Apesar de recente no Brasil, o movimento de construção de tiny houses (ou “casas minúsculas”, em tradução livre) possui um número considerável de adeptos fiéis nos Estados Unidos e na Europa, especialmente com o aumento do preço dos aluguéis nas cidades grandes. Mas, ultimamente, elas também atendem um mercado de pessoas interessadas em customizar suas casas e áreas de lazer.
Hoje, há modelos de tiny houses equipadas com painéis solares, paredes conversíveis e até balanço interno. Outros modelos mais acessíveis, no entanto, são vendidos como kits DIY (do it yourself, ou “faça você mesmo”) e podem ser montados em quintais ou em topos de prédios. Um dos modelos mais baratos vendidos pela Amazon é um kit de US$ 7.250,00, para um pequeno estúdio que pode ser montado em apenas 8 horas, desde que duas pessoas estejam envolvidas no processo.
A tiny house em questão foi criada pela Allwood, que informou ao Business Insider que “a estrutura é destinada ao uso no quintal, como uma extensão de uma cozinha principal, não uma residência permanente. Também poderia funcionar como um estúdio de ioga ou casa de piscina”. No site da Amazon, o modelo foi categorizado como um “home office ou guest house ideal”.
O espaço é dividido entre uma sala fechada e um deck externo, adequado para churrascos. Com aproximadamente 16 m² de área, o ambiente não conta com banheiro ou cozinha, embora a empresa desenvolva modelos mais robustos com essas comodidades. E, apesar de muitas tiny houses serem móveis, esta foi criada para permanecer no mesmo lugar. Porém, ela pode ser desmontada e remontada em novos locais.
A média geral de preços das tiny houses gira em torno dos US$ 25 mil dólares, o que coloca o kit entre as opções mais baratas. No entanto, ele oferece pouco mais que paredes, janelas e teto e transformá-lo em um ambiente totalmente funcional aumentaria bastante o preço final. Segundo o BI, há poucos comentários de clientes no site da Amazon: apenas um elogiando o preço e outro considerando-o um roubo.
No entanto, se as vendas do produto decolarem — a Allwood pretende vender 250 kits até o final do ano —, isso pode indicar que tiny houses (e casas em geral) mais fáceis de comprar e construir podem ter um futuro no mercado, especialmente se não forem usadas como residência permanente.
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