Depois da venda de e-books e dispositivos Kindle, de livros físicos e do marketplace, a Amazon iniciou ontem (22), seu serviço de venda direta no Brasil. Agora, a varejista norte-americana comercializa, a partir de seu novo centro de distribuição, na cidade Cajamar (SP), produtos de 11 categorias. O lançamento representa um novo passo na esperada expansão das operações do império de Jeff Bezos na maior economia da América Latina.
O projeto Fulfillment by Amazon (FBA) — ou “enviado pela Amazon”, em tradução livre —, é uma evolução da venda de terceiros, iniciada em 2017, e se concretiza após meses de esforços da empresa para se adequar aos desafios logísticos apresentados pelo Brasil. “Lançamos com 320 ml produtos diferentes em inventário, sendo 200 mil livros… Nossa obsessão é sempre aumentar esse catálogo e ter tudo aquilo que o brasileiro procura e quer comprar na internet”, afirmou o presidente da Amazon no Brasil, Alex Szapiro, à Reuters.
Apesar de não revelar o tamanho da base de vendedores no seu marketplace, a empresa adicionou quatro novas categorias a partir de ontem: bebês, brinquedos, beleza e cuidado pessoal. Estas fazem companhia a outras sete disponíveis na plataforma de venda direta, ou 1P (de acordo com o jargão do varejo). “Temos mais de 800 fornecedores/marcas distintos para venda direta”, comentou Szapiro.
O centro de distribuição em Cajamar despachará quase todos os itens disponíveis nessa nova fase. A exceção é a categoria de livros, que continuará sob os cuidados da operadora Luft, em Barueri (SP). O novo galpão possui 47 mil metros quadrados, que equivalem a 10 campos de futebol. E, segundo Szapiro, todas as operações da Amazon no Brasil empregam 1400 pessoas, direta ou indiretamente.
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