Nova York dispensa apresentações, é uma das capitais do mundo. A cidade mais populosa dos Estados Unidos.
Conhecida também como Big Apple – ou Grande Maçã – devido ao seu estilo de vida pulsante, é dona do slogan “cidade que nunca dorme”.
Em Nova York você encontra de tudo: arte, cultura, lazer, inspiração, negócios e muito mais. Tem gente de todo lugar do mundo, gastronomia de todo lugar do mundo, música de todo lugar do mundo, tem tudo de todo lugar do mundo. Ou quase isso.
Logo, é uma das cidades mais cobiçadas por quem trabalha com criatividade. Seja pra fazer turismo, estudar ou fazer negócios, Nova York é o lugar certo pra quem quer viver novas experiências e expandir o repertório criativo.
Dublin é a maior cidade da Irlanda. Tem uma população de cerca de 500 mil habitantes, o que confere à capital um certo ar de cidade do interior. É também o principal centro cultural e econômico do país. Além disso, é a terra da cerveja Guinness e abriga muitas startups e grandes empresas como Facebook, Google, Twitter, Microsoft, HP e Dell. É, praticamente, o vale do silício da Europa. Ou seja, Dublin é terreno fértil para profissionais criativos e independentes.
Data da Gravação: 29/06/2018
Ilustração da Capa: Thunder Rockets
Direção de arte da Capa: Aparelho Elétrico
Higienização do Áudio: Tomate Cereja
Você ia curtir morar em Dublin?
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Um pedacinho de terra, perdido no mar!… num pedacinho de terra, beleza sem par!…
Imortalizada como hino da capital de Santa Catarina, a canção do poeta Zininho traduz o sentimento de quem visita a cidade pela primeira vez. Florianópolis atrai principalmente pela variedade de praias e natureza exuberante.
Embora seja considerada por muitos uma cidade com alto custo de vida, quando comparada a outras capitais, Floripa continua saindo na frente, servindo de exemplo no que diz respeito à educação, trabalho e tecnologia.
Trabalhando como freelancer há pouco mais de 6 meses e habitando a ilha desde 2016, me senti apta a detalhar alguns tópicos que chamam a atenção. Acompanhe comigo as razões que fazem desse pedacinho de terra sinônimo de inspiração.
A cultura local de Floripa é um convite à criatividade e à imaginação. Vale a pena tirar um tempinho para conhecer as histórias de pescador, observando a velha figueira, árvore centenária que fica no meio da Praça XV.
Há também diversas lendas sobre bruxas e lobisomens, para não falar dos nomes gracinhas e curiosos que batizam algumas ruas.
Artesanato lindo como herança da colonização portuguesa é aqui mesmo: as mulheres que trabalham com as famosas rendas de bilro ganharam uma avenida só para elas. Hoje, a Avenida das Rendeiras é conhecida pela badalação: há pubs, restaurantes, cafés e botecos do início ao fim.
Aproveite para observar também os movimentos de rua, as manifestações sutis e até mesmo as pichações. No bairro do Rio Tavares, por exemplo, um poste qualquer vira enfeite e lugar para inspirar e refletir.
É possível ver a política discutida e questionada nos muros, dentre tantas outras causas. Chamadas feministas então, tem em tudo quanto é canto (adoro!). Consciência e luta pela sustentabilidade também fazem parte das boas práticas da cidade.
Tenho a nítida sensação de que a ilha não é um lugar para gente conformada.
Eventos, Eventos e mais eventos
É de enlouquecer a quantidade de eventos e cursos bacanas que surgem diariamente na cidade.
Seja para o seu desenvolvimento pessoal, seja para expandir seu networking, assistir uma palestra sem dormir, ampliar seus conhecimentos sobre marketing digital ou dar aquele respiro na correria meditando em grupo: tem de tudo um pouco. E vários desses eventos são gratuitos.
Você sempre pode conferir a programação e descobrir alguma coisa inspiradora para fazer aqui.
Segurança
É verdade que a cidade está crescendo a níveis acelerados e que a ilha já enfrenta problemas devido à superpopulação (como o trânsito, que é um verdadeiro caos).
Ainda assim, a cidade pode ser considerada segura para os moldes brasileiros. Se colocada lado a lado com outras capitais como São Paulo, Salvador e Belo Horizonte, Florianópolis é ainda uma das cidades mais seguras, inclusive para se criar filhos e investir em novos negócios, de acordo com ranking da revista Exame e levantamento da Endeavor 2017.
Como em toda capital, existem regiões mais propensas à violência, mas definitivamente não há aquela sensação de medo e insegurança constante no ar, como já experimentei em outros lugares.
Comida boa (e para todo mundo!)
A capacidade de agradar a todos os públicos e paladares é uma espécie de marco na cidade: há muitas opções, desde os clássicos sushi bars, mexicanos, churrascarias até os pratos mais exóticos e orgânicos. Se engana quem acha que só vai encontrar comida de praia e frutos do mar por aqui.
A comida típica, herança dos colonizadores portugueses e açorianos, inclui pastel de berbigão, pirão e tainhas feitas de todas as formas, mas há muito mais para ser explorado.
Como vegetariana e intolerante à lactose, encontrei aqui meu lugar. Em quase todos os supermercados você vai achar um cantinho dedicado ao pessoal com alergias alimentares, por exemplo.
Os food trucks também estão, em sua maioria, atentos ao público com intolerâncias. Maioneses caseiras e veganas? Recomendo sem pensar duas vezes.
E ah, é: o Seu Vagem, primeiro bar vegano do Brasil, está logo ali, na cidade vizinha (Palhoça), a apenas meia hora de distância.
Locais para trabalhar
As opções são muitas! Dividi os locais que conheço por região e por “estilos de vida”, assim fica mais fácil se orientar e descobrir onde você se sente mais à vontade para trabalhar de forma independente, seja por apenas algumas horas ou mesmo contratando um plano mensal em um dos vários coworkings existentes.
Região sul
O sossego é aqui. A região sul é conhecida pela rotina tranquila, pessoas pacíficas e com um amor eterno pela natureza, terapias holísticas, surfe e alimentação saudável.
No sul, é possível encontrar uma comidinha vegana, glúten free ou um centrinho de yoga em cada esquina.
Indicada para freelancers mais naturebas e amantes da calmaria.
Aproveite para visitar as praiasCampeche, Naufragados, Matadeiro, Armação, Lagoinha do Leste, Solidão.
Onde trabalhar
Dupão: tradicional na cidade, a Dupão é uma padaria aconchegante onde você pode usar o Wi-fi tranquilamente. Serve um pão de queijo sem lactose sensacional. Tem no bairro do Rio Tavares e do Campeche.
Natú: um pequeno espaço com ótimo Wi-fi e ótimos lanches saudáveis. Impossível entrar lá e não ter vontade de devorar tudo.
Pousada Recanto do Campeche: espaço novo, inaugurado no fim de 2017. Oferece planos mensais e está localizado a dois pulos da praia do Campeche.
Impact Hub Sul da Ilha / Multi Open Shopping: será inaugurado em março de 2018. O espaço promete, pois será o primeiro coworking oficial do sul da ilha, com direito a salas de reuniões, praça de alimentação, escritório compartilhado e muito mais. Como moro perto, já fui lá espiar e posso afirmar que tá ficando incrível.
Região norte
O pessoal de terninho, gravata e a mulherada de salto alto fica mais para esse lado. Mas você também encontra pessoas de estilo alternativo e tênis All Star contrastando com paletós.
É na região norte que se encontra o verdadeiro polo tecnológico da ilha. Há diversas empresas de tecnologia e softwares, centros empresariais, galerias, faculdades etc. Já ouviu falar da Resultados Digitais, realizadora do maior evento de marketing digital da América Latina? Pois é. A sede da empresa fica desse lado da ilha, bem como outras igualmente famosas (Hostgator, Softplan, Cianet, Blueticket e por aí vai).
Indicada para freelancers mais nerds, tecnológicos addicted e agitados.
Aproveite para visitar as praias: Cacupé, Sambaqui, Canasvieiras, Brava, Jurerê, Daniela, Ingleses, Santinho.
Onde trabalhar
Impact Hub: não é apenas mais um espaço de coworking, e sim “uma comunidade de empreendedores interessados em criar um mundo radicalmente melhor”, como eles mesmos se definem. É dos meus lugares favoritos. Você respira criatividade desde a chegada e a infraestrutura é ótima. O pessoal do sul da ilha aguarda ansioso para a inauguração de mais uma unidade do Impact Hub em março de 2018, como falei ali em cima.
Corporate Park: quase na entrada de Santo Antônio de Lisboa, um dos pontos turísticos mais famosos da ilha, encontra-se o Corporate Park, centro empresarial que conta com espaço de coworking, sala para reuniões, jardim e portaria 24h.
Região leste
É aqui que você encontra um dos cartões-postais mais bonitos da cidade: a Lagoa da Conceição. Região cercada de morros, gaivotas, barcos, dunas, esportes e hippies, conta com alguns coworkings bem legais e buena onda para se trabalhar.
Indicada para freelancers mais tranquilos e fãs de chinelo Havaiana.
Aproveite para visitar as praias: Barra da Lagoa, Mole, Galheta, Moçambique, Joaquina.
Onde trabalhar
O Sítio: um lugarzinho pra lá de simpático, no meio da natureza, que além de disponibilizar salas, impressoras e contar com uma cozinha equipada, também recebe cursos e treinamentos sobre inovação e criatividade.
Para quem curte paisagens e um solzinho na varanda, a possibilidade de trabalhar ao ar livre com uma vista linda para a Mata Atlântica é bastante sedutora.
Rosemary Dream: muito mais do que um hostel que recebe e incentiva profissionais independentes, o espaço é também um centro de empoderamento e autoconhecimento. É aberto uma vez na semana para que você possa visitar e participar de um jantar (pago).
Eles adotam uma dieta vegana e um estilo de vida totalmente focado para que você se torne alguém melhor. Não diria que é bem um coworking, mas já que ser freelancer também envolve desenvolvimento pessoal, não poderia deixá-lo de fora.
Região central
O centro histórico de Florianópolis é bem movimentado, graças ao comércio local e à facilidade de serviços. Há bancos, lojas, praças e restaurantes de todo tipo. Passando pela Avenida Beira-Mar, chega-se facilmente à Trindade, região da UFSC e de coworkings bem estruturados.
Indicado para freelancers que preferem a selva de pedra, comodidades e cenários mais urbanos.
Aproveite para passar mais tempo nos espaços, pois não há praias próximas.
Onde trabalhar
Cool2work: conta com salas de reunião, auditório, copa e está localizado no bairro Itacorubi, próximo a UDESC, uma das melhores universidades estaduais do país.
S7: possui uma pegada mais clean, com direito a deck e preços relativamente acessíveis. S7 também se orgulha de ser o primeiro membro brasileiro da LExC—The League of Extraordinary Coworking Spaces, uma rede independente de 89 espaços em 43 cidades nos 5 continentes. E ah! Você pode agendar uma visita grátis para conhecer e passar o dia no local.
Vilaj: muito bem localizado, a dois toques da UFSC. Possui salas compartilhadas, impressoras, copa e estacionamento para bikes. Também dá direito a experimentar por um dia todo, grátis.
Há outros lugares legais para se trabalhar, inclusive na parte continental, atravessando a ponte, mas preferi focar no lado de cá, afinal, deslocamento custa tempo, tempo custa dinheiro e a ponte (ainda!) é uma só.
Bônus
Melhor que um ambiente inspirador para desenvolver as nossas ideias e projetos é encontrar pessoas igualmente inspiradoras no caminho.
Não acreditei quando descobri que o casal que mais admiro no ramo do trabalho independente mora aqui em Floripa. Sim: Jaque Barbosa e Eme Viegas, criadores dos portais Nômades Digitais e Hypeness, inspiração para milhares de freelancers, são meus vizinhos de bairro. Quando não estão viajando, estão nas praias da região sul, postando fotos lindas de cachoeiras e outros cantinhos da ilha (sou fã e stalkeio mesmo!).
Além disso, eles também são parceiros do Rosemary Dream, citado anteriormente, onde já deram palestras sobre empreendedorismo e como não desistir dos nossos sonhos de trabalhar em casa ou de qualquer lugar do mundo.
E aí… convenci você?
Concluindo
Floripa é toda linda e está cheia de oportunidades para quem quer crescer como profissional e aproveitar ao máximo o lugar. No meio da rotina, cada cantinho que a gente descobre é capaz de desembocar no mar e nos fazer sentir privilegiados.
É uma boa cidade para exercitar a sua busca por mais equilíbrio e qualidade de vida, sem deixar de lado as aspirações profissionais.
E vale avisar: uma vez experimentando tudo que a cidade pode oferecer, há chances de você não querer mais sair daqui. Pelo menos é o que acontece comigo há quase dois anos, diariamente.
jamais a natureza reuniu tanta beleza jamais algum poeta teve tanto pra cantar…!
[Rancho de Amor à Ilha – Poeta Zininho]
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Ganhar em uma moeda mais valorizada que o Real é o sonho de muito profissional independente. Mas como conseguir clientes no exterior estando aqui no Brasil? Como fazer para receber os pagamentos? Como lidar com alguém que não fala a mesma língua que você e que ainda opera em um fuso horário diferente? A gente vai tentar responder tudo isso e um pouco mais no episódio de hoje.
Você já pensou em trabalhar, ou já trabalha, com clientes do exterior?
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Quando contei para os amigos e a família que tinha planos de passar três meses com meu lap top em Tel Aviv, as opiniões se dividiram.
Os mais religiosos ficaram bem felizes com a notícia, afinal, eu estaria vivendo em nada menos do que a Terra Santa!
Já para os não tão religiosos assim, a ideia de ir viver por um tempo no Oriente Médio soava um tanto quanto assustadora. “Mas, você não tem medo de terrorismo?”, muitos me diziam.
Porém, Tel Aviv é uma das cidades mais seguras e cheias de hospitalidade que já estive. Embora eu não soubesse muito o que esperar de Israel, transportar minha vida de freelancer para lá temporariamente não me parecia um problema. Ainda mais depois de ver esse vídeo aqui:
De fato, Tel Aviv me surpreendeu e me encheu de vida! Para quem deseja aportar seu laptop por lá, com direito a muito homus e vista para o Mediterrâneo, vão aí algumas dicas!
Bom, a primeira coisa que mais me chamou a atenção na cidade é a presença do Exército na rua. São jovens, homens e mulheres, armados por todos os lados. Andar de farda em Tel Aviv é algo tão corriqueiro que em pouco tempo você acaba se acostumando.
Para mim, o maior impacto foi ver tantas mulheres fardadas e armadas pelas ruas. Algo que soa incomum, especialmente para quem veio do Brasil, onde somente os homens servem o Exército.
Em Israel, o serviço militar é obrigatório e dura 3 anos para os homens e 2 anos para as mulheres. Depois desse período, as mulheres servem na reserva até os 24 anos, enquanto os homens devem servir até os 40.
A presença do Exército nas ruas pode soar um pouco amedrontadora. Porém, Tel Aviv é extremamente segura e aos poucos você se acostuma com a paisagem de fardas e vai entendendo que a cidade é uma espécie de miolo de paz no meio das fronteiras conflituosas do país.
Para quem não sabe, a relação de Israel com o Líbano, Egito e Síria são meio, digamos, tensas. A única fronteira aberta do país é com a Jordânia.
Moradia
Encontrar um lugar para morar em Tel Aviv não é das coisas mais simples. Embora o Shekel (moeda israelense) custe menos do que 1 Real, o custo de vida na cidade é alto e, consequentemente, os aluguéis também não são baratos.
Para conseguir aluguéis acessíveis, é preciso morar bem afastado do centro da cidade e como o sistema de transporte público não é dos melhores, acredito que essa não seja a melhor opção.
Tenho um grande amigo que mora em Tel Aviv e durante três meses morei em seu apartamento.
Para quem deseja alugar algum lugar para passar um tempo, além das opções tradicionais como o Airbnb…
eu recomendo o Secret Tel Aviv, um grupo no Facebook onde, vira e mexe, aparecem boas oportunidades para aluguel de apartamentos e quartos um pouco mais acessíveis, além de propostas de compartilhamento de casas.
De repente você troca seu teto daqui, por um teto por lá… Por que não, não é mesmo?
Custo de vida
O custo de vida em Tel Aviv, como falei, é alto.
O aluguel de um quarto custa em torno de R$ 2.500,00 e um prato comum em um restaurante não sai muito menos do que R$ 50,00.
O que não significa que você não consiga levar uma vida barata por lá. Para mim, o segredo da economia está principalmente na alimentação e no transporte. Mesmo que você não seja chef de cozinha, existem opções muito práticas, típicas e baratas nos supermercados.
Em Tel Aviv come-se muito bem. Especialmente se você é vegetariano ou vegano. Opções de locais veggie ou vegan para comer, de cafés a restaurantes, não faltam! Nos supermercados e mercados você também encontra uma infinidade de frutas e vegetais super frescos e por preços bem justos.
Sabe aquelas tâmaras carnudas que você acha apenas em mercados específicos e custam um rim no Brasil? Por lá você compra de balde! Isso sem contar o humus, tahine e outras iguarias da culinária do Oriente Médio que têm preços muito acessíveis!
Kebabs, falafel e shwarma tem em toda esquina e são uma dica pró para quem quer comer barato, embora não sejam as opções mais saudáveis.
Se você estiver em uma pegada Tel Aviv low cost recomendo que você conheça o Super Cofix, um supermercado onde tudo custa 5 shekels e vale muito a pena abastecer a geladeira por lá!
E sim, eu recomendo você ir ao supermercado em Israel, pois como tudo está escrito em hebraico você vai se divertir tentando adivinhar o que está por trás daqueles rótulos.
Se um dia você comprar homus achando que é tahine, não tem problema! Fiz isso várias vezes…
Como se locomover em Tel Aviv
Uso a bicicleta como meio de transporte desde 2010 e adotei a magrela como estilo de vida desde que morava em São Paulo.
Em Tel Aviv decidi comprar uma bike de segunda mão para me locomover. Recomendo fortemente que qualquer pessoa faça isso. A cidade é totalmente ciclável e, mesmo sem ciclovias pela cidade inteira, há muito respeito e muitas outras bicicletas na rua.
Em Tel Aviv você vai ver um grande número de bicicletas elétricas e existe uma razão para isso. Primeiro, porque no verão as temperaturas ultrapassam facilmente os 40°. Segundo, porque ter um carro em Tel Aviv custa caro.
Como o transporte público não é dos melhores, a bicicleta acaba sendo a melhor opção para muitas pessoas, até mesmo para quem não gostam tanto assim de pedalar.
Por falar em transporte público, as linhas de ônibus são um pouco confusas e você vai encontrar diversas lotações pela cidade. Tel Aviv não tem metrô e o trem faz conexões apenas com locais mais distantes como o aeroporto e cidades vizinhas.
Caminhar por Tel Aviv, no entanto, não é nada difícil e também recomendo que você dê uns belos passeios pela cidade. É uma cidade muito viva e deliciosa para se caminhar.
Caminhando você vai se dar conta do costume tão bacana que os moradores têm de deixar livros nas calçadas e muros das casas, para que outras pessoas possam pegar e ler.
Da mesma forma, é nas ruas que você encontra grupos de danças circulares judaicas, com suas coreografias super sincronizadas.
Não sei se é por conta da história de Israel ou da tradição do povo judaico, mas o que senti nas ruas foi uma espécie de celebração da vida. Tem muita vida nas ruas (além de gatos!) Por isso, vale a pena caminhar por um tempo e sentir a vibe.
Locais para trabalhar
O que não falta em Tel Aviv são cafés bacanas para você encostar seu lap top e resolver a sua agenda do dia.
Porém, fica o alerta! Se você pensa em tomar apenas um cappuccino e passar a tarde toda no mesmo café, pode ser que você se torne persona non grata.
Ninguém vai te expulsar, com certeza. Mas toda hora alguém vai te interromper perguntando se você não quer consumir algo. Em Tel Aviv os cafés em geral são pequenos e, em alguns deles, o espaço é bastante disputado. Por isso, se não for consumir durante o tempo que estiver lá, pense bem.
Existem também boas opções de coworkings e de bibliotecas.
Eu não costumo trabalhar em coworkings porque confesso que o preço, para mim, não compensa. Porém, em Tel Aviv ganhei um dia de trabalho grátis em um espaço, o The Pub Hub, que de dia é coworking e de noite é um bar. Trabalhar entre garrafas de whisky foi bem engraçado.
Um dos locais que mais amei trabalhar foi no Google Campus. Sem dúvida, esse é o lugar para todo nômade digital ou criativo visitar. O escritório do Google Campus é simplesmente sensacional! Além do wi-fi, vista panorâmica, cadeiras ergonômicas, quitutes e café grátis, você sem dúvida vai conhecer uma galera bacana que anda pensando fora da caixa, mesmo!
Os dias em que o Google Campus abre para visitantes são quartas feiras e domingos. Vale a pena dar uma passadinha e também conferir a programação. Aos domingos, além do espaço para trabalho, o Campus oferece uma aula de yoga para começar bem o dia!
O Google Campus também disponibiliza um programa de mentoria onde você pode trocar ideias – com outros criativos inovadores que têm mais experiência que você – sobre o seu negócio, startup ou projeto. Nesses dias, o Google ainda paga o almoço! Me diz, como não amar?
Para quem anda pensando em um negócio com uma pegada de inovação, Tel Aviv é certamente um lugar para se conhecer.
Além de diversas startups de tecnologia, o que não faltam por lá são ideias criativas e sustentáveis. Achei, por exemplo, um telhado verde do Dizengoff Center que disponibiliza verduras orgânicas para você comprar dentro do shopping por preços muito baratos!
Fuso horário
Achei que trabalhar 5 horas na frente do Brasil seria um problema. No entanto, foi uma ótima experiência. Todo freela tem aquele cliente que pede prazos de última hora ou passa por alguma situação que acaba atrasando a agenda. Com 5 horas de fuso na frente, no entanto, não tem tempo ruim! Eu nunca tive “manhãs” tão produtivas!
Tel Aviv para curtir
Existem inúmeras coisas bacanas para se fazer em Tel Aviv.
Além de conhecer alguns restaurantes e o incrível falafel/shawarma de rua, recomendo que você visite principalmente os mercados (Shuk Ha’Carmel, é uma boa dica!).
A cultura dos mercados veio do Oriente Médio, então por esses locais, além de muito sabor e cheiros, você vai sentir de perto a tradição das especiarias e descobrir porque os colonizadores se apaixonaram por elas na época das navegações.
Conhecer as praias é outro programa que não pode faltar. O Mediterrâneo é um mar azul estonteante e você vai se divertir passeando pela orla, onde artistas de rua, esportistas e gente do mundo todo se encontra.
Também vale a pena conhecer o Parque Yarkon, especialmente aos sábados, quando as famílias se reúnem para fazer churrasco e confraternizar.
Para quem não sabe, Tel Aviv é uma cidade cornubada, ou seja, que se juntou com outra. Yafo, ou Jaffa, é uma das cidades mais antigas do mundo e devido ao crescimento de Tel Aviv, hoje elas estão juntas.
Visitar Yafo é outro programa que não pode escapar do roteiro. Essa antiga vila de pescadores, toda feita em pedra é um charme com vista para o mar. E você ainda pode passar na ponte do zodíaco e aproveitar para fazer um desejo!
Tel Aviv para profissionais independentes
Eu sai de Tel Aviv bem apaixonadinha, confesso! Acho que o bacana de não criar expectativas é que os locais te surpreendem mais. E sim, Tel Aviv foi uma surpresa boa para mim.
Acho que para profissionais independentes e nômades digitais o maior entrave é o alto custo de vida da cidade. Porém, acredito que dá para dar um jeitinho e aproveitar as coisas incríveis que são de graça, como a vista do Mediterrâneo, por exemplo.
Para quem anda meio sem inspiração ou pensando em criar um negócio criativo, Tel Aviv é certamente um lugar para você pisar. Dizem que a criatividade vem da escassez. Não acho à toa que uma cidade construída em um ambiente tão desértico tenha se transformado em um pólo de tecnologia, startups e sim, de muita inovação e criatividade!
E você, ficou com vontade de visitar Tel Aviv?
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Reconhecida como um dos epicentros da produção criativa mundial e polo de atração de negócios e talentos, Barcelona é declaradamente uma cidade de todos para todos. Com uma das maiores comunidades de freelancers na Europa, é um local fácil de se sentir acolhido e conectado.
Me acompanha, que vou explicar um pouco mais do porquê Barcelona tem muito a oferecer a qualquer pessoa, independente de sua atividade profissional.
Panorama Geral: Capital da Catalunha
Barcelona não é só a segunda maior cidade da Espanha, é também a capital da região da Catalunha e, sem dúvida, você logo vai perceber o quanto esta identidade se sobressai à espanhola.
A começar pelo idioma oficial da cidade: o catalão, que apesar de sua origem latina, pode soar um pouco difícil aos nossos ouvidos (e olhos) mais familiarizados com o castelhano.
De modo geral, o catalão não costuma ser um problema, basta pedir a versão em espanhol – ou em inglês – do que for necessário. Porém, vez ou outra você pode esbarrar com um separatista apaixonado pela causa, neste caso é só responder: Moltes gràcies, adeu (*multio obrigada, tchau).
Horários
A Espanha de modo geral conta com um clima bem ameno para os padrões europeus, porém no verão é muito quente. E ter isto em mente ajuda a entender a lógica dos horários em Barcelona.
Tanto o comércio quanto os serviços abrem entre 9h e 10h30. Muitos estabelecimentos param para o almoço, que é às 14h. Então retornam somente às 16h30 e se mantêm abertos até as 20h, já que o sol se põe a partir das 21h, entre maio e setembro.
Por isso, quando sair antes das 17h é bom dar uma conferida no horário da loja, para não dar de cara com uma porta fechada. Especialmente quando estiver fora do eixo “super turístico”.
Já os coworkings costumam trabalhar com horários mais similares aos nossos, das 9h às 19h. E em alguns casos oferecem opções mais amplas, como das 9h às 21h, por exemplo.
Segurança
Comparada a qualquer cidade brasileira, Barcelona é extremamente segura. Caminhar pela cidade a qualquer hora do dia ou da noite é muito tranquilo e acredito que não haja muitos motivos para se preocupar. Entretanto, vale lembrar que é uma cidade cosmopolita e que recebe mais de 16 milhões de turistas por ano, o que requer um pouco de atenção.
A orla e o centro da cidade – região conhecida como Ciutat Vella – são as zonas com maior concentração de turistas e onde é muito comum encontrar batedores de carteira tão ágeis que você nem percebe quando foi roubado. Por isto a regra nestes locais é redobrar um pouco a atenção, manter bolsas e mochilas fechadas e no seu campo de visão.
Andando pela cidade
Se locomover em Barcelona é fácil e não tem erro. O transporte público é eficiente e relativamente barato, além de ter uma ampla malha de ciclovias e um clima perfeito para caminhar pela cidade.
A passagem é integrada a todos os sistemas e uma vez utilizada ela te dá direito a fazer quantas trocas forem necessárias no espaço de 1h15 (só não pode voltar o trajeto). Com o cartão T-10 você compra 10 passagens a 9,95€ que te permite percorrer toda Barcelona (para as cidades da região metropolitana há zonas distintas com preços variados).
Outra opção bacana disponível é o Bicing, um sistema de bicicletas compartilhadas que a prefeitura oferece. Através de um cartão anual com taxa de 47,16€ você tem direito a percorrer um trecho de 30 minutos até estacioná-la em outra estação. Neste caso, o app do serviço facilita sua vida disponibilizando os mapas com atualização em tempo real das estações com a quantidade de bicicletas estacionadas.
Além destas opções, minha principal dica é que Barcelona é linda e com distâncias surpreendentemente curtas (ao menos nas zonas centrais), então fazer os trajetos a pé também é uma das melhores formas de se descobrir um pouco mais além dos cartões postais.
Lugares para trabalhar
Em Barcelona a oferta de cafés, galerias, bibliotecas e coworkings é imensa, especialmente como a oferta de espaços que são um pouco de tudo isto.
Se o que você busca é um café prático com custo benefício para passar um tempo, aposte em encontrar uma filial da rede Buenas Migas. Honesto, descomplicado e com opções saborosas, tem diversas lojas espalhadas por Barcelona, com boa conexão de Wi-Fi e pontos com tomadas.
Entretanto, se o que você quer é um local mais pitoresco, aposte em buscar nos bairros queridinhos como Villa de Gràcia, Raval, El Born ou Gótico. Surpresas agradáveis como o Mama’s Café ou o El Café Blueproject podem te surpreender.
Para explorar coworkings e fazer contatos dos mais diversos, fique de olho na vida cultural de Barcelona. A maioria dos espaços está sempre promovendo eventos, como inaugurações de exposições, palestras, workshops ou encontro de profissionais de diversas áreas. Uma boa pedida, por exemplo, é conhecer o Cloud Coworking, que possui uma vista incrível para a Sagrada Família e para a praia da Barcelona.
Uma opção low cost é utilizar as bibliotecas municipais, que contam com amplas mesas e boa conexão a Wi-Fi. Neste caso, basta ir com seu passaporte ou sua carteirinha de estrangeiro e realizar seu cadastro para poder aproveitar os serviços ofertados pelo espaço.
Inspiração por todos os lados
Do clássico ao moderno, Barcelona inspirou gerações e continua inspirando quem por ela passa.
Qualquer bloqueio criativo pode ser rapidamente solucionado com uma caminhada pelos becos do Bairro Gótico ou pelas ruelas de Villa de Gràcia. Não se deixe abater pelos preços um pouco salgados para as principais atrações da cidade, há muito para se ver pagando pouco ou nada.
A lista de atividades disponíveis é infinita e confesso que deixei a cidade com aquela sensação de que não pude desfrutar de tudo, simplesmente porque não havia mais horas no meu dia. Então, neste tópico tentarei sintetizar algumas dicas que podem ajudar a inspirar profissionalmente os criativos.
Uma boa pedida é aproveitar as feiras de impressão independente para conhecer artistas locais e profissionais do mercado editorial e gráfico. Elas quase sempre são acompanhadas de palestras, workshops e festas com cervejas e vermuts. Uma boa pedida é conhecer o Gutter Fest, ou aproveitar os eventos promovidos pela Fabra i Coats, ArtsLibris ou Print Workers Barcelona.
Outra opção on budget é desbravar o mapa de graffitis impressionantes espalhados ao longo de toda a cidade. Uma boa dica é se programar para conhecer a região do Poblenou, observar murais incríveis de grandes artistas contemporâneos e por fim desfrutar do Palo Alto Market, principal mercado de economia criativa que ocorre todo primeiro final de semana do mês.
Mas, se no fim, o que você busca é simplesmente aproveitar um dia de verão, sugiro caminhar pelos parques do Montjuïc, encerrando o dia no Castell, parando para assistir a um bom filme ao ar livre no festival Cinema a la Fresca.
Visto
Para cidadãos brasileiros sem cidadania europeia, passar mais do que os 90 dias permitidos pelo visto de turista, é necessário solicitar um visto de longa permanência com antecipação no consulado espanhol do Brasil.
Há diversos tipos de vistos para situações distintas, com regras e limitações específicas para cada tipo. No meu caso, fui passar 11 meses enquanto fazia uma pós-graduação em Ilustração, e com o visto de estudante tive direito a permanecer no país com um NIE (meu número de identidade para estrangeiro), que poderia ser renovado dentro do prazo de 90 dias após o vencimento caso eu desejasse continuar estudando na Espanha.
Este tipo de visto não te fornece um número de seguridade social e só te permite fazer estágios formais de 20h. Isto pode atrapalhar algumas negociações de projetos locais, pois muitas empresas pedem que o freelancer fature como profissional autônomo espanhol, o que o visto de estudante não permite. O ideal é sempre conversar com o cliente para que você trabalhe como fornecedor estrangeiro, recebendo como fornecedor estrangeiro pelo método que ache mais conveniente.
O processo do visto de estudante
Apesar de burocrático, não tem muito segredo, só um pouco de trabalho.
Antes de mais nada, você terá que estar admitido e matriculado no curso escolhido (cada universidade tem um processo, porém o período de admissão costuma acontecer entre março e maio). Após ter a carta de admissão em mãos e o documento oficial da matrícula, é necessário reunir todos os documentos solicitados e entregar em mãos no consulado que atende a sua região no Brasil. O checklist pode ser conferido aqui.
Agora, deixo algumas dicas de ouro que às vezes podem passar despercebidas:
o processo só pode ser iniciado com antecedência de 90 dias da data da viagem;
o valor da taxa consular é de R$212,00 e deve ser pago em dinheiro no próprio consulado;
você tem que entregar seus documentos pessoalmente no consulado e deixar seu passaporte. A resposta costuma sair em duas semanas, e você tem que retornar ao consulado e retirar seus documentos.
E não se engane, o processo não acaba por aí.
Há uma etapa que deve ser concluída ao chegar na Espanha para que você emita sua carteira de estrangeiro e que pode ser um pouco confusa à primeira vista, mas prometo que não é.
Para dar entrada no processo de emissão da sua carteira de identidade estrangeira, o primeiro passo é solicitar uma cita prévia no site do sistema do governo espanhol. Não se assuste, muitas vezes a próxima data disponível será para dali 30 a 40 dias. Uma vez agendado, basta levar todos os documentos recolhidos no Brasil, seu passaporte com o visto aprovado e o seu empadronamento.
Este último documento é o que as vezes causa um pouco de confusão, já que não te avisam dele no consulado do Brasil. Mas é muito simples, é o seu comprovante de endereço que oficializa que você mora em Barcelona.
Como eu emito isto? Muito simples.
Após encontrar aquele cantinho especial que você irá locar, solicite uma cita prévia nos centros de atendimento ao cidadão do mesmo bairro. Você deverá apresentar os seguintes documentos:
Formulário do requerimento assinado pelo responsável do imóvel;
Cópia do passaporte ou DNI dele
Contrato original de locação.
O empadronamento sai na hora e é gratuito.
Depois deste processo, basta aguardar 30 dias e ir até ao órgão indicado por eles para retirar sua carteira de identidade de estrangeiro e aproveitar sua estada na Espanha.
Custo de Vida
Para os padrões de uma capital europeia, Barcelona é dentro da média. Apesar dos espanhóis a considerarem uma cidade um pouco cara. Tudo depende do estilo de vida que se pretende levar.
O que encarece um pouco a região é o alto fluxo de turismo que gera especulações financeiras e imobiliárias. O lance é entender como os visitantes interferem na economia da cidade, evitando áreas inflacionadas em alguns períodos do ano e assim baratear muito sua estadia por ali.
Para me ajudar com isso, eu criei o índice “cafézinho” e “cervejinha” que sempre funcionaram como um grande aliado para buscar regiões baratas.
Para entender: a média de um expresso em regiões não turísticas é de 1€ a 1,20€ . Já um café no Gótico ou no El Born pode chegar a 2,4€. E esta lógica pode ser aplicada a tudo.
Por exemplo, por mais encantador que possa parecer morar no centro ou próximo a praia é bom ficar de olho e pesquisar muito. Em regiões como Ciutat Vella, Villa de Gràcia e Barceloneta, alugueis por quartos minúsculos e sem janela podem pesar um pouco no bolso. Uma sugestão é buscar bairros menos badalados, apostando em zonas mais tranquilas como Sagrada Família, El Clot, Poblenou, La Salut, Vallcarca, Sants etc.
O mesmo ocorre com a alimentação.
Em geral os mercados são pequenos, já que mesmo as grandes redes exploram o formato express. Uma sugestão é buscar por um Mercadona ou um Lidl próximos. São os mais econômicos e oferecem uma linha ótima de pratos resfriados e congelados por valores bem interessantes. Se você é como eu, prefere alimentos frescos, outra dica importante é frequentar os mercados municipais de cada bairro e também as vendinhas locais. São ótimas opções para comprar frutas, verduras, frutos do mar e outros produtos mais naturais.
Coma em Barcelona tal qual os barceloneses e aproveite o happy hour para provar deliciosas porções de batatas bravas, azeitonas e jamóns serrano servido com o tradicional pão com tomate. Muitas vezes é aquele boteco mais simples que vai te oferecer as comidas mais típicas e saborosas. Como, por exemplo, o Bar Luis perto de Lesseps que oferece uma das melhores e maiores tortillas de batatas que você pode encontrar.
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Para beber, a cerveja é atrativa e tem preços muito próximos aos nossos, o que faz com que elas compitam de igual para igual com a oferta de vinhos, cavas, vermutes e outros drinks. Por exemplo, no mercado há vinhos bons a partir de 3€. Já nos bares, a bebida tradicional é o vermut, servido com duas azeitonas, laranja e muito gelo, enquanto o da moda é Gin com tônica, que mesmo com o valor um pouco mais salgado, ainda é muito apreciado.
Para terminar
O que mais encanta em Barcelona é seu ar cosmopolita mas que evita ser pretensioso, e isso facilita com que se sinta facilmente acolhido por ela. Como profissional freelancer, se tiver a oportunidade, recomendo passar um tempo nesta cidade, para conhecer um outro ritmo de vida e um estilo um pouco mais acalorado.
Você já conhece Barcelona ou pensa em visitar a cidade?
Conta pra mim nos comentários. Ainda há mais uma infinidade de coisas que poderiam ser comentadas, mas como este texto já ficou um pouco longo demais, vou ficar de olho nos comentários ;)
Qualquer dúvida, dica ou sugestão comente abaixo e vamos levar o assunto a diante.
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Todos os dias pipocam aqui e ali notícias de algum global que largou tudo no Brasil para se mudar de vez para a terra dos Pastéis de Belém. E parece que até mesmo a Madonna está querendo provar o que é que o fado tem.
Isso tudo não é à toa, e acho que ao final deste artigo você vai entender por que a cidade tem muito a oferecer não só para freelancers, mas também para qualquer um que queira ter mais qualidade de vida sem abrir mão do que uma cidade grande tem a oferecer.
Se você vier a Lisboa de qualquer capital brasileira, com certeza levará algum tempo até se acostumar a ver as pessoas andando normalmente às 4h da manhã na rua, mexendo em seus telemóveis ou a conversar despreocupadamente.
A primeira qualidade que os brasileiros vivendo em Lisboa provavelmente vão comentar como motivo para largar o Brasil de vez é a segurança que se tem por essas bandas.
Pode pôr seu notebook na mochila e vir de cabeça fresca: carregar seus devices de maior valor sem grandes preocupações é o padrão.
O que em geral mais impressiona os recém-chegados é a oferta de “drogas” que acontece nas regiões turísticas e noturnas da cidade, como Cais do Sodré e Bairro Alto. Mas quando pesquisamos o motivo de as autoridades nada fazerem a respeito caímos na gargalhada: a polícia afirma que de fato não pode fazer nada, pois não é ilegal vender louro na rua. Sim, é isso mesmo: vendem tempero de feijão como se fosse droga.
Ainda assim, uma precaução importante, e quase rotineira no Brasil, também é válida aqui: nas zonas apinhadas de turistas, incluindo transportes famosos, como o Eléctrico 28, você deve proteger seus bens contra a ação dos carteiristas, ou nossos conhecidos batedores de carteira ou trombadinhas.
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Como se deslocar pela cidade
Lisboa oferece uma variada oferta de transportes públicos: há metrô, ônibus e VLT, como vemos em outras cidades europeias, além dos históricos elétricos amarelos e até mesmo barcos para quem precisa atravessar para a margem sul do Tejo.
Tudo o que você precisa é de um cartãozinho verde ou branco chamado Viva Viagem, que pode ser recarregado com valores para viagens individuais (€ 1,45) ou do tipo Zapping (€ 3, € 5 etc.), que dá desconto nas viagens – cada uma sai por € 1,30.
Além disso, há o cartão chamado Lisboa Viva, que dá direito à compra de passes mensais no valor de mais ou menos € 35 para viagens ilimitadas de ônibus e metrô durante 30 dias. (Basta preencher o formulário distribuído nas estações e apresentar seu passaporte mais uma foto 3 x 4 pagando a€ 7 para retirar o cartão em dez dias úteis ou € 12 para o prazo ser reduzido a um dia útil.)
Esses valores são para viagens de metrô na zona central, de onde você provavelmente não precisará sair num primeiro momento. Consulte aqui outros valores/passes.
Andar de Uber é bem barato. A tarifa mínima do Uber X é € 2,50, e o custo do minuto + quilômetro rodado ronda os € 0,70. Uber Black também é pagável (caso você precise, como eu, fazer mudança em um carro com porta-malas grande; a minha foi num Tesla 😁). A Cabify entrou recentemente na disputa, mas nem precisei usar ainda.
As ciclovias estão começando a aparecer pela cidade onde há mais espaços planos. Mas se você quiser morar ou trabalhar pela zona histórica da cidade, prepare o fôlego. A cidade das 7 colinas é caprichada nas subidas, o que praticamente inviabiliza as pedaladas dos ciclistas iniciantes.
Lugares para trabalhar
Aqui você estará bem servido de cafés, coworkings, bibliotecas etc.
Eu particularmente gosto muito do meu home office, porque trabalhar de boinha no meu canto condiz mais com a minha personalidade e com a minha profissão.
De qualquer forma, quando não estou a fim de ficar em casa ou quando o vizinho resolve fazer obras em plena segunda-feira, ponho o note na mochila e caminho até a unidade mais próxima daquela famosa rede de cafés ou sua concorrente nacional, a Padaria Portuguesa.
Se o seu trabalho for mais people friendly, não tem problema: além de coworkings, existem pela cidade pequenos shoppings de bairro onde há boa conexão Wi-Fi e pouca gente durante praticamente o dia todo.
Além dos free hotspots, há opções de planos 4G pré-pagos que custam € 15 euros por quinzena e são ilimitados. Você pode comprar um roteador 4G (ele tem até bateria – mobilidade!) na operadora também, caso não queira usar o smartphone como modem. Eu inclusive uso um desses em casa como internet principal.
Outra opção é levar o notebook para dar um passeio na beira do Tejo e usar uma das mesinhas que existem no Parque das Nações para trabalhar. Nesse caso, não se esqueça de levar um mousepad!
Cultura, diversão e arte
Por onde começar? Lisboa tem bastante a oferecer em questões de cultura.
Os cinemas estão espalhados entre shoppings e calçadas. Sim! Ainda existem cinemas de rua. Algo muito curioso: as sessões de cinema têm um intervalo quando o filme chega ao meio; você ganha cinco minutos para reabastecer a pipoca ou ir ao banheiro.
Mas se você não é lá apaixonado pelos blockbursters americanos, não se preocupe: é possível encontrar cinemas que passam só filmes mais cabeça.
É apaixonado por literatura? Existem caminhadas guiadas pela cidade que visitam pontos importantes na vida e obra de Fernando Pessoa. A casa dos bicos, sede da Fundação Saramago, também vale a visita caso você esteja passeando por Alfama.
Design e cultura pop? O Museu do Design (MUDE) é para você. Ele fica na Rua Augusta, impossível de passar batido durante uma caminhada turística em direção à Praça do Comércio. Nessa pegada, também vale o passeio ao Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), recém-inaugurado.
E ainda fica uma pro tip: no primeiro domingo do mês as entradas em museus da cidade são gratuitas durante todo o ano.
Por fim, mas bem importante, tenho que mencionar aqui a LX Factory. Um complexo de armazéns industriais restaurados que recebe diversas lojas alternativas, restaurantes, um escritório de coworking, estúdio de tatuagem, escola de teatro, hostel, e por aí vai. Lá também fica a livraria Ler Devagar, uma graça instalada numa antiga gráfica.
Tipos de visto
Há diferentes opções para se viver em Portugal legalmente.
A primeira é vir já com data para voltar: como brasileiros, não precisamos pedir visto no país de origem e recebemos a permissão de 90 dias para transitar pelo espaço de Schengen no guichê da imigração. Para isso você precisa ter € 70 por dia de estada, passagem de volta, comprovante de acomodação, passaporte válido e seguro saúde. Esse visto é renovável mediante agendamento no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Para estadias mais longas, se você não for cidadão europeu, será preciso solicitar um visto no Brasil.
Vou relatar aqui como foi conseguir o visto de estudante para mestrado, que foi o processo que fiz. Existem outros tipos de visto. Google it!
Admissão no curso
Até então só sei como é o processo de admissão na Universidade de Lisboa, que foi até bem simples. É preciso ficar de olho nas datas em que são disponibilizadas as candidaturas, que geralmente começam entre o fim de abril e o início de maio.
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Minha candidatura foi feita online; já o pagamento da taxa (€ 60), por transferência internacional.
Documentos que me foram solicitados:
certificado de conclusão da graduação (enviei sem carimbos do consulado/apostilamento, mas depende exclusivamente da faculdade aceitar ou não);
passaporte;
carta de candidatura.
Fui dispensada da entrevista presencial – não sei se por não residir no país ou se todos foram dispensados.
Depois de enviar a candidatura, é preciso aguardar a confirmação de aprovação ou não, que demora de um mês a um mês e meio.
Como se tira visto para estudar em Portugal?
Antes de rumar às terras de Camões, é preciso um visto para estudos. As exceções são: a) você tem cidadania de algum país europeu ou b) vem apenas a turismo.
Mas, Carol, minha amiga foi como turista e resolveu o visto de estudante lá.
Bueno, aqui estou falando como fazer as coisas do jeito recomendado. Subterfúgios não garantem que o investimento dará certo.
Então, tendo a carta de aprovação que a faculdade emite, é hora de correr atrás de todos os demais documentos.
Minha checklist tinha 17 documentos. Eles estão listados no site do Consulado Português em São Paulo. Você pode acessá-la aqui (as exigências variam de acordo com o consulado ou vice-consulado no qual você faz o processo).
Quando tiver a papelada reunida, é hora de dar entrada no pedido de visto.
Procedimentos nos consulados que conheço:
Em São Paulo, você preenche um requerimento online e paga por boleto (mais ou menos R$ 450). Depois disso, deve enviar ao consulado um envelope com todos os documentos e aguardar o chamado do cônsul, que pode ser para retirada do passaporte com o visto ou para uma breve entrevista. Se você não conseguir retirar o passaporte na hora, ele será enviado via Sedex 10 quando o processo terminar.
Em Porto Alegre, a marcação da entrevista é no site do vice-consulado. No dia, leve consigo todos os documentos reunidos na check list mais um envelope já endereçado a você. O passaporte é devolvido também por Sedex 10.
Esse processo todo envolve muitos passos e é até um pouco cansativo, mas não é impossível. Nós freelas temos resiliência de sobra. 😊
Ah, importante: esse visto tirado no Brasil dura 120 dias. Depois disso, já aqui, você solicita a autorização de residência, que tem duração de um ano.
Vida financeira
Portugal tem um sistema bancário bem particular. A movimentação é feita quase exclusivamente ou em dinheiro, ou na plataforma de débito portuguesa chamada Multibanco. Inclusive os caixas eletrônicos também são chamados de multibanco.
Aqui não existe boleto bancário. É sério, é tudo multibanco. Para pagar contas, a fatura fornece um código multibanco que você pode usar para pagamento via internet banking.
Cartões de crédito muitas vezes não são aceitos em lojas, então sempre tenha uma reservinha em dinheiro para não passar aperto. As pessoas em geral são compreensivas e deixam você correr até o ATM mais próximo para levantar o dinheiro se for o caso.
Agora comento de forma bem particular da minha experiência.
Trabalho exclusivamente para clientes brasileiros, ou seja, toda a minha renda no momento vem do Brasil.
Sendo assim, as formas que tenho de transformar reais em euros são via saque internacional (veja se o seu banco oferece esse serviço, ajuda bastante) e Transferwise.
O saque internacional não tem segredos: via internet banking ou app do banco é possível desbloquear a função. Depois disso, é só encontrar um multibanco que aceite o seu cartão e pronto: você retira em euros o valor que será debitado em reais na sua conta brasileira.
Quanto à conta no banco
O processo para tirar o NIF (CPF português) é um pouco burocrático se você chega sem conhecer portugueses. Isso porque para conseguir o documento antes de ter a autorização de residência é preciso ser representado por um português junto às finanças.
Assim como no Brasil, sem número fiscal você não consegue fazer muito, como abrir conta corrente. A solução que encontrei para não ficar sem uma conta que movimentasse euros foi o banco digital alemão N26.
No N26 é fácil e não burocrático fazer cadastro. Basta ter endereço em um dos países suportados pelo banco – Alemanha, França, Irlanda, Portugal, Espanha, entre outros.
Feito o cadastro, você passa pela verificação de identidade por videoconferência. Talvez essa seja a parte mais complicadinha, pois você terá de ditar seus dados básicos em inglês e entender as instruções da pessoa também em inglês.
Depois disso, é esperar de uma a duas semanas até que seu cartão chegue. A experiência e o design do app, comparando com uma fintech conhecida, é bem semelhante ao app do Nubank. O atendimento via chat evita que você tenha de gastar o inglês ao telefone.
Com a conta criada, precisamos transferir os suados reaizinhos. Para isso, há outra fintech famosa de quem vive com a mochila nas costas: Transferwise. Embora eu ache demorado o sistema de pagamento por boletos que eles adotaram, por enquanto é a opção que temos quando transferimos do Brasil para o exterior. O processo completo de transferência leva em torno de três dias para ser concluído.
Ah! Parece que no Rio de Janeiro há uma agência do banco Millennium que abre contas normalmente que podem ser usadas na chegada a Portugal. Pela internet você deve encontrar mais informações sobre isso.
Lugares para morar
Lembra que falei que Lisboa está na moda? Nem tudo são flores quando uma cidade entra na mira de muita gente em pouco tempo. Nos últimos meses/anos os preços dos aluguéis têm subido. Então, dependendo de onde você mora no Brasil, o valor convertido em reais pode parecer salgado.
No entanto, Portugal continua um país barato na minha opinião.
Você consegue alugar um quarto de solteiro bacana por € 300 a € 400. Se quiser fugir da burocracia do aluguel, pode procurar seu canto numa promissora startup portuguesa: a Uniplaces, cuja proposta é parecida com Airbnb, mas o público é de estudantes.
Já se o seu lance for alugar um apartamento inteiro, o custo sobe. Na plataforma, a média de preços fica entre € 800 e € 1.000.
É bom lembrar que esse valor em geral é para uma casa já mobiliada, e é comum as despesas de água, luz, gás, internet e TV a cabo serem incluídas, assim como não se tem o costume de pagar separadamente a taxa de condomínio.
Bairros
Se você quer mergulhar pelas zonas históricas de Lisboa e não se importa de andar pelas estreitas vielas de Lisboa, então seus lugares de busca serão Cais do Sodré, Mouraria, Santa Apolónia, Bairro Alto, Graça, Castelo, Alfama etc.
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Já para você que curte um estilo mais moderno, há lugares como Parque das Nações, Olivais, Saldanha, São Sebastião, Alvalade (ao lado da Universidade de Lisboa), Areeiro etc.
Custo de vida
Bom, já falamos sobre custos com transporte, moradia e internet/celular. Fica faltando comentar sobre… comida!
Eu acho barato comer em Lisboa, sobretudo quando penso quão caro pode ser achar um bom prato de arroz e feijão em outros países europeus. Aqui existe um prato português chamado bitoque, que vem com arroz, ovo frito, bife, batata frita e algum molho. Os restaurantes brasileiros adaptam o bitoque para algo parecido com a nossa à la minuta.
A dica essencial para economizar na hora das compras no mercado é sempre procurar pelas marcas próprias, porque são muito mais baratas e têm basicamente a mesma qualidade das outras.
Em tempo: se você gosta de vinhos, já comece a amansar o fígado. É possível encontrar bons vinhos e espumantes de todos os tipos por menos de € 5 nos mercados.
Para ter ideia de quanto custam seus produtos favoritos, recomendo espiar o site do Continente.
Em relação a roupas e calçados, lojas de fast fashion, como H&M, Zara, C&A etc., aqui são acessíveis (você consegue camisetas básicas a partir de € 4). Já se estiver no modo economia de guerra, sempre pode recorrer à Primark, que também tem artigos baratos para casa.
Outro ponto interessante é que os shoppings grandes ficam abertos até a meia-noite, inclusive mercado, praça de alimentação e lojas. Se você, como eu, trabalha no horário comercial do Brasil, ainda vai dar tempo de escapar para fazer aquela comprinha para o café da manhã, caso more perto.
Você já pensou em morar em Portugal?
Portugal é o Brasil na Europa. Não há lugar onde você vá se sentir mais perto de casa do que aqui, principalmente se estiver vindo de outro país que não o próprio Brasil.
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Se você nunca veio, recomendo vir, ver e sentir se gosta ou não. Depois com calma planeje como se mudar de forma tranquila e sem traumas.
Ainda há muitas outras coisas que poderiam ser mencionadas aqui, mas você provavelmente já não aguenta mais tanto blá-blá-blá.
Por isso, se você tiver mais alguma dúvida, ficarei de olho nos comentários para bater um papo com a galera sobre como é viver em Lisboa, combinado?
Comente abaixo e vamos levar o assunto adiante.
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Nesse artigo vou ajudar você freelancer que pretende explorar ou estacionar por um tempo na capital dos nômades digitais, Chiang Mai.
Sou nômade e esse foi um dos motivos que me levou para a cidade. Mas aqui não irei levantar questões sobre nomadismo, hoje o foco é vida freelancer e como foi minha experiência por lá.
Panorama Geral
Chiang Mai é uma cidade ao norte da Tailândia e ganhou destaque por suas montanhas, relação espiritual e agora, devido ao grande volume de nômades vivendo na cidade.
E porquê tantos nômades vivem por lá? Muitos estão pela paz de uma cidade mais interiorana e outros pelo custo de vida. Mas o que acho que atrai mesmo em Chiang Mai é o networking.
Onde morar?
Tem duas regiões que conhecemos e acredito que sejam as mais tranquilas para nós, ocidentais.
Uma delas é a Old City, que é onde a maioria dos turistas ficam, por ter diversos restaurantes, templos e acomodações.
Porém, não é o local que sugiro. Caso você esteja querendo ter uma experiência completa como nômade digital/freelancer, sugiro que fique na região onde fiquei, Nimman. Devido a diversas facilidades como restaurantes, cafés/working spaces e eventos, lá se concentra a maioria dos nômades e estrangeiros.
Nesta região, você vai encontrar diversas opções com quartos com geladeira, cama e banheiro, apartamentos completos, hostels e opções no Airbnb.
Nós escolhemos um local simples, apenas com quarto, geladeira e banheiro. Era bem localizado e limpo. Com todas as contas, nosso mês ficou por 8000 baht (cerca de R$ 800,00). Mas com uma péssima internet e ainda tivemos que pagar 600 baht extras por device. Compramos apenas um device para emergências. O resto ficou por conta dos nossos 4G, que eram até bem rápidos.
Onde comer, o que comer e quanto custa?
Dizem que Chiang Mai é um dos melhores pontos para comer na Tailândia. Estou escrevendo esse artigo de Bangkok, já passei também por Sukhothai, e por enquanto, Chiang Mai continua de fato se destacando. Além das opções ocidentais, você vai encontrar diversas opções tradicionais da gastronomia Tailandesa.
Uma das opções mais rápidas é a comida de rua. Existem diversos carrinhos de comida que fazem espetinhos, omeletes, sopas, etc. Em alguns casos, você mesmo monta seu prato, quase um esquema de self-service.
Você paga cerca de 30 a 50 baht. Mas é bom ficar de olho, os padrões de higiene são bem diferentes dos do Brasil. Para evitar problemas intestinais, tente escolher lugares onde veja um bom movimento de comida, quanto mais movimento, mais fresco será seu alimento.
A outra opção é comer em alguns dos restaurantes tailandeses, mas o custo sobe pra cerca de 60 baht.
Se você cansar da comida oriental, consegue encontrar algumas opções como fast-food e restaurantes italianos (o que sempre nos salva quando cansamos da comida local).
Porém comer em restaurantes ocidentais tem um custo “alto”. Uma pizza sai a partir de 180 baht e um prato de macarrão custa a partir de 200 baht.
E comer em casa, rola?
Então, Chiang Mai tem alguns mercados bem baratinhos. Algumas opções são o Big C, que fica um pouco afastado, e um mercado dentro do Shopping Maya, com diversas opções ocidentais.
Mas dependendo do que você come, não vale a pena fazer refeições em casa. A menos que você esteja em busca de mais qualidade de vida e quer evitar sair todo dia em busca de comida.
Ah, além das opções que comentei, existe uma rede de lojas de conveniência que está por todo lugar, a 7Eleven. Lá você encontra comidas de micro-ondas e outras opções rápidas. Nada muito nutritivo e saudável, porém pode ser um recurso para ganhar tempo.
E a cerveja?
Existem 3 marcas de cerveja mais famosas na Tailândia, Chang < Leo < Singha, nessa ordem de qualidade, sendo a Singha a melhor. Em um paralelo seria:
Chang: Cintra;
Leo: Brahma;
Singha: Bohemia.
Vale lembrar que as cervejas, no geral, são servidas levemente quentes. Na Tailândia não existe a cultura de servir a cerveja estupidamente gelada. O gelo é opcional. Particularmente, sempre pedia sem gelo e rezava pra cerveja chegar gelada.
Como se manter conectado?
Chiang Mai, mesmo sendo a capital dos Nômade Digitais, não é tão digital assim.
É normal ouvir histórias sobre acomodações com internet sofríveis. Mas o que pode ser preocupante é justamente o que torna a cidade incrível. Se a conexão nas casas funcionasse bem, talvez as pessoas não fossem tanto às ruas e o networking fosse menor.
Para se manter conectado, você pode contratar o 4G da AIS, que é uma operadora que além da conexão no celular, oferece também diversos hotspots pela cidade e pelos coworkings. Você paga pela quantidade que vai usar, planos de 5gb por 600 baht e 14Gb por 1000 baht.
Vale lembrar que se você é do tipo caseiro e conseguiu um apartamento com boa conexão, não fique em casa! Explore os coworkings e cafés.
Onde trabalhar?
Lembram que falei que o que não falta em Chiang Mai são cafés e Working Spaces?
Um dos mais famosos espaços é o CAMP, que fica no último andar do Shopping Maya, com uma conexão que chega a 300mb e uma estrutura que deixa qualquer arquiteto com inveja. É, com certeza, um dos principais locais para trabalhar.
Quem tem contratado um plano com Super Wifi da operador AIS, pode usar a conexão à vontade, quem não tem, basta pegar um café para ter acesso.
O CAMP lota, chegue cedo. Senão vai ficar nos lugares mais desconfortáveis e sem encosto para as costas.
Caso você seja uma pessoa que sofre com o frio, leve um casaco, o CAMP é conhecido por esfriar a cabeça de quem fica muito tempo por lá.
O que não faltam são espaços onde trabalhar. Tente variar, os espaços trazem a oportunidade de conexões com diversas pessoas. Na maior parte dos lugares, basta pegar um café, se conectar à energia, e então você pode ficar lá o dia todo. Mas tente, pelo menos, consumir o que é oferecido pelo espaço.
Outra dica: converse com as pessoas. Como todos estão lá com projetos rolando, você pode ser a pessoa perfeita para o projeto do cara ao seu lado.
Todos estão abertos a conversar sobre seus projetos. Seja aberto a conversar também, leve fones de ouvido para ouvir suas músicas, mas fique atento ao que acontece ao seu redor. Ir a Chiang Mai e não conversar com ninguém é perder oportunidades.
Ah! Cuidado, depois de fazer muitos contatos, você pode não conseguir terminar sua pauta de trabalho. Mas garanto que, mesmo nos dias que não produzir, vai ter contatos valiosos para seus próximos projetos.
Como posso me locomover?
Chiang Mai tem dois meios de transporte tradicionais, os Tuc Tucs e os Red Trucks.
Os Tuc Tucs são uma espécie de táxi. Você negocia na hora o valor. Geralmente cabem 2, 3 ou 4 pessoas, dependendo do modelo.
Vale andar pelo menos uma vez, pela experiência. Chegamos a pagar 100 baht em uma corrida de pouco mais de 4 km.
Já os Red Trucks são como uma pick-up com cabine. Eles tem um certo trajeto definido, mas percebi que eles variam. Alguns deles, se estão vazios e você negociar, podem te levar até Bangkok! De Nimman até a Old City eu costumava pagar de 20 a 30 baht, dependendo da negociação. Para um comparativo, com os Tuc Tucs, a distância era pouco mais que 4 km também.
Além dos dois modelos tradicionais, você pode usar Uber que sai bem barato. Ou ainda alugar uma moto ou bicicleta. Dizem que a melhor maneira de conhecer a cidade é de moto, devido a liberdade.
Mas caso fique na região de Nimman, não terá problemas em se locomover a pé. Inclusive recomendo que explore as ruas e não fique apenas na avenida principal.
Como receber pagamentos?
Muito dos empreendedores que vivem em Chiang Mai, trabalham com programas de afiliados.
Uma das formas de receber esses pagamentos, e fazer saques, é o Payoneer. É um ótima escolha pois além de você receber pagamentos online, ganha um cartão para poder sacar em qualquer lugar do mundo (alerta: com taxas).
Não é fácil receber de pessoas via Payoneer. Porém, muitos empreendedores em Chiang Mai já possuem créditos no seu cartão. Então muito dinheiro acaba sendo movimentado entre contas Payoneer.
Outra forma é o velho conhecido PayPal. Faça a sua conta para poder receber pagamentos online, só não esqueça de computar as taxas extras que a plataforma cobra.
Essas foram as duas formas que recebi lá. Não conheci pessoas que abriram contas em bancos na Tailândia. Até porque muitos estavam apenas de passagem.
Existe qualidade de vida em Chiang Mai?
Esse é o ponto que me desanimou. Inicialmente o plano era ficar dois meses e dependendo da experiência ficaríamos até três! Mas pra mim, qualidade de vida é fundamental.
Cozinhar em casa, ter uma boa conexão de internet, me alimentar bem, estar em um lugar que considero bonito e que me estimule criativamente, isso tudo é qualidade de vida pra mim. E, infelizmente, não encontrei em Chiang Mai.
Muitas pessoas amam essa cidade. Mas acredito que devido a estrutura dela, não entra no meu Top 10. Por outro lado, em relação a conexões e contatos, entra certamente no meu Top 3.
Quanto tempo posso ficar e quais os documentos necessários?
Como somos brasileiros, não precisamos de visto. A autorização é concedida na entrada e é válida por 3 meses.
Para estender a estadia, muitos fazem uma manobra chamada Visa Run, consiste em você ir para outro país e voltar para então ganhar novamente mais 3 meses de permanência.
Conclusão
Chiang Mai tem o principal elemento para um freelancer, projetos e pessoas abertas a se conectar.
Não acredito que você encontrará projetos milionários. Porém, vai ter demandas para manter seu fluxo de trabalho e sua vida como freelancer.
O curioso é que, saindo de Chiang Mai, me deu vontade de ficar um pouco mais. Depois que você conhece a cidade, aprende a lidar com ela, faz uma grande quantidade de conexões com as pessoas, você começa rapidamente a criar raízes.
Todo texto que fala sobre Melbourne começa dizendo que a cidade já foi eleita diversas vezes a melhor cidade pra se viver do mundo.
Quem sou eu pra quebrar essa tradição? Pronto, agora já tá aí a informação. Vamos adiante.
Mas o que faz dessa cidade tão especial?
Melbourne é a capital cultural da Austrália e tem muito a oferecer pra qualquer pessoa, independente da sua atividade profissional. Mas, ao meu ver, ela cai como uma luva pra criativos e pra quem gosta de trabalhar de forma independente.
Abaixo eu explico melhor.
Você pode andar pra lá e pra cá com o notebook embaixo do braço
Se você mora em uma capital como São Paulo, Rio de Janeiro ou Porto Alegre, sabe o quanto é arriscado se deslocar com o seu computador. O risco de ser assaltado e perder todos os seus arquivos é altíssimo.
Aqui você pode andar pra lá e pra cá tranquilamente. O risco de ser assaltado é quase nulo. Cansei de andar na rua, por volta da meia-noite, com o celular na mão. E vou e volto da biblioteca, onde costumo trabalhar, sem preocupação alguma.
Relaxa, você vai chegar na reunião na hora marcada
O transporte funciona muito bem aqui. Existem várias opções à disposição: train, tram, ônibus, táxi, uber… você escolhe. E não vai ficar preso por horas no trânsito.
Existe ainda uma “Free Tram Zone” na city. Você não paga nada pra usar o Tram dentro dessa área. Legal né?
Pra usar os meios de transporte aqui, é necessário o myki card.
Você pode fazer o seu em diversos pontos da cidade. É só ficar de olho nos estabelecimentos com um banner como o da foto abaixo.
Ou se preferir, pode fazer direto nas máquinas azuis localizadas nas estações de metro e em algumas paradas de Tram.
E o governo do Estado de Victoria, onde Melbourne está localizada, disponibiliza um aplicativo pra celular que fornece todas as informações pra você ir do ponto A ao ponto B sem dores de cabeça.
Se você curte se deslocar de bicicleta, Melbourne foi feita pra você. A cidade é totalmente bike friendly. Praticamente todo mundo tem uma “magrela” aqui. E os motoristas e ciclistas estão habituados a dividir o espaço nas ruas.
Trabalhe em uma estrutura confortável sem pagar um tostão
Na State Library of Victoria você simplesmente entra, senta confortavelmente em uma cadeira bem estofada, coloca seu notebook sobre uma mesa espaçosa, conecta-se a rede wi-fi grátis e começa a trabalhar.
Precisa recarregar o computador ou o celular? Tem sempre uma tomada ao lado à disposição.
Ah, chegou tarde? Não tem mais mesa disponível? É só andar algumas quadras e tentar a sorte na Melbourne City Library. Lá você também encontra uma bela estrutura e acesso free à internet.
Tudo de graça. Sem agendar. Sem cadastro.
A cidade tem vários pontos com wi-fi grátis
Que tal responder seus e-mails a cada dia de um ponto diferente? Melbourne é uma cidade onde o acesso à internet é facilitado.
Além das duas bibliotecas que já citei, você também encontra wi-fi grátis na Federation Square.
No Queen Victoria Marquet.
No Melbourne Museum.
Bom, o local você escolhe. Wi-fi não falta.
Abaixo o bloqueio criativo. Melbourne é inspiração até o talo.
Começa pela marca da cidade. Se liga como é cool.
Na primeira manhã aqui, abri a janela do quarto e dei de cara com balões sobrevoando a cidade.
Tem ainda praças e parques por toda a parte. Um programa bem típico aqui é juntar a galera e ir para um parque fazer um barbecue.
Você curte Street Art? Melbourne é um prato cheio. Aqui você encontra diversas ruelas, as chamadas Lanes, totalmente cobertas por grafite. Acho que a mais famosa é a Hosier Lane.
Melbourne também inspira pelas iniciativas inusitadas.
Já pensou ir a um restaurante, comer o quanto der na telha e pagar quanto quiser? Pois é… no Lentil as Anything é assim. Acredite se quiser.
E a comida é muito boa, apesar de ser bastante apimentada. Quando passei por lá ainda tinha uma banda de jazz tocando com instrumentos antigos. Legal pra caralho!
Outra iniciativa legal é a de uma mini biblioteca. Na The Little Library, você pega um livro e deixa outro no lugar, se quiser. Sem burocracia, sem falar com ninguém. Tudo na base da confiança.
Por favor, nada de aplicar o jeitinho brasileiro aqui, ok?
Outra coisa legal que vi é esse restaurante montado dentro de um antigo Tram, o The Colonial Tramcar. Você pode jantar ao mesmo tempo em que passeia pela cidade.
E não para por aí. Ainda tem museus, eventos e exposições legais. Como por exemplo essa, do Andy Warhol, que pretendo visitar em breve.
E pra finalizar a área de “inspiração” deste post. Uma ótima pedida também é o ACMI, uma espécie de museu dedicado a imagem e cultura digital. Tem várias coisas legais pra ver por lá. Por exemplo: uma estatueta original do Oscar doada pela Cate Blanchett e uma réplica do carro usado no filme Mad Max. E outras coisas interessantes como essa no vídeo abaixo. Aperta o play aí!
Ok, a cidade é incrível. Mas e como fazer negócios em Melbourne?
É importante fazer negócios locais pra faturar em dólar e não perder grana na conversão.
Meu primeiro mês aqui foi dedicado à busca por um quarto mais barato pra ficar e também à tradução do meu site para o inglês. Por acaso, as duas coisas meio que acabaram convergindo.
Descobri, no site Flatmates, uma redatora australiana que tinha um quarto vago no apartamento dela. Acabei não mudando pra lá, mas chamei ela pra revisar o inglês do meu site. E agora já estamos trabalhando em um outro projeto juntos. A dica é sempre ficar de olhos abertos pra fazer networking.
Desde que o site em inglês foi pro ar, pessoas daqui passaram a me encontrar no Google. Primeiro foi um cara me convidando pra fazer parte de um catálogo virtual de freelancers. Depois foi um prospect querendo melhorar seu marketing digital.
As oportunidades estão surgindo. E o que fiz foi apenas o tema de casa. O básico. Dá pra fazer muito mais.
Mas nem tudo são flores. Existem duas grandes barreiras.
Uma é a língua. Nessa eu me viro legal, minha gramática tem muito que melhorar ainda, mas consigo me comunicar na boa. Até já coloquei um post aqui dando umas dicas pra melhorar o inglês.
E a outra barreira é a disponibilidade de tempo. Minhas aulas aqui vão todos os dias até às 14h45. Ou seja, não restam muitas horas úteis disponíveis pra trabalho. Não dá pra pegar mais job do que se pode entregar. Se você está pensando em fazer um intercâmbio e trabalhar como freelancer ao mesmo tempo, precisa pensar nisso.
Burocracia ou Desburocracia
Aqui as coisas funcionam muito rápido, sem frescura. Na primeira semana, abri minha conta no Commonwealth Bank. É importante ter uma conta local pra ter agilidade no uso do dinheiro e também acho que você ganha uns pontos com clientes locais. Já pensou um cliente australiano tendo que depositar no Banco do Brasil? Que dor de cabeça.
Com a conta aberta, você vai ter o número do seu BSB, um código que indica o número da sua conta bancária. Clientes vão pedir o seu e você vai pedir o dos seus fornecedores.
Logo que chegar aqui, é importante solicitar também o Tax File Number (TFN), uma espécie de registro pra você declarar impostos e receber benefícios do governo. E você depende do TFN pra solicitar o Australian Business Number (ABN), que é como se fosse o CNPJ local.
O legal é que você pode fazer a solicitação desses documentos online, sem fila, sem enrolação e ainda recebe o registro na sua casa. Viva a Austrália!
Custo de vida em Melbourne
Depende muito do seu estilo de vida. Em que bairro quer morar? Que tipo de comida consome? Você curte balada? Não fica um mês sem comprar roupas e calçados? Isso é bem particular.
Em média um quarto só pra você, no centro de Melbourne, dividindo o apartamento com mais pessoas, custa em torno de $ 230 (AUD) por semana. E na maioria dos casos, os quartos não tem janela pra rua. Mas em compensação, alguns prédios tem piscina, sala de jogos e academia à disposição.
No supermercado, se você quer economizar, a dica é comprar tudo Home Brand (produtos de marca própria). As maiores redes daqui, Coles e Woolworths oferecem opções de produtos próprios bem em conta. Tem de tudo, arroz, ovos, doritos e até refrigerante.
Comprando Home Brand, eu gasto cerca de $20 a $30 para as compras de uma semana inteira.
Prefere comer na rua?
Antes eu já citei aquele restaurante que você paga quanto quiser, lembra? Uma outra opção, porém mais junkie, são as pizzas de $ 5 dólares da Domino’s. Se você não estiver com muita fome, até rola dividir entre duas pessoas.
Agora deixando a comida de lado pra falar um pouco de cerveja.
É bem caro beber aqui. O lance é aproveitar as promoções. Os estudantes curtem muito ir no Asian Beer Cafe, que tem uma sacada bem legal e a jarra de Sumo Beer custa $ 8 dólares das 16h às 20h.
Outra opção acessível é o Equinox, eles também tem jarras de ceva em torno de $8 dólares em determinados horários.
E talvez você ainda se interesse pelo European, um pub que tem uma decoração clássica na parte de baixo, e na parte de cima tem um rooftop com uma pegada mais moderna. Lá as cevas custam a metade do preço nas segundas-feiras. Rola tomar um pint de uma boa cerveja por apenas $ 5 dólares.
Finalizando
Melbourne é um cidade que recebe muito bem imigrantes. E com freelancers não é diferente. A cidade tem toda a estrutura necessária pra você desenvolver o seu trabalho aqui. E pra ter sucesso, basta fazer o dever de casa e correr atrás das oportunidades.
Espero que este post tenha te inspirado a visitar Melbourne e quem sabe ainda fazer alguns business em terras australianas.
Tem alguma dúvida sobre a cidade? Quer acrescentar algum ponto importante que eu esqueci de citar? Usa a caixa de comentários abaixo. Vou curtir muito trocar uma ideia com você.
Só mais uma coisa…
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