Na semana passada, a ONU Mulheres declarou apoio à iniciativa #MyGameMyName, uma campanha encabeçada pela Vivo e pela ONG norte-americana Wonder Women Tech, que denuncia situações de assédio e opressão vividas por mulheres durante jogos online. A instituição assumiu os compromissos de cobrar posicionamento dos grandes nomes da indústria de games, como mudanças nas narrativas dos jogos e a criação de mecanismos para melhorar a experiência das mulheres nos jogos.
A campanha foi criada e desenvolvida pela agência Africa, que também foi responsável por levar o projeto ao conhecimento da ONU, a fim de elevar o debate ao nível global e ajudar a fomentar a busca por soluções. “Uma vez que o principal objetivo do movimento é empoderar as mulheres no mundo dos games para que elas não sofram mais com o assédio e não tenham mais que se esconder por trás de nicks masculinos para jogar, a organização se identificou com a ação e declarou seu apoio”, contou Monique Lopes Lima, diretora de projetos especiais da Africa, à Meio & Mensagem.
A peça foi finalista na categoria Glass, que promove a diversidade e equidade de gênero no prêmio Cannes Lions, em 2018. Segundo Monique, tanto a Africa quanto a Vivo pretendem continuar trabalhando para o crescimento da iniciativa. “#MyGameMyName não é uma campanha que tem deadline para acabar. É um projeto, um movimento perene. Uma vez que o primeiro jogo colocar um botão [para denúncia] de assédio ou tomar alguma medida preventiva, acreditamos que outros jogos farão o mesmo. Mesmo assim, ele não irá parar por aí”, afirmou.
Em janeiro do ano passado, a campanha convidou gamers homens para jogarem com nomes ou avatares femininos. Veja o resultado:
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