O uso de listas de tarefas, as famosas to do lists, é comum entre profissionais para que possam administrar os afazeres durante o dia de trabalho. O problema é que essas listas estão ficando cada vez maiores e, consequentemente, impossíveis de se completar. É o que aponta o levantamento feito pela empresa de treinamento de lideranças, VitalSmarts, que demonstra que três em cada cinco pessoas afirmam se comprometer com mais atividades do que têm tempo disponível de execução.
A pesquisa foi feita com 1300 profissionais nos Estados Unidos e mostra que a média de tarefas semanais existentes nas listas é de 60, chegando a mais de 100 para 15% dos entrevistados. Os principais motivos apontados para aceitar adicionar as tarefas extras à rotina de trabalho são o desejo de ser solícito e educado (73%) e a tendência de resolver problemas mesmo quando eles não são responsabilidade sua (56%). Para 40% dos participantes, há, ainda, um problema estrutural do ambiente corporativo, que não deixa claro quais tarefas podem ser rejeitadas pelo funcionário.
Segundo o estudo, os profissionais atribuem ao excesso de trabalho parte de seus problemas de estresse, ansiedade e sensação de sobrecarga. Para um dos pesquisadores envolvidos, David Maxfield, isso é uma consequência de uma gestão falha, que prioriza o “fazer mais com menos”. “Sem um sistema pensado para capturar e organizar as tarefas que chegam e sem habilidades para negociar seus compromissos, você está fadado a ser vítima de uma lista de afazeres impossível”, afirma.
Para o pesquisador, algumas maneiras de lidar com a lista de tarefas profissionais é usar algum sistema ou ferramenta para juntar todas elas, analisar e selecionar as mais importantes e as que podem ser rejeitadas. Outra recomendação é revisar os projetos e prioridades uma vez por semana.
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