perdoe a minha audácia. Ok? Acredito que é importante colocar o assunto em discussão.

Tópicos deste artigo

Primeiro: o que é ser rico?

o-que-e-ser-rico

Acredito que “rico” é quem tem tempo. Ou seja, aquela pessoa que pode parar de trabalhar de forma que seu estilo de vida não sofra com isso. Ao meu ver, quanto mais tempo você conseguir manter seu estilo de vida sem precisar trabalhar, mais rico você é.

Aquela pessoa que tem um faturamento anual incrível, tem um carrão, um casarão, viaja para todos os cantos do mundo, mas que não relaxa nunca e vive morrendo de medo de dar uma merda grande no trabalho, pra mim, essa pessoa não é rica. Ela é uma escrava do próprio trabalho, se parar de trabalhar, toda a renda vai por água abaixo.

Ser “rico” é ter liberdade, é ter total independência financeira.

Mas como conquistar essa independência financeira?

como-conquistar-a-independencia-financeira

Para ser independente financeiramente, você precisa “fazer o dinheiro trabalhar por você”. Aliás, essa é uma expressão bastante recorrente em livros de finanças.

Existem várias formas de fazer o dinheiro trabalhar por você, ou como também chamam na área financeira: construir ativos.

Pense em quais são os negócios que podem gerar renda sem sua intervenção diária.

Um exemplo pode ser comprar um imóvel e colocar para locação. Além do imóvel ir se valorizando com o passar do tempo, você ainda se remunera com a grana do aluguel.

Outro exemplo: que tal escrever um livro? Após o esforço de escrever, você será recompensado com anos e anos de rendimentos vindos das reedições da sua obra. Nada mal, hein?

Lembrei agora que o Michael Jackson comprou os direitos das músicas dos Beatles. Você consegue imaginar quanto ele ganhava por conta disso? E sem, praticamente, ter que fazer nada. As músicas dos Beatles estão em todo lugar. Tio Michael sabia como colocar o dinheiro para trabalhar por ele.

Outros exemplos, porém mais arriscados e não indicados para iniciantes, são o investimento em ações de empresas privadas e a compra de títulos do governo.

Como aplicar isso à realidade de profissional independente?

como-aplicar-isso-a-realidade-do-freelancer

Aí você pode dizer: Henrique, sou apenas um freelancer, isso aí não se aplica a mim.

Entendo que em um primeiro momento isso pareça muito distante. Mas não creio que seja. Particularmente, acho perfeitamente possível alcançar esse objetivo.

Como os especialistas em finanças costumam dizer: enriquecer não se trata de quanto você ganha, mas sim de quanto você gasta.

Infelizmente, somos estimulados a gastar a todo momento, seja pela TV, pela internet, pelos amigos, pela família, etc… sempre tem alguém falando de algum produto ou experiência que ficamos tentados a experimentar. É difícil ficar imune a isso.

Sem contar que no Brasil ainda podemos parcelar nossas compras, isso nos dá a sensação de vivermos sempre uma classe social acima da qual realmente pertencemos. É um perigo. Acabamos comprometendo toda a nossa renda em função do status social.

Precisamos nos controlar. O primeiro passo para conquistar ativos é aprender a economizar dinheiro.

Nesta parte todo mundo diz: mas nunca sobra dinheiro para colocar na poupança. Isso é verdade, dinheiro não sobra. Nunca. Você precisa separar o dinheiro, aí que tá o pulo do gato.

O que aconselho é que você crie seu próprio imposto. No seu fluxo de caixa, estipule uma taxa dentro da sua realidade, seja 5, 10 ou 20% (ou mais, se sua realidade permitir) sobre o seu faturamento bruto.

Então, sempre que receber um pagamento, transfira o correspondente para a sua poupança. Sob hipótese alguma use esse dinheiro para outra finalidade que não seja a de gerar um ativo para você. Mantenha o foco nisso!

Derrubando o vilão 1, a renda variável

derrubando-o-vilao-da-renda-variavel

Quando você é assalariado, é mais simples economizar. Você sabe quanto vai receber todo mês. Assim fica mais fácil se planejar.

Na vida de freelancer a renda é variável. Este talvez seja o maior pepino na vida do profissional independente que quer poupar. A dica aqui é buscar contratos de fee mensal. Encontre clientes que precisem dos seus serviços continuamente, ofereça um valor vantajoso para contratarem você permanentemente.

Fechando bons contratos mensais você consegue se organizar para começar a poupar.

Derrubando o vilão 2, o faturamento limitado pela capacidade de produção

derrubando-o-vilao-do-faturamento-limitado-pela-capacidade-de-producao

Outra pedra no sapato do freelancer é a baixa capacidade de produção. Se o profissional pega dois projetos grandes no mesmo mês, corre o risco de não dar conta. O forno tem um limite. Sua produção é limitada e por conseqüência seu faturamento será limitado também.

Como driblar isso? Vejo duas saídas.

Branding

A primeira saída que vejo é trabalhar o branding. O profissional independente precisa trabalhar o seu nome no mercado de forma que ele seja diretamente associado ao seu serviço. Se os prospects/clientes tiverem a tranquilidade de estar trabalhando com um dos melhores profissionais do ramo, não se importarão de pagar mais pela execução do serviço.

É um trabalho árduo, não é fácil conquistar esse lugar na cabeça dos clientes. Mas é perfeitamente possível. Inclusive falamos sobre isso no podcast “É melhor ser um freelancer especialista ou generalista?”. Vale a pena ouvir para complementar a leitura.

Produtificação

A outra saída que vejo para o profissional freelancer driblar a sua limitação de produção é produtificar os seus serviços.

Agora muita gente tá de cabelo em pé, já que a faculdade sempre nos ensina a oferecer soluções customizadas para cada cliente. Eu mesmo já torci muito o nariz pra esse tipo de coisa. Mas hoje vejo que é uma solução plausível pra quem busca ampliar o faturamento.

Alguns exemplos de produtos que você pode gerar com o seu conhecimento: livros, cursos, palestras, etc…
Por exemplo, quem é programador, em vez de criar um software para cada cliente, pode criar uma única solução que atenda uma gama maior de pessoas.

O que precisa ficar claro é que com a produtificação, você é capaz de atender uma gama maior de pessoas com menos esforço envolvido. Assim o seu serviço ganha escala e você amplia o seu faturamento sem sofrimento.

Pense em como isso pode ser aplicado ao seu negócio.

Não mexa no dinheiro que você colocou na poupança

nao-mexa-no-dinheiro-da-poupanca

Pode parecer bizarro, mas tem gente que prefere pagar juros no cartão de crédito e cheque especial do que mexer no dinheiro da poupança.

Essas pessoas sabem que, uma vez que o dinheiro saiu da poupança, ele talvez não volte mais. É como andar duas casas pra trás, você vai demorar até recuperar essa grana (se recuperar).

Confesso que já tive várias recaídas em relação a isso e sempre me arrependi depois. Cada pessoa tem um perfil. Se você for repor o dinheiro e sabe exatamente o que está fazendo, vá em frente. Caso contrário, resista bravamente! Não mexa na poupança!

Investir com sabedoria

invista-com-sabedoria

A partir do momento que você tem uma renda recorrente, é hora de começar a poupar.

Aqui entra uma outra dica importante: poupança não é investimento. Ela não cobre os custos da inflação.

Deixar o dinheiro na poupança é deixar o dinheiro estacionado.

Minha recomendação é que você deixe seu dinheiro na poupança somente até juntar um bom montante para dar o próximo passo na geração de ativos.

Para que você tenha segurança na hora de decidir o que fazer com seu dinheiro, recomendo que você leia livros sobre finanças e devore todo conteúdo que for possível sobre isso.

Recomendo no Youtube o canal da Nathalia Arcuri, o Me Poupe. Ela inclusive participou de um Tecnocast sobre independência financeira. Acho que você pode se interessar.

Concluindo

Então… é possível ficar rico trabalhando como freelancer? A minha resposta é: sim, é possível. Basta você conquistar renda recorrente, poupar e investir com sabedoria.

É fácil? Não, não é fácil. Não existe fórmula mágica ou atalho. O lance é suar a camiseta mesmo e fazer acontecer.

Vários profissionais que conheço nem suportam falar de dinheiro. Acho isso bem estranho. Dinheiro é bom, dinheiro é necessário. Não tem nada de errado com isso. Temos que parar com esse tabu.

Pelo bem dos nossos negócios e por mais qualidade de vida, precisamos falar mais sobre dinheiro e em como se relacionar saudavelmente com ele. Você não concorda?

Uma vez li em algum lugar algo como:

Você só se tonar um milionário, se você for a pessoa que merece ter um milhão.

O dinheiro só vai parar na mão de quem sabe lidar com ele. Veja aí casos de pessoas que ganharam boladas em programas de televisão, na loteria, em heranças e depois perderam tudo. Elas não estavam prontas pra lidar com o dinheiro. Simples assim, faltou preparo.

Quando chegar a sua hora, desejo que você esteja preparado e espero que este post tenha servido como inspiração inicial pra isso.

E você como enxerga toda essa questão, poupa, investe… como lida com o seu dinheiro? Conta pra mim nos comentários e vamos levar esse assunto adiante.

Posso te pedir um favor?

Por favor, se você acha que esse conteúdo é útil, curta e compartilhe o post nas suas redes sociais. Isso ajuda o Aparelho Elétrico a continuar sempre publicando conteúdo relevante para todo mundo que trabalha de forma independente.

Obrigado!

Grande abraço e até o próximo post.

Podcast da depressão: Estamos exagerando no humor?

[download] [feed] [itunes]

 

Henrique Pochmann, Alvaro Neto, Carolina Walliter, Franciane Bourscheidt e Walter Mattos debatem o tema. Será que essa crescente onda de fan pages e gifs bem humorados agrega valor às nossas profissões ou acaba prejudicando a nossa imagem?

 

Participantes deste episódio

freelancer-henrique-pochmann

Henrique Pochmann
Freelancer e editor do Aparelho Elétrico

freelancer-programador-alvaro-neto

Alvaro Neto
Programador Freelancer no alvaron.com.br

carolina-walliter-freelancer-em-traducao

Carolina Walliter
Tradutora freelancer na Pronoia Tradutória.

freelancer-em-ilustracao-franciane-bourscheidt Franciane Bourscheidt
Ilustradora freelancer no Estúdio Candy.
Designer Freelancer Walter Mattos

Walter Mattos
Designer Gráfico freelancer no waltermattos.com.

 

Tópicos deste podcast

  • Moderno. Para impressionar seus clientes. Simples. Para você mesmo atualizar. É o site que você precisa: www.freelancerfullfolio.com;
  • Avalie o Aparelho Elétrico no iTunes. Dentro do iTunes, busque por “Aparelho Elétrico” e vá em frente até chegar na tela abaixo.

    avalie-o-podcast-do-aparelho-eletrico-no-itunes

  • O humor no mundo da tradução;
  • Tem limite no humor pra não virar galhofa?
  • Não fale bosta, dê o exemplo;
  • Quando uma fan page de humor compartilha um trabalho sério;
  • 70% da população não é capaz de interpretar um texto;
  • Estamos rindo do que não se deve rir?
  • O excesso de humor está ligado a desvalorização das profissões?
  • Estamos vivendo uma epidemia do bom humor?
  • Já dizia o Pirulla: não se ofende ideias, se ofende pessoas;
  • Livro A Euforia Perpétua;
  • Livro The Power of Negative Thinking;
  • Cena Boomerang Mad Max;
  • Cena Tratamento de Choque;
  • Ted Talks – Humor at Work – Andrew Tarvin;

 

E você, como encara o humor?

Compartilhe a sua experiência aqui embaixo nos comentários. Vamos evoluir mais o tema!

 

Posso te pedir um favor?

Se você acha que esse conteúdo é útil, compartilhe ele nas suas redes sociais. Isso ajuda o Aparelho Elétrico a continuar publicando conteúdo de qualidade de forma gratuita.

Cadastre-se na nossa newsletter e seja avisado da publicação de novos podcasts como esse. Basta colocar seu e-mail no box abaixo.

Abraço e até a próxima!

Como escrever me faz uma profissional melhor

Semana passada me peguei lendo uma pesquisa feita em Harvard na área de neurociência. Era durante o horário de trabalho e não estava procrastinando nenhum job, estava pesquisando para um artigo sobre a importância da identidade visual no branding de uma empresa. Sempre tive interesse em ciências mas, não sendo esta minha área de atuação, sempre achei difícil encontrar tempo para ler mais sobre o assunto. Até começar a escrever.

Sempre gostei de escrever mas apenas recentemente comecei a escrever sobre design ou sobre meu trabalho. Eu tinha um bloqueio. Achava que não tinha o que dizer sobre estes assuntos. Pelo menos, nada que fosse interessante o suficiente para que alguém quisesse ler. Então o Medium apareceu, alguns colegas me encorajaram e um dia tive uma ideia para um artigo, “Divagações sobre originalidade e inovação“, escrevi e publiquei rapidamente. 

O texto foi bem recebido, pela minha microscópica audiência (basicamente minha família e amigos :p), com algumas recomendações e compartilhamentos. Mas isso não foi o mais importante. O mais importante foi a sensação de ler e reler aquele artigo e perceber que eu tinha conseguido construir uma argumentação em torno de uma ideia. Para terminar o artigo, eu fiz uma rápida pesquisa por algumas citações e biografias e de repente estava lá no Medium: meu ponto de vista, construído com base na minha experiência, na minha percepção e na minha pesquisa.

Desde então, decidi incluir a escrita como parte da minha rotina. Não foi nada fácil – e continua não sendo até hoje. Mas comecei a perceber como as coisas necessárias para conseguir manter um calendário constante de artigos também são coisas que me fazem uma profissional melhor.

 

Observar

como-escrever-me-faz-uma-profissional-melhor-observar

Uma das minhas grandes dificuldades era pensar em temas para os artigos. Como arrumar assunto sempre? A resposta na verdade é simples e conectada a algo muito importante para o design e para a criatividade: observar.

Para mim, em termos práticos, significou apenas tomar pequenas decisões para trazer meu foco para o tempo presente. Passei a definir horários e rotinas para ler coisas que me interessam, visitar lugares que me inspiram, assistir produções que me divertem.

Neste mundo em que vivemos, superpopulado de informações, é comum nos sentirmos pressionados a estar sempre por dentro das últimas novidades. Ao menos, eu sei que me senti assim por muito tempo.

Mas ao invés de ceder à pressão, escolha de forma consciente quais coisas você quer consumir. Faça escolhas e dedique tempo à elas ao invés de abrir 10 abas no navegador, andar sem prestar atenção ou fazer maratonas infinitas de Netflix.

Depois será necessário dar-se tempo para digerir o que consumiu. É difícil encontrar este tempo se você está sempre correndo atrás da próxima novidade.

 

Organizar

como-escrever-me-faz-uma-profissional-melhor-organizar

Outra grande dificuldade que tinha era organizar as ideias. Muito se fala em como é difícil – e necessário – tirar as ideias do papel. Mas eu não conseguia nem mesmo colocar elas no papel. Elas vinham e iam embora e eu ficava com aquela sensação de nunca ter tempo de dar atenção à elas.

Achava que se não fosse atrás de uma idéia imediatamente, eu perdia o momento. Se não escrevesse na hora em que a inspiração baixasse, eu a perdia. Mas isso não é nada prático. É irreal pensar em uma ideia ou inspiração como esta criança mimada que demanda atenção irrestrita naquele momento ou então não brinca mais.

Passei então a organizar minhas ideias como documentos. Não quis fazer uma lista porque eu acabo nunca voltando à elas. Minhas listas sempre foram o lugar em que minhas ideias iam para morrer. Decidi criar um novo documento para cada ideia de artigo no Google Drive. Eu crio um documento em branco, escrevo o título ou a ideia principal para aquele artigo e salvo.

Para mim, esta estratégia fez diferença pois agora eu tenho uma folha em branco para preencher com o restante daquela ideia. Pode parecer bobagem, mas o simples fato de mudar minha percepção sobre a folha em branco, mudou minha forma de abordar a criação e a escrita. A minha folha em branco deixou de ser um algoz exigindo novas ideias e passou a ser um espaço disponível para o que eu tivesse a dizer no momento.

Quando chega o momento da minha rotina em que devo escrever, abro um dos documentos e começo. A inspiração costuma me ver brincando assim e aparecer.

 

Pesquisar

como-escrever-me-faz-uma-profissional-melhor-pesquisar

Tem uma coisa que eu tenho gostado demais neste processo de incluir a escrita na minha rotina: a pesquisa. Ela foi a resposta para um outro bloqueio que eu tinha:

“Será que eu tenho conhecimento suficiente para falar sobre isso?”

A resposta para esta pergunta normalmente é: não.

Mas o problema não está na resposta, mas na pergunta. Encontrar a pergunta certa também mudou minha percepção sobre criar e escrever:

“Que conhecimento deste assunto eu tenho para poder escrever?”

Não preciso saber de tudo para escrever, posso escrever sobre o que eu sei. Se no meio do processo encontrar lacunas neste conhecimento, e sempre encontro, basta pesquisar (três vivas ao Google!).

Foi assim que passei a assistir diversos TED Talks, ler mais artigos e pesquisas – científicas e de marketing. Obter mais conhecimento passou a ter hora e propósito na minha rotina. Não é mais “tenho que estudar isso”, e sim “preciso descobrir esta informação para terminar de escrever este artigo”. Bem mais assertivo, não?

 

Analisar

Durante toda minha vida de profissional criativa, sempre brinquei que adoro “lamber minha cria”. Adoro ficar olhando o que eu criei. No começo, são só amores e aquela sensação muito legal de ter construído algo. Minhas criações são como filhos que coloquei no mundo. Mas como todo filho, sempre chega o momento de deixar a segurança de casa e partir pra vida.

como-escrever-me-faz-uma-profissional-melhor-analisar

É nesta hora que tudo muda. Minha criação saiu da segurança do meu pequeno mundo e foi encarar o mundo real. Eu passo a enxergá-la em outro contexto, passo a enxergar outras forças e outras fraquezas. Percebo melhor onde fui bem e onde poderia ter melhorado. Por vezes, o processo pode ser caótico ou dolorido, mas ele sempre resulta em algo interessante. Ele me coloca de volta naquele primeiro passo que tomei para escrever mais: observar.

E então alimento um ciclo virtuoso. Escrever sempre me faz escrever mais.

 

Liberdade

como-escrever-me-faz-uma-profissional-melhor-liberdade

Se tem algo poderoso no ato de escrever é sua capacidade de te dar liberdade. Eu comecei a escrever este artigo sentada na rodoviária enquanto aguardava um ônibus que me levaria a uma reunião de trabalho, livre das restrições de horário ou local de trabalho. Ao colocar todas estas idéias no papel, minha mente ganhou espaço livre para outras idéias. Ao publicar este artigo, eu me liberto da ansiedade de criar. Está aí, está feito.

Se minhas idéias ajudarem outras pessoas, ficarei muito feliz. Se não ajudarem, continuo livre para escrever o quanto mais quiser. Uma mente livre é mais criativa, tem mais espaço para novos conceitos e tem asas para voar por novas rotas. E isso, definitivamente, me torna uma profissional melhor.

Aparelho Elétrico lança sua primeira playlist

Nem só de podcast vive este ser que vos escreve aqui. Curto muito ouvir pessoas falando sobre os mais variados assuntos, mas não consigo ouvir podcasts durante o trabalho. Me desconcentra totalmente. Então deixo os podcasts para quando estou lavando a louça, dando uma geral na casa ou em uma longa pernada pelas ruas da cidade.

Já pra layoutar, uma boa trilha sempre cai bem. Aqui abaixo vão as músicas que têm me ajudado a ficar mais concentrado durante a labuta.

~Malandramente~ apelidei o playlist de “Música de Trabalho“. São cerca de 8 horas de som distribuídas em mais de 100 tunes. E a lista não para de crescer, continuo atualizando sempre que uma músca legal aparece.

Minha dica é ouvir com o “shuffle” ligado, assim você explora toda a extensão da lista.

Aperta o play abaixo e boa viagem!

E você, o que escuta durante o trabalho?

Que tipo de som? Conta pra mim nos comentários, vou curtir saber. E se tiver alguma dica que case com a proposta do playlist acima, é só mandar. Vamos criar o melhor playlist de trabalho do mundo!

 

Quem curte, compartilha também

Se você curtiu o playlist, compartilhe nas suas redes sociais e ajude ele a chegar em mais pessoas que também possam curtir. Isso ajuda o Aparelho Elétrico a continuar sempre publicando conteúdo legal e relevante. Gracias! ;)

 

Grande abraço e até o próximo post!