Criar hábitos produtivos é um tópico frequente na atualidade. Com o acesso facilitado a uma quantidade de informação cada vez maior, muitas pessoas buscam novas maneiras de aproveitar melhor seus dias. Para muitos cientistas, tudo começa com a rotina matinal. Em artigo recente para a revista Inc., Marcel Schwantes, coach e criador do site Leadership From The Core, mostrou como essas pequenas atitudes diárias podem afetar os nossos dias e como a ciência explica esses efeitos.
Acordar cedo, por exemplo, “tem suas vantagens. Os que levantam cedo são conhecidos por procrastinar menos comparado a quem fica acordado até muito tarde da noite”, afirmou. Outro ponto destacado pelo profissional é a prática de exercícios físicos logo de manhã. “[…] uma curta explosão de energia em uma atividade cardiovascular […] pode ser tão efetiva quanto um antidepressivo”.
Manter um journal (diário) para processar os pensamentos e fazer jejum intermitente também fazem parte, de acordo com o artigo, de uma rotina matinal cientificamente comprovada. O journal porque nos ajuda a entender os nossos pensamentos com mais clareza. E o jejum — que, basicamente, significa “pular” o café da manhã —, reduz a inflamação do corpo, controla os níveis de triglicérides e colesterol, impulsiona a atividade cerebral e previne doenças neurodegenerativas.
Agendar as tarefas diárias é outro ponto importante. Schwantes cita o professor Cal Newport, autor do livro Trabalho Focado. Como Ter Sucesso em Um Mundo Distraído (link afiliado), que defende um calendário detalhado de atividades para catalisar a concentração. Segundo Newport, o “scheduling te força a confrontar a realidade de quanto tempo você, de fato, tem e quanto tempo levará para fazer as coisas”.
Por fim, é preciso praticar a mindfulness, um tipo de meditação. Vários estudos científicos comprovam que esta é uma das melhores maneiras de gerenciar a ansiedade. E isso pode ser feito toda manhã por 5 ou 15 minutos. A ideia é se sentar e se concentrar no agora, focando na respiração e aceitando os pensamentos e sensações que aparecerem. “Essa técnica te ajuda a ‘sair da própria cabeça’, pensar mais claramente e remover julgamentos da sua cabeça”, concluiu Schwantes.
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