A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, foi adicionada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) à Classificação Internacional de Doenças, que lista enfermidades e estatísticas de saúde que devem prevalecer nos próximos anos. O problema é caracterizado por nervosismo, dor de barriga, cansaço, tontura e falta de apetite engatilhados pelo excesso de trabalho.
O nome burnout, do inglês, significa “esgotamento”, numa analogia à combustão, que queima o combustível até esgotá-lo. A doença, por sua vez, é uma síndrome ocupacional que, segundo a revista Superinteressante, “é quando você se vê exaurido por conta de situações vividas no ambiente profissional — excesso de cobranças, competitividade, acúmulo de responsabilidades. Policiais, professores, jornalistas, médicos e enfermeiros estão entre as profissões mais afetadas pela pane física e mental”.
A OMS descreve o burnout como “uma síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito”, atribuindo a doença exclusivamente ao contexto profissional. De acordo com dados da International Stress Management Association (Isma-BR), cerca de 32% dos trabalhadores brasileiros sofrem com esse tipo de estresse, ficando à frente de países como China e Estados Unidos.
Segundo o Ministério da Saúde, ter uma vida prazerosa fora do trabalho é o jeito mais eficaz de evitar o burnout. Reduzir interações com pessoas “negativas” — como as que reclamam constantemente — também é uma boa estratégia, assim como não se automedicar ou recorrer a álcool e cigarro diante de um estresse profissional. O tratamento mais comum para a síndrome é a psicoterapia. Alguns casos podem incluir o uso de antidepressivos e ansiolíticos. E a prática de atividades físicas e de lazer ajuda a aliviar a tensão.
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