Um café feito sem o uso dos grãos do cafeeiro. Esta é a proposta do Atomo, criado pelo cientista de alimentos Jarret Stopforth e pelo empreendedor Andy Kleitsch em uma garagem transformada em laboratório de fermentação em Seattle, nos Estados Unidos. Eles fizeram análises de grãos verdes e torrados e utilizaram a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência para separar os compostos da bebida, que são mais de mil.
Segundo o site da revista Galileu, a intenção da dupla era criar um produto com o mesmo aroma, cor e sabor da bebida tradicional. “À medida que nos aprofundamos no processo, aprendemos mais sobre as ameaças geradas pelo café como um todo, como o desmatamento, aquecimento global e o fungo devastador ferrugem. […] Estávamos ainda mais empenhados em fazer um ótimo café que também fosse melhor para o meio ambiente”, contou Stopforth.
Os pesquisadores não chegaram a revelar exatamente do que o café é feito, mas confirmaram que o Atomo é uma mistura de vários compostos alimentícios, como antioxidantes, flavonoides, ácidos de café e cafeína. Entre os meses de fevereiro e março, eles realizaram uma campanha no site de financiamento coletivo Kickstarter, a fim de chamar a atenção de investidores. O produto deve chegar ao mercado em 2020.
Confira no vídeo um teste cego de preferência entre o Atomo e o Starbucks, feito com estudantes universitários:
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