Que tal dobrar o faturamento do seu negócio sem ter que dobrar o esforço de trabalho?
É difícil acreditar, mas se você começar a exportar o seu serviço para países onde a moeda é mais forte, corre o risco de ver isso acontecer. :)
Claro, não é tão simples assim.
Se você quer começar a explorar o mercado internacional, precisa saber que a competição é maior também.
Mas a medida que você encontra o seu espaço, o esforço é recompensado.
Você ouviu o podcast sobre nômades digitas? Lá eu conversei com dois casais, o casal (Carol e Denny) do blog Na Palma do Mundo, viaja trabalhando como freelancer e ganhando em dólar. Se sustentam com jobs que encontram no site Elance. Se você ainda não ouviu, fica a dica!
O fundamental pra entrar no mercado internacional é saber inglês. E é aí que o bicho pega pra muita gente.
Você não precisa ser o kid master fodalhuxo do inglês, mas deve conseguir se virar legal para ler as demandas, enviar orçamentos e se relacionar.
Grande parte dos contatos de trabalho provavelmente serão feitos via inglês escrito. O que de certo modo é bom, pois você tem mais tempo pra pensar, pesquisar uma frase ou outra e reescrever, se necessário.
É legal que você saiba se expressar bem e escrever sem muitos erros, pra não comprometer a sua credibilidade.
Talvez você esteja pensando: “aprender inglês é um porre, não sirvo pra isso!”.
Calma! A ideia deste post é justamente te ajudar nisso.
Te encorajar a aprender ou praticar mais o inglês (sem sofrer com isso) pra começar a alçar voo para o mercado internacional. Por que não? É perfeitamente possível!
E o melhor de tudo: as dicas aqui são pensadas para você poder praticar sozinho, com autonomia, sem que tenha que gastar rios de dinheiro em cursos demorados ou intercâmbio.
Vou compartilhar dicas do que eu venho fazendo e tem dado certo pra melhorar o meu inglês.
Chega aí que eu te explico melhor…
Se você ainda não está convencido, abaixo listei alguns dos que podem ser os maiores benefícios de estudar inglês para um profissional independente.
Espero também que estes pontos te ajudem a manter a motivação naqueles momentos de pouca vontade e inspiração para praticar.
Explico melhor cada um deles abaixo…
Uma parte considerável do conteúdo técnico que você consome provavelmente foi traduzido ou teve como referência um texto, vídeo ou áudio em inglês.
O mercado brasileiro é um grande RT do mercado americano e europeu. As coisas acontecem lá e depois vem pra cá.
É preciso que alguém se anime a trazer o conteúdo para o português, só então a grande massa tem acesso.
Quando você aprende inglês, é capaz de consumir conteúdo direto da fonte, imediatamente após ele ser publicado. Você não precisa esperar até que alguém se interesse e faça a tradução daquele conteúdo.
Isso é um plus enorme tendo em vista o mercado competitivo que a gente atua.
Pra que você seja um profissional relevante no seu nicho, precisa estar bem informado e saber de novas técnicas e novidades antes da concorrência.
Sem contar que se você aprender bem o inglês vai poder consumir o que precisa consumir e não apenas o que consegue consumir. O lance é ficar livre dessas limitações.
Você já deve ter ouvido falar de uma história de um vizinho, amigo do seu primo que foi para o exterior, viu um negócio que dava certo lá, voltou e aplicou aqui no Brasil e se encheu de grana.
Pois é, quando se sabe inglês, isso pode acontecer com você. Você consome mais conteúdo, passa a ver as coisas por uma ótica diferente. Logo, está mais esperto para novas oportunidades.
Aprendendo inglês você aguça a sua mentalidade empreendedora.
A vontade de viajar das pessoas está mais aflorada do que nunca. Nunca vi se falar tanto em viagem como agora.
Viemos de uma época onde o preço das viagens estava muito acessível e ao mesmo tempo o compartilhamento de informações sobre outros países e culturas vem crescendo.
E parece também que as pessoas não se contentam mais com apenas um mês de férias. O lance da galera agora é viver tudo o que há pra viver (abraço, Lulu Santos) e o quanto antes melhor.
Não que para ser nômade digital seja obrigatório saber inglês. Mas a língua certamente vai colaborar para que você viva uma melhor experiência com as culturas com as quais entrar em contato.
Este talvez seja o ponto chave e de maior importância.
Hoje, no momento em que estou escrevendo este post, o dólar está cotado em R$ 3,54.
Pra mim, é péssima escalada. Consumo muita coisa em dólar. E os gastos estão cada vez mais altos.
Por exemplo, a ferramenta que utilizo aqui no blog para entregar os e-mails, o Mailchimp, está custando U$ 50,00, então eu pago cerca de R$ 170,00 por mês.
Não existe uma ferramenta brasileira a altura. Não quero trocar por outra e correr o risco de perder qualidade de comunicação com os leitores do blog.
E eu sou remunerado pelos meus jobs sempre em real. Receber em real e gastar em dólar não é uma boa jogada.
Mas pra quem já exporta seu serviços, ganha em dólar e gasta em real, deve estar felizão com esse aumento.
Às vezes, nos filmes você vê um personagem xingando assim “You fuckin’ bloody bastard!”, e na legenda aparece assim “Seu tolo!”.
Haha. Não é nem de longe o que o personagem quis dizer.
Ficar refém de tradução é ruim porque o profissional de tradução coloca a bagagem cultural, experiência e o entendimento dele na hora de traduzir algo.
Se o tradutor não é experiente na área, a tradução pode ficar bem aquém do esperado.
Por isso, é melhor você mesmo aprender inglês e cortar os intermediários. Assim você chega nas conclusões de acordo com sua própria bagagem e experiência.
A verdade é que os cursos de inglês têm programas que duram uns 5 anos e muitas vezes a galera se forma e não fala fluentemente. Depois do curso, ainda fazem um intercâmbio pra aí sim se sentirem realizados com o aprendizado da língua.
Acontece que as escolas de idiomas são um negócio. Se você aprender rápido, não precisa mais da escola e elas deixam de ganhar dinheiro.
É uma coisa meio doida, ela quer que você aprenda, mas não pode ser tão rápido.
Sem contar quando entra na sua sala uma pessoa que está mais atrasada e isso atrasa toda a turma.
Eu odiava ter que fazer as lições nos livros. Era sofrível.
Entendo que a gente precisa entender as regras no uso da língua, mas acho que essa parte deveria ser abordada mais pro final dos cursos. Não no início e talvez não com tanta intensidade.
Você vai precisar usar realmente gramática quando for escrever um documento formal, com caráter oficial. No dia a dia todo mundo se vira sem precisar dominar TODAS as regras.
Sem contar que muita coisa se aprende só ouvindo e falando.
A gente não se vira legal com o português? Quando é necessária uma revisão mais profunda, aí a gente se dedica a isso.
Focar de cara em gramática, para quem está empolgado em aprender inglês, pode ser um belo balde de água fria.
Existe esse mito de que você só vai aprender inglês se for viajar e passar um tempo fora. Eu não discordo, acho que morar em um outro país com certeza vai acelerar o aprendizado da língua.
Mas, você sabia que tem gente que viaja, passa anos fora, e mesmo assim volta sem saber falar direito?
Não é só viajando que se aprende. A questão é que você precisa estar imerso na língua. Esse é o ponto.
Lá fora você não precisa se esforçar para o inglês entrar na sua vida. Já estando aqui no Brasil, o esforço é um pouco maior. Mas não é um bicho de sete cabeças.
Ah, isso é! Pagar por um curso bom, com professores experientes, custa muito mesmo. Sem falar no preço dos intercâmbios.
Mas hoje em dia, com a ajuda da internet, dá pra mudar isso. Você pode entrar mais em contato com a língua sem precisar pagar.
Mais pra frente eu explico.
Eu espero sinceramente que você não veja as coisas dessa forma. Está perdendo uma bela oportunidade de crescer profissionalmente.
No início do post eu falei sobre faturar em dólar… isso não te dá motivação suficiente? (:
Já pensou ter um negócio que permanentemente fatura em dólar e seja imune a crises?
E estou mencionando apenas faturamento porque esse é um blog sobre carreira / freelancer / negócios, existem vários outros benefícios no lado pessoal também.
Por sorte, o inglês é muito inserido no Brasil. Esse não é um problema pra gente. Não é difícil entrar em contato com o idioma para manter ele vivo na cabeça. Ainda mais com todos os recursos que a internet oferece.
Isso é chato mesmo. Você ter vontade de dizer algo mas não consegue encontrar a palavra certa para expressar aquilo. Isso acaba incomodando muito.
Mas, outra vez, é só uma questão de entrar mais em contato com a língua para adquirir repertório. Isso é fácil de resolver.
Este argumento aqui talvez seja o campeão de bilheteria. Tem muita gente que conheço que lê bem e escreve em inglês, mas na hora de falar, trava.
Às vezes a pessoa até sabe o que dizer, mas falta segurança, tem receio de errar.
Neste ponto, o inglês é como empreender, não se pode ter medo de errar. Se você errar e alguém te corrigir, ótimo! Agora você está mais perto de falar melhor. Encare como um avanço!
A vergonha é outra coisa que passa com o tempo, à medida que você vai assimilando o idioma, as falas começam a surgir instantaneamente na cabeça e a vergonha passa.
Tem aquela frase: “Quem quer, arruma tempo, quem não quer, arruma uma desculpa,”. Acho essa frase muito boa. Mas sei que não é bem assim, tem gente que não tem tempo, mesmo.
O lance é otimizar o espaço que você tem, e tentar inserir o inglês no seu dia a dia no meio de outras atividades.
Assim você não precisa sofrer pra estudar inglês. Vou desenvolver melhor essa ideia ao longo deste post.
Como você viu no tópico anterior, as pessoas têm muitas desculpas para não estudar inglês.
Eu acredito que aprender inglês pode e deve ser uma atividade legal, prazerosa. Você tem que gostar disso para ter sucesso.
O problema é que a gente tem o primeiro contato com o inglês na escola e desde então passa a encarar como uma obrigação.
A minha primeira tentativa de estudar inglês foi aos 13 anos. O método era péssimo. Era um saco ficar sentando e levantando, repetindo “sit down, stand up!”. WTF?!
Era uma época em que não tinha internet, não se tinha o acesso a informação que se tem hoje. Agora só não aprende inglês quem não tá afim, mesmo.
Hoje eu me divirto praticando inglês, ouço podcasts em inglês, assisto séries e filmes com as legendas em inglês. Faço cursos online totalmente em inglês. E não é nada pesado, sofrido. Muito pelo contrário.
Gosto porque estou aprendendo com assuntos que são do meu interesse e isso é muito importante: aprender com coisas das quais você gosta.
Eu inseri o estudo do inglês no meio do meu dia a dia e passou a ser algo natural. Não preciso fazer esforço pra estudar.
A dica para aprender bem e rápido é estar sempre em contato com a língua. O máximo que você puder.
Quanto mais você conseguir criar um ambiente que facilite a imersão no idioma, mais rápido vai começar a se comunicar em inglês.
Por isso que todo mundo diz que intercâmbio dá certo. Porque as pessoas estão em contato diariamente com a língua.
Você pode simular o ambiente mesmo estando no Brasil. Basta usar todas as maravilhas que o mundo online pode te oferecer.
Se você já estudou um pouco de inglês, deve saber que existem 4 pilares para o aprendizado:
Ler e ouvir são os que normalmente a pessoa desenvolve mais rápido e os que você mais precisa estimular para adquirir repertório. Já escrever e falar se desenvolvem depois.
Veja abaixo algumas formas para você exercitar estes 4 pilares sozinho com a ajuda de recursos da internet.
Se você nunca estudou inglês e quer começar agora, recomendo que você inicie pelo Duolingo. Já indiquei ele aqui nas ferramentas para freelancers.
É um site onde você consegue exercitar os 4 pilares (sendo sincero, o exercício da pronúncia deixa a desejar) e ele oferece exercícios de acordo com o seu nível. Pode te dar toda a base necessária para que você possa seguir treinando o inglês de outras formas e com mais autonomia depois.
A interface (foto acima) é muito intuitiva. É possível logar usando a conta do Facebook mesmo.
É importante dizer que não é uma ferramenta só para iniciantes. Quem tem um nível intermediário consegue melhorar bastante com ele.
Se você estiver no nível avançado, talvez se entedie. Mas vale a pena testar.
Eu comecei a utilizar e fui direto para os atalhos que fazem você pular de fase. Terminei rápido a “árvore” de exercícios que tem lá. Mesmo assim, eu ainda uso todos os dias pra corrigir e reforçar algumas coisas.
Ele ainda mostra um ranking de pontos com os seus amigos do Facebook. É um belo incentivo pra quem curte uma competição! Dá um tempero legal no estudo.
E o melhor: é completamente de graça. Você não paga um centavo.
Para quem já tem a base formada, seguem mais sugestões:
Pra exercitar a compreensão oral, ouço muitos podcasts em inglês. Grande parte sobre marketing digital.
O legal é procurar alguns de acordo com o seu perfil. Assim você fica bem informado e ainda treina o idioma.
Não se preocupe se não entender tudo o que está sendo dito. Faz parte, não desamine. O lance é permanecer em contato com o idioma. A cada novo programa que você ouve, sua compreensão aumenta.
Seguem dois podcasts que eu ouço e recomendo:
No início, se você sentir que não está entendo muita coisa, ouça o mesmo programa várias vezes. A repetição ajuda.
Rádios online também são uma boa opção, principalmente se você quer se preparar para o sotaque de um determinado país/cidade.
A dica aqui é procurar no google por “radio talk + (nome da cidade ou país)”.
Neste caso, você não vai necessariamente ouvir um assunto que seja diretamente do seu interesse, vai ouvir as notícias e acontecimentos daquela região. O que é muito legal também!
Seguem abaixo algumas rádios com sotaques diferentes pra te ajudar:
Vale a pena também instalar no celular o aplicativo TuneIn. Ele reúne rádios do mundo todo e você pode ouvir quando não estiver usando o computador.
Mesmo que não seja o seu estilo, vale a pena dar uma facilitada e começar a escutar bandas e artistas que cantem em inglês.
Recomendo muito começar com músicas dos Beatles. As melodias são boas e as letras são fáceis de entender.
Sugiro ouvir músicas como:
Mas cuidado, nem tudo o que você lê em uma letra está 100% correto. Existem casos onde os compositores forçam alguma palavra para chegar a uma rima ou fechar a métrica. É importante prestar atenção. Mesmo assim, é um bom exercício.
Se você tem sinal digital na sua casa ou um serviço por assinatura, pode trocar a faixa do áudio da televisão para inglês, pelo controle remoto.
Experimente enquanto estiver assistindo alguma série ou filme americano. Não adianta colocar durante a novela, não vai mudar nada. ;)
Dica de ouro
Quando estiver ouvindo ou assistindo outra pessoa falando em inglês, apenas foque sua atenção em absorver o que está sendo dito. Não se preocupe em entender cada palavra que é dita.
Isso tira o foco da sua atenção e você acaba se dividindo em duas pessoas: a que está preocupada e a que está escutando.
“Pouts! Eu não tô entendendo nada!”
Relaxe e apenas escute. A comunicação acontece em um contexto. Você pode perder várias palavras e ainda assim entender o que está sendo dito. “Keep calm and carry on”.
Não preciso dizer que filmes dublados são proibidos pra quem está estudando inglês, né? Se você faz isso, volte duas casas!
O lance aqui é colocar as legendas. E as legendas devem estar em inglês. Assim, enquanto você lê as palavras, escuta e aprende a pronúncia.
Ao meu ver, é o melhor exercício.
O legal de aprender com filmes é que você pode escolher aqueles com assuntos que você se identifica. Daí aprende palavras relevantes e dentro do seu perfil pessoal.
Uma das coisas que mais me chateava, quando estava começando a aprender, era parecer um senhor de 80 anos conversando. Meu vocabulário era muito formal.
À medida que fui assistindo mais filmes e séries fui aprendendo gírias e expressões que se equivalem as que eu uso em Português. Acho importante que a pessoa consiga manter sua essência mesmo falando outro idioma.
Se você ainda não tem muita firmeza, a dica é começar assistindo filmes que você já viu, vale a pena até repetir. Como disse antes, a repetição ajuda a fixar.
E depois que se sentir capaz, retire as legendas e se aventure. Você vai finalmente ter a sensação de estar aproveitando 100% do filme.
Nessas de aprender inglês, comecei a me interessar por um gênero que é conhecido como “Dramédia”.
Como o nome sugere, são filmes ou séries que juntam drama e comédia. Geralmente são de baixo orçamento, não tem efeitos especiais e retratam situações não tão destoantes da realidade.
Dramédias são ótimas pra aprender inglês. Porque trazem diálogos reais, palavras fáceis e, normalmente o inglês é americano (que me parece mais fácil de aprender).
Exemplos de filmes: Her, Little Miss Sunshine, Juno, 500 Days of Summer e 50/50.
Exemplos de séries: Wilfred, Weeds, Californication, Scrubs, Girls e Entourage.
Outra opção é o Popcorn Time, um serviço gratuito de stream de vídeo. Você só precisa instalar um programinha no seu computador. O problema é que ele é um serviço de torrent, às vezes o vídeo demora pra carregar e as legendas não estão sincronizadas. (shit!)
A minha opção favorita para assistir filmes em inglês ainda é a Netflix. Os filmes tem boa qualidade e as legendas estão sempre sincronizadas.
Para ter acesso aos filmes com legendas em inglês é preciso baixar uma extensão pro Chrome chamada Hola (imagem acima). Então você terá acesso a todo o catálogo americano de filmes. Lembrando que o primeiro mês da Netflix é grátis e você pode dividir a assinatura com mais alguém. Pra quem já tá economizando com curso de inglês, é uma boa!
Você ainda pode usar o modo antigo, alugar (ou pedir emprestado) um DVD e colocar as legendas em inglês.
Se você tiver sorte, pode encontrar filmes completos no Youtube, às vezes eles já vêm até com legenda. Mas normalmente a qualidade do vídeo e do áudio é muito baixa.
Por outro lado, é legal porque você pode se inscrever em canais do seu interesse e ver as pessoas conversando informalmente.
A dica é procurar por canais com pouca produção. O ideal é câmera e duas pessoas conversando. Assim você consegue sentir bem como é o uso da língua no dia a dia.
É possível também treinar a leitura no Youtube. Em alguns vídeos, o player tem um ícone onde se ativa as legendas. Mas elas não são muito confiáveis, tome cuidado para não aprender algo errado por lá.
As coisas que digo aqui são: celular, computador, Facebook, jogos e o que mais você puder mudar o idioma.
No início pode ser estranho, mas logo você se acostuma.
Como eu já disse antes: a ideia é fazer você ter o maior número possível de pontos de contato com a língua.
Aqui vai uma dica, no momento que você troca o idioma do seu celular, o corretor automático também é alterado. E se você não estiver escrevendo em inglês, ele vai sinalizar como uma palavra errada. Para resolver isso, é só indicar que você quer utilizar o teclado em português.
No iPhone, você resolve isso clicando no “globinho” ao lado da tecla de espaço (imagem abaixo).
Outra coisa, é possível que alguns aplicativos não funcionem em inglês. O aplicativo do Banco do Brasil, por exemplo, não exibe o menu quando o idioma está setado para o inglês.
É importante ler bastante conteúdo em inglês. Isso vai ajudar você a escrever bem também.
No Facebook eu assino várias fanpages em inglês. No meu feed de notícias, acompanho jornais como o The Guardian e o New York Times.
Diariamente eu recebo também alguns e-mails de profissionais do exterior dos quais assino a newsletter.
Recomendo que você também assine sites, fan pages, blogs do seu interesse e acompanhe o conteúdo que eles publicam.
Você não precisa necessariamente ler notícias monstruosas e complexas na íntegra, como as que o New York Times produz. Só de você ler o enunciado que é publicado no FB já ajuda.
Claro, se quiser ler as notícias na íntegra, melhor pra você!
Livros/ebooks em inglês também são uma grande pedida.
Talvez no início você não entenda tudo. Mas à medida que você vai adquirindo vocabulário, as coisas vão ficando mais fáceis. Acredite!
Hoje em dia já não basta curtir uma página no FB, isso não é garantia de que você vai receber o conteúdo dela.
Se você quiser saber de novas publicações sem ter que ficar visitando a página, você pode fazer duas coisas.
Coisa 1 – Dentro da Fan Page você pode clicar sobre o botão de “Like” e assinalar “Get Notifications”. (imagem abaixo)
Isso vai fazer com que você seja avisado no “globinho” lá em cima, no canto superior direito do seu Facebook. Toda vez que a página publicar algo novo, você vai receber uma notificação.
Essa opção, eu deixo apenas para as páginas que estou realmente interessado. As “number one”!
Coisa 2 – Dentro da Fan Page você também pode clicar sobre o botão de “Like” e assinalar “See First”. (imagem abaixo)
Fazendo isso, os posts dessas páginas passarão a ter preferência no seu feed, assumirão o topo das postagens e ficarão marcados com uma estrela azul.
Estas opções são muito úteis para filtrar o conteúdo que é exibido para você e podem te ajudar muito no aprendizado do inglês.
A dica sempre é: escolha assuntos relacionados ao seu interesse. Isso torna a leitura mais prazerosa.
Caso você esteja com pouca inspiração, segue abaixo algumas sugestões de fanpages para seguir:
Escrever em inglês talvez seja a hora mais complicada do aprendizado. Eu entendo como se fosse o momento da validação do que você aprendeu. Pois é a hora de produzir.
Você reparou que até agora eu dei várias dicas que eram focadas na captação do conteúdo: ouvir, assistir, ler?
Pois é, é muito importante que você dedique a maior parte do seu tempo pra isso. Mas não há como fugir, você vai precisar escrever em inglês.
Assumo aqui que peco muito nessa parte. Eu mais consumo do que produzo conteúdo. Talvez isso esteja atrasando a minha evolução.
No Duolingo, o site que eu indiquei antes, é possível não só treinar a captação mas a escrita e pronúncia também. Por isso, reforço aqui a indicação.
A imagem acima mostra como é a tela onde se treina a pronúncia.
Toda a vez que você for colocar uma nova tarefa na sua planilha de pauta, escreva ela em inglês. Não sabe como escrever? Procure no Google, eis mais um exercício para adquirir vocabulário.
Ao final do dia, você pode escrever um e-mail breve pra você mesmo, contando as coisas que fez desde o momento que acordou. Não se preocupe muito em escrever tudo certinho.
Vale mais como um exercício e documentação do seu progresso. Com o passar do tempo, você pode voltar nos e-mails antigos e ver o quanto evoluiu. Isso acaba com aquela sensação de que você não está aprendendo.
Se você já estiver mais seguro no idioma. Por que não se dedicar a um blog em inglês? De repente é a inspiração que falta pra você ficar em contato permanente com o idioma.
Você conhece o Fabio Sasso do Abduzeedo? Ele criou o blog com o intuito de guardar suas referências de design e praticar o inglês. O simples projeto acabou virando referência mundial pra quem quer aprender design.
Dê uma chance, quem sabe algo assim acontece ! (:
Eu participo de um grupo internacional sobre freelancers no FB. Há alguns dias, uma pessoa postou por lá dizendo que precisava de gente pra opinar sobre um projeto.
Me ofereci pra ajudar. Desde então tenho colaborado com o projeto e colocado meu inglês em dia.
Então, recomendo que você também preste atenção a essas oportunidades. É um jeito de validar o que você está aprendendo.
Você deve estar se perguntando: “ok, mas o que eu faço com esse monte de informação? Por onde começar?”
Calma… eu tô aqui pra te ajudar!
Agora que você já sabe como treinar, só tem que dar um jeito de inserir todos esses pontos no seu dia a dia.
Como?
Posso te mostrar como eu tenho feito, de repente você pode seguir a mesma linha.
1 – Pela manhã: ler e-mails em inglês
Se você não conhece, o Seth Godin é um autor / empreendedor / profissional de marketing famoso dos EUA.
Ele manda todos os dias de manhã um e-mail com o mesmo artigo que foi publicado no blog dele. São textos com uma linguagem bem simples e o conteúdo é excelente. Se quiser se inscrever, vale a pena.
Também recebo outros e-mails de empreendedores em inglês. Mas esse é o que não falha, todo dia tá na caixa de entrada.
Acho que lendo e-mails eu levo, em média, uns 5 minutos.
2 – Pela manhã ainda: Duolingo (50 PE)
Faço Duolingo sempre pela manhã, antes de começar a trabalhar. Acho legal praticar descansado, com energia. Assim eu fico mais atento e aproveito mais os exercícios.
Um treino de 50 PEs, que é considerado um ritmo “insano” pelo Duolingo, pra mim leva em média uns 25 minutos.
3 – Ao meio dia: vídeos no youtube
Enquanto estou preparando o rango, sempre coloco algum vídeo em inglês pra ficar rodando de fundo. Aqui o assunto varia muito, vai de marketing digital a viagens, passando por outras maneirices que o mundo online nos oferece.
Digamos que, entre preparar o rango e comer, leve uns 30 minutos.
4 – Início da tarde: Podcast
Geralmente pelo meio-dia, início da tarde, costumo sair pra caminhar e resolver alguma coisa na rua e fico fora por cerca de 1h30min.
A partir do momento que eu saio de casa, até a hora de chegar, fico ouvindo algum podcast em inglês.
Já que eu estaria sem fazer nada, porque não ouvir um podcast?
5 – À noite: séries com legenda em inglês
Durante a noite, depois que finalizei o expediente, encerro o dia sempre assistindo alguma série no Netflix.
Geralmente assisto séries com episódios de 30 minutos, tipo Wilfred. Às vezes assisto dois EPs por noite.
Então, fazendo uma soma, seriam cerca de 3h por dia em contado com inglês. É uma quantia de tempo bem interessante. Você não acha?
Isso que não tô contabilizando as horas em contato com meu feed de notícias, eventuais pesquisas em inglês e outros pontos de contato.
Eu estou bem satisfeito com essa rotina, tem dado certo pra mim.
Mas ainda dá pra melhorar, tenho que encontrar algum meio de escrever e falar mais em inglês.
Ouvi falar bem do site italki, mas ainda não pude explorar com calma. Acho que pode ser uma boa ferramenta para treinar o “speaking”.
Abaixo compartilho alguns insights pra ajudar você na hora de criar o seu roteiro.
Primeiro passo: defina seu objetivo
Qual estágio você quer alcançar? Quer saber falar fluentemente, quer escrever impecavelmente como um nativo? Quer conseguir ler conteúdo técnico?
De acordo com o seu objetivo, você pode moldar uma rotina onde exercite as habilidades que deseja desenvolver.
Quer aumentar sua compreensão oral? Ouça mais rádios /podcasts.
Quer melhorar a leitura? Leia mais notícias, blogs, livros e assista filmes com legendas em inglês.
Quer falar melhor? Quem sabe então criar um perfil no italki?
Ajuste as atividades do inglês a sua rotina
Depois de definir seu objetivo e as habilidades que quer desenvolver, você pode identificar brechas no seu dia a dia para encaixar a prática do inglês.
Vai pra academia? Você pode executar seu treino ouvindo um podcast.
A dica aqui é aproveitar momentos propícios para entrar em contato com a língua sem que sua rotina sofra grandes alterações.
Claro, quando você precisar produzir um texto, por exemplo. Vai ter que se dedicar inteiramente a isso, não tem como fazer em paralelo a outra atividade.
Mas pare alguns minutos e pense, tenho certeza que você vai descobrir alguns momentos do seu dia onde dá pra colocar um pouco mais de inglês.
Pense em assuntos do seu interesse
Pra que você mantenha a motivação, é fundamental aprender inglês em contato com assuntos do seu interesse.
Pode ser algo relacionado a sua área profissional ou até seu gosto pessoal: bandas favoritas, artistas, gastronomia, viagens… vale tudo.
Dica bônus II: frequência é melhor do que intensidade
Tome cuidado. Quando se trata de aprender inglês, não adianta você passar um dia inteiro estudando e depois passar dias sem fazer contato com a língua. Isso não ajuda.
Os especialistas recomendam que você mantenha a frequência. Nem que você estude um pouco a cada dia, mas estude todos os dias. Frequência é melhor do que intensidade.
Dica bônus III: evite praticar com quem está aprendendo também
Se vai praticar inglês sem supervisão de um profissional experiente, a dica é que você não treine com uma outra pessoa que também está aprendendo. Você pode acabar pegando os erros dela e vice-versa.
O recomendado é praticar com nativos da língua, pois eles constroem as frases de forma diferente dos não nativos.
Se você estuda inglês, em algum momento vai querer descobrir como anda seu conhecimento na língua.
Existem vários testes informais online. Basta responder algumas perguntas e eles te retornam o resultado. Como esse de Cambridge (imagem acima).
Mas este tipo de teste informal, é baseado na sua compreensão da língua escrita. Não avaliam sua capacidade de produção textual, sua pronúncia ou seu entendimento oral.
Se você quiser um resultado formal do seu desempenho em inglês, até onde eu sei, o caminho é fazer uma prova como o IELTS e o TOEFL. Mas isso custa grana.
São testes requeridos por universidades ou cursos técnicos no exterior como prova de que o aluno tem o nível de inglês necessário para poder acompanhar as aulas.
Acho que os maiores desafios na hora de aprender inglês são: manter a regularidade, perder o medo de errar e combater a vergonha.
A regularidade se conquista desenvolvendo um hábito e curtindo o que está fazendo. Já o medo e a vergonha vão desaparecendo à medida que você adquire repertório e percebe o seu progresso.
Espero que essas dicas te ajudem nisso e que você tenha curtido este post.
Minha ideia foi mostrar o caminho das pedras e te inspirar pra ter autonomia e conquistar a liberdade de aprender inglês sozinho.
Claro, o ideal seria você ter o auxílio de um professor. Certamente seu aproveitamento no idioma seria melhor.
Mas o lance é ter iniciativa e sempre buscar alternativas. O que não dá é pra ficar pra trás!
Na internet tem muitos recursos gratuitos. O acesso a informação é muito democrático. Se você não tem grana pra gastar em um curso de inglês, ou pra fazer intercâmbio, pode aprender inglês online, não tem mistério. Você só vai precisar ter um pouco mais de disciplina.
Mas depois que os exercícios viram um hábito, aí só vai… e os lucros são muitos! Foca nos benefícios, foca no dólar! ;)
E você aí, do outro lado da tela, como faz para estudar inglês?
Conta pra mim nos comentários, vamos desenvolver o assunto e gerar mais conteúdo relevante pra quem estuda ou quer estudar o idioma.
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Abraço e até o próximo post!